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Resumo Prótese Total e Removível I

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Nathalia Xavier 
Resumo Prótese Total e Removível I 
Prótese total (PT) = mucoso suportada. 
Prótese Parcial Removível (PPR) = dento suportada; dento mucoso suportada. 
 
Anamnese: 
• Primeira etapa de qualquer tratamento. 
• Toda informação que puder coletar sobre o paciente (vida/hábitos) para entender mais a 
fundo a origem e solução do problema. 
• Entender a expectativa do paciente para o tratamento e analisar se é possível ou não, para 
assim evitar a frustração do paciente e consecutivamente um tratamento mal sucedido. 
• Entender o histórico da perda dentária para entender qual a expectativa referente a nova 
prótese, no que se refere a estética, mastigação, conforto e retenção. 
• Definir para o paciente o que pode ou não ser realizado. 
 
Exame Clínico: 
• Pacientes desdentados: Avaliação topográfica do rebordo desdentado, qualidade da 
fibromucosa e da relação espacial do rebordo superior com o rebordo inferior no sentido 
vertical e horizontal. 
• Pacientes dentados inferior: Analisar o arco antagonista para todas as necessidades de 
tratamento e a futura relação oclusal com a prótese total antagonista. 
• Retenção da prótese está diretamente relacionada com a forma do rebordo no que se refere 
a altura e a estabilidade da PT está intimamente relacionada com a altura e do rebordo e a 
consistência da fibromucosa. 
• Estabilidade também depende do arco antagonista. 
• Próteses bimaxilares: as curvas de compensação trabalham para ajudar na estabilidade 
durante os movimentos excursivos da mandíbula. 
• Prótese unimaxilar: a qualidade do arco inferior estará diretamente relacionado com a 
estabilidade. O arco antagonista deverá ter curvas ântero posterior e vestíbulo Lingual ideias 
para melhor estabilidade da PT. 
• Estética: bases ósseas adequada facilitará o resultado harmônico. 
• Pacientes prognatas ou retrognatas: maiores dificuldades na disposição dos dentes 
artificiais em busca de estética. 
• Bases ósseas: são fundamentais na qualidade da função mastigatória já que quando já 
uma discrepância muito grande entre elas, a oclusão fica prejudicada, diminuindo ainda mais 
a já comprometida deficiência mastigatória da PT. 
• Rebordos reabsorvidos e extremamente reabsorvidos: ⬇️ retenção, estabilidade, 
função e conforto. 
• Rebordos mais altos: ⬆️ área basal = favorece a distribuição de cargas mastigatórias 
➡️ ⬆️ função e conforto para o paciente. 
 
2 Nathalia Xavier 
 
Exames complementares: 
• Nós trazem informações fundamentais para o diagnóstico que não podem ser observadas 
apenas no exame clínico. 
• PT = melhor exame é a panorâmica, pois avalia toda a estrutura óssea e ainda védica a 
presença de problemas muitas vezes indetectáveis no exame clínico como cistos, dentes 
inclusos ou afloramento do NAI. 
• Todo rebordo alveolar desdentado deve ser visto como suspeito e somente após a 
panorâmica deve-se ter certeza da prontidão do rebordo para a confecção da Prótese. 
• Modelo anatômico: oportunidade de avaliar a topografia do rebordo Dora da boca do 
paciente o que pode ser de grande ajuda no planejamento de cirurgias pré proteticas ou na 
avaliação do prognóstico retenção e estabilidade. 
 
DIFERENÇAS E INDICAÇÕES DE PRÓTESES REMOVÍVEIS 
 
• Característica: transmitir toda a carga mastigatória para o rebordo alveolar. 
• Recupera de maneira razoável a eficiência mastigatória dos edentulos. 
 
 
Próteses Parciais Removíveis (PPR) 
✓ Estruturas que irão repor os dentes e o tecido ósseo perdidos pelos pacientes. 
✓ Pode ser removido pelo paciente quando o mesmo quiser ou for necessário. 
✓ Conhecidas como: pontes móveis, aparelho de Roach, PPR, próteses móveis, 
Bridges móveis, dentaduras parciais, “perereka”, etc. 
 
Próteses Parciais Definitivas ou Metálicas 
✓ Mais resistentes e duráveis. 
✓ Armação metálica. 
✓ ⬆️ Retenção, estabilidade, suporte e adequação aos tecidos bucais. 
✓ Esforços mastigatórios e as demais forças exercidas são menos danosas aos tecidos 
bucais. 
 
Próteses Parciais Removíveis Provisórias ou Temporárias 
✓ Menos resistentes. 
✓ Sem armação metálica. 
✓ ⬇️ Retenção e estabilidade. 
✓ Uso transitório. 
✓ Finalidade: adequam o paciente para o uso de uma futura PPR metálica e outros 
tipos de prótese. 
✓ Tratamentos prévios de reabilitação da Dimensão Vertical perdida. 
 
