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EHF resumo

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ESTRUTURA E FUNÇÃO 
EXAMES DE IMAGENS 
Modalidades de Imagens 
- Radiologia: simples ou com 
contraste (iodo ou bário). 
o Mais eficiente para tecido duro 
(ex: ósseo) 
o O contraste é usado para 
destacar os tecidos moldes 
que não apareceriam em uma 
radiografia sem contraste 
o Não é possível fazer cortes 
 
- Tomografia computadorizada: sem 
ou com contraste (iodado). 
o Usado para tecidos duros e 
moles 
o Contraste endovenoso ou via 
oral 
o Pode-se fazer cortes - sagital, 
coronal ou transversal 
 
- Ultrassonografia: sem ou com 
estudo Doppler. 
o Médico especialista conduz o 
exame 
o Existem programas de 
computador que permitem 
visualizar a movimentação dos 
líquidos durante o ultrassom 
(efeito Doppler) 
o Não é invasivo 
 
- Ressonância magnética: 
o Contraste (gadolínio): 
endovenoso 
o Melhor qualidade em tecidos 
moles 
 
- Medicina nuclear. 
Posições 
- Posição anatômica: 
 
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São melhores para tecidos duros
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Exame bidimensional
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Nota
Bom para tecidos moles
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Nota
Geralmente os exames são realizados na posição anatômica 
- Os exames podem ser feitos em 
diversas posições, vai depender do 
objetivo e do local do exame. 
Princípios de Formação de 
Imagens 
- Equipamentos: emissor (emite 
energia) e leitor (receptor dessa 
energia). 
- Paciente: interação (reflete e 
absorve) com essa energia. 
- Operador: opera o equipamento 
durante o exame. 
- Observador: lê o exame. 
- Interação de um tipo de energia 
com o receptor. 
- Recepção de feixes atenuados de 
energia que atravessam os tecidos 
do corpo. 
- Raio X e tomografia 
computadorizada: densidade das 
estruturas. 
- Ultrassonografia: interfaces 
(ecogenicidade) das estruturas. 
- Ressonância magnética: 
propriedades do átomo de 
hidrogênio. 
Raio X 
- Estímulo: raio x. 
- Emissão: tubo produtor de raio x. 
- Leitura: filme radiológico ou 
detectores digitais. 
- Imagem: formada a partir das 
diferentes densidades teciduais. 
o Tecido mais denso: mais claro 
o Tecido menos denso: mais 
escuro 
 
 
- Radiopático: mais claro. 
- Radiolúcido: mais escuro. 
 
- Sobreposição de estruturas. 
- Incidências: frente, perfil, oblíquas. 
 
A: póstero-anterior (PA) 
B: latero-lateral (DE) 
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Fonte de energia: raio x
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Fonte de energia: som
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Ecogenicidade: o quanto um material permite a passagem ou reflete as ondas de ultrassom
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- A região mais próxima do filme é a 
que tem melhor definição e menor 
alteração de tamanho. 
- Vistas como se o paciente 
estivesse de frente para o 
examinador, independente da 
incidência radiográfica para a 
maioria do corpo (cabeça, tronco, 
membros superiores até abaixo dos 
cotovelos e membros inferiores 
incluindo os tornozelos). 
- Punhos, mãos e pés: radiografia 
vistas como se o examinador 
estivesse olhando os próprios 
punhos, mãos ou pés. 
- Radiografias com incidências 
laterais: imagem é vista na mesma 
direção em que foi projetado o 
feixe. 
- Meios de contraste: 
o Líquidos radiopacos como 
compostos de iodo ou bário 
o Permite o estudo de órgãos 
com lúmen, vaso, espações 
virtuais ou reais 
Tomografia 
- Tomografia computadorizada: 
cortes transversais (axiais); 
reconstrução em qualquer plano 
(coronal, sagital). 
- Imagens de tomografia 
computadorizada axial e sagital 
visualizadas como se o examinador 
estivesse de pé no lado esquerdo do 
paciente olhando esse em decúbito-
dorsal (barriga para cima) do ponto 
de vista dos pés do leito (ponto de 
vista inferior). 
 
- Imagens de tomografia 
computadorizada coronal 
visualizadas como se o paciente 
estivesse de frente para o 
examinador. 
- Hiperdenso: mais claro. 
- Hipodenso: mais escuro. 
 
Ultrassonografia 
- Estímulo: ondas sonoras. 
- Emissão e leitura: transdutor 
(efeito piezoelétrico). 
- Imagem: ondas atravessam o 
corpo, são refletidas pelas 
interfaces dos tecidos, captadas 
pelo transdutor e convertidas em 
energia elétrica. 
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Nota
- Lúmen = luz
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Nota
O aparelho de ultrassom emite e recebe as ondas sonoras
- Não invasivo. 
- Menor custo. 
- Imagem em tempo real. 
- Ecogenicidade: termo que descreve 
o quanto que um tecido, órgão ou 
líquido deixa passar ou reflete as 
ondas sonoras do ultrassom, 
comparado com tecidos e órgãos 
próximos. 
 
 
- Hiperecoico: mais claro. 
- Hipoecoico: mais escuro. 
 
- Exame dinâmico (mobilidade). 
Ressonância Magnética 
- Estímulo: pulsos de 
radiofrequência. 
- Emissão e leitura: bobinas. 
- Imagem: exposição a um forte 
campo magnético, alinha os prótons 
livres do tecido, ondas de rádio os 
excita, e quando voltam a posição 
inicial emitem sinais que são 
captados. 
- São visualizadas da mesma forma 
que as tomografias 
computadorizadas. 
 
- Campo magnético -> alinham 
prótons livres nos tecidos -> 
posteriormente prótons excitados 
com pulso de onda de rádio -> 
quando voltam à posição inicial, os 
prótons emitem sinais de energia 
pequenos, mas mensuráveis. 
 
 
 
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Nota
O Doppler é usado para ver líquidos
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- Cortes em qualquer plano. 
- Reconstrução 3D. 
 
