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Diabetes Tipo 2

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Giovanna Paola de Rezende Pivoto– 4º Período 
FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá 
Sistemas Orgânicos Integrados IV – SOI IV, N1. 
Diabetes tipo 2 
Defin ição: 
 A DM tipo 2 é caracterizada pela 
hiperglicemia e uma resposta secretora 
inadequada das células B pancreáticas, 
causada pela resistência a insulina, 
resultante de fatores ambientais 
(Obesidade) e genéticos (Parentes de 
primeiro grau das pessoas que tem a 
doença tem mais riscos de desenvolver 
DM2). 
• A autoimune das células β não 
ocorre nesses casos; 
 
• Atinge adultos, crianças e 
adolescentes obesos → tem se 
tornado mais comum em crianças 
e adolescentes; 
 
• Pacientes com diabetes tipo 2 por 
fim podem necessitar de insulina 
Etiologia 
• O diabetes tipo 2 tem um 
componente genético inequívoco. 
 
• Alguns fatores patogênicos 
genéticos e adquiridos foram 
implicados na deterioração 
progressiva da função das células 
β dos pacientes com pré-diabetes 
e diabetes tipo 2. 
 
• Indivíduos que têm um dos pais 
portadores dessa doença têm 
risco aumentado de desenvolvê-la. 
 
• Quando os dois genitores têm 
diabetes tipo 2, o risco fica em 
torno de 40%. 
 
• Apesar da predisposição familiar 
evidente, a genética dessa doença 
não está bem definida. Estudos 
realizados com pacientes 
portadores de diabetes tipo 2 
detectaram anormalidades 
genéticas associadas à secreção 
alterada de insulina, mas estes 
estudos ainda não foram 
concluídos. 
Fis iopatologia 
 As anormalidades metabólicas que 
levam ao diabetes tipo 2 são: 
✓ Resistência à insulina; 
✓ Secreção anormal de insulina 
pelas células β do pâncreas; 
✓ Produção aumentada de glicose 
pelo fígado. 
 
• Ao contrário da DM1, na DM2 os 
pacientes com diabetes tipo 2 
podem ter níveis altos, normais ou 
baixos deste hormônio; 
 
• Resistência à insulina significa 
capacidade reduzida de o 
hormônio atuar eficazmente nos 
tecidos alvo, especialmente 
músculos, fígado e gordura. 
 
• Essa é a característica 
predominante do diabetes tipo 2 e 
resulta de uma combinação de 
fatores como predisposição 
genética e obesidade; 
 
 
• Inicialmente, a resistência à 
insulina estimula um aumento de 
sua secreção, geralmente a um 
nível que causa hiperinsulinemia 
modesta, na medida em que as 
células β tentam manter o nível 
sanguíneo normal de glicose. Com 
o tempo, a demanda aumentada 
de secreção de insulina provoca 
esgotamento e falência das 
células β. Isso aumenta os níveis 
sanguíneos de glicose 
pós-prandiais e, por fim, resulta 
na produção aumentada de 
glicose pelo fígado. Como os 
pacientes com diabetes tipo 2 
não têm deficiência absoluta 
de insulina, eles estão menos 
sujeitos à cetoacidose, em 
comparação com os pacientes 
portadores de diabetes tipo 1. 
 
• No estado basal, a resistência 
hepática à insulina evidencia-se 
por produção excessiva de 
glicose, apesar da 
hiperinsulinemia em jejum, 
considerando que a taxa de 
síntese de glicose é o 
determinante principal do nível 
alto de GPJ dos pacientes com 
diabetes tipo 2. Embora a 
resistência à insulina desses 
pacientes possa ser causada por 
alguns fatores, esta anormalidade 
está diretamente relacionada com 
obesidade e inatividade física. 
 