• Objetivos e confecção das PPRs: 
➢ Restaurar a eficiência mastigatória. 
➢ Restaurar a fonética. 
➢ Restabelecer estética. 
➢ Proporcionar conforto ao paciente. 
3 Nathalia Xavier 
➢ Preservar tecidos remanescentes. 
• Indicações das PPRs: 
➢ Extremidades livres unilaterais ou bilaterais. (Ausência de suporte posterior). 
➢ Espaços protéticos múltiplos. 
➢ Grandes espaços protéticos. 
➢ Espaço protético anterior com grande reabsorção óssea. 
➢ Contenção dos dentes com mobilidade. 
➢ Reabilitações complexas. 
➢ Auxiliar na confecção de fraturas maxilares. 
➢ Reabilitações de pacientes com fissura palatina. 
➢ Odontopediatria (agenesia de dentes. 
➢ Pacientes com higienização adequada. 
 
• Contra indicações das PPRs: 
➢ Baixa resistência à cárie e doença periodontal. 
➢ Xerostomia. 
➢ Problemas de coordenação motora. 
 
MEIOS DE RETENÇÃO EM PT 
 
• A qualidade e a eficiência da mastigação da prótese estará diretamente relacionada a sua 
capacidade de retenção e estabilidade. 
• Quanto ⬆️ a retenção e estabilidade = ⬆️ eficiência mastigatória do paciente. 
• A correta delimitação da área basal é fundamental para retenção da PT para que a borda da 
prótese possa vedar a interface mucosa/prótese do restante da cavidade oral, promovendo 
selamento periférico, mantendo uma pressão atmosférica menor que a ambiente. 
 
1. Físicos: 
❖ Responsáveis pela retenção e estabilidade da PT. 
❖ Retenção: basicamente por meio da adesão existente entre duas superfícies. 
❖ Adesão macromecânica: corpos interagem entre si com pontos de contato 
macroscópicos. Apoio. 
❖ Adesão micromecânica: interação a nível microscópio. (⬆️ Adesão ↔️ ⬇️ espaços 
vazios existente entre os 2 corpos). 
BIZU: Placas de vidro se aderem (macroscópico/adesão macromecânica). Placas de vidro 
molhadas se aderem (microscópico/adesão micromecânica). Saliva age como a água e a 
prótese como as placas de vidro. 
➢ Coesão: força de união entre os átomos/atração intermolecular. 
Dificuldade/facilidade de separar os corpos. 
BIZU: Barra de gelo é mais coesa que uma barra de ferro. 
➢ Tensão superficial: energia resultante da coesão. Capacidade de se espalhar/se 
ligar a matéria próxima. 
BIZU: Mercúrio tem ⬆️ tensão superficial, se comparado a água que tem ⬇️ tensão superficial. 
➢ Molhamento: capacidade do líquido se espalhar por uma superfície sólida. 
BIZU: Água e Mercúrio. 
4 Nathalia Xavier 
➢ Adesivo ideal: 
⬇️ coeso + ⬇️ tensão superficial + ⬆️ molhamento. 
 
➢ Pressão atmosférica: fundamental manter a pressão atmosférica sob a prótese ⬇️ 
que a pressão externa o que faz com que a prótese não se desloque da sua 
posição de assentamento. 
BIZU: Prótese cai quando o paciente está num avião, pois a pressão atmosférica externa e 
interna se igualam. 
 
2. Fisiológicos: 
❖ Responsável pelo ponto de retenção fisiológico. 
❖ ÁREA BASAL. 
❖ Regras específicas para delimitação da área basal. 
❖ 🚫 Danos. 
❖ ✔️ Retenção física por meio do correto posicionamento da borda da prótese. 
❖ Fundamental a cópia realizada da área basal (moldagem anatômico e depois a 
moldagem funcional). 
❖ Nessa cópia deve ter fidelidade para que o contato entre a superfície interna da 
prótese e a fibromucosa se de maneira íntima, possibilitando a adesão micromecânica 
por meio da saliva. 
❖ 5 zonas de Pendleton da área basal:1- SUPORTE PRINCIPAL: Crista do rebordo. 
2- SUPORTE SECUNDÁRIO: Vertentes do rebordo. 
3- SELADO PERIFÉRICO: Região onde ficará a borda da prótese. 
4- ALÍVIO: Rafe palatina, vertente lingual posterior da maxila, rebordo em lâmina 
de faca e áreas retentivas. 
5- ZONA DE SELADO POSTERIOR: Exclusiva da maxila entre o limite do palato 
duro e pato mole (lâmina horizontal). 
 
Figura 1: 1️⃣ zona de suporte secundário 2️⃣ zona de suporte principal 3️⃣ zona de alívio 4️⃣ zona de selado posterior 5 zona 
de selado periférico. 
Figura 2: 1️⃣ zona de suporte principal 2️⃣ zona de selado periférico 3️⃣ zona de alívio 4️⃣ zona de selado periférico. 
❖ Saliva: Depende da produção das glândulas salivares e é influenciada por condições 
sistêmicas. Fundamental para adesão/retenção da prótese na cavidade oral. 
5 Nathalia Xavier 
❖ Controle neuromuscular: Responsável pela capacidade de adaptação e 
aprendizado do uso da prótese pelo indivíduo. 
 
