Ritmos Brasileiros no violão - parte 1 (Débora Ildêncio)

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RITIMOS 
BRASILEIROS 
NO VIOLÃO 
 
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Débora Ildêncio é formada em Música- Violão Erudito, Bacharela em 
Administração, Especialista em Formação em Educação a Distância e 
MBA em Marketing Digital. Trabalhou em várias escolas do ramo, 
atuando como coordenadora pedagógica e administrativa. Estudou com 
professores como: Mozart Mello, Ulisses Rocha, Toninho Horta, Márcio 
Okayama, Lucas Telles, Paulinho Silva e Marcos Suzano. Cantora, 
multi-Instrumentista, compositora, apresentadora e produtora musical, 
atua também como revisora e escritora de vários materiais utilizados em escolas de música 
renomadas. 
 
Lançou em 2013 os métodos de percussão intitulados: "Cajon - Seus Ritmos e Fundamentos" e 
"Pandeiro - Seus Ritmos e Fundamentos" que são comercializados no Brasil e em países como: 
Venezuela, Chile, Estados Unidos, Espanha, Portugal, França e Japão. Esses métodos que lhe 
rendeu uma homenagem no International Friendship & Exchange em (2013), festival 
tradicional que acontece no Japão. Em 2020 os métodos foram relançados também para o 
formato online e com várias dicas e novas técnicas desenvolvidas pela musicista. 
 
Em 2010 gravou sua primeira videoaula de pandeiro básico, com direção de Daniel Braga, uma 
parceira que rendeu outra videoaula lançada em abril do ano seguinte e o seu primeiro patrocínio. 
Após o sucesso desses vídeos na internet, Débora passou a se dedicar na criação de conteúdos 
nesse formato. Seu canal Oficial já ultrapassou mais de 1.500.000 visualizações, mas, diversos 
vídeos de sucesso da artista podem ser encontrados em outros canais, somando mais de 
5.000.000 de views no Youtube. 
 
Em abril de 2011 a musicista foi convidada pela TV HORIZONTE, para ministrar aulas de 
harmonia e arranjo para bandas no PROGRAMA ARTE NO AR no quadro SOS CANÇÃO, a 
participação que seria para três programas lhe rendeu o convite por toda temporada. Em 2015 
foi convidada ser a apresentadora do programa CLUBE MPB. 
 
Como compositora muitas músicas se destacam, entre as mais especiais segundo autora estão 
as canções: DUO, composta para o cantor Lenine e Seus passos, uma obra em referência ao 
violonista Andy Mckee. Em sua trajetória como cantautora destacam também a música Outro 
Dia e Roda De Samba, canção que foi selecionada entre mais de 1.700.000 canções, chegando 
a semifinal do concurso do Exposamba (edição 2013). 
 
 
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O Brasil é conhecido mundialmente pela sua diversidade cultura. Em cada região 
encontramos uma cultura típica, costumes que vão passando de geração em geração. 
A musicalidade e a versatilidade de ritmos é algo que destaca e é sucesso, a mistura e 
a influência de outros gêneros musicais permitiu um vocabulário rico que traz 
características únicas para nossa cultura. 
Pensando nisso, quero apresentar pra você alguns dos principais ritmos brasileiros. Vale 
ressaltar que aqui não estão catalogadas todas as possibilidades e todos as levadas, 
mas o objetivo é convidá-lo a conhecer e vivenciar um pouco da nossa belíssima cultura. 
 
 
 
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O VIOLÃO ................................................................................................................. 5 
PARTES DO VIOLÃO .................................................................................................. 5 
POSICIONAMENTO DAS MÃOS ................................................................................. 7 
LEITURA DOS ACORDES ............................................................................................ 9 
CIFRA ....................................................................................................................... 9 
COMPASSO ............................................................................................................ 11 
LEITURA GRÁFICOS ................................................................................................. 11 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 12 
RITMOS .................................................................................................................. 14 
FORRÓ ................................................................................................................... 15 
XOTE ...................................................................................................................... 15 
BAIÃO .................................................................................................................... 16 
MAXIXE .................................................................................................................. 21 
SCHOTTISCHE - XOTE .............................................................................................. 22 
TANGO BRASILEIRO ................................................................................................ 23 
CHORO CANÇÃO OU SAMBA-CANÇÃO .................................................................... 23 
SAMBA ................................................................................................................... 24 
BOSSA NOVA .......................................................................................................... 25 
SERTANEJO ............................................................................................................. 26 
GUARÂNIA ............................................................................................................. 27 
CURURU ................................................................................................................. 28 
TOADA ................................................................................................................... 28 
CIPÓ PRETO ............................................................................................................ 28 
ARROCHA ............................................................................................................... 29 
BACHATA ............................................................................................................... 31 
REFERÊNCIA ........................................................................................................... 32 
 
