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NEOPLASIA DE OVÁRIO (Slides)

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Neoplasias do Ovário
http://www.sciencephoto.com/8DY3R0MPbOV=GChnZD-w68-/level/regular/images/download_wm_image.html/P616421-Ovary_and_Fallopian_Tube-SPL.jpg?id=806160421
Tumores Benignos do Ovário
▪ Variedade de tipos histológicos
▪ 80% dos tumores ováricos são benignos
▪ Faixa etária - 20 e 45 anos
▪ Potencial neoplásico desde a imaturidade até 
falência funcional. 
TUMORES BENIGNOS DO OVÁRIO
ETIOPATOGENIA
▪ Fatores Protetores:
▪ Uso de Contraceptivos Orais
▪ Anovulação
▪ Paridade
▪ Multiparidade
▪ Amamentação
▪ Ciclo Ovariano
▪ Menarca Tardia / Menopausa Precoce
Epidemiologia: Fatores Protetores
▪ Fatores genéticos como a história familiar de câncer de ovário ou
de mama; mutações de alto risco dos genes BRCA1 e BRCA2;
menopausa tardia; endometriose; nuliparidade (nunca
engravidaram ou nunca tiveram filhos); TRH; obesidade; e
tabagismo estão associados com o desenvolvimento do câncer
ovariano.
▪ A gravidez e uso de contraceptivos orais (supressão da ovulação) 
são considerados fatores de proteção 
▪ (STEWART; WILD, 2014).
TUMORES BENIGNOS DO OVÁRIO
ETIOPATOGENIA
❑ Recordação Histológica
▪ Epitélio Ovariano (ou “Germinativo”)
▪ Pavimentoso a Cilíndrico Simples
▪ Túnica Albugínea
▪ Zona Cortical
▪ Folículos Ovarianos
▪ Cel. Germinativa
▪ Cels. Foliculares
▪ Zona Medular
▪ Nervos
▪ Vasos 
▪ Conjuntivo Frouxo
▪ Tumores epiteliais (50-60%):
▪ Tumores serosos – cistadenoma/ 
cistoadenoma papilífero/ Papiloma superficial.
▪ Tumores mucinosos – cistadenoma/ 
cistoadenofibroma/ adenofibroma
▪ Tumores endometrióides - Adenoma e 
cistoadenoma endometrióide.
▪ Tumores de células claras – mesonéfricos
▪ Tumores de células transicionais - Brenner
Tumores benignos de ovário
TUMORES BENIGNOS DO OVÁRIO
ETIOPATOGENIA
▪ Tumores Estromais
Células do Estroma
Fibroblastos
Células da Granulosa
Células de Sertoli-
Leydig
Células da Teca
Fibroma
Borderline
Tecoma
Virilização
Tumores funcionais
▪ Cistos foliculares
▪ Cistos do corpo lúteo
▪ Ovários policísticos
▪ Cistos tecaluteínicos
Tumores de células 
germinativas (15-20%)
Tumores dos cordões 
sexuais/estroma (5-10%)
• Tumores da granulosa -
fibroma, tecoma, 
Ginandroblastomas
- Teratomas/ struma ovarii
Tumores benignos de ovário
TUMORES BENIGNOS DO OVÁRIO
ETIOPATOGENIA
▪ Tumores Germinativos
Célula Germinativa Pluripotente
Diferentes Tecidos
(pele/músculo/osso/dente/pêlos)
TERATOMA 
MADURO
▪ Cistadenoma 
Mucoso
▪ Cistadenoma Seroso
BENIGNO MALIGNO
Unilateral Bilateral
Cápsula intacta Cápsula rota
Ausência de implantes Implantes peritoneais
Superfície lisa Excrescências na 
superfície/internas
Móvel Aderente
Cístico Sólido ou misto
Homogêneo Heterogêneo (necrose)
Tumores benignos de ovário
Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor 
ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de 
menor chance de cura 
Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se 
em estágio avançado no momento do diagnóstico
Cancer de ovario
• Em 2012, no mundo, foram esperados 239 mil casos novos, o que 
corresponda um risco estimado de 6,1/100 mil. 