3. Mecânicos: 
❖ Oclusão: curvas de compensação, que impedem que o lado de balanceio fique sem 
nenhum contato dentário na lateralidade e que os dentes posteriores também 
mantenham contato durante a protrusão. 
❖ Impede que a prótese perca o contato com a mucosa e fique sem retenção. 
❖ Rebordo alveolar: forma do arco dental deve respeitar a forma do rebordo para que 
as cargas mastigatórias incidam sobre a zona de suporte principal e não levem a 
prótese a qualquer desadaptação decorrente destas cargas. 
❖ Proporciona o contato com a área basal e influência diretamente a retenção, 
estabilidade, conforto e estética ao paciente. 
 
4. Psicológicos: 
❖ Personalidade do paciente influência na sua capacidade de aprendizado e adaptação 
do uso da prótese e influência na retenção. 
❖ Personalidades: Receptivo, Cépticos, Histéricos e Indiferentes. 
 
5. Cirúrgicos: 
❖ Finalidade: obter maior retenção da PT. 
❖ Pré protéticos. 
❖ Exemplos: Cirurgias de remoção de hiperplasias, remoção de tórus e implante 
osteointegrados. 
 
MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL 
 
• Moldagem anatômica: 
➢ Cópia de todo rebordo ósseo e das estruturas anexas como fundo de sulco, freios e 
inserções musculares. 
➢ Realização da delimitação da área basal. 
➢ Material de moldagem: deve ter a capacidade de promover um afastamento dos 
tecidos moles em torno do rebordo alveolar e um poder de cópia suficiente para se 
obter a impressão dos freios e inserções musculares. 
➢ Pode ser anelástico (apenas em regiões explosivas) ou elástico. 
➢ Material anelástico indicado: GODIVA. 
✓ Termoplástico. 
✓ Reutilizável no mesmo paciente. 
✓ Promove afastamento ideal dos tecidos. 
✓ Resiliência do material permite remoção de áreas retentivas se o tecido não 
estiver enrijecido. 
✓ Comercializado em placa. 
✓ Menos higiênico (por ser reutilizável. 
✓ Necessita da plastificadora. 
 
➢ Material elástico indicado: SILICONE DE CONDENSAÇÃO PESADO. 
✓ Pasta catalizadora + massa pesada. 
6 Nathalia Xavier 
✓ Não é reutilizável para o mesmo paciente. 
✓ Mais higiênico. 
✓ Utilizado na faculdade. 
✓ Utilizado em áreas retentivas ou expulsivas. 
✓ Promove afastamento dos tecidos. 
 
❖ Técnicas para moldagem anatômica da maxila: 
1. Paciente relaxado e posicionado com o plano oclusal paralelo ao solo. 
2. Operador de frente para o paciente ao iniciar a moldagem, paciente paralelo ao ⅓ 
superior do braço do operador (ombro). 
3. Escolha da moldeira TT. (3 ou 4 numerações para maxila, começar pela do meio). 
4. Manipulação do material de moldagem e distribuição do material na moldeira. (Obra um 
❤️) 
5. Inserção da moldeira com o material na cavidade oral. Deve-se iniciar pela região 
posterior, com o operador ainda na frente do paciente. Cópia da região anterior, com o 
operador atrás do paciente, pressionando a moldeira, tomando devido cuidado para não 
moldar o lábio superior. 
6. Confecção do modelo de gesso. 
7. Delimitação da área basal. 
✓ Alívio de freios, bridas e inserções musculares. 
✓ Contorno envolvendo até o fundo de sulco do túber. 
✓ Linha reta ligando túber a túber. 
✓ Região mediana do processo zigomático da maxila. 
✓ Localizar limite mucosa móvel e mucosa inserida (linha mucogengival) e delimitar 
de 3 a 4 mm a partir desse limite em direção ao fundo de sulco. 
8. Isolar o modelo. 
9. Realização da moldeira individual com a RAAQ. 
 
❖ Técnicas para moldagem anatômica da mandíbula: 
1. Paciente relaxado e posicionado com o plano oclusal paralelo ao teto. 
2. Operador de frente para o paciente durante toda a moldagem, paciente paralelo ao ⅓ inferior 
do braço do operador (cotovelo). 
3. Escolha da moldeira TT. (3 ou 4 numerações para mandibula, começar pela do meio). 
4. Manipulação do material de moldagem e distribuição do material na moldeira. (Obra um 
“gravata borboleta 🦋) 
5. Inserção da moldeira com o material na cavidade oral. Deve-se iniciar pela posterior. 
6. Confecção do modelo de gesso. 
7. Delimitação da área basal. 
✓ Alívio de freios, bridas e inserções musculares. 
✓ Delimitar a papila piriforme e separar em 3 partes iguais (apenas 2 partes anteriores 
fazem parte da delimitação). 
✓ Usar a linha oblíqua como referência para a delimitação por vestibular. 
✓ Usar a linha Milo hióidea como referência para delimitação por lingual. 
8. Isolar o modelo. 
9. Realização da moldeira individual com a RAAQ. 
 
