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Resumo Prótese Total Próteses dentárias: O que é? São peças que irão substituir os elementos dentários, devolvendo função: mastigatória, fonética e estética e suporte para as estruturas da face. Elas podem ser: Totais (Mucosasuportada – carga mastigatória ao osso alveolar) ou Parciais (Dentomucosasuportada). E sobre sua fixação: Fixas e Removíveis. Anamnese De suma importância. Exame intra-oral: avaliação do rebordo ( área basal onde se adapta a prótese total, e é composto por osso alveolar, recoberto por membrana, mucosa e sub-mucosa), tamanho da língua, fluxo salivar, etc; Exame extra-oral: Relação dos lábios em repouso, ponta de nariz caído; Exames complementares: Radiografias e modelos de estudo; Fatores Favoráveis: paciente que está com condições normais, e está tudo bem para confecção de prótese. Fatores Desfavoráveis: paciente que não permitem reabilitação com prótese. Meios de Retenção Físico, Fisiológico, Psíquico, Mecânico e Cirúgico. 1. Físico – Tipo de saliva: • Adesão: A saliva atuando como adesivo. Base da prótese + mucosa de sustentação + saliva = adesão. Existem 2 leis para que ocorra a adesão; 1 – quanto maior o rebordo, mais adesão; 2 – quanto mais a saliva for fluída, mais ela vai colar; • Coesão: Viscosidade da saliva. Saliva mais fina (serosa) tem uma adesão e coesão melhor, por gerar mais pontos de contato. • Pressão atmosférica: Qualquer tração que tende soltar a prótese, cria uma pressão negativa/reduzida. Por exemplo, quando um paciente come uma maçã a tendência é soltar a prótese atrás, porém a pressão atmosférica atua nisso, dando estabilidade para a prótese. 2. Fator Fisiológico – Tipo de rebordo: • Grau de tonicidade: Quanto mais flácida a gengiva e osso alveolar, menor a estabilidade e retenção da prótese; O rebordo absorvido não dá estabilidade, principalmente rebordo inferiores, por conta do recorte do assoalho da boca, ao contrário do rebordo superior, que dá uma estabilidade maior por conta do palato duro; Já o rebordo mais altos favorece o conforto e mastigação pro paciente; 3. Fator Psíquico – Emoções do paciente: • Receptivo: paciente que facilita e ajuda no tratamento; • Céptico: paciente negativo, que não ajuda, reclama; • Histérico: paciente estressado, que escolhe uma coisa e depois muda; • Indiferente: paciente que concorda, depois discorda; 4. Fator Mecânico e Cirúrgico – Interferência da oclusão: • Hiperplasia • Torús Tratar lesão e reembasar a prótese. Moldagem Anatômica É a moldagem inicial que tem por fim a obtenção da cópia de toda a área do rebordo ósseo e o afastamento da mucosa móvel para visualização da área basal, bem como das estruturas anexas como fundo de sulco freios e inserções musculares. Conceitos: Moldagem: o ato do procedimento; Molde: o resultado negativo da moldagem; Modelo: Cópia fiel do que moldamos (com gesso pedra III) • 5 zonas de pendleton da área basal: 1. Zona de Suporte Principal – Cargas mastigatórias, local onde foi extraído os dentes. Localiza-se na crista do rebordo; 2. Zona de Suporte secundário – Imobilização da PT no sentido horizontal. Localiza-se nas vertentes vestibular e lingual do rebordo; 3. Zona do Selado periférico – Manter o selado periférico. Localiza-se na região de 2 a 3 mm na região de mucosa móvel que contorna toda a área basal, tanto na vertente vestibular quanto na vertente lingual. 