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Sistem� Circulatóri�
Histologi� d� pared� cardíac�
1- Epicárdio
2- Miocárdio
3- Endocárdio
4- Esqueleto fibroso
Endocárdio é constituído por uma camada de tecido simples pavimentoso, abaixo há tecido
conjuntivo e a presença de vasos sanguíneos.
Miocárdio é a mais intensa do coração, presença dos cardiomiócitos.
Epicárdio é constituído por tecido conjuntivo frouxo, tem grande quantidade de gotas lipídicas
com isso ajuda os vasos sanguíneos a chegarem nesta região.
O EPICÁRDIO
- Camada visceral do pericárdio seroso (mesotélio)
- Tecido subepicárdio: Conjuntivo frouxo- Tecido adiposo vasos sanguíneos-Circulação
coronariana
CORAÇÃO EPICÁRDIO – 1
A imagem mostra uma área de miocárdio e de epicárdio.
O epicárdio é revestido externamente pelo folheto visceral do pericárdio, membrana que envolve
o coração.
O epicárdio é formado de uma lâmina de tecido conjuntivo denso revestido externamente (isto é,
na face voltada para a cavidade pericárdica) por um epitélio pavimentoso simples – um
mesotélio(Epitélio simples pavimentoso que recobre as membranas serosas).
A camada subepicárdica apresenta tecido adiposo e vasos sanguíneos e linfáticos.
CORAÇÃO EPICÁRDIO – 2
A figura evidencia detalhes do epicárdio.
Esta camada é constituída de tecido conjuntivo denso apoiado sobre a camada subepicárdica,
constituída de tecido adiposo unilocular.
A superfície do epicárdio é revestida por um mesotélio, cujos núcleos estão apontados por setas.
Este epitélio reveste a cavidade pericárdica e se continua com o revestimento do folheto
parietal desta cavidade. Nestas figuras, o espaço acima do epicárdio representa, portanto, a
cavidade pericárdica.
O MÚSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO)
São células estriadas ramificadas com 1 ou 2 núcleos centrais, têm morfologia variada
dependendo da região onde está situada, contração miogênica dependente do estímulo nervoso,
inervação pelo SNA, estão unidas por um complexo juncional diferente, os chamados discos
intercalares, revascularização coronariana.
MIOCÁRDIO VISTO DO MICROSCÓPIO DE LUZ
1- Células musculares estriadas ramificadas com 1 ou 2 núcleos centrais
2- Estão unidas pelos discos intercalares (DI)
DISCOS INTERCALARES
Promovem a união mecânica e funcional do miocárdio:
Acoplamento iônico das fibras cardíacas formam o sincìcio cardíaco.
Componentes estruturais:
Zônulas S de adesão
Desmossomos
Junções comunicantes
ENDOCÁRDIO E MIOCÁRDIO
O endocárdio reveste as cavidades do coração. É constituído de tecido conjuntivo revestido por
uma camada de endotélio. É equivalente à túnica íntima dos vasos sanguíneos.
Abaixo do endocárdio há uma camada subendocárdica. É de espessura variável e às vezes seus
limites com o endocárdio não são muito perceptíveis, sendo difícil delimitar uma camada da outra.
A camada subendocárdica é constituída de tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, nervos e
componentes do sistema de condução de impulsos do coração.
O sistema de condução de impulsos do coração é formado por fibras musculares cardíacas
modificadas, denominadas fibras de Purkinje.
As fibras de Purkinje são células musculares de diâmetro bastante aumentado e com conteúdo
reduzido de miofibrilas e, portanto, com menos estriações transversais. As miofibrilas
frequentemente aparecem deslocadas para a periferia da célula, deixando um espaço central.
Na imagem há um pequeno feixe formado por várias fibras de Purkinje.
CÉLULAS ENDÓCRINAS CARDÍACAS ATRIAIS
Apresentam grânulos de secreção de localização perinuclear:
- Peptídeo natriurético atrial
- Fator natriurético cerebral
Ambos estimulam a diurese e a excreção de sódio na urina (natriurese) ,aumentando a taxa de
filtração glomerular – redução do volume de sangue-redução da pressão arterial.
