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Resumo Prótese Total 
Próteses dentárias: O que é? 
São peças que irão substituir os elementos dentários, devolvendo função: 
mastigatória, fonética e estética e suporte para as estruturas da face. 
 
Elas podem ser: Totais (Mucosasuportada – carga mastigatória ao osso 
alveolar) ou Parciais (Dentomucosasuportada). E sobre sua fixação: Fixas e 
Removíveis. 
 
 
Anamnese 
De suma importância. 
Exame intra-oral: avaliação do rebordo ( área basal onde se adapta 
a prótese total, e é composto por osso alveolar, recoberto por membrana, 
mucosa e sub-mucosa), tamanho da língua, fluxo salivar, etc; 
Exame extra-oral: Relação dos lábios em repouso, ponta de nariz caído; 
Exames complementares: Radiografias e modelos de estudo; 
 
Fatores Favoráveis: paciente que está com condições normais, e está tudo 
bem para confecção de prótese. 
Fatores Desfavoráveis: paciente que não permitem reabilitação com 
prótese. 
 
 
Meios de Retenção 
 
Físico, Fisiológico, Psíquico, Mecânico e Cirúgico. 
 
1. Físico – Tipo de saliva: 
 
• Adesão: A saliva atuando como adesivo. 
Base da prótese + mucosa de sustentação + saliva = adesão. 
Existem 2 leis para que ocorra a adesão; 
1 – quanto maior o rebordo, mais adesão; 
2 – quanto mais a saliva for fluída, mais ela vai colar; 
 
• Coesão: Viscosidade da saliva. 
Saliva mais fina (serosa) tem uma adesão e coesão melhor, por gerar mais 
pontos de contato. 
• Pressão atmosférica: 
Qualquer tração que tende soltar a prótese, cria uma pressão 
negativa/reduzida. Por exemplo, quando um paciente come uma maçã a 
tendência é soltar a prótese atrás, porém a pressão atmosférica atua nisso, 
dando estabilidade para a prótese. 
 
 
2. Fator Fisiológico – Tipo de rebordo: 
 
• Grau de tonicidade: Quanto mais flácida a gengiva e osso alveolar, menor a 
estabilidade e retenção da prótese; 
 
O rebordo absorvido não dá estabilidade, principalmente rebordo 
inferiores, por conta do recorte do assoalho da boca, ao contrário do 
rebordo superior, que dá uma estabilidade maior por conta do palato duro; 
 
Já o rebordo mais altos favorece o conforto e mastigação pro paciente; 
 
 
3. Fator Psíquico – Emoções do paciente: 
 
• Receptivo: paciente que facilita e ajuda no tratamento; 
• Céptico: paciente negativo, que não ajuda, reclama; 
• Histérico: paciente estressado, que escolhe uma coisa e depois muda; 
• Indiferente: paciente que concorda, depois discorda; 
 
4. Fator Mecânico e Cirúrgico – Interferência da oclusão: 
 
• Hiperplasia 
• Torús 
Tratar lesão e reembasar a prótese. 
 
 
 
Moldagem Anatômica 
 É a moldagem inicial que tem por fim a obtenção da cópia de toda a área do 
rebordo ósseo e o afastamento da mucosa móvel para visualização da área 
basal, bem como das estruturas anexas como fundo de sulco freios e inserções 
musculares. Conceitos: 
Moldagem: o ato do procedimento; 
Molde: o resultado negativo da moldagem; 
Modelo: Cópia fiel do que moldamos (com gesso pedra III) 
• 5 zonas de pendleton da área basal: 
1. Zona de Suporte Principal – Cargas mastigatórias, local onde foi 
extraído os dentes. Localiza-se na crista do rebordo; 
2. Zona de Suporte secundário – Imobilização da PT no sentido 
horizontal. Localiza-se nas vertentes vestibular e lingual do 
rebordo; 
3. Zona do Selado periférico – Manter o selado 
periférico. Localiza-se na região de 2 a 3 mm na região de 
mucosa móvel que contorna toda a área basal, tanto na vertente 
vestibular quanto na vertente lingual. 
4. Zona de Alívio – Região inervada que deve ser aliviada. Localiza-
se na rafe palatina na maxila proeminente, tórus, rebordo em 
lâmina de faca 
5. Zona de Selado Posterior – Limite palato duro e palato mole, 
sela a porção posterior. Localiza-se na maxila entre o limite 
palato duro e palato mole. 
 