Moldeira individual 
• Realizada a partir do modelo anatômico e a delimitação da área basal. 
7 Nathalia Xavier 
• Espessura ideal: 3mm. 
• Feito com RAAQ incolor para ver os prontos de compressão. 
• Possui cabo tendo como referência a inclinação do incisivo central (superior com inclinação 
de 45° e inferior com inclinação de 90°). 
• Moldeira para a moldagem funcional. 
 
Moldagem funcional 
• 3 elementos a serem atingidos: 
1. Desenho da borda da prótese: criado a partir dos movimentos dos tecidos moles, 
freios e inserções musculares por meio das trações durante a execução da 
moldagem. 
2. Equalização e refinamento das forças que incidirão sobre as diferentes regiões da 
área basal, aliviando as áreas de alívio e comprimindo as áreas de compressão. 
3. Cópia fiel da área basal, garantindo uma adesão macromecânica e posteriormente 
micromecânica por meio da ação da saliva. 
• Realizada a partir da moldeira individual. 
• Material indicado: FLUIDO (pasta OZE - anelástico ou pasta leve do silicone de condensação 
– elástico). 
• Deve ser rico em detalhes. 
• Deve ser realizada em 2 etapas. 
 
❖ Primeira camada: 
✓ Material deve ser distribuído de maneira uniforme. 
✓ Finas camadas. 
✓ Lembra “passar manteiga no pão”. 
✓ Inicialmente deve fazer bastante força compressiva contra o rebordo (por 
aproximadamente 5 segundos); depois a força deve ser totalmente removida 
mantendo a moldeira em posição quando tracionar os tecidos adjacentes. 
✓ Mandíbula: deve ser moldada executando movimentos com q língua. 
✓ A tração pode ser executada quando o material adquirir consistência plástica. 
✓ Este molde nos traz valiosas informações, como as zonas de Pendleton, que mostram 
a capacidade mecânica de cada parte da superfície da mucosa do rebordo e devemos 
analisar cada uma delas separadamente. 
✓ Interpretação: observar que regiões estão sendo comprimidas (onde vemos a 
moldeira) e que regiões não estão sendo comprimidas (o de vemos a pasta). 
✓ Dependendo do que for observado é necessário fazer um desgaste na moldeira, o 
que faz com que o molde não seja mais fiel, daí a necessidade de uma segunda 
camada. 
 
❖ Segunda camada: 
✓ Bordas arredondadas. 
✓ Não existe degraus. 
✓ Detalhes anatômicos estão todos bem definidos. 
✓ Não há moldeira visível. 
 
❖ Moldagem completar do selado posterior(maxila): 
✓ Conhecido como post-damming. 
8 Nathalia Xavier 
✓ Última etapa clínica da moldagem funcional. 
✓ Após o término da segunda camada, é realizado testes de retenção para verificar a 
resistência ao deslocamento da prótese no sentido horizontal e vertical. 
✓ É esperado boa retenção se o rebordo é alto ou espesso. 
✓ Se o rebordo é fino e reabsorvido, não é esperado muita retenção. 
✓ A expectativa de retenção está diretamente relacionado ao prognóstico. 
✓ Definição: Pequena sobre-compressão na região do limite entre o palato duro e o 
palato mole. 
✓ Finalidade: Obter maior espessura de borda posterior e dificultar o rompimento do 
selamento posterior quando a prótese de desloca anteriormente. 
✓ Deve ser feito utilizando um pincel e uma colher ou concha de cera (com cera líquida), 
embebemos o pincel e realizamos uma fina camada de dois triângulos com a base 
voltada para posterior e a ponta para a anterior. 
✓ Passíveis de compressão sem causar lesão ao tecido. 
 
 
 
Modelo Funcional 
• Cópia fiel da boca do paciente. 
• Gesso especial tipo IV. 
• Fundamental que a borda esteja presente nesse modelo. 
• Discagem: permite que o gesso seja vertido sem que o molde seja envolvido de maneira 
excessiva garantindo a firma correta do modelo funcional. Inicia-se com a colocação de cera 
utilidade normalmente em forma de bastões (cera periférica) em volta da borda do molde 
deixando certa de 2 a 3 mm da borda acima da cera. 
• Além da definição do limite da borda, lâminas de cera 7 são colocadas em bolsa do molde 
determinando a forma e a altura do modelo funcional. 
• Após discagem, verte-se o gesso preenchendo as regiões limitadas. 
 
 
RELAÇÃO MAXILO-MANDIBULARES 
9 Nathalia Xavier 
 
• Relações espaciais existentes (vertical/horizontal). 
• Referência sempre será a MAXILA, pois ela de encontra fixa, facilitando o seu 
relacionamento com a mandíbula que é articulada por meio da ATM e possui amplo 
grau de movimentos. 
• Em paciente desdentado total, a reconstrução do sistema estomatognático deve ser iniciado 
pela maxila. 
• Devemos criar planos de orientação para realizarmos essa reconstituição. 
 