ESTE PEPTÍDEO REGULA O VOLUME SANGUÍNEO E O BALANÇO HIDROELETROLÍTICO
SISTEMA CONDUTOR CARDÍACO
Aumento maior do pequeno conjunto de fibras de Purkinje, do sistema condutor de impulsos do
coração, presentes na camada subendocárdica.
As fibras estão seccionadas obliquamente e seu diâmetro é bastante maior que o das fibras
musculares cardíacas comuns (contráteis).
Células atriais VS células ventriculares
- Células menores
- Poucos túbulos T
- Rica em junções comunicantes
- Rápido equilíbrio iônico entre o meio interno e externo
- Gera uma condução mais rápida que os ventrículos
As células ventriculares possuem maior quantidade de túbulos T, para conseguir uma
contração mais forte.
ESQUELETO FIBROSO
Tecido conjuntivo denso
1.Septo membranoso -interventricular e interatrial.
2.Trígono e a abertura atrioventricular.
3.Anéis fibrosos (envolve a aorta, o tronco pulmonar, e válvulas mitral e tricúspide).
Funções:
1.Inserção e sustentação para o miocárdio e válvulas cardíacas.
2. Isolante elétrico: evita a passagem indiscriminada do impulso cardíaco dos átrios para
os ventrículos.
A CIRCULAÇÃO CORONARIANA É PECULIAR
1. O músculo cardíaco depende do metabolismo aeróbio: um capilar/célula.
2. Irrigação superficial do coração – ponte safena e mamária.
INERVAÇÃO 1. S.N.A.
2. Terminações nervosas livres ( dor ) – percepção da dor isquêmica Cardíaca – Angina pectoris.
Histologi� d�� vas�� sanguíne��
ESTRUTURA DOS VASOS DO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO
A maioria dos vasos do sistema vascular sanguíneo é formada por três camadas concêntricas
denominadas túnicas:
Túnica íntima, a mais interna,
Túnica média, intermediária
Túnica adventícia, a mais externa.
Estas túnicas estão bem representadas apenas nos vasos mais calibrosos. Nos vasos de menor
calibre as túnicas podem estar simplificadas na sua espessura e composição ou algumas túnicas
podem até estar ausentes. Somente a túnica íntima está presente em todos os vasos.
ARTÉRIAS ELÁSTICAS E ARTÉRIAS MUSCULARES
Há dois tipos básicos de artérias: elásticas e musculares, estas também chamadas artérias de
distribuição.
As artérias elásticas se situam próximas ao coração. Um bom exemplo é a artéria aorta.
Sua túnica média tem grande quantidade de material elástico sob forma de delgadas lâminas
paralelas. Estas lâminas não são contínuas, porém possuem pequenas perfurações.
As artérias musculares ou de distribuição compreendem o restante das artérias. Como seu
próprio nome indica, o principal componente de sua túnica média é tecido muscular liso. Suas
fibras se dispõem em camada circular ou helicoidal, isto é, as fibras se dispõem de maneira
perpendicular ao maior eixo do vaso.
COMO DISTINGUIR ARTÉRIAS E VEIAS?
Ambos tipos de vasos são formados pelas três túnicas que já foram mencionadas. Artérias e
veias apresentam diferenças marcantes e de modo geral não é muito difícil diferenciar estes
vasos um do outro. É necessário examiná-los com atenção e usar principalmente os seguintes
critérios:
1- o calibre (diâmetro externo) dos vasos e a espessura relativa de suas paredes.
Quando se observa ao microscópio cortes transversais de um par formado por artéria e veia, é
fácil comparar seus calibres e as espessuras das paredes:
– a artéria tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é mais estreita.
– a veia tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é maior e sua luz é mais ampla.
2- a espessura relativa das túnicas.
– na maioria dos casos as artérias têm a túnica média mais espessa que a sua túnica adventícia.
– na maioria dos casos as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a sua túnica média.
Outros critérios que auxiliam a diferenciação:
– as artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu trajeto, o que não existe
nas veias.
– os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias que nas artérias. Nas veias mais
calibrosas estes vasos existem na túnica adventícia e também na túnica média. Nas artérias
estão presentes principalmente na túnica adventícia.