• As causas específicas da 
disfunção das células β β não são 
conhecidas, mas parecem incluir 
uma redução inicial da massa de 
células em consequência de 
fatores genéticos ou pré-natal (p. 
ex., atraso do crescimento 
intrauterino) ; apoptose acelerada 
ou regeneração reduzida das 
células β; esgotamento das 
células β em consequência da 
resistência prolongada à insulina; 
glicotoxicidade (dessensibilização 
das células β induzida pelos 
efeitos tóxicos da glicose) ; 
lipotoxicidade (efeitos tóxicos dos 
lipídios nas células β) ; e 
deposição de amiloide ou outros 
distúrbios que podem reduzir a 
massa de células β. 
Tipos de DM 2 
 Existem vários tipos de DM2, e sua 
classificação varia de acordo com a causa 
base, tais como: defeitos genéticos na 
função da célula beta ou da ação da 
insulina, do pâncreas exócrino, 
endocrinopatias, diabetes induzida com 
drogas ou substâncias químicas, infecções 
e outra síndromes imunomediado e 
genéticas associadas a DM. 
 
MANIFESTAÇÕES CL ÍNICAS 
 Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 
podem apresentar: 
✓ Hiperglicemia sintomática, mas 
geralmente são assintomáticos e 
sua condição só é detectada 
durante exames de rotina. 
✓ Em alguns pacientes, os sintomas 
iniciais são os de complicações 
diabéticas, sugerindo que a 
doença estava presente há muito 
tempo. 
✓ Alguns pacientes têm inicialmente 
um estado hiperglicêmico 
hiperrosolmar, em especial 
durante um período de estresse 
ou quando o metabolismo da 
glicose está ainda mais alterado 
por fármacos, como os 
corticoides. 
Cuidados necessár ios e tratamento 
da DM 2 
• Dieta e atividade física. 
• Para o diabetes mellitus tipo 2 
fazer hipoglicemiantes orais, 
agonistas do receptor do 
peptídeo 1 semelhante ao 
glucagon (GLP-1) injetáveis, 
insulina ou uma combinação 
destes. 
• Para prevenir as complicações, 
usar bloqueadores do sistema 
renina-angiotensina-aldosterona 
(inibidores da enzima conversora 
da angiotensina (ECA) ou 
bloqueadores dos receptores da 
angiotensina II), estatinas e ácido 
acetilsalicílico 
• O tratamento do diabetes mellitus 
é feito com modificações do estilo 
de vida e fármacos. 
• Alguns pacientes com diabetes 
tipo 2 podem conseguir evitar ou 
interromper o tratamento 
medicamentoso se chegarem a 
manter os níveis de glicemia 
estáveis apenas com dieta e 
exercícios. 
Síndrome Metabólica 
Defin ição 
 O termo Síndrome Metabólica descreve 
um conjunto de fatores de risco que se 
manifestam num indivíduo e aumentam as 
chances de desenvolver doenças 
cardíacas, derrames e diabetes. A 
Síndrome Metabólica tem como base a 
resistência à ação da insulina (hormônio 
responsável pelo metabolismo da glicose), 
também ser conhecida como síndrome de 
resistência à insulina. 
Fatores de r isco 
– Grande quantidade de gordura 
abdominal: em homens, cintura com mais 
de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 
cm; 
– Baixo HDL (“bom colesterol”): em 
homens, menos que 40mg/dl e nas 
mulheres menos do que 50mg/dl; 
– Triglicerídeos elevados (nível de gordura 
no sangue): 150mg/dl ou superior; 
– Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg 
ou superior ou se está utilizando algum 
medicamento para reduzir a pressão; 
– Glicose elevada: 110mg/dl ou superior. 
Ter três ou mais dos fatores acima é um 
sinal da presença da resistência insulínica. 
Esta resistência significa que mais insulina 
do que a quantidade normalmente está 
sendo necessária para manter o 
organismo funcionando e a glicose em 
níveis normais. 
Referências: 
• Silverthorn DU. Fisiologia humana: 
uma abordagem integrada. 7a ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2017. 
 
• Porth CM, Matfin G. 
Fisiopatologia. 9ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara-Koogan, 
2015. 
 
• Goldman ADC. Goldman Cecil: 
Medicina. 24 ª ed. Rio de Janeiro: 
Saunders Elsevier, 2014.

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