Planos de Orientação 
• Objetivo: guiar o posicionamento dos dentes artificiais na futura prótese. 
• Existe um padrão estético e referências ideias que devem formar um sorriso harmônico no 
que se refere a cor, forma, disposição e posicionamento dos dentes. 
• Inicialmente: plano de cera superior feito com cera 7, plastificando-se 2 lâminas de cera até 
que se pareçam com 2 fatias de queijo prato (moles), posicionando uma sobre a outra e 
dobrando até formar um “rocambole” que deve ter a face lisa voltada para a oclusal e a fase 
cheio de dobras voltado para a vestibular. 
• Após a confecção do rocambole, devemos dobrar a cera no meio unindo face lisa com 
face lisa e imprimir nesse tolete uma forma de U com a face lisa novamente voltada para a 
oclusão, constituindo assim um arco de cera. 
• Esse arco de cera deve ser posicionado sobre a crista do rebordo da base de prova com um 
volume maior para a vestibular. A fazer contendo as dobraduras será alisada pela espátula 
de gesso quente até ficar lisa como a fase oclusal e dando a forma mas conveniente a 
vestibular anterior e posterior do plano de orientação. 
• Devemos utilizar referência faciais para definir as dimensões do nosso plano de 
orientação: 
 
1. Tipo de lábio (superior) do paciente: 
➢ Temos 3 tipos: 
➢ Lábios normais ➡️ mostram de 0.5 a 1 mm dos dentes superiores em repouso. 
➢ Lábios caídos ➡️ não mostram dentes superiores em repouso. 
➢ Lábios arqueados ➡️ mostram 2mm ou mais dos dentes superiores em repouso. 
➢ Após definir o tipo de lábio, podemos definir a altura do plano de orientação. 
➢ A quantidade de cera exposta deve ser a mesma que a quantidade de dente 
pretendida para prótese. 
 
2. Compleição facial (suporte labial): 
➢ Após definição de altura, devemos definir o volume de cera vestibular do plano. 
➢ Volume ideal = suporte labial do paciente. 
➢ Pacientes desdentados: prendem osso alveolar em altura e espessura, e 
consecutivamente os tecidos moles acabam ficando sem suporte, gerando o 
aquele aspecto de idade avançada. 
➢ Plano de cera deve devolver esse suporte, recuperando o tônus muscular ideal. 
➢ Observar paciente nos planos sagital e frontal. 
 
 
3. Corredor bucal: 
10 Nathalia Xavier 
➢ Espaço que se forma no sorriso forçado entre a mucosa jugal e a vestibular 
posterior do plano de orientação. Devemos definir este tamanho. 
➢ Avaliação inicial: determinar se existe ou não esse espaço. 
➢ Caso não esteja presente: deve ser criado por meio da diminuição do volume de 
cera vestibular posterior. 
➢ Caso não exista quando os dentes forem montados: face vestibular encostada 
na mucosa jugal, cria um efeito anti-estético. 
 
4. Plano oclusal: 
➢ Após obter altura e os volumes vestibulares anterior e posterior, devemos 
apresentar um plano oclusal visualizado durante o sorriso e o repouso. 
➢ Referência principal: linha bipupilar (linha reta firmada entre o centro das duas 
pupilas -plani frontal) e o plano de Camper (trâgus – asa do nariz: plano sagital). 
➢ Buscam uma harmonia completa da estética facial do paciente (visagismo). 
 
Curva de Spee e Monson 
• Curvaturas que são naturalmente encontradas em pacientes desdentados. 
• Curva de Spee: sentido ântero-posterior. 
• Curva de Monson: sentido latero-lateral / vestíbulo-lingual. 
• Estao diretamente ligadas a um esquema oclusal saudável (oclusal da proteção mútua). 
 
Curva de compensação 
• Utilizadas na PT. 
• Dentes do lado de balanceio durante a lateralidade e os dentes posteriores durante a 
protrusão DEVEM se tocar, garantindo o principio de RETENÇÃO MECÂNICA da prótese 
total, também conhecida como OCLUSÃO BILATERAL BALANCEADA. 
 
Protrusão 
• Mandíbula: vai para anterior e para baixo. 
• Movimento natural que leva a desoclusão dos dentes posteriores. 
• Na PT: as curvas ântero-posteriores devem ser criadas no plano de orientação superior e 
copiadas no plano inferior. 
• Se pretendemos então manter este contato, devemos construir uma curva maior do que a 
curva natural (curva de Spee) com o intuito de compensar a inclinação do ttto da 
cavidade articular. 
• Curva de compensação ântero-posterior. 
 
Lateralidade 
• Mandíbula: vai para o lado esquerdo/direito, para frente e para baixo. 
• Movimento lateral que leva a desoclusão do lado de balanceio. 
• Na PT: o contato no lado de balanceio também é necessário para alcançar a estabilidade 
máxima da prótese durante os movimentos excursivos. 
• Necessitamos aumentar a inclinação da curva de Monson, para que compense a 
inclinação da cavidade articular neste sentido. 
11 Nathalia Xavier 
• Curva de compensação vestíbulo-lingual. 
 