4. Zona de Alívio – Região inervada que deve ser aliviada. Localiza- se na rafe palatina na maxila proeminente, tórus, rebordo em lâmina de faca 5. Zona de Selado Posterior – Limite palato duro e palato mole, sela a porção posterior. Localiza-se na maxila entre o limite palato duro e palato mole. • Material de moldagem: Silicone pesado. • Seleção de moldeiras: Recobrir a área basal com folga de 3 á 4mm; Moldeiras lisas, tipo TT 1, 2 e 3; • Posicionamento de moldagem: Maxila: Operador á frente do paciente, colocar moldeira, ir para atrás do paciente para puxar com força, o assentamento é do posterior para anterior. Relizar tração do lábio e bochecha para impressão de freios e bridas. Mandíbula: Operador á frente do paciente, assentamento da moldeira de anterior para posterior, apertar a moldeira com movimento de pinçamento; Não realizar tração pois os freios e inserções já são tensos. Confecção dos modelos anatômicos de gesso Depois da desinfecção do molde, o processo de confecção do modelo difere de modelos para dentados, pois após o preenchimento do molde, é necessário um volume de gesso sobre a placa de vidro para se colocar o molde já preenchido sobre este permanecendo o molde com a parte interna virada para a placa. Este processo é necessário para obtermos todos os detalhes necessários para a delimitação da área basal, como fundo de sulco e estruturas anexas além de criar uma base plana par ao modelo. No modelo inferior, na região da língua, é preciso que também haja gesso, para que o modelo não tenha o formato de ferradura, o que pode levar a fraturas, perda do modelo e necessidade de repetição da etapa de moldagem anatômica. O gesso de eleição para o modelo anatômico é o gesso comum tipo II. Delimitação da área basal ou chapeável: Área basal: área que irá receber a Prótese. A delimitação deve ser feita com lápis cópia; Ao delimitar a área basal nos modelos anatômicos, definimos os limites e a extensão da futura prótese; Delimitação do modelo superior 1. Contorno de freios, bridas e inserções musculares; 2. Contorno envolvendo até o fundo de sulco do túber; 3. Linha reta ligando túber a túber na região do hâmulo pterigoideo, passando 2mm atrás das fovéolas palatinas; 4. Região mediana do processo zigomático da maxila; 5. Localizar limite mucosa móvel e mucosa inserida e delimitar de 3 a 4 mm a partir desse limite em direção ao fundo de sulco, na região vestibular. Delimitação do modelo inferior 1. Contorno de freios, bridas e inserções musculares. 2. Englobar apenas as 2 partes anteriores (2/3) da papila piriforme na área basal. Para melhor visualização destes 2/3, pode-se contornar a região da papila, dividindo-a em 3 partes. 3. Localizar limite mucosa móvel e mucosa inserida e delimitar de 2 a 3 mm a partir desse limite em direção ao fundo de sulco, na região vestibular anterior. 4. Usar a linha oblíqua da mandíbula como referência para a delimitação por vestibular posterior. 5. Usar a linha milo-hióidea como referência para a delimitação por lingual. • Áreas retentivas do rebordo devem ser aliviadas com cera 7 para a confecção da moldeira individual, no intuito de evitar a quebra do modelo e facilitar a remoção e inserção da moldeira. O alívio deve ser feito diminuindo a retenção e não eliminando-a completamente para que a moldeira não perca adaptação e a moldagem funcional fique comprometida. Área de inervação não pode sofrer compressão!!!!!! ! Área de alivio- porque tenho que aliviar áreas retentivas e áreas inervadas. Confecção das Moldeiras Individuais A moldeira individual tem como objetivo realizar a moldagem funcional, que resulta em uma cópia com maior fidelidade do rebordo, porém envolvendo somente a área basal. • Materiais para confeccionar uma moldeira individual: • Modelo anatômico com áreas basais delimitadas; • Resina acrílica auto polimerizável (RAAQ); • Isolante para passar no modelo para não grudar resina acrílica; • Cera 7, para fazer zonas de alívio; • Peça Reta com brocas maxicut e minicut para acabamento; • Lixas e brocas para acabamento; • Pincel; • Pote de resina; • Espátula 7, 31 e 36; • Lecron; • Lamparina e álcool. • Características da