 
 
 
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O VIOLÃO 
 
O violão é o instrumento mais popular no mundo, presente praticamente em todos os 
estilos musicais. De fácil transporte, ele está nas rodas entre amigos e também em 
grandes concertos. Atualmente, existem vários modelos no mercado, podendo ser 
classificados pelo seu encordoamento (nylon ou aço) e subdivididos pelo seu shape 
(Clássico, Venetian, Florentine, Folk, Jumbo, Semiflat e Flat). 
 
 
 
PARTES DO VIOLÃO 
 
Para aprender a tocar este belo instrumento é importante conhecer as suas partes. 
Então, vamos lá! 
 
 
A palavra escala vem do latim e significa escada, fazendo uma analogia, podemos 
dizer que quanto mais a pessoa subir na escada, mais elevado ela ficará. Mas quanto 
mais descer, mais “baixo”, ela ficará. Em música é assim, quanto mais subimos as notas, 
mais agudo será meu som, e quanto mais descer mais grave será o som. 
 
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Para a execução do violão é preciso afiná-lo através de respectivas notas. No 
instrumento essa afinação não segue a sequência da escala que conhecemos: Dó, Ré, 
Mi... As notas estão distribuídas de forma diferente. Por isso, para facilitar o processo 
de afinar o instrumento, existe vários acessórios para auxiliar como o diapasão de garfo, 
diapasão de sopro, afinador digital e aplicativos. 
As cordas são nomeadas por notas musicais, e são afinadas tocadas soltas, ou seja, 
sem pressionar nenhuma casa. Existem várias afinações para o violão.A mais 
conhecida e usada é a EADGBE. Olhando a sigla, fica até difícil de pronunciar, mas 
essa afinação é mais fácil do que você imagina! 
 
 
A primeira corda deverá ser afinada na altura da nota Mi (E), a segunda Si (B), a terceira 
Sol (G), a quarta Ré (D), a quinta Lá (A) e a sexta Mi (E). A corda Mi mais aguda está 
uma oitava mais aguda do que a sexta corda. 
 
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POSICIONAMENTO DAS MÃOS 
 
 
Os bordões são as cordas mais graves e normalmente são tocadas com o polegar. Já 
as cordas mais agudas são chamadas de primas e são tocadas normalmente com os 
dedos indicador, médio e anelar. Nem sempre os estilos musicais são feitos com 
batidas, alguns ritmos serão tocados puxando as cordas do violão. 
Para a execução correta dos ritmos será importante rever alguns conceitos: 
 
 
MÃO ESQUERDA 
 
A mão esquerda é responsável principalmente pela execução dos acordes1 no 
instrumento. Ao representar os acordes no braço do violão os números colocados nas 
cordas do instrumento representam os dedos da mão esquerda (1 = indicador, 2= médio, 
3 = anelar ou anular e 4 = mínimo). 
O polegar auxilia na “fixação dos acordes”, por isso o seu posicionamento correto é 
importante para uma excelente tocabilidade e ergonomia. 
 
 
 
 
 
 
 
MÃO DIREITA 
 
1 Acordes: União de três ou mais notas diferentes tocadas simultaneamente. Há inúmeras possibilidades 
de combinações possíveis, resultando nos mais diversos acordes. 
https://www.descomplicandoamusica.com/notas-musicais/
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A mão direita é principalmente responsável pelo ritmo, mas também é muito importante 
para a execução de dinâmica. Dependendo da levada iremos fazer o que chamamos de 
batida, que é nada mais que tocar várias cordas simultaneamente. Em alguns casos 
faremos o ritmo dedilhado e ainda em algumas levadas para a sua execução podemos 
fazer uma levada híbrida que é a junção da batida com o dedilhado. 
Utilizaremos os dedos Polegar, Indicador, Médio e Anelar. 
Vale ressaltar que o dedo mínimo deverá ficar próximo aos demais dedos para evitar 
possíveis lesões ao longo do tempo. Um erro muito comum é tocar o violão e apoiar o 
dedo mínimo no tampo. Além de atrapalhar a dinâmica e diminuir a velocidade da 
execução do instrumento, também, poderá acarretar lesões. 
 