Relações Maxilo Mandibulares VERTICAIS: 
 
• DVR, EFL, EFP e DVO. 
DVR Dimensão vertical de repouso 
EFL Espaço funcional livre 
EFP Espaço funcional de pronúncia 
DVO Dimensão vertical de oclusão 
 
✓ DVR 
👉 Distância do mento até a base do nariz do indivíduo que está em posição de MIC 
(máxima intercuspidação) dos dentes. 
👉 Deve ser definida para que possamos realizar a construção da prótese e da MIC. 
👉 Relação de altura vertical = conforto muscular e fonética adequada. 
👉 Não conseguimos obter essa medida com o compasso de Willis (em mm) 
diretamente, pois não temos MIC em pacientes desdentados. 
👉 Precisamos de outras referências para chegar matematicamente a DVO. 
 
 
✓ DVR 
👉 Espaço existente entre a base do nariz e o mento quando o paciente está em 
repouso. 
👉 Existe um padrão para cada paciente.👉 Pode ser medido pelo compasso de Willis (em mm) em pacientes dentados e 
desdentados, pois ele independe da articulação dentária. 
 
✓ EFL 
👉 Distância entre a borda incisal do incisivo central superior até a borda incisal do 
Incisivo inferior quando o paciente está em DVR. 
👉 Distância média = 3mm. 
👉 Não podemos confiar no EFL como uma referência segura sendo necessário outras 
referências para chegarmos a uma conclusão definitiva. 
12 Nathalia Xavier 
 
✓ EFP 
👉 Distância entre a borda incisal do incisivo central superior até a borda incisal do 
Incisivo inferior quando o paciente está pronunciando fonemas simbilantes (palavras 
com “s”). 
👉 Distância média = 3mm. 
👉 Confiável. 
👉 Só pode ser observado quando há a presença de dentes ou algo equivalente como 
os planos de orientação superior e inferior. 
 
❖ Técnicas para a obtenção da DVO em pacientes desdentados – TÉCNICA DE LYTTLE 
MODIFICADA POR TAMAKI 
 
➢ Após a confecção do plano de orientação superior, com o compasso de Willis é 
medido a distância existente entre a base do nariz e o mento do paciente em DVR. 
➢ Paciente deve estar ereto, confortável, respirando lentamente e com os lábios 
levemente separados. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste fonético 
• Plano inferior já existente. 
• Pedir para o paciente falar palavras simbilantes e observamos o espaço que surge entre os 
planos superior e inferior (EFP). 
• Deve ser de 3 mm e assim confirmamos se a DVO está correta. 
• Caso seja maior ou menos a 3 mm a correção deverá ser feita no plano inferior. 
 
 
Relações Maxilo Mandibulares HORIZONTAL 
• Com a definição da DVO precisamos nos certificar que a posição da mandíbula no sentido 
horizontal com a relação a maxila está correta. 
• Técnica de HOUSE ou Técnica da Mordida ➡️ paciente faz repetidos movimentos de 
abertura e fechamento curtos (até 3mm) promovendo um cansaço muscular e levando a 
ATM para a posição ideal. 
• Após esta etapa, é realizado a seleção dos dentes artificiais que irão repor a futura prottese. 
 
Linhas de referência para os dentes artificiais 
DVO = DVR - EFL 
13 Nathalia Xavier 
• Devemos traçar diretamente no plano superior linhas de referência que guiarão a seleção e 
a posterior montagem dos dentes artificiais. 
• Essas linhas deverão informar: linha média, linha alta do sorriso ou linha do sorriso 
forçado e linha dos caninos. 
 
Seleção dos dentes artificiais 
• Após definição das linhas de referência. 
• Régua flexível para medir a distância entre a linha dos caninos e a distância entre a 
linha alta do sorriso e a borda incisal anterior do plano de orientação. 
• Com essas 2 medidas, utilizamos a carta molde, que é fornecida pelos fabricantes de dentes 
artificiais para selecionarmos os dentes utilizando as medidas acima. 
• Além dessas medidas, também analisamos a forma do rosto do paciente. 
• A cor dos dentes pode ser escolhida de acordo com o dente antagonista se estiver 
presente ou no caso de totais bimaxilares deve ser escolhido de acordo com a gênero, 
idade e etnia do paciente. 
 
Prova dos dentes 
• Após montagem, a prótese total em cera deve ser provada pelo paciente e devemos avaliar. 
👉 Cor e forma dos dentes. 
👉 Montagem: alinhamento e posicionamento dos dentes artificiais. 
👉 Suporte labial. 
👉 Corredor bucal. 
👉 DVO. 
👉 PO (relação horizontal). 
👉 Curva de compensação ântero-posterior e latero-lateral. 
👉 Fonética. 
👉 Estética gengival. 
👉 Cor da caracterização da gengiva artificial seguindo como referência a escala do Sistema 
Tomaz Gomes (STG). 
 
Acrilização 
• Após a prova dos dentes e a aprovação. 
• A prótese deve ser enviada selada com cera nos modelos funcionais para o processo de 
acrilização feito no laboratório de prótese. 
• A cera da prótese será totalmente substituída pela RAAT para a base de próteses totais 
mantendo a escultura gengival e o posicionamento dos dentes como verificados na prova 
dos dentes em cera. 
 