• Ocorreram 152 mil óbitos em mulheres com câncer de ovário em 2012, o 
que representa 4,3% das mortes em mulheres, sendo a oitava causa de 
morte por câncer da população feminina.
• Brasil: estimam-se 6.150 casos novos de câncer do ovário, para cada ano 
do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 5,79 casos a cada 100 mil 
mulheres
• Número de mortes: Em 2015, no Brasil, ocorreram 3.536 óbitos por câncer 
de ovário (BRASIL, 2017).
EPIDEMIOLOGIA
REPRESENTA 4 % DOS CÂNCERES QUE OCORREM NA MULHER
É O QUARTO CÂNCER GINECOLÓGICO MAIS COMUM
RISCO VITALÍCIO : 1,4 % ( 1 : 70 ) 
OS TUMORES EPITELIAIS SÃO RESPONSÁVEIS POR 90% DOS 
TUMORES OVARIANOS MALIGNOS
BRANCAS : 1,86 %
NÃO BRANCAS : 1,08 %
É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE POR CÂNCER GINECOLÓGICO
ETIOPATOGENIA
❑ ETIOPATOGÊNESE
– Multifatorial
– Não Totalmente Esclarecida
❖ TEORIAS:
• 1. Teoria da Ovulação Incessante
» Trauma e Renovação freqüente do Epitélio
• 2. Teoria do Excesso de Gonadotrofinas
» Aumento da Estimulação à Proliferação e 
Diferenciação
• 3. Teoria da Migração de Carcinogênios Externos
» Via Ascendente
ETIOPATOGENIA
❑ Fatores Predisponentes:
– Hereditariedade
– Idade
– Infância: Tumores de Cels. Germinativas
– Menacme: Tumores Funcionais
– Pré e Pós-menopausa: Carcinoma e Metástases
– Paridade
– Nuliparidade
– Ciclo Ovariano
– Menarca Precoce / Menopausa Tardia
– Outros
– Dieta / Obesidade
– Episódio Anterior 
Os genes BRCA1 e BRCA2, que também podem causar 
câncer de mama, estão amplamente correlacionados 
com o câncer de ovário
As portadoras do primeiro gene apresentam 45% de 
possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer durante 
a vida; as portadoras do segundo gene têm 25%
FATORES DE RISCO
HISTÓRICO FAMILIAR POSITIVO
OVULAÇÃO INCESSANTE
NULIPARIDADE
MENARCA PRECOCE E MENOPAUSA TARDIA
EXPOSIÇÃO AO TALCO COSMÉTICO E ASBESTO
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO IONIZANTE
▪Suceptibilidade genetica (8-13% causada por mutações 
BRCA1 ou BRCA2)
ANTECEDENTES DE CÂNCER DE MAMA OU ENDOMÉTRIO
FATORES EPIDEMIOLÓGICOS DE RISCO 
PARA O CÂNCER DE OVÁRIO
RAÇA
FAIXA ETÁRIA
0
10
2 0
3 0
4 0
50
6 0
70
8 0
9 0
B R A N C A OU T R A
40 70 ( ANOS )
80 %
O câncer de ovário é silencioso, demora a apresentar 
sintomas e pode crescer bastante antes de ser detectado
Infelizmente, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico 
quando a doença já está avançada
10% dos casos têm um componente genético e podem 
estar relacionados com o câncer de mama
O risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário 
durante a vida é de cerca de 1,4%
http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/mama/27/
Classificação Histogênica dos Cânceres de 
ovário
PRIMITIVOS
METASTÁTICOS
EPITELIAIS
CÉLULAS GERMINATIVAS
CORDÕES SEXUAIS
KRUKENBERG
CÓLON , MAMA , PÂNCREAS
Classificação Histogênica dos Cânceres de 
ovário
TUMORES EPITELIAIS ( DA SUPERFÍCIE 
OVARIANA E DO PERITÔNEO )
ADENOCARCINOMAS ( 85 % )
SEROSO ( 60 % )
MUCINOSO ( 20 % )
ENDOMETRIÓIDE ( 10 % )
DE CÉLULAS CLARAS ( MESONEFRÓIDE ) ( 4 % )
DE CÉLULAS DE TRANSIÇÃO ( BRENNER ) ( 4 % )
“BORDERLINE” ( BAIXO POTENCIAL DE MALIGNIDADE ) ( 15 % )
Classificação Histogênica dos Cânceres de 