RTÉRIAS ELÁSTICAS
AORTA – 1
A aorta é uma típica artéria elástica: ela apresenta uma grande quantidade de placas de material
elástico. Estão distribuídas concentricamente na sua túnica média.
O material elásticogeralmente não é visualizado em cortes corados por hematoxilina e eosina e
necessita de colorações especiais para sua demonstração.
A imagem é um aumento pequeno de uma pequena porção da parede de uma aorta. O lúmen da
artéria se situa à esquerda da figura.
Note que a túnica média é a túnica predominante, mais espessa que as outras. Esta é uma
característica das artérias em geral.
Observe que externamente à adventícia há tecido conjuntivo que envolve o vaso, mas claramente
não pertence a sua parede: é menos organizado.
Vasos de parede muito espessa costumam ter na sua camada adventícia pequenas artérias e veias
que irrigam os tecidos da parede do vaso, denominados vasa vasorum. Observe uma pequena
artéria pertencente aos vasa vasorum apontada por seta.
As veias de grande calibre podem ter estes vasos também na camada média.
AORTA – 2
As figuras mostram três aumentos microscópicos de um segmento da parede da aorta, em corte
transversal.
Os cortes foram corados por uma técnica que demonstra material elástico.
À primeira impressão pode-se pensar que as linhas são fibras, mas sabe-se que são placas
concêntricas de material elástico, cortadas transversalmente. As placas existem em grande
quantidade na túnica média deste tipo de vaso. Na túnica adventícia há material elástico, porém
sob forma de fibras elásticas.
Lembra-se que já foi explicada a importância de haver este acúmulo de placas elásticas na
parede da aorta e das outras artérias elásticas?
A importância desta grande quantidade de placas é a seguinte:
– após a sístole (contração) o coração lança um certo volume de sangue na aorta;
– neste momento a parede da aorta se dilata;
– após a passagem do sangue a parede volta a seu calibre anterior graças ao material elástico de
suas paredes, até que ocorra a próxima sístole.
Com isto, após cada sístole há um certo aumento da pressão arterial (pressão sistólica) que logo
depois volta para um nível inferior (pressão diastólica).
Veja o que aconteceria se a parede da aorta não passasse por este ciclo de ceder, dilatar e
voltar ao calibre anterior:
– o fluxo do sangue se comportaria como se estivesse no interior de um tubo de paredes rígidas,
como por exemplo um tubo de plástico que conduz água. A pressão na aorta subiria muito após a
sístole e cairia muito durante a diástole.
– no restante das artérias e capilares o sangue avançaria aos saltos de sístole em sístole, em vez
de manter o fluxo contínuo proporcionado pela elasticidade da parede da aorta.
FIBRAS COLÁGENAS – 1
A maior parte desta imagem de tecido conjuntivo é ocupada por fibras colágenas (algumas
destacadas em azul ao passar o cursor ou clicar sobre a imagem). Observe:
– a coloração das fibras em cor de rosa pela eosina – as fibras são acidófilas.
– a grande variação do calibre das diversas fibras.
– mudança de direção das fibras.
– arranjo não organizado das fibras.
Há também muitos núcleos de células do tecido conjuntivo, as quais serão estudadas mais
adiante.
VEIA DE GRANDE CALIBRE – 1
As veias de grande calibre seguem o padrão habitual dos vasos sanguíneos e das veias em
particular:
– três túnicas, sendo que a túnica adventícia é a mais espessa, característica encontrada na
maioria das veias.
– seu lúmen é relativamente amplo para uma parede relativamente delgada, principalmente em
comparação com uma artéria do mesmo calibre. Em cortes histológicos as veias frequentemente
contêm sangue em seu lúmen – veja sangue na imagem. Isto não é tão comum nas artérias.
Em cortes transversais o lúmen das veias é frequentemente mais irregular que o das artérias.
Isto resulta do fato de suas paredes serem mais delgadas.
VEIAS DE GRANDE CALIBRE – 2
A imagem é um aumento maior da veia apresentada na página anterior.