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Sagital, coronal e axial/transversal 
Sistema Nervoso 
Membrana Plasmática 
- Membrana plasmática: 
 
- Transporte: passivo e ativo: 
 
o Sem gasto de energia e a favor 
do gradiente de concentração 
 
o Com gasto de energia e contra 
o gradiente de concentração 
- Potencial elétrico: 
o Existe potencial de ação 
através das membranas de 
quase todas as células 
o Células excitáveis: capazes de 
gerar impulsos eletroquímicos 
na sua membrana 
- Bomba de sódio e potássio 
(transporte ativo): 
o Sódio mais concentrado no 
meio extracelular 
o Potássio mais concentrado no 
meio intracelular 
o Bomba fica continuamente 
bombeando sódio para fora e 
potássio para dentro 
 
 
- Potencial de membrana: a 
diferença de concentração 
eletroquímica de íons entre as duas 
faces da membrana gera potencial 
de membrana 
 
- Potencial de repouso: 
o Bomba de Na+ e K+ (transporte 
ativo) 
o Canal de vazamento de Na+ e 
de K+ (difusão passiva) 
 
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Vaza para o lado contrário da bomba
- Fase de repouso: 
 
- Fase de despolarização 
 
 
 
 
 
 
- Fase de repolarização: 
 
 
 
 
 
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Os canais estão fechados
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- O estímulo faz com que os canais se abram
- Canal voltagem dependente de sódio
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- Canal voltagem dependente de potássio
- Potencial de repouso: 
o Canal de vazamento de Na+ e 
K+ 
o Bomba de Na+ e K+ 
- Potencial de ação: 
o Canal de vazamento de Na+ 
o Canal de vazamento de K+ 
o Bomba de Na+ e K+ 
o Canais voltagem-dependentes 
de Na+ 
o Canais voltagem-dependentes 
de K+ 
 
 
 
 
 
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Transporte ativo
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Fase de despolarização
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Fase de repolarização
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Transporte passivo
 
 
 
Comunicação Célula-Célula 
 
- Sinapse química: 
o Pontos de comunicação entre dois neurônios 
o O estímulo passa de um neurônio para outro 
o Neurotransmissores: 
- Agem em áreas sinápticas 
- Gera respostas rápidas e sinais parácrino
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Comunicação a partir de substancias químicas - neurotransmissores 
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- Potencial excitatório pós-
sináptico (PEPS): meio interno mais 
positivo. 
- Potencial inibidor pós sináptico 
(PIPS): meio interno mais negativo. 
 
 
 
- Modelo clássico de exocitose: 
membrana da vesícula torna-se 
parte da membrana do terminas 
axonal. 
- Modelo “kiss and rum pathwah”: 
vesículas sinápticas fundem-se à 
membrana pré-sináptica e formam 
poro de fusão para a passagem do 
neurotransmissor, depois a vesícula 
se separa e retorna ao citoplasma. 
 
 
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- Despolarizada -> abertura dos canais de Na+
- Na+ entra na célula -> meio interno mais positivo
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- Hiperpolarizada -> abertura dos canais de 
Cl-
- Cl- entra na célula -> meio interno mais negativo
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Lápis
 
 
 
 
 
-Integração da transferência de informação neural: 
o Em uma via divergente, um neurônio pré-sináptico ramifica-se para 
afetar um maior número de neurônios pós sinápticos. 
o Em uma via convergente, muitos neurônios pré-sinápticos fornecem 
sinais de entrada para influenciar um número menor de neurônios pós-
sinápticos. 
 
- Integração da sinalização sináptica: 
 
 
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Sistema Nervoso 
Nervos Cranianos 
- Origem aparente: de onde o nervo 
emerge do SNC. 
- Origem óssea: por qual orifício do 
crânio o nervo passa para sair do 
crânio (fissuras, forames ou canais). 
 
 
 
- Nervo olfatório (NC I): fibras 
sensitivas - transmissão da 
sensação olfato. 
o Origem aparente: telencéfalo 
o Origem óssea: lâmina 
crivosa/cribiforme 
- Nervo óptico (NC II): fibras 
sensitivas – transmissão da 
sensação da visão. 
o Origem aparente: diencéfalo 
o Origem óssea: canal óptico 
- Nervo oculomotor (NC III): 
o Fibras motoras somáticas – 
para todos os músculos 
extrínsecos do bulbo do olho, 
exceto o obliquo superior e o 
reto lateral. 
o Fibras parassimpáticas 
(autônomo) pré-ganglionares – 
gânglio ciliar para inervação 
do corpo ciliar e do músculo 
esfíncter da pupila. 
o Origem aparente: mesencéfalo 
o Origem óssea: fissuras orbitais 
superiores 
 
 
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Movimentar o olho
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Movimentos voluntários
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Movimentos involuntários
 