• Material de moldagem: 
Silicone pesado. 
• Seleção de moldeiras: 
Recobrir a área basal com folga de 3 á 4mm; 
Moldeiras lisas, tipo TT 1, 2 e 3; 
• Posicionamento de moldagem: 
 
 Maxila: 
Operador á frente do paciente, colocar moldeira, ir para atrás do paciente para 
puxar com força, o assentamento é do posterior para anterior. Relizar tração do 
lábio e bochecha para impressão de freios e bridas. 
 Mandíbula: 
Operador á frente do paciente, assentamento da moldeira de anterior para 
posterior, apertar a moldeira com movimento de pinçamento; Não realizar tração 
pois os freios e inserções já são tensos. 
 
 
Confecção dos modelos anatômicos de gesso 
Depois da desinfecção do molde, o processo de confecção do modelo difere de 
modelos para dentados, pois após o preenchimento do molde, é necessário um 
volume de gesso sobre a placa de vidro para se colocar o molde já preenchido 
sobre este permanecendo o molde com a parte interna virada para a placa. 
Este processo é necessário para obtermos todos os detalhes necessários para 
a delimitação da área basal, como fundo de sulco e estruturas anexas além de 
criar uma base plana par ao modelo. No modelo inferior, na região da língua, é 
preciso que também haja gesso, para que o modelo não tenha o formato de 
ferradura, o que pode levar a fraturas, perda do modelo e necessidade de 
repetição da etapa de moldagem anatômica. O gesso de eleição para o modelo 
anatômico é o gesso comum tipo II. 
 
Delimitação da área basal ou chapeável: 
Área basal: área que irá receber a Prótese. 
A delimitação deve ser feita com lápis cópia; 
Ao delimitar a área basal nos modelos anatômicos, definimos os limites e a 
extensão da futura prótese; 
 
Delimitação do modelo superior 
1. Contorno de freios, bridas e inserções musculares; 
2. Contorno envolvendo até o fundo de sulco do túber; 
3. Linha reta ligando túber a túber na região do hâmulo 
pterigoideo, passando 2mm atrás das fovéolas palatinas; 
4. Região mediana do processo zigomático da maxila; 
5. Localizar limite mucosa móvel e mucosa inserida e delimitar de 3 
a 4 mm a partir desse limite em direção ao fundo de sulco, na 
região vestibular. 
 
 
Delimitação do modelo inferior 
1. Contorno de freios, bridas e inserções musculares. 
2. Englobar apenas as 2 partes anteriores (2/3) da papila piriforme 
na área basal. Para melhor visualização destes 2/3, pode-se 
contornar a região da papila, dividindo-a em 3 partes. 
3. Localizar limite mucosa móvel e mucosa inserida e delimitar de 
2 a 3 mm a partir desse limite em direção ao fundo de sulco, na 
região vestibular anterior. 
4. Usar a linha oblíqua da mandíbula como referência para a 
delimitação por vestibular posterior. 
5. Usar a linha milo-hióidea como referência para a delimitação por 
lingual. 
 
 
• Áreas retentivas do rebordo devem ser aliviadas com cera 7 
para a confecção da moldeira individual, no intuito de evitar 
a quebra do modelo e facilitar a remoção e inserção da 
moldeira. O alívio deve ser feito diminuindo a retenção e não 
eliminando-a completamente para que a moldeira não perca 
adaptação e a moldagem funcional fique comprometida. 
Área de inervação não pode sofrer compressão!!!!!! ! 
Área de alivio- porque tenho que aliviar áreas retentivas e áreas 
inervadas. 
 
 
Confecção das Moldeiras Individuais 
 
A moldeira individual tem como objetivo realizar a moldagem 
funcional, que resulta em uma cópia com maior fidelidade do rebordo, 
porém envolvendo somente a área basal. 
 
• Materiais para confeccionar uma moldeira individual: 
 
• Modelo anatômico com áreas basais delimitadas; 
• Resina acrílica auto polimerizável (RAAQ); 
• Isolante para passar no modelo para não grudar resina acrílica; 
• Cera 7, para fazer zonas de alívio; 
• Peça Reta com brocas maxicut e minicut para acabamento; 
• Lixas e brocas para acabamento; 
• Pincel; 
• Pote de resina; 
• Espátula 7, 31 e 36; 
• Lecron; 
• Lamparina e álcool. 
 