Características principais:
– túnica íntima é muito delgada. Observe núcleos das células endoteliais – dois deles estão
apontados por setas.
– espessura relativa das túnicas média e adventícia. Observe o traço desenhado sobre a parede
da veia: o segmento em verde escuro representa a túnica média e em verde claro a túnica
adventícia. Esta é mais espessa que a túnica média, ao contrário das artérias.
A túnica adventícia é constituída por tecido conjuntivo.
ARTÉRIAS MUSCULARES DE GRANDE CALIBRE – 1
As artérias que são ramos da aorta e os seus respectivos ramos cada vez menos calibrosos são
chamadas de artérias musculares ou de distribuição.
As principais características destas artérias estão representadas em sua túnica média
a – ela possui grande quantidade de fibras musculares lisas;
b – a quantidade de lâminas elásticas concêntricas da túnica média diminui rapidamente à medida
que a artéria se afasta da aorta, permanecendo, no entanto, a primeira lâmina elástica situada
junto à túnica íntima, que recebe a denominação especial de lâmina elástica interna.
A imagem é de uma artéria muscular de grande calibre. O diagnóstico de artéria é feito por:
1- parede espessa em relação ao lúmen; uma veia de calibre e lúmen semelhantes teria uma
parede muito mais delgada.
2- compare a espessura relativa das túnicas: nas artérias há predomínio da túnica média sobre a
túnica adventícia.
No traço desenhado sobre a figura:
– túnica íntima em verde escuro.
– túnica média em verde de tom médio.
– túnica adventícia em verde claro.
ARTÉRIAS MUSCULARES DE GRANDE CALIBRE – 2
Detalhe das túnicas íntima, média e parte da adventícia apresentada na página anterior.
A barra mostra os limites aproximados das túnicas íntima (verde escuro) e média (verde de tom
médio). Em verde claro parte da túnica adventícia.
Túnica íntima – observe núcleos de células endoteliais (setas em azul escuro).
Lâmina elástica interna – limite entre íntima e média (setas em vermelho).
Túnica média – lâminas elásticas (setas em azul claro)
ARTÉRIAS E VEIAS DE MÉDIO CALIBRE – 1
As artérias musculares de médio e pequeno calibre têm como características importantes:
1 – calibre menor que as grandes artérias musculares.
2 – uma túnica média espessa, mais espessa que a túnica adventícia.
3 – à medida que seus diâmetro diminuem, aumenta a proporção relativa da parede. A parede fica
progressivamente mais espessa em relação ao lúmen e ao diâmetro externo do vaso. A artéria
apresentada na figura é um bom exemplo deste fato.
No aumento maior apresentado na figura inferior observe:
1 – túnica íntima delgada (em verde escuro na barra). A superfície interna da artéria aparece
sinuosa, devido à contração do músculo liso da parede do vaso durante a fixação histológica. Veja
a lâmina elástica interna (setas pretas), também sinuosa. É muito delgada e tem um aspecto
“liso”, homogêneo e um pouco “brilhante”. Alguns núcleos de células endoteliais podem ser vistos
entre a lâmina elástica e o lúmen.
2 – a túnica média (em verde de tom médio na barra) é constituída por grande quantidade de
fibras musculares lisas. Podem ser reconhecidas pelos seus núcleos alongados com extremidades
arredondadas, em forma de salsichas ou charutos. Núcleos de células musculares lisas contraídas
têm aspecto semelhante a saca-rolhas. Alguns estão indicados por setas vermelhas. Como este
corte é transversal ao vaso, as fibras musculares e seus núcleos aparecem em secções
longitudinais. Significa que as fibras estão dispostas concentricamente em relação à luz.
3 – adventícia indicada pela região em verde claro da barra.
MICROCIRCULAÇÃO – 1
Os vasos arteriais de pequeno calibre se ramificam em arteríolas, importantes componentes para
o controle de distribuição do sangue e de controle e regulação da pressão arterial. O segmento
dos vasos sanguíneos que compreende as arteríolas, os capilares sanguíneos e as vênulas constitui
a chamada microcirculação. Estas últimas representam o segmento inicial da circulação venosa.