- Nervo troclear (NC IV): fibras 
motoras somáticas – para músculos 
oblíquos superiores, que abduzem, 
deprimem e giram medialmente a 
pupila. 
o Origem aparente: mesencéfalo 
o Origem óssea: fissuras orbitais 
superiores 
- Nervo trigêmeo (NC V): 
o Fibras sensitivas - dura-máter 
das fossas anterior e média do 
crânio, pele da face, dentes, 
gengiva, túnica mucosa da 
cavidade nasal, seios 
paranasais e boca 
o Fibras motoras somáticas - 
músculos da mastigação, 
milo-hióideo, ventre anterior 
do músculo digástrico, tensor 
do tímpano e tensor do véu 
palatino 
o Fibras parassimpáticas pós-
ganglionares - da cabeça até 
seus destinos 
o Origem aparente: ponte 
o Origem óssea: fissuras orbitais 
superiores, forame redondo e 
forame oval 
- Nervo abducente (NC VI): fibras 
motoras somáticas – para os 
músculos retos laterais dos bulbos 
dos olhos. 
o Origem aparente: junção entre 
ponte e bulbo 
o Origem óssea: orbitais 
superiores 
- Nervo facial (NC VII): 
o Fibras sensitivas - parte da 
pele do meato acústico 
externo e paladar dos dois 
terços anteriores da língua e o 
palato mole 
o Fibras motoras somáticas - 
músculos da expressão facial, 
músculos estapédio, ventre 
posterior do músculo 
digástrico, estilo-hióideo e 
músculos do couro cabeludo 
o Fibras parassimpáticas pré-
ganglionares - para a região 
da cabeça e pescoço 
(glandulares lacrimais e 
salivares) 
o Origem aparente: ponte e 
bulbo 
o Origem óssea: meato acústico 
interno (forame 
estilomastódeo) 
- Nervo vestibulococlear (NC VIII): 
fibras sensitivas - transmissão da 
sensação dos sentidos especiais da 
audição, do equilíbrio e do 
movimento 
o Origem aparente: ponte e 
bulbo lateral a face 
o Origem óssea: meato acústico 
interno 
- Nervo glossofaríngeo (NC IX): 
o Fibras sensitivas para o terço 
posterior da língua (incluindo 
paladar), faringe, cavidade 
timpânica, tuba auditiva, 
glomo e seio caróticos 
o Fibras motoras somáticas: 
músculo estilofaríngeo. 
o Fibras motoras viscerais 
(parassimpáticas 
préganglionares) para glândula 
parótida 
o Origem aparente: bulbo 
o Origem óssea: forame jugular 
- Nervo vago (NC X): 
o Fibras sensitivas - para faringe 
e laringe 
o Fibras motoras somáticas - 
para os músculos voluntários 
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Nota
Autônomo -> controle involuntário
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Se divide em 3 ramos: oftalmico, maxilar e mandibular
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Fibras autônomas -> involuntárias
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Nota
Origem óssea:
- Oftálmico: fissuras orbitais superiores
- Maxilar: forames redondos
- Mandibular: forame oval
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da laringe e da parte superior 
do esôfago 
o Fibras motoras viscerais 
(parassimpáticas pré-
ganglionares) - para músculos 
involuntários e glândulas da 
árvore traqueobronquial e do 
esôfago, para o coração e para 
o sistema digestório até a 
flexura esquerda do colo 
o Origem aparente: bulbo 
o Origem óssea: forame jugular 
- Nervo acessório (NC XI): fibras 
motoras somáticas - para os 
músculos esternocleidomastóideo 
e trapézio. 
o Origem aparente: parte 
superior da medula espinhal 
o Origem óssea: forame jugular 
- Nervo hipoglosso (NC XII): fibras 
motoras somáticas - para os 
músculos intrínsecos e extrínsecos 
da língua 
o Origem aparente: bulbo 
o Origem óssea: canais dos 
nervos hipoglossos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema Endócrino
Homeostase 
 
- Mecanismos de homeostase: 
o Homeostase: faixa de 
manutenção da normalidade; 
tendencia permanente do 
organismo para manter a 
constância do meio interno; 
manutenção da constância do 
organismo independente de 
mudanças internas ou 
externas 
 
 
o Receptor: recebe o estímulo 
o Centro de controle: recebe o 
estímulo 
o Efetor: responde ao estímulo 
 
 
- Feedback negativo (–) : quando 
um evento causa aumento e a 
resposta é a sua redução. 
o Exemplo: chocolate – absorção 
intestinal – produção de 
insulina – glicose do sangue 
reduz – reduz a insulina 
- Feedback positivo (+) : menos 
comum que o negativo; garante o 
aumento do estímulo que causa 
desequilíbrio. 
o Exemplo: momento do parto -
quando o bebê está prestes a 
nascer observa-se o 
estiramento do colo uterino - 
estimula a liberação da 
ocitocina - aumenta as 
contrações do útero - 
aumentam o estiramento do 
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colo uterino - mais liberação 
de ocitocina 
 
Hormônios 
- Definições: 
o Substancia química produzida 
por tecidos especializados e 
secretada na corrente 
sanguínea, onde é conduzia 
até os tecidos-alvo 
o Substancia química não 
nutriente capaz de conduzir 
determinada informação entre 
uma ou mais células- Hormônios podem ser produzidos 
e secretados por diferentes tipos 
teciduais do organismo, não 
exclusivamente especializados na 
função endócrina. 
- Hormônios podem ir até a célula 
alvo por difusão passiva através do 
líquido intersticial, não 
exclusivamente sangue. 
- Alguns hormônios podem modular 
a função da própria célula 
secretora. 
- Desempenham papel chave na 
regulação de quase todas as funções 
corporais: metabolismo, 
crescimento, desenvolvimento, 
equilíbrio hidro-eletrolítico, 
reprodução, comportamento. 
- Tipos de sinalização: 
 
a) Sinalização endócrina: célula 
secretora → sangue → célula 
alvo 
b) Sinalização parácrina (células 
lado a lado): célula secretora 
→ meio extracelular → célula 
alvo 
c) Sinalização autócrina: célula 
secretora e alvo ao mesmo 
tempo 
- Mecanismos de ação: 
 
- Degradação em metabólitos 
inativos: 
o Enzimas no plasma 
o Enzimas do lisossomo dentro 
da célula 
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- Classificação: 
 
 
- Controle por feedback negativo: 
 
 
- Controle da liberação hormonal 
o Alça de retroalimentação = 
feedback negativo 
o Centro integrador = sistema 
nervoso central 
 
o Exemplo: 
 
- Paratormônio: aumenta a taxa 
de cálcio no sangue 
 
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SNC emite respostas 
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o Exemplo: 
 
- Insulina: controle da homeostasia 
da glicose; reflexo endócrino com 
mais de uma via de controle (3 
vias). 
 
 
- Reflexos endócrinos e sistema 
nervoso: 
o Estimulação via nervos 
eferentes 
o Neurohormônios: sinais 
químicos liberados para o 
sangue por um neurônio 
(exemplo: catecolaminas, 
hipotalâmicos, neurohipófise) 
- Hipófise: 
 
- Neurohipófise: hormônios 
polipeptídicos 
o Ocitocina 
o Vasopressina (hormônio 
antidiurético – ADH) 
 
 
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Nervos eferentes: motores
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- Adeno-hipófise: regulação de 
crescimento, metabolismo e 
reprodução 
o Hormônio do crescimento 
(CG) 
o Adrenocorticotrofina (ACTH) 
o Tireotrópicos (TSH) 
o Prolactina (PRL) 
o Gonadotrofina (Folículo 
estimulante – FSH e 
Luteinizante – LH) 
 
o Regulação: hormônios 
hipotalâmicos – liberadores 
e inibidores 
 
 
 
 
 
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Tecido Conjuntivo 
Células 
- Hematoxilina/Eosina: usada para 
coloração das células. 
 