 
• Características da moldeira individual: 
 
• Ser transparente para enxergar as áreas isquêmicas;• Bordas lisas e arredondas; 
• Espessura mínima de 3mm de borda; 
• Cabo retangular com 1cm de altura, 1cm de largura, e o,5cm de 
espessura; 
• Cabo da moldeira individual superior, deve ter uma inclinação de 30º 
á 45º para a vestibular, já a inferior posição de 90º o cabo deve ser 
reto, podendo ter uma ligeira inclinação pra vestibular. 
• NÃO POLIR O CABO; 
• NÃO POLIR A MOLDEIRA INTERNAMENTE (somente após da 
prova, se necessário); 
 
• Como fazer a moldeira: 
 
• Delimitar área basal; 
• Aliviar as áreas retentivas com cera 7; 
• Passar isolante no modelo com auxilio de um pincel para a resina não 
grudar no modelo; 
• Resina acrílica quimicamente ativada; 
• Misturar pó e liquido (RAAQ) e confeccionar; 
• Depois de pronta, dar polimento com a peça reta com maxicut, 
minicut, e lixas adaptada no mandril; 
 
 
 
Moldagem Funcional 
 
Já com a moldeira individual confeccionada realizamos uma moldagem 
funcional para uma cópia fiel do rebordo e características; 
 
 Antes de realizar a moldagem passar vaselina no paciente para não 
grudar material; 
 Se a primeira moldagem não der certo, realizar um desgaste na 
área que está “pegando”, colocar o material novamente e moldar; 
 Se na segunda moldagem também não dar certo, é necessário 
remover todo o material com lecron, ou gaze embebedada no monômero; 
 
 
• Material para moldagem funcional 
 
Pasta Zinco Enólica (pasta vermelha e branca) - UTILIZAR 
SOMENTE DUAS CAMADAS DE PASTA! 
 
Silicone; 
 
• Testes de estabilidade 
 
Teste vertical: puxar o cabo para baixo 
Teste horizontal: região posterior 
Tração de lateralidade: direito e esquerdo 
 
• Moldagem complementar 
 
Faz a moldagem complementando o selado periférico com cera para ter um 
vedamento melhor; 
● Retenção: Capacidade da prótese se manter em posição com forças 
verticais 
● Estabilidade: Capacidade da prótese se manter em posição com forças 
horiontais 
 
 
 
 
• Modelo Funcional 
 
Em cima desse modelo funcional iremos fazer uma base de prova, que 
será igual a moldeira individual porém sem cabo, ela é temporária e 
ira servir para fazermos o plano de orientação de cera. Não precisa 
delimitar o modelo porque já está delimitado. 
 
 
Plano de orientação 
- Construído para guiar o posicionamento dos dentes artificiais da futura prótese 
e promover o suporte labial. 
- É constituído de plano de cera e base de prova, destina-se a registrar 
todos os dados referentes a relação intermaxilar necessárias a confecção 
da dentadura. 
● Padrão estético e referências ideais para o posicionamento destes 
dentes: Devem formar um sorriso harmônico no que se refere á cor, a 
forma, a disposição e o posicionamento destes dentes. 
 
● Confecção do plano de cera superior: 
1. Utiliza-se cera 7 (não usar cera utilidade pois é mole e 
instável para este fim) plastificando-se 2 lâminas de cera no 
calor da chama da lamparina, até que se pareçam com duas 
fatias de queijo prato (moles). 
 
2. Estas lâminas serão dobradas de maneira sanfonada, com uma 
largura de aproximadamente 1 cm. Essa "sanfona", terá uma 
face lisa que ficará voltada para a face oclusal e uma com 
dobras que deve ficar voltada para a face vestibular. 
 
3. Após a confecção da "sanfona" devemos dobrar a cera no 
meio unindo face lisa com face lisa. 
 
4. Após dobradura, formar um U com a face lisa novamente 
voltada para oclusal, constituindo um arco de cera. Arco deve 
ser posicionado sobre a crista do rebordo da base de prova 
com um volume maior para a vestibular. 
 