 
 
Na hora de dedilhar, posicione os dedos de maneira que eles fiquem próximos e 
cada dedo fique posicionado em uma corda. 
Por exemplo: O polegar deverá ficar em um dos bordões, o dedo indicador 
deverá ficar na terceira corda, o médio na segunda corda e o mínimo na primeira. 
Uma dica: não deixe o polegar afastado demais dos demais dedos e nem 
muito próximo, pois isso, poderá prejudicar a execução do dedilhado. 
 
 
 
 
 
P= POLEGAR 
I = INDICADOR 
M = MÉDIO 
A= ANULAR OU ANELAR 
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LEITURA DOS ACORDES 
 
Nesse exemplo temos o dedo 1 na primeira casa da segunda corda, o dedo 2 na 
segunda casa da quarta corda e o dedo 3 na terceira casa da quinta corda. Formando 
então o acorde de Dó Maior. 
 
 
 
CIFRA 
 
O acorde é representado por letras do Alfabeto que são denominados em música de 
CIFRAS. Por uma convenção a nota lá se tornou a referência mundial para a afinação 
dos instrumentos, e por isso, ela é representada pela primeira letra do Alfabeto, A. 
 
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol 
A B C D E F G 
 
De uma forma sucinta podemos classificar os acordes em maiores ou menores. Os 
Maiores são representados apenas pela letra em maiúsculo. Assim, quando vemos a 
letra C já deve ser subtendido que o violonista irá executar o acorde de Dó Maior. Já 
os acordes menores, possuem, a letra “m” minúscula, então ao visualizar o Am, 
subtende-se que deverá ser executado o Lá menor. 
Existem outros tipos de acordes, que não serão abordados nesse primeiro momento. 
 
O dedo sugerido no diagrama facilitará o aprendizado do acorde, mas, vale lembrar que 
os mesmos podem ser montados em diversas partes do braço do violão em formatos 
diferentes. 
 
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O traço em alguns acordes como no F, B, Cm, Gm, Bm são chamados de PESTANA. E 
representará o dedo um que deverá ficar esticado sobre as cordas. Sem dúvida a 
pestana no violão é uma das maiores dificuldades encontradas pelo iniciante. Mas 
existe vários exercícios que poderão ajudar a melhorar o seu som e a mudança desses 
acordes. 
 
Na hora da execução do acorde também é importante ficar atento a casa que o mesmo 
foi montado. Por exemplo o acorde Cm deve ser tocado a partir da 3ª casa do violão, ou 
seja, a pestana será feita nessa casa e os demais dedos nas casas e cordas 
subsequentes como mostra o desenho. 
Agora que já conhecemos os acordes principais e básicos para a execução de qualquer 
música vamos para a mão direita, responsável por executar os ritmos no violão! 
 
O primeiro passo é estudar separadamente os acordes maiores e menores, assim, na 
hora de estudar o ritmo você já terá o domínio da mão esquerda, preocupando mais 
com a mão que dará o ritmo. 
A mão esquerda e responsável principalmente pela execução dos acordes 
Então para facilitar o estudo, vamos estudar os acordes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPASSO 
 
Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempos. 
Podemos dizer que é o agente métrico do ritmo. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPASSOS 
Os compassos podem ser binários, ternários, quaternários. Nesse método 
iremos trabalhar os compassos mais utilizados, pois, os ritmos mais populares 
são feitos normalmente nesses compassos. 
 
LEITURA GRÁFICOS 
 
A tabela possui algarismos romanos (I e II) e os indos-arábicos (1,2,3 e 4). Os 
algarismos romanos indicam a quantidade de tempos e os arábicos a subdivisão dos 
tempos. 
Neste caso temos dois tempos (compasso binário), e cada compasso está dividido em 
quatro partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que no I° tempo (exatamente no primeiro quarto do tempo) temos a indicação 
da letra P (Polegar) indicando que devemos tocar o polegar e depois no segundo quarto 
deste mesmo tempo temos a indicação IMA, (indicador, médio e anelar), observe que 
as letras se encontram uma embaixo da outra, logo, iremos executar puxando todas 
essas cordas simultaneamente. 
 
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No terceiro quarto deste tempo não temos nenhuma descrição, neste caso, não iremos 
tocar nada, será um momento de pausa2. E na quarta parte deste primeiro tempo iremos 
repetir o mesmo movimento que fizemos no segundo quarto do tempo. 
 