- Autopsia: pedaço de tecido de uma 
pessoa que já morreu. 
- Biopsia: pedaço de tecido de uma 
pessoa viva (usado para ver 
patologias). 
Confecção de lâmina 
citológicas e histológicas 
- Coloração: 
o Estruturas das células são 
pequenas e transparentes 
o Utiliza-se corantes para 
diferenciar as estruturas 
o Diversas técnicas 
o Aplicadas ao objetivo do 
estudo 
- Posição dos tecidos na lâmina 
histológicas: 
 
Tecidos Conjuntivos 
 
 
- Função mecânica: 
o Elasticidade 
o Resistência 
- Matriz extracelular: 
o Principal constituinte do 
tecido conjuntivo 
o Material entre as células 
o Meio através do qual os 
nutrientes e catabólitos são 
trocados entre tecidos e 
sangue 
Tecido Conjuntivo 
Propriamente Dito 
- Menos diferenciado e mais 
genérico. 
- Preenchem espaços entre os 
tecidos restantes. 
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- Matriz extracelular confere as 
características do tecido. 
- Fibroblasto: célula jovem do tecido 
conjuntivo (fibro – tecido 
conjuntivo / blasto – células jovem) 
o Citoplasma abundante - 
basofílico (roxo) 
o Núcleo alongado e 
extremidades arredondadas 
o Cromatina frouxa e menos 
corada 
o Grande atividade metabólica 
o Sintetiza as proteínas e outras 
substancias da matriz 
 
- Fibrócito: células envelhecidas do 
tecido conjuntivo (fibro – tecido 
conjuntivo / cito – células velhas) 
o Pequena atividade metabólica 
o Fibroblasto envelhecidos 
o Menor atividade sintetizantes 
de proteínas 
o Menores 
o Delgados 
o Fusiformes (extremidades 
agudas) 
o Pequeno núcleo 
o Cromatina densa corada em 
roxo mais intenso 
 
- Matriz extracelular: 
o Proteínas + substancia 
fundamental 
o Proteínas: colágeno, elastina 
o Substancia fundamental: 
viscosa, hidrofílica, com 
diversas moléculas dissolvidas 
 
 
- Substancia fundamental: 
o Mistura complexa (incolor e 
transparente) altamente 
hidratada de moléculas 
aniônicas (glicosaminoglicanos 
e proteoglicanos) e 
glicoproteínas multiadesivas 
o Preenche os espaços entre as 
células e fibras do tecido 
conjuntivo e, como é viscosa, 
atua ao mesmo tempo como 
lubrificante e como barreira à 
penetração de microrganismos 
invasores 
 
 
- Fibras: 
o Formadas por proteínas que se 
polimerizam, formando 
estruturas muito alongadas 
o Sistema colágeno: constituído 
por fibras colágenas e 
reticulares 
o Sistema elástico: formado 
principalmente pelas fibras 
elásticas 
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- Fibras colágenas: 
o Constituem uma família de 
proteínas produzidas por 
diferentes tipos de células e se 
distinguem por sua 
composição química, 
características morfológicas, 
distribuição e funções 
o Fibrilas de colágeno são 
estruturas finas e alongadas e 
se coram em rosa pela eosina 
o Dependendo da quantidade e 
organização confere mais ou 
menos resistência aos tecidos 
 
- Fibras reticulares: 
o Formadas predominantes por 
colágeno do tipo III 
o Extremamente finas 
o Constituem delicada rede ao 
redor de células de órgãos 
parenquimatosos (nos quais 
predominam as células) como 
as glândulas endócrinas 
o Criam rede flexível em órgãos 
que são sujeitos a mudanças 
fisiológicas de forma ou 
volume, como artérias, baço, 
fígado, útero e camadas 
musculares do intestino 
 
- Sistema elásticas: 
o Composto por três tipos de 
fibras: oxitalânicas, 
elaunínicas e elásticas 
(componente mais abundante 
do sistema elástico) 
o Constitui uma família de 
fibras com características 
funcionais variáveis capazes 
de se adaptar às necessidades 
locais dos tecidos 
o Dependendo da quantidade 
confere mais ou menos 
elasticidade aostecidos 
 
- Fibras colágenas (fios grossos) e 
fibras elásticas (fios finos). 
 
 
Tecido Conjuntivo 
Propriamente Dito 
- Frouxo: 
o Suporta estruturas 
normalmente sujeitas a 
pressão e atritos pequenos 
o Preenche espaços entre grupos 
de células musculares, suporta 
células epiteliais, forma 
camadas em torno dos vasos 
sanguíneos, encontrado nas 
papilas da derme, na 
hipoderme, nas membranas 
serosas que revestem as 
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cavidades peritoneais e 
pleurais 
o Contém todos os elementos 
estruturais típicos do tecido 
conjuntivo propriamente dito, 
não havendo, entretanto, 
nenhuma predominância de 
qualquer dos componentes 
o Consistência delicada, é 
flexível, bem vascularizado e 
não muito resistente a trações 
- Ureter revestido internamente por 
epitélio e externamente por tecido 
conjuntivo frouxo: 
o Finas fibras colágenas finas 
o Grande quantidade de 
substância fundamental. 
(imagem negativa) 
o Equilíbrio na frequência dos 
componentes do tecido 
o Células do conjuntivo 
(fibroblasto e fibrócito) 
 
- Derme constituída por tecido 
conjuntivo denso não modelado: 
o Matriz extracelular 
o Fibras colágenas (fortemente 
coradas em rosa,de tamanho 
e espessura variáveis, 
organizadas em feixes 
dispostos em várias direções) 
o Substância fundamental 
(imagem negativa) 
o Células do conjuntivo 
(fibroblasto e fibrócito) 
 