5. Face com dobraduras será alisada pela espátula de gesso 
quente, até ficar lisa como a face oclusal e dando a forma 
mais conveniente a vestibular anterior e posterior do plano de 
orientação. 
 
● Quais as referências clínicas para confecção do plano superior? 
○ Dentes anteriores: 
■ Altura: DVO da prótese antiga, tubérculo do lábio, curvatura 
do lábio inferior e linha bupilar. 
■ Largura: compleição facial e rebordo inferior. 
 
○ Dentes posteriores: 
■ Altura: DVO dividido por 2, e plano de camper. 
■ Largura: Zona neutra, corredor bucal, linha intermaxilar. 
 
● Lábios do paciente, temos 3 tipos: 
 
○ Lábios caídos: não mostram os dentes superiores em repouso 
○ Lábios normais: mostram de 0,5 a 1 mm dos dentes superiores em 
repouso 
○ Lábios arqueados: mostra 2.0mm ou mais dos dentes superiores em 
repouso. 
Para definir a altura do nosso plano de orientação: A quantidade de cera 
exposta, deve ser a mesma que a quantidade de dente pretendida para a 
prótese. 
● Ex: Em um indivíduo com lábio arqueado, como deverá ser o 
relacionamento entre plano superior e o tubérculo do lábio? 
○ R- O plano deverá ficar 2 mm abaixo do tubérculo do lábio. 
● Dimensão vertical (DV) 
 Altura do terço inferior da face, da base nariz à base do mento. 
● Dimensão vertical de repouso (DVR) 
 Espaço entre a base do nariz e o mento, quando o paciente encontra-se de 
tônus muscular (repouso) mandibular e os dentes não se tocam. 
- Existe uma medida para cada paciente, que pode ser calculada 
utilizando-se o compasso de Willis (em mm). Existe em pacientes 
dentados e desdentados, pois ele independe da articulação dentária. 
 
 
 
● Dimensão vertical de oclusão (DVO) 
Distância do mento à base do nariz do indivíduo quando este está em posição de 
MIC (máxima intercuspidação) ou seja, quando os dentes se tocam. 
- Posição definida para realizar a construção da prótese e da MIC nesta 
relação de altura (vertical), promovendo conforto muscular e uma fonética 
adequada para o paciente. 
- Não obtida com o compasso de Willis (em mm) diretamente pois não temos 
MIC em pacientes desdentados totais. Precisa de outras referências 
encontradas em pacientes desdentados totais para calcular DVO. 
● Espaço funcional livre (EFL) 
Distância entre a borda incisal do incisivo central superior até a borda incisal do 
incisivo central inferior quando o paciente está em DVR. 
- Essa distância tem como média 3 mm, porém ele é variável. O EFL existe 
quanto o indivíduo está em DVR, porém é inexistente quanto o indivíduo está 
em DVO. 
 
● Espaço funcional de pronúncia (EFP) 
Assim como o EFL, consiste na distância média entre a borda incisal do incisivo 
central superior até a borda incisal do incisivo central inferior porém, em outro 
momento: pronúncia de fonemas sibilantes (fonemas com "s"), (ex: "mississipi" ou 
"sessenta e seis"). 
- A média desse espaço também é de 3 mm entretanto, diferentemente do 
EFP é muito mais confiável e varia menos. 
- Só pode ser observado quando há a presença de dentes ou algo equivalente 
como os planos de orientação superior e inferior. 
● Determinação da DVO e confecção do plano inferior 
- Técnica indireta: Técnica de Lytle modificada por Tamaki (para 
determinação da DVO) 
1. Medir a DVR com compasso de Wills. 
2. EFL é uma medida conhecida de 3 mm 
3. DVO = DVR - EFL 
 
- Exemplo: DVR de 70mm: 
 DVO = 70mm - 3mm 
 DVO = 67 mm 
 
Fazer teste fonético para confirmar se DVo está correta. 
 
• CURVAS DE COMPENSAÇÃO 
 
● Curvas de Spee e de Monson: 
- Curva de Spee: Curva encontrada no sentido ântero-posterior à 
inclinação da cavidade articular. 
- Curva de Wilson ou curva de Monson: Curva encontrada no sentido 
látero-lateral ou vestíbulo-lingual e ambas coincidiam com uma 
esfera de 8 polegadas de diâmetro. 
 