EXERCÍCIOS 
 
Aqui trabalharemos ritmos que serão dedilhados, outros que usarão batidas e outros 
chamados de híbridos por usarem as duas técnicas. Para isso, é importante o 
desenvolvimento da mão direita, nessa parte inicial. Por isso, apresentarei alguns 
exercícios para auxiliar o seu desempenho no instrumento. 
Começaremos com arpejos, ou seja, tocaremos corda por corda sucessivamente. Esses 
exercícios não precisarão ser reproduzidos fazendo acordes. Você poderá abafar as 
cordas com a mão esquerda e fazer os exercícios com a mão direita e em seguida 
repeti-los, porém, utilizando as cordas soltas. 
 
EXERCÍCIO (1) 
I II III 
1 E 2 E 3 E 
 
P I M A I M 
 
 
 
EXERCÍCIO (2) 
 
 
2 Pausa: São intervalos de tempo em que devem haver silêncio, ou seja, nenhuma nota deve ser tocada 
nesse instante. 
 
1 2 3 4 1 2 3 4
P I I P I P I
M M M M
A A A A
I II
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I II III 
1 E 2 E 3 E 
P I P M P A 
 
 
 
 
EXERCÍCIO (3) 
I II 
1 E 2 E 
 
P I M I 
 A 
 
 
EXERCÍCIO (4) 
 
I II III 
1 E 2 E 3 E 
P M I A M IEXERCÍCIO (6) 
Neste exercício, iremos puxar as cordas dos simultaneamente com os dedos IMA. 
 
 
 
 
EXERCÍCIO (7) 
1 2 3 4 1 2 3 4
P P
I I I I I I
M M M M M M
A A A A A A
I II
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Agora repouse o seu polegar na corda mizona e movimente para tocar somente 
os dedos IMA. Alterne as cordas que você irá tocar. Por exemplo, puxe com os 
dedos IMA as cordas Mi, Si e Sol, em seguida faça o mesmo movimento puxando 
as cordas: Sol, Ré e Lá. 
 
 
I II 
1 2 3 4 1 2 3 4 
 
I I I I I I I I 
M M M M M M M M 
A A A A A A A A 
 
 
RITMOS 
 
É a maneira de combinarmos os sons de acordo com suas durações e acentuações 
dentro de uma pulsação. Pode-se definir ainda como a forma correta de executar o som, 
ou seja, se um determinado som dura um quarto de tempo, deve-se executá-lo com sua 
“duração real”. As execuções corretas dos ritmos ensinados nesse método originarão 
os estilos musicais como o samba, o baião, entre outros. Para um aprendizado eficaz é 
aconselhável o estudo com calma e atenção, sempre iniciando em uma velocidade mais 
lenta e aumentando gradativamente o andamento, para isso utilize o metrônomo3. 
 
O Brasil é um país caracterizado por suas riquezas e pluralidade cultura. Na música é 
fácil perceber essas influências através dos gêneros musicais que se tornaram uma 
forma de expressão, manifestação artística de norte a sul do pais. 
 
Para aplicação dos ritmos é importante que você ao acrescentar os acordes com a mão 
esquerda, estude cada acorde para saber quais serão as cordas primas a serem 
puxadas e qual bordão deverá ser tocado. No diagrama com os acordes maiores você 
 
3 Metrônomo: aparelho utilizado para determinar o andamento. 
 
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encontrará a indicação de qual bordão deverá ser tocado e quais cordas neste primeiro 
momento deverão ser puxadas. 
 
 
FORRÓ 
 
Existem duas versões para a explicação do termo “forró” (baile popular em que casais 
dança, ao som de ritmos nordestinos). A primeira e mais conhecida é que o termo deriva 
da palavra “for hall” (para todos). Mas o segundo e provável sentido da palavra é que o 
termo seja uma abreviação de forrobodó. Essa segunda tese parece mais sólida e pode 
ser encontrada no dicionário Houaiss, que cita o gramático Evanildo Bechara que afirma 
que forrobodó saiu do galego forbodó, que significa “baile popular “derivado do 
francês faux-bourdon, que tem o sentido de “desentoação”. Segundo o filólogo Fermín 
Bouza-Brey, o forbodó era movido “a golpes de bumbo em pontos monorrítmicos 
monótonos”, o que não impedia ninguém de dançar “com absoluta seriedade”. 
Trazendo para nossa música o forrobodó, ou simplesmente forró, se refere a festa e 
dentro dela é tocado os estilos nordestinos como: xote, arrasta-pé, xaxado e baião. 
 
