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Cânce� d� ovári� Epidemiologia ● 3º câncer ginecológico mais comum ● 6º mais comum na população feminina ● Sua alta letalidade ocorre porque a doença inicial é silenciosa e tende a ser diagnosticado em fases avançadas Fatores de risco ● Tudo o que faz o ovário romper mais vezes (ovular mais) ○ Menarca precoce ○ Menopausa tardia ○ Nuliparidade ● Idade → 6ª - 7ª décadas ● História familiar→ histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama ● Obesidade ● Infertilidade ● Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2→ relação com CA de idade precoce e de mama ● Raça branca ● Maior nível socioeconômico ● Endometriose ● Tumores ovarianos associados ao CA colorretal hereditário não polipóide Fatores de proteção ● Multiparidade, anticoncepcionais hormonais, SOP (-ovulações= menor risco) Histologia ● 80% são epiteliais: relação com pós-menopausa ○ Cistoadenocarcinoma seroso→ mais comum, diferenciação em células da tuba uterina, 40% dos epiteliais ○ Cistoadenocarcinoma mucinoso → parece com as células do colo uterino, risco de ruptura de conteúdo mucina (pseudomixoma peritoneal). Não eleva CA 125, eleva CEA e CA 19-9. 15% dos epiteliais ○ Cistoadenocarcinoma endometrioide → se assemelha ao tecido endometrial, 15% dos epiteliais ○ Células claras, de Brenner ● Tumores de células germinativas→ mais jovens ● Metástase→ TGI (Krukenberg), mama, endométrio, linfoma Diagnóstico ● Tardio, pois tem um quadro clínico silencioso com sintomas nas fases avançadas ○ Aumento do volume abdominal, dispepsia, flatulência, eructação, azia, emagrecimento, inapetência, fraqueza, ascite, caquexia ● Na suspeita→ USG transvaginal ● Dúvida na suspeita diagnóstica ○ Doppler→ ocorre perda da resistência dos vasos ○ CA 125 → eleva, mas é inespecífico. Melhor para seguimento pós tratamento ● Confirmação diagnóstica ○ Não pode puncionar porque o ovário é como uma bexiga de água, se furar vai espalhar o tumor ○ Precisar abrir a paciente (laparotomia mediana), coletar o líquido peritoneal (citologia) e fazer ooforectomia com congelação ■ Se lesão benigna → encerra investigação ■ Se lesão maligna → cirurgia citorredutora (tira todo o tumor visível e deixa <1 cm) com histerectomia, salpingooforectomía contralateral, linfadenectomia pélvica, omentectomia e retirar os implantes peritoneais do tumor Estadiamento → cirúrgico Rastreamento → não existe Tratamento → cirurgia + quimioterapia (cisplatina) Metástase→ fígado, pulmão, peritônio, cérebro
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