Arteríolas
Além de serem mais delgadas que as artérias de pequeno calibre, as arteríolas possuem várias
características peculiares que permitem distingui-las das artérias.
As principais características histológicasdas arteríolas residem em sua túnica média:
1 – formada por 3 – 4 camadas de fibras musculares lisas;
2 – proporcionalmente muito espessa em relação ao diâmetro externo do vaso e ao diâmetro do
seu lúmen.
Nas artérias, por outro lado, a camada média é proporcionalmente mais delgada, quando
comparada com o calibre externo e diâmetro do lúmen.
A túnica íntima das arteríolas é delgada e formada por uma camada de células endoteliais. A
adventícia é muito delgada ou inexistente.
Capilares sanguíneos
A progressiva simplificação das túnicas à medida que as artérias se ramificam, chega ao máximo
nos capilares.
Os capilares são os vasos menos calibrosos do sistema circulatório sanguíneo. São formados por
uma camada de células endoteliais apoiadas sobre uma lâmina basal. Seus diâmetros dependem da
proximidade maior ou menor da arteríola de onde se originaram. O diâmetro do lúmen dos
capilares mais delgados corresponde aproximadamente ao diâmetro de uma hemácia (7 μm).
Quanto à presença de fenestrações em sua parede, os capilares sanguíneos são classificados em
contínuos ou fenestrados, características que não podem ser distinguidas em cortes. Uma
terceira categoria de capilares sanguíneos são os capilares sinusoides. São vasos de diâmetro
muito maior que os capilares comuns e de trajeto irregular, presentes em alguns órgãos, como p.
ex. fígado, baço e medula óssea hematogênica.
Com certa frequência se observa em cortes histológicos que os capilares sanguíneos são
parcialmente envolvidos por células denominadas células adventiciais de capilares ou pericitos.
Vênulas
A parede das vênulas é muito delgada e o lúmen bastante amplo. As primeiras vênulas (que se
seguem aos capilares, também denominadas vênulas pós-capilares) são formadas apenas por uma
túnica íntima composta de células endoteliais apoiadas sobre uma lâmina basal. Em vênulas mais
calibrosas começa a ser observada uma túnica média. O perfil das vênulas e do seu lúmen é
frequentemente mais irregular que o das arteríolas com quem formam pares.
MICROCIRCULAÇÃO – 2
Observe inicialmente o tamanho dos núcleos presentes na imagem. São facilmente observados, às
vezes até com detalhes de sua cromatina. A imagem é de um aumento médio.
Na imagem há três arteríolas. No lúmen de duas arteríolas há hemácias, o que ajuda muito para
conhecer o aumento da imagem.
Observe que a parede das arteríolas é bastante espessa se comparada ao diâmetro externo dos
vasos. Nas duas arteríolas à direita, a espessura da parede é quase igual ao diâmetro do lúmen.
Coloque o cursor ou clique sobre a figura para observar a parede dos vasos ressaltada em verde.
Nas paredes observam-se muito bem núcleos de fibras musculares lisas: núcleos em forma de
charutos ou salsichas. Alguns núcleos aparecem ressaltados em azul.
Na túnica íntima observe núcleos de células endoteliais – ressaltados em laranja.
MICROCIRCULAÇÃO-3
Um par de vasos sanguíneos de pequeno calibre.
Na porção inferior da figura: vaso com túnica média muito espessa – ressaltada em azul após
colocar o cursor ou clicar. A espessura da túnica é maior que o lúmen do vaso.
Na túnica média estão ressaltados dois núcleos de células musculares lisas (em verde claro), além
de um núcleo de fibroblasto (em verde escuro) que pertence à adventícia.
Túnica íntima ressaltada em vermelho apresentando os núcleos das células endoteliais.
Pelo calibre do vaso e pela grande espessura relativa da parede em relação ao lúmen e ao
diâmetro total, trata-se de uma arteríola.
O vaso no centro da figura possui pequeno calibre, lúmen amplo e parede delgada – vênula.
Observe um capilar sanguíneo à direita (ressaltado em azul) e preste atenção na diferença de
calibre do capilar com os outros vasos.