XOTE 
 
Conhecido originalmente com o nome schottisch, surgiu nos salões aristocráticos no 
final do século XIX na Europa. Ficou conhecido posteriormente como chótis e finalmente 
xote, saindo dos salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais. 
Exemplos: Xote dos Milagres, Xote das Meninas, Nosso Xote, Chuva, Tropicana. 
 
I II 
1 2 1 2 
P I P I 
 M M 
 
 A A 
 
 
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BAIÃO 
 
Estilo musical derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", extremamente 
popular no nordeste e norte do Brasil. Popularizou-se na década de 40, com os músicos: 
Luiz Gonzaga (1912-1989) conhecido como o “Rei do baião” e Humberto Teixeira (1915-
1979) conhecido como “o Doutor do baião”. 
Exemplos: Eu só quero um xodó, Esquadros, Baião. 
 
BAIÃO (1) 
 
I II 
1 2 3 4 1 2 3 4 
P P I 
 M 
 > A 
 
 
BAIÃO (2) 
 
I II 
1 2 3 4 1 2 3 4 
P I P I M 
 M A 
 A 
 
 
AFOXÉ 
A palavra afoxé significa "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma 
diversa do maracatu. Três instrumentos básicos fazem parte desta manifestação. O 
afoxé (ou agbê), os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal. 
Exemplos: Sina, Azul. 
 
 
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AFOXÉ (1) 
 
 
 
 
 
AFOXÉ (2) VARIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
FREVO 
 
Ritmo musical e dança brasileira com origem no estado de Pernambuco. Criado da 
fusão de gêneros como marcha, maxixe, dobrado e polca. 
 
Normalmente com andamento ligeiro, existe variações que podem ser aplicadas de acordo 
com o desenvolvimento do violonista. 
 
Exemplos: Banho de cheiro, Me segura se não eu caio. 
 
 
 
Como é um ritmo movido, você poderá substituir o dedilhado pela palhetada 
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
P P P
I I I I I
M M M M M
A A A A A
I II III IV
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
(I) P P (I) P P
I I I I
M M M M
A A A A
X X
I II III IV
I II III IV I
1 E 2 E 3 E 4 E 3 E
P P P P
I I I I
M M M M
A A A A
X X
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x 
 
 
 
 
 
 
MARCHA-RANCHO 
 
Muito utilizado nas marchinhas de carnaval, a marcha-rancho é uma manifestação 
tipicamente urbana. De andamento lento, e com relação direta a marcha militar 
europeia. A marcha composta com a palavra rancho designa o gênero. Onde o grupo 
de foliões reunidos para brincar o carnaval representam um “Rancho 
Exemplos: As pastorinhas, Suíte dos pescadores, O abre alas. 
 
 
 
 
 
 
CHORO 
 
Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um 
símbolo da cultura brasileira. Diz-se que o “pai do choro” foi o exímio flautista Joaquim 
Antônio da Silva Callado Júnior. Com a corte portuguesa no século XIX vieram 
instrumentos de origem europeia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e 
cavaquinho e também músicas de dança de salão europeias, como a valsa, quadrilha, 
mazurca, modinha, minueto, xote e, principalmente, a polca, que viraram moda nos 
bailes daquela época. 
 
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
I II III IV
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
P P P P
I I I I I
M M M M M
A A A A A
I II III IV
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Existe controvérsia entre os pesquisadores sobre a origem da palavra “choro”. Alguns 
dizem que o termo derivou da maneira chorosa de se tocar as músicas “estrangeiras” 
no final do século XIX e os que a apreciavam passaram a chamá-la de música de fazer 
chorar. Daí o termo Choro. O termo pode também derivar de “xolo”, um tipo de baile que 
reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com a parônima 
portuguesa, passou a ser conhecida como “xoro” e finalmente, na cidade, a expressão 
começou a ser grafada com “ch”. Outros defendem, ainda que a origem do termo é 
devido à sensação de melancolia transmitida pelas “baixarias” do violão. 
 
À medida que as partituras de polcas foram chegando o estilo foi caindo no gosto dos 
pianistas, que animavam as salas da classe média, os músicos populares passaram a 
copiar aquele modelo de dança. E aos poucos o “sotaque musical rítmico“ foi sendo 
acrescentados. O que na época costumavam chamar de malícia, se traduz em síncopes, 
trocando de acentuações do tempo forte, que tornavam “tudo” mais surpreendente e 
divertido. Dessa mistura nasceu o choro, primeiro como uma forma de frasear e adaptar, 
além da polca, outras danças como a valsa, a habanera, a mazurca e a schottisch. 
 