- Se a pessoa tem inclinação mais acentuada na cavidade articular, as curvas 
de Spee e de Monson também serão mais acentuadas. 
- Em indivíduos edêntulos as curvas de Monson e Spee não existem (pela 
ausência dental), porém, elas podem ser construídas e são denominadas 
curva látero-lateral (ou vestíbulo-lingual) e curva ântero-posterior, 
respectivamente. 
Curva de Spee 
 
Curva de Wilson ou curva de Monson 
 
 
Presentes em pacientes dentados e estão diretamente ligadas a um esquema 
oclusalsaudável. 
 
● Em movimentos excursivos da mandíbula: Dentes do lado de balanceio 
não podem tocar-se, diferentemente do lado de trabalho onde ocorre a 
guia canina, função parcial ou total de grupo. 
● Na Protrusão: Guia incisiva leva a uma desadaptação dos dentes 
posteriores e estes não se tocam. 
○ A intensidade da curvatura interfere diretamente nesses 
contatos. 
 
● Oclusão da proteção mútua ou mutuamente protegida. Quando não temos 
os contatos indesejáveis, temos o esquema oclusal ideal de pacientes 
dentados. 
○ Dentes anteriores protegem os dentes posteriores de contatos 
indesejados (na protrusão) e os dentes do lado de trabalho protegem 
os dentes do lado de balanceio (na lateralidade). 
Existência as curvaturas, em dentados, influência interação das cúspides 
dentárias durante os movimentos excursivos da mandíbula: 
● Quando o indivíduo dentado faz movimento de lateralidade para o lado 
esquerdo na guia canina, a mandíbula será projetada para o lado esquerdo, 
para frente e para baixo devido a inclinação do teto da cavidade articular no 
sentido lateral (para medial e para baixo). 
• Logo, como há também um movimento para baixo, é natural que haja a 
desoclusão dentária do lado de balanceio (neste exemplo, o lado 
direito), ou seja, não há toque dentário deste lado. 
● Se a prótese total for construída em guia canina como em dentados, haverá a 
desoclusão do lado de balanceio durante a lateralidade e a prótese poderá 
sofrer deslocamento, gerando incômodo. O mesmo ocorre durante a protrusão 
da mandíbula. 
 
• Individualização das curvas de compensação 
Como a inclinação da curva é dependente da inclinação da cavidade articular, ela 
deverá ser individualizada para cada paciente. 
● Para evitar instabilidade e deslocamento da prótese, deve-se 
aumentar a inclinação no sentido ântero-posterior e no sentido 
látero-lateral: 
○ para que haja toque tanto no lado de trabalho quanto no lado de 
balanceio durante a lateralidade e também nas regiões anterior 
e posterior durante a protrusão. 
● Isso permitirá posterior montagem dos dentes artificiais em oclusão 
bilateral balanceada: 
○ esquema oclusal em que há toque dentário nas regiões anterior, 
posterior esquerda e direita em todos os movimentos excursivos da 
mandíbula, promovendo maior retenção e estabilidade da prótese total. 
POR QUE EVITAR DESOCLUSÃO? PARA MELHORAR RETENÇÃO E 
ESTABILIDADE DA PRÓTESE. 
 
• Técnicas fisiológicas. 
● Técnica do desgaste de Paterson 
1- Colocação de mistura abrasiva de gesso comum e pó de carborundum 
em canaletas criadas na região oclusal dos planos de cera, aumentando 
a DVO do planos em 2 mm (4 mm no total). 
 
2- Planos com abrasivo levados à boca do paciente, para execução de 
movimentos de protrusão e lateralidade, no intuito de desgastar o abrasivo 
guiando-se pela inclinação da cavidade articular. 
2- Paciente realiza estes movimentos repetidamente até que retorne à 
DVO estabelecida previamente (pela técnica de Lytle modificada por 
Tamaki - tópico de relações maxilomandibulares verticais). 
 
3- Visualiza-se uma mudança na curvatura do plano de cera em sua região 
posterior de acordo com desgaste realizado. 
 
4- A repetição dos movimentos de protrusão, retrusão e lateralidade 
ocasiona em um cansaço muscular da musculatura envolvida, além da 
individualização da curva de compensação. 
● Técnica da individualização com cera 
1- Remover 2 mm em altura de cera (dos planos com a DVO estabelecida 
previamente) na região posterior dos planos (região de pré-molares até 
o fim do plano), tanto do lado direito quanto do esquerdo. A cera na 
região anterior deverá ser mantida. 
 