moldeira individual: • Ser transparente para enxergar as áreas isquêmicas;• Bordas lisas e arredondas; • Espessura mínima de 3mm de borda; • Cabo retangular com 1cm de altura, 1cm de largura, e o,5cm de espessura; • Cabo da moldeira individual superior, deve ter uma inclinação de 30º á 45º para a vestibular, já a inferior posição de 90º o cabo deve ser reto, podendo ter uma ligeira inclinação pra vestibular. • NÃO POLIR O CABO; • NÃO POLIR A MOLDEIRA INTERNAMENTE (somente após da prova, se necessário); • Como fazer a moldeira: • Delimitar área basal; • Aliviar as áreas retentivas com cera 7; • Passar isolante no modelo com auxilio de um pincel para a resina não grudar no modelo; • Resina acrílica quimicamente ativada; • Misturar pó e liquido (RAAQ) e confeccionar; • Depois de pronta, dar polimento com a peça reta com maxicut, minicut, e lixas adaptada no mandril; Moldagem Funcional Já com a moldeira individual confeccionada realizamos uma moldagem funcional para uma cópia fiel do rebordo e características; Antes de realizar a moldagem passar vaselina no paciente para não grudar material; Se a primeira moldagem não der certo, realizar um desgaste na área que está “pegando”, colocar o material novamente e moldar; Se na segunda moldagem também não dar certo, é necessário remover todo o material com lecron, ou gaze embebedada no monômero; • Material para moldagem funcional Pasta Zinco Enólica (pasta vermelha e branca) - UTILIZAR SOMENTE DUAS CAMADAS DE PASTA! Silicone; • Testes de estabilidade Teste vertical: puxar o cabo para baixo Teste horizontal: região posterior Tração de lateralidade: direito e esquerdo • Moldagem complementar Faz a moldagem complementando o selado periférico com cera para ter um vedamento melhor; ● Retenção: Capacidade da prótese se manter em posição com forças verticais ● Estabilidade: Capacidade da prótese se manter em posição com forças horiontais • Modelo Funcional Em cima desse modelo funcional iremos fazer uma base de prova, que será igual a moldeira individual porém sem cabo, ela é temporária e ira servir para fazermos o plano de orientação de cera. Não precisa delimitar o modelo porque já está delimitado. Plano de orientação - Construído para guiar o posicionamento dos dentes artificiais da futura prótese e promover o suporte labial. - É constituído de plano de cera e base de prova, destina-se a registrar todos os dados referentes a relação intermaxilar necessárias a confecção da dentadura. ● Padrão estético e referências ideais para o posicionamento destes dentes: Devem formar um sorriso harmônico no que se refere á cor, a forma, a disposição e o posicionamento destes dentes. ● Confecção do plano de cera superior: 1. Utiliza-se cera 7 (não usar cera utilidade pois é mole e instável para este fim) plastificando-se 2 lâminas de cera no calor da chama da lamparina, até que se pareçam com duas fatias de queijo prato (moles). 2. Estas lâminas serão dobradas de maneira sanfonada, com uma largura de aproximadamente 1 cm. Essa "sanfona", terá uma face lisa que ficará voltada para a face oclusal e uma com dobras que deve ficar voltada para a face vestibular. 3. Após a confecção da "sanfona" devemos dobrar a cera no meio unindo face lisa com face lisa. 4. Após dobradura, formar um U com a face lisa novamente voltada para oclusal, constituindo um arco de cera. Arco deve ser posicionado sobre a crista do rebordo da base de prova com um volume maior para a vestibular. 