MICROCIRCULAÇÃO-4
Um pequeno capilar sanguíneo formado por uma célula endotelial enrolada em torno do lúmen. O
diâmetro deste capilar é tão pequeno que é comparável com o comprimento de núcleos de outras
células presentes no campo.
Citoplasma da célula endotelial ressaltado em vermelho e seu núcleo em azul.
Há uma outra célula apoiada no capilar, da qual somente se percebe o núcleo – ressaltado em
verde. Trata-se de uma célula adventicial de capilar ou pericito.
MICROCIRCULAÇÃO – 5
Par formado por uma arteríola à direita e uma vênula à esquerda. Paredes ressaltadas em
vermelho. Núcleos de células endoteliais em verde e das células musculares em azul.
Arteríola com calibre pequeno, parede espessa e lúmen pequeno.
Vênula com calibre maior, parede delgada e lúmen grande.
Arteríola – média espessa – constituída por duas ou três camadas de fibras musculares lisas.
À direita, apontado por seta vermelha – capilar sanguíneo. Compare o seu tamanho com os dois
outros vasos. Sua parede é muito delgada. Veja as hemácias no lúmen da vênula. Seu diâmetro é
semelhante ao diâmetro do lúmen do capilar.
MICROCIRCULAÇÃO – 6
Capilares sinusóides
Estes capilares de trajeto tortuoso, lúmen amplo e irregular e paredes muito delgadas estão
presentes no baço. Ficam ressaltados em verde.
Capilares sinusóides podem ser encontrados também em outros órgãos, como, p. ex., no fígado, na
medula óssea hematogênica e na adenohipófise.
VASOS LINFÁTICOS – 1
Os vasos linfáticos têm, de modo geral, semelhança com as veias sanguíneas. Por esta razão às
vezes é difícil diferenciar veias de vasos linfáticos.
A não ser nos grandes vasos linfáticos, que têm estrutura semelhante à de uma veia, os vasos
linfáticos menores têm as túnicas simplificadas.
No caso de capilares linfáticos e as primeiras veias linfáticas, a parede é muito delgada, o que
explica por que é muito permeável. Nos vasos linfáticos um pouco mais calibrosos a túnica íntima
é formada por um endotélio e a túnica média é a que chama mais a atenção na parede.
Os vasos linfáticos de diversos calibres possuem frequentemente valvas no seu lúmen, destinadas
a impedir o refluxo da linfa.
Os vasos linfáticos não possuem hemácias no seu interior, porém um material homogêneo (linfa)
que em HE se cora levemente por eosina em cor de rosa. Além disto, pode conter leucócitos,
principalmente linfócitos.
VASOS LINFÁTICOS – 2
A figura apresenta um vaso linfático situado no interior de tecido adiposo.
Trata-se de um aumento muito pequeno (vista panorâmica) de modo que se pode avaliar que é um
vaso de grandes dimensões. Compare o seu tamanho com os dois vasos sanguíneos de pequeno
calibre (provavelmente artérias) apontadas por setas vermelhas.
Entre estes dois pequenos vasos há uma estrutura que parece ser um pequeno vaso linfático
(seta azul).
O grande vaso linfático apresenta:
1 – uma parede desproporcionalmente delgada, relativamente ao seu calibre e ao lúmen.
2 – conteúdo cor de rosa, homogêneo, “liso”.
3 – uma ou duas válvulas no seu interior (setas verdes).
4 – há pequenos vasos linfáticos (setas laranja) que parecem estar confluindo no vaso maior.
VASOS LINFÁTICOS – 3
Válvulas em vasos linfáticos
Imagem superior
Pequeno vaso linfático situado ao lado de uma veia.
Note que a parede do vaso linfático é muito delgada (seta preta).
Há duas pequenas válvulas projetando-se no lúmen do vaso (setas vermelhas).
Veia – observa-se um pequeno segmento de sua parede.
Observe a espessura da sua túnica média (verde escuro na barra) e da adventícia (verde claro),
esta última quase sempre predominante nas veias.
Imagem inferior
As setas indicam válvulas que regulam o fluxo de linfa da região à direita para a região esquerda
deste vaso linfático.
A parede muito delgada é uma característica de pequenos vasos linfáticos.

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