ovário
TUMORES DERIVADOS DAS CÉLULAS GERMINATIVAS
DISGERMINOMA ( 2 % )
TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO ( 2 % )
CARCINOMA EMBRIONÁRIO
TERATOMA IMATURO ( TERATOCARCINOMA ) ( 2 % )
GONADOBLASTOMA
CORIOCARCINOMA
POLIEMBRIOMA
Classificação Histogênica dos Cânceres de 
ovário
TUMORES DERIVADOS DOS CORDÕES 
SEXUAIS E ESTROMA GONADAL (*)
TUMORES DA TECA – GRANULOSA
TUMORES DAS CÉLULAS DE SERTOLI – LEYDIG
GYNANDROBLASTOMA
TUMORES DE CÉLULAS LIPÍDICAS
( *) 25 % SÃO FUNCIONANTES
Histologicamente, os carcinomas ovarianos são
divididos em cinco tipos principais:
• Carcinomas serosos de alto grau (70%);
endometriais (10%); células claras (10%);
mucinosas (3%); e de baixo grau (<5%), que, em
conjunto, representam mais de 95% dos casos.
• Muito menos comuns são os tumores de células
germinativas malignas – os disgerminomas; os
tumores de saco vitelino e os teratomas imaturos
(3% de câncer de ovário); e os tumores de cordão
sexual potencialmente malignos (1%-2%), sendo os
mais comuns os tumores de células granulosas
(STEWART; WILD, 2014).
FREQÜÊNCIA DOS CÂNCERES DE OVÁRIO 
SEGUNDO SUA HISTOGÊNESE
EPITELIAIS CÉLULAS 
GERMINATIVAS
CORDÕES 
SEXUAIS
OUTROS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
QUADRO CLÍNICO
▪ Em geral evolui sem sintomas
▪ Casos avançados: desconforto e dor em baixo ventre; 
abaulamento da parede abdominal
▪ Tumores maiores: compressão de estruturas 
adjacentes
▪ Rotura, torção, distensão
QUADRO CLÍNICO▪ Na infância: puberdade precoce
▪ Na menacme: sangramento vaginal – tumores 
hormonalmente ativos 
▪ Menopausa: qualquer aumento no volume ovariano 
deve ser investigado
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
▪ Pouco sintomas; variando com idade e 
características dos tumores
▪ Manifestações em casos de grande 
crescimento
▪ Dor é mais frequente nos funcionais –
distensão rápida, hemorragia
▪ Desconforto e queixas de compressão de 
bexiga e reto
▪ Abaulamentos
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
▪ EXAME MINUCIOSO: palpação abdominal, toque 
vaginal e bimanual, bem como toque retal
▪ Tumores dermóides + anteriormente ao útero
▪ A detecção em geral não é difícil, não sendo 
extremamente pequenos
▪ A diferenciação entre malignos e benignos só é feito 
pelo anatomopatológico
MARCADORES TUMORAIS
▪ Dosagem de CA 125 antígeno associado:
▪ É útil quando associado a exames de imagem, como 
USG
▪ E também para seguimento dos casos - nível maior 
que 35 U/mL é considerado elevado
▪ Não tem valor isolado como rastreio, aumenta também 
em miomas, DIP, e neoplasias de pleura e peritônio
CA 125
▪ CA125 elevado:
- 50% dos casos iniciais de cancer epitelial de ovario
- 90% dos casos avancados de cancer epitelial de ovario
▪ CA125 elevado em 2-3% de mulheres posmenopausicas
sem cancer de ovario
▪ Multiplos fatores causam CA125 elevado
Causas de un CA125 Elevado
▪ Condiciones Malignas
Canceres ginecologicos
- Cancer de Ovario epitelial
- Algunos tumores de celulas germinales
- Algunos tumores del estroma
- Cancer de trompa de Falopio 
- Cancer endometrial 
- Cancer endocervical 
Canceres no ginecologicos
- Cancer pancreatico
- Cancer de pulmon
- Cancer de mama