5. Face com dobraduras será alisada pela espátula de gesso quente, até ficar lisa como a face oclusal e dando a forma mais conveniente a vestibular anterior e posterior do plano de orientação. ● Quais as referências clínicas para confecção do plano superior? ○ Dentes anteriores: ■ Altura: DVO da prótese antiga, tubérculo do lábio, curvatura do lábio inferior e linha bupilar. ■ Largura: compleição facial e rebordo inferior. ○ Dentes posteriores: ■ Altura: DVO dividido por 2, e plano de camper. ■ Largura: Zona neutra, corredor bucal, linha intermaxilar. ● Lábios do paciente, temos 3 tipos: ○ Lábios caídos: não mostram os dentes superiores em repouso ○ Lábios normais: mostram de 0,5 a 1 mm dos dentes superiores em repouso ○ Lábios arqueados: mostra 2.0mm ou mais dos dentes superiores em repouso. Para definir a altura do nosso plano de orientação: A quantidade de cera exposta, deve ser a mesma que a quantidade de dente pretendida para a prótese. ● Ex: Em um indivíduo com lábio arqueado, como deverá ser o relacionamento entre plano superior e o tubérculo do lábio? ○ R- O plano deverá ficar 2 mm abaixo do tubérculo do lábio. ● Dimensão vertical (DV) Altura do terço inferior da face, da base nariz à base do mento. ● Dimensão vertical de repouso (DVR) Espaço entre a base do nariz e o mento, quando o paciente encontra-se de tônus muscular (repouso) mandibular e os dentes não se tocam. - Existe uma medida para cada paciente, que pode ser calculada utilizando-se o compasso de Willis (em mm). Existe em pacientes dentados e desdentados, pois ele independe da articulação dentária. ● Dimensão vertical de oclusão (DVO) Distância do mento à base do nariz do indivíduo quando este está em posição de MIC (máxima intercuspidação) ou seja, quando os dentes se tocam. - Posição definida para realizar a construção da prótese e da MIC nesta relação de altura (vertical), promovendo conforto muscular e uma fonética adequada para o paciente. - Não obtida com o compasso de Willis (em mm) diretamente pois não temos MIC em pacientes desdentados totais. Precisa de outras referências encontradas em pacientes desdentados totais para calcular DVO. ● Espaço funcional livre (EFL) Distância entre a borda incisal do incisivo central superior até a borda incisal do incisivo central inferior quando o paciente está em DVR. - Essa distância tem como média 3 mm, porém ele é variável. O EFL existe quanto o indivíduo está em DVR, porém é inexistente quanto o indivíduo está em DVO. ● Espaço funcional de pronúncia (EFP) Assim como o EFL, consiste na distância média entre a borda incisal do incisivo central superior até a borda incisal do incisivo central inferior porém, em outro momento: pronúncia de fonemas sibilantes (fonemas com "s"), (ex: "mississipi" ou "sessenta e seis"). - A média desse espaço também é de 3 mm entretanto, diferentemente do EFP é muito mais confiável e varia menos. - Só pode ser observado quando há a presença de dentes ou algo equivalente como os planos de orientação superior e inferior. ● Determinação da DVO e confecção do plano inferior - Técnica indireta: Técnica de Lytle modificada por Tamaki (para determinação da DVO) 1. Medir a DVR com compasso de Wills. 2. EFL é uma medida conhecida de 3 mm 3. DVO = DVR - EFL - Exemplo: DVR de 70mm: DVO = 70mm - 3mm DVO = 67 mm Fazer teste fonético para confirmar se DVo está correta. • CURVAS DE COMPENSAÇÃO ● Curvas de Spee e de Monson: - Curva de Spee: Curva encontrada no sentido ântero-posterior à inclinação da cavidade articular. - Curva de Wilson ou curva de Monson: Curva encontrada no sentido látero-lateral ou vestíbulo-lingual e ambas coincidiam com uma esfera de 8 polegadas de diâmetro. - Se a pessoa tem inclinação mais acentuada na cavidade articular, as curvas de Spee e de Monson também serão mais acentuadas. - Em indivíduos edêntulos as curvas de Monson e Spee não existem (pela ausência dental), porém, elas podem ser construídas e são denominadas curva látero-lateral (ou vestíbulo-lingual) e curva ântero-posterior, respectivamente. Curva de Spee Curva de Wilson ou curva de Monson Presentes em