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Genética de populações

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é um campo teórico dentro da Biologia que busca, através
de cálculos matemáticos, estudar a distribuição e a
composição genética em uma ou mais populações e as
consequências de possíveis mudanças nessa composição.
A genética populacional está diretamente relacionada
com os fenômenos de especiação, bem como as teorias
evolutivas e adaptativas.
O estudo teórico da distribuição genética, em uma dada
população, busca explicar e quantificar os processos
adaptativos, com base na frequência de alelos que sofre
influência das quatro principais forças evolutivas:
Deriva Genética, Fluxo Gênico, Mutação e Seleção
Natural.
A variação genética dentro de umapopulação ou espécie é, atualmente,analisada a partir das sequências denucleotídeos de DNA e das sequências deaminoácidos presentes nas proteínas. Asdiferenças genéticas entre espécies podemser utilizadas para determinar a históriaevolutiva da espécie e até encontrar umpossível parente ou ancestral próximo quepossua um conjunto de genes ou estruturaprotéica semelhantes ao analisado.
Deriva Genética
é uma força evolutiva que pode alterar
aleatoriamente as frequências alélicas ao longo
do tempo, principalmente em uma população não
muito grande.
Estudos mostram que a deriva genética pode estar
relacionada a eventos de desastres ecológicos,
como, por exemplo, a desertificação. Em uma
população de indivíduos que vivem próximos de um
deserto, a frequência de alelos pode ser constante
em um determinado período. Porém, uma vez que a
região desértica passa a aumentar, levando parte
do bioma vizinho consigo pelo processo de
desertificação, a frequência de alelos na
população inicial se altera com a morte ou
migração de determinados indivíduos que
habitavam a região. 
Fluxo Gênico
é a atividade migratória que um determinado gene
pode desempenhar ao longo de uma população.
Como consequência, os alelos que migraram ao
longo de uma população são transferidos entre
os indivíduos, e passa a depender das frequências
do gene nas duas populações.
Um exemplo é quando um grupo migratório entra
em contato com uma outra população e acabam se
relacionando. Os genes levados pelos indivíduos
imigrantes passam a ter uma determinada
frequência na nova população, e isso altera o
equilíbrio gênico da mesma. Por isso, o fluxo
gênico é uma força evolutiva, pois a migração de
genes pode alterar as características
fenotípicas dos indivíduos de uma determinada
população.
é um campo teórico dentro da Biologia que busca,
através de cálculos matemáticos, estudar a
distribuição e a composição genética em uma ou mais
populações e as consequências de possíveis mudanças
nessa composição.
A genética populacional está diretamente relacionada
com os fenômenos de especiação, bem como as teorias
evolutivas e adaptativas.
O estudo teórico da distribuição genética, em uma dada
população, busca explicar e quantificar os processos
adaptativos, com base na frequência de alelos que sofre
influência das quatro principais forças evolutivas:
Deriva Genética, Fluxo Gênico, Mutação e Seleção
Natural.
Além das forças evolutivas, outros fatores
que podem influenciar a diversidade genética
dentro de um conjunto de genes é com
relação ao tamanho da população,
diversidade ambiental e padrões não
aleatórios de acasalamento. 
A variação genética dentro de uma população
ou espécie é, atualmente, analisada a partir
das sequências de nucleotídeos de DNA e das
sequências de aminoácidos presentes nas
proteínas. As diferenças genéticas entre
espécies podem ser utilizadas para
determinar a história evolutiva da espécie e
até encontrar um possível parente ou
ancestral próximo que possua um conjunto
de genes ou estrutura protéica semelhantes
ao analisado.
Deriva Genética
é uma força evolutiva que pode alterar aleatoriamente
as frequências alélicas ao longo do tempo,
principalmente em uma população não muito grande.
Estudos mostram que a deriva genética pode estar
relacionada a eventos de desastres ecológicos, como,
por exemplo, a desertificação. Em uma população de
indivíduos que vivem próximos de um deserto, a
frequência de alelos pode ser constante em um
determinado período. Porém, uma vez que a região
desértica passa a aumentar, levando parte do bioma
vizinho consigo pelo processo de desertificação, a
frequência de alelos na população inicial se altera com
a morte ou migração de determinados indivíduos que
habitavam a região. 