- Cancer de colon
▪ Condiciones Benignas
Condiciones ginecologicas
- Endometriosis
- Adenomiosis
- Leiomyomata uteri
- Embarazo ectopico
- Embarazo normal 
- Enfermedad inflamatoria pelvica
- Menstruacion
Condiciones no ginecologicas
- Pancreatitis
- Cholecistitis
- Cirrosis
- Congestion hepatica pasiva
- Peritonitis
- Tuberculosis peritoneal
- Sarcoidosis peritoneal
- Laparotomia Reciente
QUADRO CLÍNICO
ESTADIOS INICIAIS ( I e II )
ASSINTOMÁTICOS
SENSAÇÃO DE PESO OU DOR HIPOGÁSTRICA
QUEIXAS GASTROINTESTINAIS VAGAS
ALTERAÇÃO MENSTRUAL
DISPAREUNIA DE PROFUNDIDADE
OLIGOSSINTOMÁTICOS INESPECÍFICOS
QUADRO CLÍNICO
ESTADIOS AVANÇADOS ( III e IV )
AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL
DESCONFORTO OU DOR ABDOMINAL
QUEIXAS URINÁRIAS
QUEIXAS COLORETAIS
EMAGRECIMENTO (QUEDA DO ESTADO GERAL; GG SUPRA-CLAVICULARES)
RASTREAMENTO E EXAMES PARA AVALIAÇÃO 
INICIAL
EXAME CLÍNICO
EXAME ABDOMINAL
EXAME PÉLVICO
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCUTA
TOQUE VAGINAL
TOQUE RETAL
EXAMES DE IMAGEM
▪ USG: detecta tumores pequenos não palpáveis; 
oferece dados como tamanho e conteúdo
▪ Conteúdo espesso – cistos hemorrágicos
▪ Conteúdo sólido, sólido-cístico, com vegetações 
papilas ou septos – suspeita de malignidade
EXAMES DE IMAGEM
▪ USG transvaginal na pós-menopausa deve ser 
realizado anualmente, sempre que possível, mesmo 
com clínica normal, como forma de rastreio
▪ Na USG com Doppler, o fluxo ovariano normal nesses 
casos é de até 9mm3
EXAMES DE IMAGEM
▪ TC e RM detecção, medida, e avaliação da densidade 
de tumores maiores que 2cm
▪ Útil em suspeita de neoplasia maligna, tanto para 
auxilio diagnóstico como para estadiamento, e por 
consequência, planejamento terapêutico
EXAMES DE IMAGEM
▪ Raio-X simples de abdome: identifica 
áreas de calcificação
RLB
RASTREAMENTO E EXAMES PARA AVALIAÇÃO 
INICIAL
CRITÉRIOS ULTRA-SONOGRÁFICOS DE 
MALIGNIDADE
VOLUME > 10 cm
LATERALIDADE BILATERAL
ECOGENICIDADE SÓLIDOS / MISTOS 
COMPLEXOS
CÁPSULA ESPESSA
SEPTOS PRESENTES 
( MÚLTIPLOS E ESPESSOS )
CAVIDADES MULTILOCULADO
PROJEÇÕES 
PAPILÍFERAS
PRESENTES
ASCITE PRESENTE
MARCADORES TUMORAIS
CA – 125 (90% cel epiteliais: Serosos , Mucinosos ) +20 a
CA 72-4 ( Mucinosos )
CEA ( 2% cel germinativa: Carcinoma embrionário ) 0-25 a
αFP ( cel germin:Teratoma imaturo , Seio endodérmico ) 0-25 a
β-HCG ( cel germin: Coriocarcinoma ) 0-25 a
ESTRÓGENOS ( Tecoma ) qqr idade
ANDRÓGENOS (cel Sertoli-Leydig: Arrenoblastoma ) qqr idade
CONDUTA NAS MASSAS ANEXIAIS
SUSPEITA CLÍNICA E 
ULTRA-SONOGRÁFICA
FUNCIONAL PROVAVELMENTE 
BENIGNA
PROVAVELMENTE 
MALIGNA
OBSERVAÇÃO
LAPAROSCOPIA 
+ 
CONGELAÇÃO
LAPAROTOMIAPERSISTÊNCIA
OBSERVAÇÃO
+
-
TRATAMENTO 
LAPAROSCÓPICO
PROCEDIMENTOS PARA O ESTADIAMENTO
LAPAROTOMIA AMPLA
COLETA DE LÍQUIDO ASCÍTICO OU LAVADO 
PERITONEAL
EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE ABDOMINO-PÉLVICA
RETIRADA DO TUMOR E EXAME DE CONGELAÇÃO
BIÓPSIAS MÚLTIPLAS
RLB
ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO
ESTADIO I
TUMOR LIMITADO AO(S) OVÁRIO(S)
Ia - TUMOR LIMITADO A UM OVÁRIO , CÁPSULA ÍNTEGRA , 
AUSÊNCIA DE TUMOR NA SUPERFÍCIE EXTERNA , SEM 
ASCITE E COM LAVADO PERITONEAL NEGATIVO
Ib - TUMOR EM AMBOS OS OVÁRIOS , CÁPSULA ÍNTEGRA , 