pacientes dentados e estão diretamente ligadas a um esquema oclusalsaudável. ● Em movimentos excursivos da mandíbula: Dentes do lado de balanceio não podem tocar-se, diferentemente do lado de trabalho onde ocorre a guia canina, função parcial ou total de grupo. ● Na Protrusão: Guia incisiva leva a uma desadaptação dos dentes posteriores e estes não se tocam. ○ A intensidade da curvatura interfere diretamente nesses contatos. ● Oclusão da proteção mútua ou mutuamente protegida. Quando não temos os contatos indesejáveis, temos o esquema oclusal ideal de pacientes dentados. ○ Dentes anteriores protegem os dentes posteriores de contatos indesejados (na protrusão) e os dentes do lado de trabalho protegem os dentes do lado de balanceio (na lateralidade). Existência as curvaturas, em dentados, influência interação das cúspides dentárias durante os movimentos excursivos da mandíbula: ● Quando o indivíduo dentado faz movimento de lateralidade para o lado esquerdo na guia canina, a mandíbula será projetada para o lado esquerdo, para frente e para baixo devido a inclinação do teto da cavidade articular no sentido lateral (para medial e para baixo). • Logo, como há também um movimento para baixo, é natural que haja a desoclusão dentária do lado de balanceio (neste exemplo, o lado direito), ou seja, não há toque dentário deste lado. ● Se a prótese total for construída em guia canina como em dentados, haverá a desoclusão do lado de balanceio durante a lateralidade e a prótese poderá sofrer deslocamento, gerando incômodo. O mesmo ocorre durante a protrusão da mandíbula. • Individualização das curvas de compensação Como a inclinação da curva é dependente da inclinação da cavidade articular, ela deverá ser individualizada para cada paciente. ● Para evitar instabilidade e deslocamento da prótese, deve-se aumentar a inclinação no sentido ântero-posterior e no sentido látero-lateral: ○ para que haja toque tanto no lado de trabalho quanto no lado de balanceio durante a lateralidade e também nas regiões anterior e posterior durante a protrusão. ● Isso permitirá posterior montagem dos dentes artificiais em oclusão bilateral balanceada: ○ esquema oclusal em que há toque dentário nas regiões anterior, posterior esquerda e direita em todos os movimentos excursivos da mandíbula, promovendo maior retenção e estabilidade da prótese total. POR QUE EVITAR DESOCLUSÃO? PARA MELHORAR RETENÇÃO E ESTABILIDADE DA PRÓTESE. • Técnicas fisiológicas. ● Técnica do desgaste de Paterson 1- Colocação de mistura abrasiva de gesso comum e pó de carborundum em canaletas criadas na região oclusal dos planos de cera, aumentando a DVO do planos em 2 mm (4 mm no total). 2- Planos com abrasivo levados à boca do paciente, para execução de movimentos de protrusão e lateralidade, no intuito de desgastar o abrasivo guiando-se pela inclinação da cavidade articular. 2- Paciente realiza estes movimentos repetidamente até que retorne à DVO estabelecida previamente (pela técnica de Lytle modificada por Tamaki - tópico de relações maxilomandibulares verticais). 3- Visualiza-se uma mudança na curvatura do plano de cera em sua região posterior de acordo com desgaste realizado. 4- A repetição dos movimentos de protrusão, retrusão e lateralidade ocasiona em um cansaço muscular da musculatura envolvida, além da individualização da curva de compensação. ● Técnica da individualização com cera 1- Remover 2 mm em altura de cera (dos planos com a DVO estabelecida previamente) na região posterior dos planos (região de pré-molares até o fim do plano), tanto do lado direito quanto do esquerdo. A cera na região anterior deverá ser mantida. 2- Plastificar lâmina de cera 7, dobrando-a de forma sanfonada em seu comprimento. Lâmina deverá ser cortada em 4 partes, para que cada parte seja acrescentada aos planos superior e inferior. 