- Tendão é constituído por tecido 
conjuntivo denso modelado: 
o Matriz extracelular 
o Feixes de fibras colágenas 
dispostos paralelamente e 
organizados em uma única 
direção, entremeados por uma 
quantidade muito pequena de 
substância fundamental. 
o Substância fundamental 
(imagem negativa) 
o Células do conjuntivo 
(fibroblasto e fibrócito) 
 
 
 
julia
Realce
Tecido Ósseo 
Células 
- Tecido ósseo: forma especializada 
do tecido conjuntivo. 
- Matriz óssea: material 
extracelular calcificado. 
- Células: osteoblastos, osteócitos, 
osteoclastos 
o Osteoblastos: célula óssea 
jovem 
o Osteócitos: célula óssea 
madura 
- Funções: 
o Suporte dos tecidos moles 
o Protege órgãos vitais 
o Aloja e protege a medula óssea 
(medula óssea – produz 
células do sangue) 
o Proporciona apoio aos 
músculos esqueléticos para 
movimento 
o Depósito de Ca2+, fosfato e 
outros íons – armazena e 
libera de forma controlada 
 
- Tecido ósseo: 
 
- Osteogênese: 
Osteogênica/osteoprogenitora → 
Osteoblasto → Osteócito 
o Osteoblasto: função de 
depositar matriz óssea não-
calcificada (osteóide) e 
estimula sua calcificação 
 
- Célula osteoprogenitora: 
o Células osteogênicas 
o Derivadas das células-tronco 
mesenquimatosas na medula 
óssea 
o Dão origem aos osteoblastos 
- Osteoblastos: 
o Sintetizam a parte orgânica da 
matriz óssea (osteóide) 
o Deposita matriz não 
calcificada ao redor da célula e 
seus prolongamentos 
o Participação em sua 
mineração 
o Capacidade de divisão 
o Formato cuboide ou poligonal 
o Dispõem-se lado a lado na 
periferia do osso 
o Citoplasma acentuadamente 
basófilo (roxo) 
o Inativos: células planas ou 
achatadas, recobrindo a 
superfície óssea 
 
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Depositam matriz óssea não-calcificada (osteóide) e estimulam sua calcificação 
julia
Realce
- Matriz não calcificada: osteóide
julia
Realce
- Osteócitos: 
o Osteoblastos se diferenciam 
em osteócitos 
o Manutenção da matriz óssea 
o Envolvidos em resposta às 
forças mecânicas aplicadas ao 
osso 
- A diminuição dos estímulos 
provoca perda óssea 
- O aumento dos estímulos 
mecânicos promove formação 
óssea 
o Situam-se em cavidades na 
matriz extracelular calcificada 
(lacunas – cada uma contém 
um osteócito) 
- Lacunas/osteoplasto: espaço 
onde o osteócito fica 
o Canalículos: prolongamentos 
de osteócitos 
- Onde os osteócitos se tocam 
existem junções comunicantes 
para troca de pequenas 
moléculas e íons 
 
 
- Osteoclastos: 
o Células grandes 
multinucleadas 
o Móveis: microfilamentos de 
actina na periferia da célula 
o Extensamente ramificadas 
o Citoplasma granuloso 
o Função de reabsorver a matriz 
óssea 
o Atuam digerindo matriz óssea 
o Fazem fagocitose e secretam 
ácido e enzimas 
o Derivadas da função de células 
progenitoras hemocitopoéticas 
na medula óssea 
o Quando recém-formados 
precisam ser ativados 
o Cavidade de reabsorção 
(lacuna de Howship): cavidade 
superficial resultado da 
atividade osteoclástica 
 
 
- Matriz óssea: 
o Material extracelular 
calcificado 
o Dureza e resistência 
o Tecido extremamente rígido 
o Capaz de proporcionar suporte 
e proteção 
o Parte orgânica + parte 
inorgânica 
o Hidroxiapatita: cristais de 
fosfato de cálcio 
- Nutrição: 
o Depende de canalículos 
existentes na matriz óssea 
o Canais nutrícios 
o Troca de moléculas e íons 
entre capilares e osteócitos 
o Não existe difusão pela matriz 
calcificada 
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Realce
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Reabsorção e remodelagem do tecido ósseo
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- Periósteo: 
o Superfície externa 
o Se predem firmemente ao 
tecido ósseo 
o Fibroblastos 
o Fibras colágenas 
o Células progenitoras 
 
- Endósteo: 
o Superfície interna revestindo o 
canal medular 
o Camada de células 
osteogênicas achatadas, 
osteoblastos e células de 
revestimento ósseo 
 
Classificação (arranjo 
estrutural) 
- Osso compacto: 
o Camada densa e compacta 
o Parte externa do osso 
- Osso esponjoso: 
o Rede de tecido do osso 
ocupada pela medula óssea e 
por vasos sanguíneos 
o Trabéculas: espículas finas 
anastomosadas de tecido 
ósseo 
o Forma o interior do osso 
 
o No centro do Osteon (canal 
central) possuem vasos 
sanguíneos 
o Osteo: unidades de 
organização do osso compacto 
em que no centro há vasos 
sanguíneos e na periferia 
possuem osteócitos em suas 
lacunas de forma circular 
- Osso maduro/lamelar: 
o Ósteons ou sistemas de Havers 
o Lamelas concêntricas que 
circundam o canal de Havers 
(suprimento vascular e 
nervoso) 
o Canalículos com 
prolongamentos dos 
osteócitos dispostos 
radicalmente ao canal 
o Canais de Volkmann 
(perfurantes): conectam os 
canais de Havers entre si 
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- Sistema de Havers: sistema em 
que o osso compacto se organiza 
 
 
- Osso imaturo: 
o Osso primário ou osso 
trabecular 
o Não tem uma organização 
lamelar (não lamelar) 
o Maior de células por unidade 
de área do que o osso maduro 
o Células em disposição 
aleatória 
o Mais substancia fundamental 
o Menos mineralizado que o osso 
maduro 
o Forma-se mais rapidamente 
que o osso maduro 
- Ossificação Intramembranosa: 
 