AUSÊNCIA DE TUMOR NA SUPERFÍCIE EXTERNA , SEM 
ASCITE E COM LAVADO PERITONEAL NEGATIVO
Ic - TUMOR EM UM OU AMBOS OS OVÁRIOS , COM CÁPSULA 
RÔTA E/OU PRESENÇA DE TUMOR NA SUPERFÍCIE 
EXTERNA E/OU ASCITE OU LAVADO PERITONEAL 
CONTENDO CÉLULAS NEOPLÁSICAS
RLB
ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO
ESTADIO II
TUMOR ENVOLVENDO UM OU AMBOS OS OVÁRIOS 
COM EXTENSÃO À PELVE
IIa - EXTENSÃO E/OU METÁSTASES PARA O ÚTERO E/OU 
TROMPAS
IIb - EXTENSÃO PARA OUTROS TECIDOS PÉLVICOS
IIc - IDÊNTICO AO IIa OU IIb , PORÉM COM CÁPSULA 
RÔTA E/OU PRESENÇA DE TUMOR NA SUPERFÍCIE 
EXTERNA E/OU ASCITE OU LAVADO PERITONEAL 
CONTENDO CÉLULAS NEOPLÁSICAS
RLB
ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO
ESTADIO III
TUMOR ENVOLVENDO UM OU AMBOS OS OVÁRIOS , COM 
IMPLANTES PERITONEAIS ALÉM DA PELVE E/OU GÂNGLIOS 
RETROPERITONEAIS OU INGUINAIS METASTÁTICOS E/OU 
IMPLANTES NA SUPERFÍCIE HEPÁTICA E/OU METÁSTASES NO 
INTESTINO DELGADO E/OU OMENTO
IIIa - IMPLANTES PERITONEAIS MICROSCÓPICOS E 
GÂNGLIOS NEGATIVOS
IIIb - IMPLANTES PERITONEAIS MENORES QUE 2 CM E 
GÂNGLIOS NEGATIVOS
IIIc - IMPLANTES PERITONEAIS MAIORES QUE 2 CM E/OU 
GÂNGLIOS RETROPERITONEAIS OU INGUINAIS 
METASTÁTICOS
ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO
ESTADIO IV
METÁSTASES NO PARENQUIMA HEPÁTICO OU À 
DISTÂNCIA
Estadificacion de la FIGO 
Stage Description
I Growth limited to the ovaries
IA Growth limited to one ovary; no ascites containing malignant cells present; no tumor on external surface; capsule intact
IB Growth limited to both ovaries; no ascites containing malignant cells present; no tumor on the external surface; capsule intact
IC Tumor either stage IA or IB, but with tumor on the surface of one or both ovaries, or with capsule ruptured, or with ascites 
containing malignant cells present, or with positive peritoneal washings
II Growth involving one or both ovaries with pelvic extension
IIA Extension or metastases or both to the uterus or fallopian tubes or both
IIB Extension to other pelvic tissues
IIC Tumor either stage IIA or IIB, but with tumor on the surface of one or both ovaries, or with capsule ruptured, or with ascites 
containing malignant cells present, or with positive peritoneal washings
III Tumor involving one or both ovaries with histologically confirmed peritoneal implants 
outside the pelvis or positive retroperitoneal or inguinal nodes or both; superficial liver 
metastasis equals stage III
IIIA Tumor grossly limited to the true pelvis with negative nodes, but with histologically confirmed microscopic seeding of 
abdominal peritoneal surfaces, or histologically proven extension to small bowel or omentum
IIIB Tumor of one or both ovaries with histologically confirmed implants, peritoneal metastasis of abdominal peritonealsurfaces, 
none exceeding 2cm in diameter; nodes are negative
IIIC Peritoneal metastasis beyond the pelvis larger than 2cm in diameter or positive retroperitoneal or inguinal nodes or all
IV Distant metastases; positive pleural cytology; parenchymal liver metastasis equals stage IV
TRATAMENTO CÂNCER DE OVÁRIO
O procedimento básico de diagnóstico e tratamento é a cirurgia. Depende do 
estadiamento da doença. 