3- Após o posicionamento da cera plástica aos planos, estes são levados à boca do paciente. O sujeito irá executar movimentos de protrusão, retrusão e lateralidade, modelando a cera plástica de acordo com a inclinação da cavidade articular, ou seja, individualizando a curva de compensação. 4- Os planos são então removidos da boca do paciente para realizar a remoção do excesso de cera nas laterais. ● Linhas de referência para seleção de dentes artificiais Após a individualização da curva de compensação, os planos de cera estarão prontos para a marcação das linhas de referência para seleção de dentes artificiais: Linhas de referência: Linhas marcadas nos planos de cera determinando a linha média, a linha alta do sorriso e a linha de caninos. - Linha média: Determina posicionamento dos incisivos centrais superiores de acordo com uma linha imaginária que passará no meio da face do paciente, dividindo-a em duas partes simétricas. - Linha alta do sorriso: Determina a altura dos incisivos superiores e é marcada com o sorriso forçado. - Linha de caninos: Determina a largura dos 6 dentes anteriores (de canino a canino) e é marcada no plano de cera na região em que toca a comissura labial. Estas linhas deverão ser marcadas no plano de cera superior e podem ser evidenciadas com uma fina linha em cera de enceramento. Elas determinarão o formato, posicionamento e tamanho da porção mais estética da prótese total: os dentes artificiais. PERGUNTAS IMPORTANTES 1- Requisitos de uma prótese total? R: Mastigação, estética, fonética, comodidade e proteção do remanescente. 2- Fenômenos físicos que atuam na retenção de uma prótese? R: Adesão, coesão, pressão atmosférica e tensão superficial. 3- Durante as provas estéticas clinicamente vamos observar quais itens ? R:Estética, fonética , oclusão e dimensão vertical 4- Quais são as conseqüências em uma prótese total se o paciente estiver com a dimensão vertical aumentada? R: A estética fica insatisfatória , também pode ocorrer desajustes na ATM, dor, desconforto , recessão óssea e os dentes não se encontram. OBS: Evita-se desgastar pontas de cúspides nesse primeiro ajuste. 5- Cite as diferenças existentes entre a moldagem anatômica e a moldagem funcional em prótese total, quanto a sua finalidade? R: Moldagem anatômica: Obter informações gerais e expandir os tecidos bucais. Delimitação correta da área chapeável, saber a tonicidade das inserções musculares quem vem a terminar na zona de selado periférico, saber se há ou não necessidade de cirurgia pré- protética e confecção da moldeira individual. R: Moldagem funcional: Obter mais detalhes, como inserções musculares, freios e bridas, papilas e etc. obter a retenção do aparelho, obter uniformidade no assentamento da base da dentadura, satisfazer o conforto do paciente. 6- A delimitação da área basal é realizada com o intuito de se conhecer a extensão máxima da área desdentada que poderá ser recoberta pela futura prótese. Pendleton dividiu esta área basal (chapeável) em zonas, diferentes na forma, na consistência da fibromucosa e na situação topográfica, cada uma desempenhando funções distintas sob a ação da prótese. Descrevas as zonas de pendleton: R: 1. zona principal de suporte : Toda a crista do rebordo alveolar de tuberosidade a tuberosidade, respeitando as áreas de alivio. 2. Zona secundária de suporte: Abóbada palatina 3. zona do selado posterior : limite entre palato duro e mole 4. zona de alivio: Região nobres de emergências de vasos e nervos 5.Zona de vedamento ( selado ) periférico: Região periférica da prótese 7- Quais os fatores considerados na indicação de determinada técnica e do material utilizado para realização da moldagem funcional em prótese total ? Técnica: obter detalhes anatômicos da área chapeável, comprimir zonas de compressão e aliviar zonas de alívio, registrar inserções musculares que vem a terminar na área chapeável. Material: Godiva e pasta zincoeugenolica.Fatores: tempo de trabalho, grau de plasticidade, alteração dimensional e morfológica, resistência à fratura e inocuidade aos tecidos bucais. 