 
 
- Ossificação endocondral: 
o Ossificação a partir de um 
molde cartilaginoso 
o Começa no segundo trimestre 
de vida fetal e continua até o 
início da vida adulta 
 
julia
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Nota
Canalículos
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Nota
Osteoide: matriz óssea não calcificada
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Nota
Medula óssea
julia
Nota
Depositam matriz óssea não calcificada (osteoide) e estimulam sua calcificação 
julia
Realce
julia
Realce
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ossificação endocondral: 
o Crescimento em largura ou 
diâmetro: crescimento 
aposicional de novo osso entre 
as lamelas corticais e o 
periósteo 
o Remodelação óssea: 
reabsorção preferencial de 
osso em algumas áreas e na 
disposição de osso em outras 
áreas 
 
- Osteoporose: 
o Doença óssea de ocorrência 
comum 
o Perda progressiva da densidade 
óssea normal e deterioração 
de microarquitetura 
 
 
- Massa óssea diminuída, maior 
fragilidade óssea e risco aumentado 
de fratura 
 
 
julia
Realce
julia
Realce
julia
Realce
julia
Realce
julia
Realce
O osso fica poroso
Tecido Cartilaginoso 
- Características: 
o Tecido conjuntivo 
especializado 
o Avascular 
o Não tem linfáticos e nervos 
- Funções: 
o Suporte de tecidos moles 
o Reveste superfícies articulares 
– facilita o deslizamento de 
ossos 
o Essencial para o crescimento 
de ossos longos 
- Células: existem semelhanças e 
diferenças entre o tecido ósseo e o 
tecido cartilaginoso. 
 
- Condroblastos: 
o Células que se encontram na 
periferia da cartilagem 
(pericôndrio) 
o Células alongadas e jovens 
o Multiplicam-se por mitose 
o Diferenciam-se em condrócitos 
 
- Condrócitos: 
o Célula madura 
o Alongados na periferia 
o Arredondadas na profundidade 
o Superfície cheia de reentrância 
e saliência 
o Presentes nas lacunas 
o Renovação da matriz 
o Detectam alterações na 
composição da matriz e 
respondem com síntese de 
novas moléculas 
o Perdem a capacidade de 
responder aos estímulos com 
envelhecimento do corpo 
o Condroblasto naperiferia do 
tecido cartilaginoso → Começa 
a produzir matriz → Fica 
envolvido = Condrócito → 
Continua sua produção → 
Renovação da matriz → Morte 
 
o Grupos isógenos: agrupamento 
de condrócitos 
 
o Condrócitos ativos: citoplasma 
mais basófilo (roxo) 
o Condrócito menos ativos: 
áreas claras do citoplasma 
 
o Matriz: glicosaminoglicanos + 
fibras colágenas (tipo II) 
- Sólida, firma e ligeiramente 
maleável 
- Trama de fibrilas colágenas 
resistentes à tensão 
- Grande quantidade de 
agregados de proteoglicanos 
altamente hidratados 
- Possibilita a difusão de 
substancias entre os vasos 
sanguíneos do tecido 
conjuntivo circundante e os 
condrócitos dispersos dentro 
da matriz 
Ósseo Cartilaginoso 
Calcificada Não calcificada 
Vasos dentro do 
osso 
Vasos não 
entram no osso 
Substancias não 
se difundem 
Substancias se 
difundem 
Osteócitos se 
comunicam e 
passam 
nutrientes 
entre si 
Não necessária 
essa 
comunicação 
 
- Pericôndrio: 
o Tecido conjuntivo denso não 
modelado na periferia 
o Fonte de novas células para a 
cartilagem 
 
 
 
Classificação 
- Hialina: 
o Mais frequente no corpo 
humano 
o Resiste à compressão 
o Apresenta pericôndrio 
o Altamente hidratada 
o Avascular 
o Remodelação interna contínua 
 
o Amortecimento 
o Lisa: baixo atrito para as 
articulações – cartilagem 
hialina especial 
o Suporte estrutural no sistema 
respiratório 
o Base para o desenvolvimento 
do esqueleto fetal e para 
crescimento do osso – base 
para ossificação endocondral 
 
o Matriz: 
- Fibras delicadas (colágenos 
do tipo II) 
- Proteoglicanos 
- Glicoproteínas multiadesivas 
- Água firmemente ligada aos 
agregados de agrecam-ácido 
hialurônico: resiliência 
- Fibras colágenas do tipo II: 
resistência à tensão e formato 
 
o Cartilagem articular: 
- Superfície articular 
- Contato direto com o osso 
- Remanescente do molde do 
desenvolvimento 
- Desprovida de pericôndrio 
- Renovação lenta 
- Elevado grau de hidratação e 
o movimento de água na 
matriz 
- Respostas a cargas variáveis 
de pressão 
- Capacidade de sustentação 
de peso 
 
- Elástica: 
o Componentes característicos 
da matriz da cartilagem 
hialina + densa rede de fibras 
elásticas ramificadas e 
anastomosadas 
o Propriedades elásticas + 
resistência + maleabilidade 
 
o Orelha externa 
o Paredes do meato acústico 
externo 
o Tuba auditiva 
o Epiglote da laringe 
 
o Fibras elásticas: principal 
componente da matriz 
elástica 
 
 
- Fibrosa ou fibrocartilagem: 
o Tecido conjuntivo modelado + 
cartilagem hialina 
o Condrócitos dispersos em 
fileiras ou grupos isógenos 
entre fibras colágenas 
o Presença de fibroblasto – 
produz as fibras colágenas 
o Pequena quantidade de matriz 
extracelular cartilaginosa 
o Não apresenta pericôndrio – 
renovação lenta 
o Apresentam quantidades 
significativas e variáveis de 
colágeno do tipo I 
(característico da matriz do 
tecido conjuntivo) e do 
colágeno do tipo II 
(característico da cartilagem 
hialina) 
- Colágeno tipo I é mais 
resistente que o colágeno tipo 
II 
 
o Parte periférica dos discos 
intervertebrais 
o Pontos que alguns tendões se 
inserem nos ossos 
o Sínfise púbica 
 
 
 
 
Sistema Muscular 
Contração Muscular 
- Tipos de fibras musculares: 
 
Músculo Estriado 
 
 
o Membrana plasmática = 
membrana sarcoplasmática = 
sarcolema 
o Tubo T: continuidade da 
membrana 
plasmática/sarcolema 
- Microfibrila: união de vários 
sarcômeros; feixes de 
miofilamentos. 
o Miofilamentos: 
- Filamentos espessos: 
miosina II 
- Filamentos finos: actina, 
tropomiosina e troponina 
- Miofibrila: circundados por 
retículo endoplasmático liso, 
também denominado reticulo 
sarcoplasmático. 
 