2- Plastificar lâmina de cera 7, dobrando-a de forma sanfonada em seu 
comprimento. Lâmina deverá ser cortada em 4 partes, para que cada 
parte seja acrescentada aos planos superior e inferior. 
 
3- Após o posicionamento da cera plástica aos planos, estes são levados à 
boca do paciente. O sujeito irá executar movimentos de protrusão, 
retrusão e lateralidade, modelando a cera plástica de acordo com a 
inclinação da cavidade articular, ou seja, individualizando a curva de 
compensação. 
 
4- Os planos são então removidos da boca do paciente para realizar a 
remoção do excesso de cera nas laterais. 
● Linhas de referência para seleção de dentes artificiais 
Após a individualização da curva de compensação, os planos de cera estarão prontos 
para a marcação das linhas de referência para seleção de dentes artificiais: 
 
Linhas de referência: Linhas marcadas nos planos de cera determinando a linha 
média, a linha alta do sorriso e a linha de caninos. 
- Linha média: Determina posicionamento dos incisivos centrais 
superiores de acordo com uma linha imaginária que passará no meio da 
face do paciente, dividindo-a em duas partes simétricas. 
- Linha alta do sorriso: Determina a altura dos incisivos superiores e é 
marcada com o sorriso forçado. 
- Linha de caninos: Determina a largura dos 6 dentes anteriores (de 
canino a canino) e é marcada no plano de cera na região em que toca a 
comissura labial. 
Estas linhas deverão ser marcadas no plano de cera superior e podem ser 
evidenciadas com uma fina linha em cera de enceramento. 
Elas determinarão o formato, posicionamento e tamanho da porção mais estética da 
prótese total: os dentes artificiais. 
PERGUNTAS IMPORTANTES 
1- Requisitos de uma prótese total? 
R: Mastigação, estética, fonética, comodidade e proteção do 
remanescente. 
2- Fenômenos físicos que atuam na retenção de uma prótese? 
R: Adesão, coesão, pressão atmosférica e tensão superficial. 
 
3- Durante as provas estéticas clinicamente vamos observar quais 
itens ? 
 R:Estética, fonética , oclusão e dimensão vertical 
 
4- Quais são as conseqüências em uma prótese total se o paciente 
estiver com a dimensão vertical aumentada? 
R: A estética fica insatisfatória , também pode ocorrer desajustes 
na ATM, dor, desconforto , recessão óssea e os dentes não se 
encontram. OBS: Evita-se desgastar pontas de cúspides nesse 
primeiro ajuste. 
 
5- Cite as diferenças existentes entre a moldagem anatômica e a 
moldagem funcional em prótese total, quanto a sua finalidade? 
 
R: Moldagem anatômica: Obter informações gerais e expandir os 
tecidos bucais. Delimitação correta da área chapeável, saber a 
tonicidade das inserções musculares quem vem a terminar na zona de 
selado periférico, saber se há ou não necessidade de cirurgia pré-
protética e confecção da moldeira individual. 
 
R: Moldagem funcional: Obter mais detalhes, como inserções 
musculares, freios e bridas, papilas e etc. obter a retenção do 
aparelho, obter uniformidade no assentamento da base da 
dentadura, satisfazer o conforto do paciente. 
 
6- A delimitação da área basal é realizada com o intuito de se 
conhecer a extensão máxima da área desdentada que poderá ser 
recoberta pela futura prótese. Pendleton dividiu esta área basal 
(chapeável) em zonas, diferentes na forma, na consistência da 
fibromucosa e na situação topográfica, cada uma desempenhando 
funções distintas sob a ação da prótese. Descrevas as zonas de 
pendleton: 
R: 1. zona principal de suporte : Toda a crista do rebordo alveolar de 
tuberosidade a tuberosidade, respeitando as áreas de alivio. 
2. Zona secundária de suporte: Abóbada palatina 
3. zona do selado posterior : limite entre palato duro e mole 
4. zona de alivio: Região nobres de emergências de vasos e nervos 
5.Zona de vedamento ( selado ) periférico: Região periférica da 
prótese 
 
7- Quais os fatores considerados na indicação de determinada 
técnica e do material utilizado para realização da moldagem 
funcional em prótese total ? 
 