8- Na confecção de uma prótese total após a moldagem funcional, realizamos os testes de retenção e estabilidade, descreva -os: Teste de estabilidade: compressão alterada na região de pré- molares. Teste de retenção horizontal: tração do cabo da moldeira para anterior. Verificar retenção na região posterior do selado periférico. Teste de retenção vertical: tração do cabo da moldeira para baixo. Verificar retenção na região anterior do selado periférico Teste de retenção lateral\báscula: tração da moldeira na região dos pré -molares/vestibular, a fim de verificar a retenção do lado oposto 9- Na confecção do plano de cera superior, com relação a sua altura quais referências clínicas devemos utilizar? R: Anteriores: DVO da pt antiga, tubérculo do lábio, linha bupilar e curvatura do lábio inferior. Posteriores: DVO dividido por 2 , e plano de camper. 10- Os planos de cera, durante a confecção de uma prótese total, nos permite registrar alguns dados sobre as relações maxilomandibulares. Quais são eles? R: DVO, forma do arco dental, limite vestibular do arco, ponto de oclusão e relação central, linhas de referências para seleção dos dentes, curva de compensação ântero-posterior e vestíbulo-lingual. 11- Quais são os métodos de obtenção da DVO? cite 2 exemplos de cada. R: Direta e Indireta. Direta: máscara facial e deglutição. Indireta: Técnica de Willis e Sears. Técnica de Lytle modificada por Tamaki 12- Em relação á dimensão vertical de oclusão , descreva o método métrico (compasso de Willis) R: A distância da crista óssea abaixo do nariz à base do mento é igual à distância da pupila do olho à linha divisória dos lábios. Com o compasso de Willis vamos medir do canto externo do olho até a comissura labial, depois da região do ponto subnasal até o queixo, se estiver igual está em DVR para medirmos a DVO tiramos 3 mm aproximadamente do tamanho de DVR. 13- O que é modelo funcional? R: É aquele que provém da moldagem funcional, é utilizado para confecção da base de prova, e mais tarde usado como matriz da base da dentadura, na fase laboratorial de confecção da mesma. 14- Qual a diferença entre a curva de Spee e a curva de Monson? R: A curva de Spee é ântero-posterior e a curva de Monson é vestíbulo-lingual. 15- Em uma reabilitação de um paciente com uma prótese total, partiu-se para a determinação da futura DVO. Utilizou-se o compasso de Willis na técnica de Lytle modificada por TT. A primeira medida obtida por essa técnica foi de 55mm. Qual o valor da DVO obtido por essa técnica? R: DVO= DVR-3mm(EPL) = 52mm. 16- Em que modelo devemos confeccionar a moldeira individual e qual a suas características? • R: No modelo anatômico. Ser transparente para enxergar as áreas isquêmicas, bordas lisas e arredondas, espessura mínima de 3mm de borda, cabo retangular com 1cm de altura, 1cm de largura, e o,5cm de espessura, cabo da moldeira individual superior, deve ter uma inclinação de 30º á 45º para a vestibular, já a inferior posição de 90º o cabo deve ser reto, podendo ter uma ligeira inclinação pra vestibular. Não polir o cabo! 17- O que é plano de cera, e plano de orientação? R: Plano de cera: muralha de cera adaptada sobre a base de prova. Plano de orientação: É o conjunto do plano de cera e base de prova que registram todos os dados referentes á relação intermaxilar, DVO, e etc necessárias para a confecção de uma dentadura.
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