Instalação 
• Após acrilização. 
• Antes da instalação devemos fazer ruma inspeção na prótese para verificar se não houve 
nenhum problema decorrente da acrilização principalmente porosidades, bolhas, trincas e 
possível falha de recorte ou acabamento e polimento. 
14 Nathalia Xavier 
• Após essa verificação, devemos inserir a prova com delicadeza e verificar: 
👉 Testes de retenção vertical, horizontal e báscula. 
👉 Linha mediana. 
👉 Chave de oclusão. 
👉 Reconstrução facial. 
👉 Fonação. 
👉 Retirar interferências oclusais (não realizar ainda ajuste oclusal). 
 
• Após esses itens, devemos instruir o paciente: 
👍 Próteses novas levam tempo até se tornarem confortáveis, ele precisa ter paciência. 
👍 Não deve ser indicado o uso de adesivos pois esse tipo de material impede a total 
adaptação da prótese sobre a área basal. 
👍 Salivação excessiva pode ocorrer e voltará ao normal em até 1 semana. 
👍 Alimentação deve ser de consistência mole para evitar lesões na fibromucosa. 
👍 Recomenda-se não usar a prótese durante o sono. 
👍 A higienização da prótese deve ser feita preferencialmente com sabão neutro ou gel 
dental (sem abrasivos). 
👍 Chamar a atenção do paciente para espirros com a boca aberta, mar, piscina e cuidado 
ao higienizar a prótese que pode fraturar com a queda. 
 
• Devemos combater falsas expectativas do paciente com relação a prótese. 
• Não devemos comparar próteses novas com a antiga. 
• Durabilidade é de 5 a 7 anos. 
• Consultas de controle são fundamentais para o sucesso do tratamento. 
 
Controle Posterior 
• Após instalação e instrução do paciente. 
• Ele deve retornar para realizar ajustes. 
• É de fundamental importância que as lesões decorrentes do seu uso na muscksa oral sejam 
visualizadas corretamente e que um desgaste seletivo seja feito visando essas regiões. 
• Necessário que o paciente utilize as próteses, pois caso ele não use, dificultará k controle 
efetivo, pois dependeremos apenas de comentários subjetivos para executar o desgaste que 
terão pouca ou nenhuma efetividade. 
• Período recomendado para o retorno: 2 a 3 dias ou no máximo 1 semana. 
• Desgaste é feito com broca tipo maxicut ou minicut e borrachas de acabamento e polimento 
na região desgastada. 
• Execução de um ajuste oclusal refinado é necessário, buscando a oclusão bilateral 
balanceada, que deve ser feito quando o paciente já estiver usando as próteses com algum 
conforto. Neste momento, o ajuste oclusal já pode ser feito, pois a fibromucosa já está 
se adaptando a PT. 
• Normalmente 2 consultas são necessárias para que o paciente tenha alta. 
 
ARTICULADORES 
 
15 Nathalia Xavier 
• Aparelho destinado a fixação dos modelos, registro da relação intermaxilar e reproduzir os 
movimentos Mandibulares de interesse do protético. 
• É um instrumento mecânico. 
• Representa as articulações: 
✔️ Temporomandibular. 
✔️ Maxila. 
✔️ Mandíbula. 
• Modelos superiores e inferiores podem ser afixados a fim de simular alguns ou todos os 
movimentos Mandibulares. 
• Objetivo: 
➢ Substituir o paciente nos trabalhos laboratoriais. 
➢ Auxiliar no diagnóstico e no plano de tratamento. 
 
• Objetivos primários: 
➢ Ter movimentos similares ou reproduzir movimentos existentes na dentição natural. 
➢ Auxiliar no planejamento e contornos tantos dos dentes naturais como artificiais, no 
que se refere a sua forma de relacionamento em oclusão e articulação. 
➢ Auxiliar no diagnóstico dos problemas dentais presentes, tanto na dentição natural 
como na artificial. 
 
• Partes componentes: 
 
➢ CORPO 
✔️ Parte central do articulador. 
✔️ Onde é fixado osramos e as guias condilares. 
✔️ Estabelece a distância inter condilar e distância inter ramos. 
 
➢ RAMOS 
✔️ Compostos por 2 suportes horizontais e paralelos. 
✔️ Destinados a fixação dos modelos. 
✔️ 2 ramos: superior e inferior. 
 
➢ GUIAS 
✔️ Dispostos geralmente em planos com capacidade de controle de angulação. 
✔️ Posicionados nos 3 pontos de apoio: esferas condilares e pino incisal. 
✔️ Se apresentam em 2 tipos: guia condilar e guia incisal. 
 
• Partes Acessórias: 
 
➢ Arco facial, relator nasal, forquilha (garfo). 
➢ Função primária: orientar a transferência dos modelos ao articulador, respeitando as 
características individuais de cada paciente. 
 