- Sistema de túbulos transversais: 
o Sistema T 
o Numerosas invaginações 
tubulares do sarcolema 
o Cada uma dessas 
invaginações é denominada 
túbulo T 
- Penetram na fibra muscular 
Envolvem os sarcômeros 
 
- Sarcômero: unidade de contração 
básica do músculo estriado. 
o Parte da microfibrila situada 
entre duas linhas Z adjacentes 
 
 
- Músculo estriado cardíaco: 
 
- Visão histológica do musculo 
estriado: 
 
 
- Filamentos grossos: 
o Miosina (possui um formato 
parecido com um taco de 
golfe): organizadas duas a 
duas 
 
-Filamentos finos: 
o Actina: organizadas em duas 
fileiras enroladas 
o Troponina: proteína pequena 
o Tropomiosina: proteína grande 
 
- Sarcômero: 
 
- Deslizamento/encurtamento = 
contração. 
- Terminal de axônio: não encosta 
no músculo; possui uma fenda 
sináptica entre eles (parte amarela 
da imagens) 
 
1 – Impulso nervoso propaga-se ao 
longo do axônio de um neurônio 
motor chega à junção 
neuromuscular. 
 
2 – Despolarização do axônio 
nervoso (por entrada de Na+), causa 
abertura de canais de Ca2+ e seu 
influxo na célula nervosa. 
 
3 – Entrada de Ca2+ no terminal 
desencadeia a exocitose da 
acetilcolina (neurotransmissor) na 
fenda sináptica. 
 
 
4 – Acetilcolina liga-se aos 
receptores na membrana da célula 
muscular (receptores ligados aos 
canais de Na+), causando 
despolarização do sarcolema (por 
entrada de Na+). 
 
 
 
 
5 – Despolarização generalizada 
propaga-se pelo sarcolema, 
continua através das membranas 
dos túbulos T e do retículo 
sarcoplasmático. 
 
6 – Abrem-se canais de Ca2+ pelo 
retículo sarcoplasmático. 
 
7 – Ca2+ entra no sarcoplasma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Liso 
- Organização da miosina: 
 
- Contrai de todos os lados em 
direção ao centro da célula. 
 
-Exemplos de músculos lisos: 
o Trato gastrointestinal 
o Útero 
- Contração lenta e prolongada. 
o Pontes cruzadas: 
- Bombeamento de Ca2+ para 
fora da célula é lento 
Actina + Miosina permanecem 
ligadas por mais tempo 
1 – Despolarização da membrana 
celular seu estado inativo dobrado. 
 
2 – Elevação dos níveis 
intracelulares de Ca2+. 
3 – Ca2+ liga-se à calmodulina para 
formar o complexo Ca2+-
calmodulina. 
4 – Complexo Ca2+-calmodulina 
liga-se à quinase da cadeia leve de 
miosina (MLCK) para ativar a reação 
de fosforilação da cadeia leve. 
5 – Miosina do músculo liso (SMM) 
modifica a sua conformação de 
inativa (dobrada) em ativa (não 
dobrada), com montagem de 
filamentos de miosina polares-
laterais. 
 
 
6 – Ativação do sítio de ligação a 
actina presente na cabeça de 
miosina. 
 
7 – Cabeça de miosina se inclina, 
pela quebra do ATP. 
 
8 – Desfosforilação promove a 
dissociação dos filamentos de 
miosina e o retorno da miosina a 
seu estado inativo dobrado. 
Sistema Cardiovascular 
Coração 
- Coração – localização: centro do 
tórax mais à esquerda. 
 
- Cavidades cardíacas: átrios direito 
e esquerdo; ventrículos direito e 
esquerdo. 
 
- Valvas cardíacas: 
o Átrio-ventriculares: 
- Tricúspide e mitral 
- Evitam o retorno do sangue 
aos átrios 
o Semilunares: 
- Pulmonar e aórtica 
- Evitam o retorno do sangue 
aos ventrículos 
 
 
- Pequena e grande circulação: 
 
- Ciclo cardíaco: 
o Sístole: fase de contração 
o Diástole: fase de relaxamento 
 
- Sons cardíacos: 
o Primeiro som: 
- Sístole ventricular: sangue 
empurrado contra a porção 
inferior das valvas átrio-
ventriculares faz elas se 
fecharem (evita refluxo para 
os átrios) 
- Vibrações seguintes ao 
fechamento das valvas átrio-
ventriculares geram a primeira 
bulha cardíaca 
o Segundo som: 
- Pressão ventricular cai 
abaixo da pressão nas artérias, 
fechando as válvulas 
semilunares 
- Vibrações geradas pelo 
fechamento das válvulas 
semilunares geram a segunda 
bulha cardíaca 
- Débito cardíaco: volume sanguíneo 
ejetado pelo ventrículo esquerdo em 
um determinado período de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Estriado Cardíaco 
 
 
 
- Músculo com batimento 
autônomo. 
- Células cardíacas fazemsinapse 
elétrica entre elas. 
- Despolarização → Descontração. 
- Nódulo SA (sinusal): despolariza o 
átrio. 
- Nódulo AV (atrioventricular): 
despolariza os ventrículos. 
- Despolarização e contração: 
 
 
- Nodo sinusal: 
o O potencial de ação se inicia e 
se difunde diretamente para o 
músculo atrial 
o Descarga automática rítmica 
 