Técnica: obter detalhes anatômicos da área chapeável, comprimir 
zonas de compressão e aliviar zonas de alívio, registrar inserções 
musculares que vem a terminar na área chapeável. 
Material: Godiva e pasta zincoeugenolica.Fatores: tempo de trabalho, grau de plasticidade, alteração 
dimensional e morfológica, resistência à fratura e inocuidade aos 
tecidos bucais. 
 
 
8- Na confecção de uma prótese total após a moldagem funcional, 
realizamos os testes de retenção e estabilidade, descreva -os: 
 
Teste de estabilidade: compressão alterada na região de pré-
molares. 
Teste de retenção horizontal: tração do cabo da moldeira para 
anterior. Verificar retenção na região posterior do selado periférico. 
Teste de retenção vertical: tração do cabo da moldeira para baixo. 
Verificar retenção na região anterior do selado periférico 
Teste de retenção lateral\báscula: tração da moldeira na região 
dos pré -molares/vestibular, a fim de verificar a retenção do lado 
oposto 
 
9- Na confecção do plano de cera superior, com relação a sua 
altura quais referências clínicas devemos utilizar? 
R: Anteriores: DVO da pt antiga, tubérculo do lábio, linha bupilar e 
curvatura do lábio inferior. 
Posteriores: DVO dividido por 2 , e plano de camper. 
10- Os planos de cera, durante a confecção de uma prótese 
total, nos permite registrar alguns dados sobre as relações 
maxilomandibulares. Quais são eles? 
R: DVO, forma do arco dental, limite vestibular do arco, ponto de 
oclusão e relação central, linhas de referências para seleção dos 
dentes, curva de compensação ântero-posterior e vestíbulo-lingual. 
 
11- Quais são os métodos de obtenção da DVO? cite 2 
exemplos de cada. 
R: Direta e Indireta. 
Direta: máscara facial e deglutição. 
Indireta: Técnica de Willis e Sears. Técnica de Lytle 
modificada por Tamaki 
 
12- Em relação á dimensão vertical de oclusão , descreva o 
método métrico (compasso de Willis) 
 
R: A distância da crista óssea abaixo do nariz à base do mento é 
igual à distância da pupila do olho à linha divisória dos lábios. Com o 
compasso de Willis vamos medir do canto externo do olho até a 
comissura labial, depois da região do ponto subnasal até o queixo, se 
estiver igual está em DVR para medirmos a DVO tiramos 3 mm 
aproximadamente do tamanho de DVR. 
 
13- O que é modelo funcional? 
 
R: É aquele que provém da moldagem funcional, é utilizado para 
confecção da base de prova, e mais tarde usado como matriz da base 
da dentadura, na fase laboratorial de confecção da mesma. 
 
14- Qual a diferença entre a curva de Spee e a curva de 
Monson? 
R: A curva de Spee é ântero-posterior e a curva de Monson é 
vestíbulo-lingual. 
15- Em uma reabilitação de um paciente com uma prótese 
total, partiu-se para a determinação da futura DVO. 
Utilizou-se o compasso de Willis na técnica de Lytle 
modificada por TT. A primeira medida obtida por essa técnica 
foi de 55mm. Qual o valor da DVO obtido por essa técnica? 
R: DVO= DVR-3mm(EPL) = 52mm. 
16- Em que modelo devemos confeccionar a moldeira 
individual e qual a suas características? 
• R: No modelo anatômico. Ser transparente para enxergar as 
áreas isquêmicas, bordas lisas e arredondas, espessura mínima de 
3mm de borda, cabo retangular com 1cm de altura, 1cm de largura, e 
o,5cm de espessura, cabo da moldeira individual superior, deve ter 
uma inclinação de 30º á 45º para a vestibular, já a inferior posição 
de 90º o cabo deve ser reto, podendo ter uma ligeira inclinação pra 
vestibular. Não polir o cabo! 
 
17- O que é plano de cera, e plano de orientação? 
R: Plano de cera: muralha de cera adaptada sobre a base de 
prova. 
Plano de orientação: É o conjunto do plano de cera e base de 
prova que registram todos os dados referentes á relação 
intermaxilar, DVO, e etc necessárias para a confecção de uma 
dentadura.

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