Extensão: depende das dimensões do tumor e da presença de comprometimento 
de outros órgãos. Ela pode se limitar à remoção dos dois ovários e trompas, útero, 
gânglios linfáticos, biópsias do peritônio, omentectomia e lavado peritoneal.
Doença mais avançada: pode ser ainda necessária a retirada de outros órgãos, 
como segmentos do intestino, além de eventuais implantes. É a chamada 
citorredução e o intuito é retirar o máximo de doença possível para que no final da 
cirurgia não haja doença visível (1 a 2 mm).
As chances de sucesso do tratamento dependem dos seguintes fatores:
estágio do câncer;
tipo de tumor;
idade da paciente;
estado geral de saúde;
tipo de cirurgia realizada;
resposta ao tratamento de quimioterapia
Tratamento
▪ Alterações funcionais não-neoplásicas 
regressão espontânea
▪ Pré-menarca, cistos simples (anecóicos), 
uniloculados, septos finos
▪ expectante e clínico
▪ Multiloculados, conteúdo espesso ou 
sólido ou paciente em menácme
▪ exploração cirúrgica
Tratamento
▪ Relação com o ciclo menstrual
▪ cisto funcionais
▪ Anticoncepcional oral por 2 a 3 meses
▪ avaliar a evolução do tumor
▪ Pós-menopausa, cisto funcional, assintomático, 
unilateral, pequeno, uniloculado, septo fino, 
CA125 e Doppler normal
▪ acompanha por imagem 6 meses;
▪ Mudança
▪ cirurgia
Tratamento
▪ Excluídos cistos funcionais,tumores
benignos de ovário
▪ conduta cirúrgica
▪ Via de acesso
▪ laparotomia e laparoscopia
▪ Laparoscopia
▪ preferencial, tumores pequenos <10cm 
sem características malignas, qualquer 
faixa etária e sem outras contra-indicações
Tratamento
▪ Laparotomia
▪ Tumores volumosos ou com patologias 
ginecológicas associadas
▪ Inspecionar as duas gônadas
▪ Cistectomia
▪ Ooforectomia parcial(sadio junto ao hilo) 
ou completa
▪ Anexectomia total
Procedimiento de Estadificacion para 
Aparente Cancer de Ovario Temprano
▪ Incision vertical
▪ Multiple lavados peritoneales
▪ Histerectomia abdominal total con salpingooforectomia bilateral 
(unilateral puede ser apropiada en pacientes selectas con estadio IA que 
prefieren evitar una cirugia definitiva con reseccion de ambos ovarios 
hasta que no acaben de tener hijos)
▪ Omentectomia infracolica
▪ Coleccion de ganglios pelvicos y paraaorticos
▪ Biopsias peritoneales de:
- Fondo de saco
- Serosa de recto o vejiga
- Paredes pelvicas derecha e izquierda 
- Correderas colicas derecha e izquierda 
- Diafragma derecho e izquierdo
- Culaquier adherencia
Tratamento
▪ Menopausa
▪ Maior risco de malignidade
➢ooforectomia total com anexectomia
bilateral
▪ Se mantém atividade hormonal
➢tu unilateral
ooforectomia unilateral com biópsia 
contralateral
TRATAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO
PAN-HISTERECTOMIA
OMENTECTOMIA INFRA-CÓLICA - APENDICECTOMIA
CITOREDUÇÃO COMPLETA
LAVADO PERITONEAL ANTES DO FECHAMENTO DA 
CAVIDADE ABDOMINAL
INDICAÇÕES DE CIRURGIA CONSERVADORA
As chances de sucesso do tratamento dependem:
✓ estágio do câncer
✓ tipo de tumor
✓ idade da paciente
✓ estado geral de saúde