 
- Nodo atrioventricular: 
o Situado na parede posterior do 
átrio direito 
o Atrasa o sinal 
o Conduz impulso elétrico do 
átrio em direção aos 
ventrículos 
- Feixe de His: 
o Localizado no septo 
interventricular 
o Transmitem impulsos elétricos 
que vêm do nodo 
atrioventricular 
- Fibras de Purkinje: 
o Conduzem o potencial de ação 
rapidamente 
o Transmissão quase que 
instantânea do impulso 
cardíaco por todo músculo 
ventricular 
 
- Potencial de ação cardíaco: 
 
 
 
 
 
 
- Células marcapasso: células 
autoexitáveis - presentes no nodo 
sinusal. 
 
 
o Repouso → Atinge o limiar 
(potencial marcapasso) → 
Despolarização → 
Repolarização 
 
Tecido Epitelial 
- Formas: variam de acordo com o 
local 
o Células: variam desde 
colunares a achatadas 
 
o Núcleos: variam desde 
esféricos a alongados; tendem 
a acompanhar a forma da 
célula 
 
- O tecido epitelial possui pouco 
material extracelular. 
- Apoiado em tecido conjuntivo – 
membrana basal (tecido que fica 
embaixo ao epitélio e liga o epitélio 
ao conjuntivo). 
o Tecido subjacente ao epitélio 
o Liga epitélio e tecido 
conjuntivo de laminas basais 
o Membrana basal é formada por 
várias laminas basais 
- Camada basal: células que se 
apoiam na membrana basal. 
 
- Tipos de epitélio: 
o Revestimento: revestimento 
de superfície 
o Glandular: produção de 
secreção 
Epitélio de Revestimento 
- Células organizadas em camadas 
que revestem a superfície externa 
do corpo ou cavidades do corpo. 
 
- Classificadas de acordo com o 
número de camadas ou 
características morfológicas: 
o Número de camadas 
o Forma da célula 
o Presença de queratina 
- Número de camadas: simples, 
estratificado e pseudoestratificado 
o Epitélio simples: 1 camada 
 
o Epitélio estratificado: várias 
camadas; camada mais 
profunda (camada basal é 
cubica); outras células 
pavimentosas 
 
julia
Nota
- Capaz de se regenerar
- Anexado a uma membrana basal
- Celularidade
- Avascular
- Polarizado
julia
Nota
Funções do tecido epitelial: as funções epiteliais podem diferir de acordo com a localização do epitélio em questão
- Absorção e digestão
- Filtração
- Proteção e sensação
- Sensação
o Epitélio pseudoestratificado: 
parece várias camadas, mas é 
apenas 1; núcleos de diferentes 
alturas; epitélio respiratório 
 
- Formas da célula: pavimentoso, 
cúbico, colunar, transição (globosas 
que pode deformar) 
 
o Pavimentoso (achatado) 
 
o Cúbico 
 
o Colunar/prismático/cilíndrico 
 
o Epitélio de transição: células 
superficiais globosas; a forma 
muda de acordo com o grau de 
distensão da bexiga; bexiga – 
estratificado 
 
- Queratina: 
o Células mortas perdem 
organelas 
o Citoplasma cheio de queratina 
 
o Tipos: não queratinizado e 
queratinizado 
o Podem ter núcleos 
remanescente: 
paraqueratinizado 
 
o Sem núcleos remanescente: 
ortoqueratinizado 
 
- Especializações da superfície 
basolateral: 
o Interdigitações 
o Junções intercelulares 
- Junções de oclusão 
- Junções de adesão 
- Junções comunicantes 
- Junções intercelulares: 
o Grande adesão 
o Desmossomos: liga células 
epiteliais 
o Hemidesmossomos: liga célula 
basal com membrana basal 
julia
Nota
- As células são planas e escalonadas
- Os núcleos estão localizados de forma central
- Os núcleos são em forma de disco
- O citoplasma é escasso 
julia
Nota
Epitélio escamoso: As células epiteliais escamosas são finas, e lisas na superfície livre. 
As áreas que requerem proteção física e força tendem a ser estratificadas, e as áreas que secretam ou transportam produtos tendem a ser simples.
julia
Nota
As células epiteliais cúbicas são cúbicas e formam muitas glândulas no corpo. Áreas que requerem proteção física e força tendem a ser estratificadas, e áreas que secretam ou transportam produtos tendem a ser simples.
julia
Nota
- As células são cubicas
- Os núcleos estão localizados de forma central
- Núcleos são esféricos
- Grandes núcleos
julia
Nota
As células epiteliais colunares têm forma colunar e são frequentemente associadas a outras células que suportam suas funções.
julia
Nota
- As células são alongadas
- As células podem ser ciliadas ou lisas
- Pode estar disperso por outros tipos de células, como as células caliciformes
- Os núcleos são alongados
julia
Nota
As funções dos diferentes tipos de células epiteliais são facilitadas por modificações especializadas na superfície da célula.
julia
Nota
As queratinas são proteínas duras e fibrosas. Elas formam filamentos intermediários que dão estrutura às células epiteliais. 
A queratinização refere-se à formação de queratina.
 
- Interdigitações: dobras das 
membranas que se encaixam nas 
dobras das membranas de células 
adjacentes. 
 
- Zônula de oclusão: 
o Vedação do espaço intercelular 
o Próximas da superfície apical 
da célula 
 
- Zônula de adesão 
o Aderência entre células 
adjacentes 
 
- Junções comunicantes: 
o Junções gap 
o Permitem a comunicação 
entre células 
 
- Especializações da superfície 
apical: 
o Microvilos: 
- Pequenas projeções do 
citoplasma e membrana 
- Forma de dedos 
- Aumento da área de contato 
e absorção 
- Movimento 
- Exemplo: intestino delgado 
 
o Cílios: 
- Prolongamentos curtos e 
múltiplos 
- Dotados de mobilidade 
- Movimentam-se para 
permitir a corrente de um 
fluido ou de partículas 
- Tranqueia e brônquios

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