• Classificações: 
16 Nathalia Xavier 
➢ Winkler: ARCON e NÃO ARCON. 
➢ Semi ajustáveis: permitem alguns ajustes, tais como, trajetória condilar sagital e 
lateral (Bennett), trajetória incisal, e alguns permitem ainda o ajuste da distância inter 
condilar, mesmo que seja por média. 
 
Montagem em articuladores semi ajustáveis: 
• Antes de iniciar a montagem, devemos ajustar os ângulos para facilitar toda a operação. 
• Bennett (parede mediana): média 0° 
• Guia condilar (parede superior): média 30° 
 
Montagem do modelo Superior no articulador 
• Arco Facial possibilita: 
➢ Reprodução da localização espacial do ar o dentário superior/ relação entre a maxila 
e a base do crânio. 
➢ Transferência do eixo terminal de rotação mandibular. 
➢ Determinar a distância inter condilar (P, M ou G). 
 
• Passo clínico: 
1. Obtenção de 3 apoios (1 násio e 2 nos meato acústicos externos). 
2. Fixar o plano à forquilha por meio da cera 7. 
3. Verificar ausência de báscula. 
4. Verificar se a forquilha está posicionada na linha média do paciente (por trás). 
5. Pedir ao paciente para segurar a forquilha em posição. 
6. Levar o arco facial, adaptando primeiramente a forquilha. 
7. Colocar as olivas (dispositivos auriculares), em direção ao meato e para frente. 
8. Apertar os parafusos laterais do arco facial. 
9. Regular a altura do arco por meio da posição correta do relator nasal (násio) // 
direcionado à flanela do paciente, pressionarmos o násio contra a flanela, apertamos este 
dispositivo e só depois apertamos o terceiro parafuso do arco, criando um tensão 
adequada no arco facial. 
10. Apertar o parafuso “registro nobre” // relacionados a forquilha, de forma sincronizada, os 
2 ao mesmo tempo. 
11. Observar o arco facial estável no rosto do paciente e o conjunto de forquilhas + plano 
superior corretamente posicionado na boca, sem folgas ou báscula. 
 
Obs: se o articulador permitir ajustar a distância inter condilar, deve ser observada no arco 
facial antes de ser removido do rosto do paciente e o articulador deve ser equalizado com 
valor obtido no arco facial. 
Equalizar = alterar a posição das esferas condilares e a distância entre as guias 
condilares de acordo com a medida obtida no arco. 
 
• Após essas observações, podemos folgar todos os parafusos, exceto relacionados ao 
“registro nobre” e remover cuidadosamente, o arco do rosto do paciente, atentando para 
que a forquilha não saia de posição durante este procedimento. 
17 Nathalia Xavier 
• Finalização da montagem: 
➢ Fixar o arco facial no articulador (ao remover do rosto podemos remover o násio). 
➢ Deve tomar cuidado para não provocar impactos na renda forquilha e perder o 
registro. 
➢ Observar que cada oliva possui um orifício que se encaixa nos pequenos pinos 
correspondente. 
➢ Apertar os 3 parafusos do arco facial. 
➢ Obtemos um arco afixado ao ramo superior. 
 
• Após esse passo: 
➢ Realizamos retenções fim fresa ou faca de gesso. 
➢ Umidecemos o modelo para posiciona-lo no plano de orientação superior, sem 
exercer força para não alterar a posição da forquilha. 
➢ Colocar quantidade de gesso necessária para a fixação, observando a consistência 
ideal (não muito liquido, nem muito rígido) no modelo Superior e na placa de 
montagem (bolacha) do ramo superior. 
➢ “Fechar” o ramo superior em direção ao arco facial. 
➢ Controlar o gesso até a cristalização final. 
(Obs: é preciso observar o toque do ramo superior do articulador na região anterior do arco 
facial, naquela estrutura metálica na qual o násio estava afixado). 
 
Montagem do modelo interior no articulador 
• Levar os planos de orientação à boca do paciente. 
• Registrar a relação maxilo Mandibular obtida por meio da determinação correta da DVO 
(dimensão vertical de oclusão) e da PO (relação horizontal). 
• Registro feito por meio de grampos de metal que são afixados nos dois planos de cera 
(superior e inferior). 
• Conjunto de plano de orientação superior e inferior, afixados pelos grampos, é removido da 
boca. 
• Posicionar o plano de orientação superior, já montado. 
Obs: o articulador deve estar posicionado na sua marcação ZERO). 
• Retenção no modelo interior. 
• Umidecer o modelo e posiciona-lo no plano de orientação inferior. 
• Manipular o gesso na correta consistência e quantidade. 
• Colocar gesso no modelo e na placa de montagem inferior. 
• “Fechar” o ramo inferior do articulador em direção ao pino incisal. 
• Controlar o gesso até a cristalização final. 
Obs: é preciso observar o toque do pino incisal na plataforma incisal para termos certeza 
que a montagem foi realizada com os ramos superior e inferior paralelos. 
• Observar se as esferas condilares estão tocando todas as paredes da guia condilar, ou seja, 
se as esferas estão promovendo correto “encaixe” do ramo superior e inferior. 
	Resumo Prótese Total e Removível I
	Prótese total (PT) = mucoso suportada.

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