✓ tipo de cirurgia realizada
✓ resposta ao tratamento de quimioterapia
Cirugia Citoreductiva Primaria
▪ Definicion de citoreduccion “optima” 
▪ Si es “suboptima”- NO hay beneficio de sobrevivencia
▪ Cirugia debe de ser llevada a cabo por un ginecologo 
oncologo 
▪ Las tasas de sobrevivencia mejoran si se refiere a un centro 
medico con experiencia
▪ NO HAY UN ESTANDARD PARA DEFINIR 
CANDIDATAS A CIRUGIA vs. QUIMIOTERAPIA 
NEOADYUVANTE 
RLB
Bazo
Infundibulo 
del Bazo
RLB
RLB
Quimioterapia
▪ 75-80% pacientes responden a quimioterapia
▪ Estandar- carboplatino y paclitaxel intravenosos
▪ Estudio de GOG de fase 3 
IV vs. IP (Intraperitoneal)
Asuntos de preocupacion:
-Toxicidad
-Facilidad de administracion
-Tratamiento en el grupo control
QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO 
CÂNCER EPITELIAL DO OVÁRIO
REALIZAR EM TODOS ESTADIOS , EXCLUIND0 OS 
ESTADIOS IaG1/G2 E IbG1
NO CARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS FAZER EM 
TODOS OS ESTADIOS
3 OU 6 CICLOS , DEPENDENDO DO ESTADIO E 
DOENÇA RESIDUAL
UTILIZAR CARBOPLATINA ASSOCIADA A 
PACLITAXEL OU DOCETAXEL
CICLOS A CADA 21 DIAS
QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NOS TUMORES DE 
CÉLULAS GERMINATIVAS E DO ESTROMA E 
CORDÕES SEXUAIS DO OVÁRIO
FAZER EM TODOS 3 OU 4 CICLOS , EXETO NOS Ia , Ib
UTILIZAR A ASSOCIAÇÃO DE BLEOMICINA , 
ETOPOSIDE E CISPLATINA 
CICLOS A CADA 21 DIAS
PROGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TIPO HISTOLÓGICO
GRAU DE DIFERENCIAÇÃO
EFETIVIDADE DA CIRURGIA
“PERFORMANCE STATUS”
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
ESTADIO I ESTADIO II ESTADIO III ESTADIO IV
SOBREVIDA DE 5 ANOS DE MULHERES COM CÂNCER 
EPITELIAL DO OVÁRIO CONFORME O ESTADIO
75% DOS DIAGNÓSTICOS
SOBREVIDA GLOBAL DE 5 ANOS DAS 
MULHERES COM CÂNCER EPITELIAL DE
OVÁRIO
0
5
10
15
20
25
SEGUIMENTO DAS MULHERES 
TRATADAS
“SECOND LOOK”
EXAME CLÍNICO
EXAMES DE IMAGEM
MARCADORES TUMORAIS
▪ Prevenção
▪ As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar 
regularmente o seu médico, principalmente aquelas acima de 50 anos. 
Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o 
aparecimento do câncer de ovário. História familiar é o fator de risco 
isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam 
componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem 
fator de risco conhecido. 
Ter tido câncer de mama, útero ou colorretal ou nunca ter engravidado 
também aumenta o risco de ter câncer de ovário. Alguns estudos 
sugerem que a ingestão do hormônio estrogênio (sem progesterona) por 
10 anos ou mais pode aumentar a chance de a mulher vir a ter esse tipo 
de tumor. 
A presença de cistos no ovário, bastante comum, não deve ser motivo 
para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm e 
possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, 
a cirurgia é o tratamento indicado.
RLB
Bibliografia
▪ Novak, Tratado de Ginecologia. 
▪ Freitas, Fernando. Rotinas em Ginecologia. 
▪ UP to Date

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