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é a atividade migratória que um determinado gene pode desempenhar ao longo de uma população. Como
consequência, os alelos que migraram ao longo de uma população são transferidos entre os indivíduos, e
passa a depender das frequências do gene nas duas populações. Um exemplo é quando um grupo
migratório entra em contato com uma outra população e acabam se relacionando. Os genes levados pelos
indivíduos imigrantes passam a ter uma determinada frequência na nova população, e isso altera o
equilíbrio gênico da mesma. Por isso, o fluxo gênico é uma força evolutiva, pois a migração de genes pode
alterar as características fenotípicas dos indivíduos de uma determinada população.
Mutação
qualquer alteração, geralmente ao acaso, que
ocorre no DNA. A alteração do material genético
de um organismo pode gerar mudanças nas suas
características.
Eventos de mutações ocorrem naturalmente nos
organismos, e geralmente ocorrem ao acaso,
sendo um importante fator para garantir melhor
adaptação dos indivíduos ao meio em que vivem. As
mutações estão, portanto, relacionadas
diretamente aos eventos de variabilidade
genética e evolução.
Gênicas: quando ocorrem alterações em
determinadas bases nitrogenadas que
compõem os genes do DNA;
Cromossômicas: quando as alterações
ocorrem em longos trechos do DNA de um
cromossomo.
 As mutações podem ser classificadas em:
A mutação é uma força evolutiva que altera o
equilíbrio gênico em uma população. Como eventos
mutagênicos promovem alterações no DNA, ao longo
do tempo, a incidência de mutação pode desequilibrar
um determinado conjunto de alelos ou, ainda, não
deixar constante a frequência relativa dos alelos ao
longo de um período. Por isso, a mutação em uma
população influencia na diversidade genética.
Seleção Natural
 é um fator ambiental proposto por Charles Darwin
em seus estudos evolutivos. Para Darwin, o
ambiente exerce uma força que seleciona os
organismos mais adaptados a sobreviverem nele,
dada as condições existentes.
Um exemplo da seleção natural é o melanismo
industrial. Em um população de traças (Biston
betularia) onde há indivíduos de coloração clara e
indivíduos de coloração escura, o ambiente pode
selecionar as mais adaptadas a sobreviverem à
predação.
 por exemplo. Um predador pode enxergar
muito mais fácil uma traça escura que uma
clara no ambiente. Portanto, a seleção
natural está agindo contra indivíduos de
coloração escura. 
O princípio de Hardy-Weinberg, também chamado de equilíbrio de Hardy-Weinberg é um modelo
matemático criado em 1908 por Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg muito utilizado para inferir ou
determinar se uma determinada população está sob efeitos evolutivos. 
Segundo o princípio, se uma população nãoestá sob atuação das forças evolutivas,como seleção natural, mutação, derivagenética e fluxo gênico, as frequênciasalélicas e as proporções genéticaspermanecem constantes ao longo do tempo,ou seja, qualquer alteração observada nafrequência de dois ou mais alelos de umapopulação indica que a população está sobefeitos dos mecanismos evolutivos.
Para utilizar o princípio de Hardy-Weinberg,a
população analisada precisa estar sob certas
condições. Uma população está em equilíbrio de
Hardy-Weinberg quando:
A população é Panmítica, isto é, a
reprodução e o acasalamento ocorrem de
forma aleatória;
Todos os indivíduos são férteis e capazes de
produzir o mesmo número de filhotes;
A população não está sob os efeitos das
forças evolutivas tais como seleção
natural e mutação; 
A população se encontra isolada,
impossibilitando eventos de migração.
O número de indivíduos em uma população é muito
grande e o número de indivíduos machos e fêmeas
são iguais;
pode-se concluir que o princípio de Hardy-
Weinberg pode ser utilizado apenas como um
modelo teórico, para indicar se determinada
população sofreu eventos evolutivos em
condições pré-estabelecidas e sem a presença
de forças evolutivas, como ocorrem na
natureza.

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