 
 
 
Exemplo: Chorando Baixinho, Carinhoso, Pedacinho do Céu, Sonoroso. 
CHORO (1) 
 
 
 
Exemplo: Vibrações, Chorando baixinho, Ingênuo 
CHORO (2) (LENTO / VARANDÃO) 
 
 
 
1 2 3 4 1 2 3 4
P I I P I I
M M M M
A A A A
I II
1 2 3 4 1 2 3 4
P I I I P I I I
M M M M M M
A A A A A A
I II
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Exemplo: Vibrações, Chorando baixinho, Ingênuo 
CHORO (3) (LENTO / VARANDÃO) – VARIAÇÃO 
 
 
 
 
Exemplo: Desvairada , Hermenêutica, Plangente 
CHORO – VALSA (4) 
 
I II III 
1 2 1 2 1 2 
P I I I 
 M M 
 AA 
 
 
POLCA 
 
Podemos dizer que os primeiros gêneros populares da música brasileira foram a 
modinha e o lundu e atendiam assim a demanda básica da sociedade. A modinha se 
encarregava do aspecto romântico e o lundu traduzia o a sensualidade e o humor. 
 
A polca, popular no mundo inteiro, é um gênero de música de dança de andamento vivo 
e compasso binário, que surgiu no século XIX na Boêmia, atual República Tcheca e foi 
inserida na sociedade carioca em meados de de 1844. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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P I I P I I
M M
A A
I II
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Exemplo: A vida é um buraco, Último Suspiro, Zinha, 
 “CHORO” - POLCA (1) 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: Recordações, É logo ali, 
“CHORO” - POLCA (2) 
 
 
 
 
MAXIXE 
 
O maxixe é a primeira dança urbana criada no país, seu nome foi retirado de uma planta 
e se tornou uma folia muito popular no Rio de Janeiro, inclusive por ser sensual e 
realizada em pares. 
 
Exemplo:: Cheguei, Ô de casa! Brejeiro, 
“CHORO” MAXIXE (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 4 1 2 3 4
P I P I
M M
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I II
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
P I P I P M I P I
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1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
P I I P I P I P I I P I I
M M M M M M M M
A A A A A A A A
I II I II
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“CHORO” MAXIXE (2) 
 
 
 
 
 
SCHOTTISCHE - XOTE 
 
O Schottische chegou ao país no século XIX, e se tornou uma dança apreciada pela 
elite no período do segundo reinado. Aos poucos os escravos aprenderam alguns 
passos da dança e acrescentaram sua maneira peculiar de bailar, caia então no gosto 
poular com o nome de “xotis” ou simplesmente xote. É um gênero que pode ser binário 
ou quaternário. E segundo historiadores teve total influência na criação do xote 
nordestino. 
 
Exemplo: Gargalhada 
CHORO “XOTE (1)” – (schottische) 
 
 
 
 
 
“CHORO” “XOTE” (2) – (schottische) 
 
 
 
 
*O segundo polegar cairá no baixo do próximo acorde, ou você poderá fazer a variação do 
baixo dentro do mesmo acorde) 
 
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
P I I P I P I P I I P I
M M M M M M M
A A A A A A A
I II I II
1 E 2 E 3 E 4 E 1 E 1 E 1 E 1 E
P P P P P P P P
I I I I I I
M M M M M M
A A A A A A
III IVI II III IV I II
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TANGO BRASILEIRO 
 
Existe uma diferença discussões sobre o estilo. Ernesto Nazareth um dos maiores 
compositores do estilo, dizia que levou para o piano a rítmica da polca-lundu. Podemos 
perceber que as obras de Nazareth são uma requintada estilização pianística do gênero. 
Na época, não havia sido utilizado o termo choro para designar o gênero, então o 
compositor simplesmente adotou a palavra tango para classificar suas composições. 
 
Hoje integradas ao universo do choro, que abrange as variadas formas do gênero. 
O mesmo termo tango foi empregado por Chiquinha Gonzaga para “rotular” maxixes 
(termo considerado depreciativo que poderia prejudicar a venda de partituras na época). 
 
Exemplo: Gaúcho, Odeon, Escorregando, 
 
 
 
 
 
 
CHORO CANÇÃO OU SAMBA-CANÇÃO 
 
O samba-canção, também conhecido como choro-canção originou-se nos anos de 
1950. Na época o bolero era muito popular no Brasil, os compositores adotaram alguns 
elementos do bolero, como a harmonia sofisticada, instrumentos de sopro, porém, as 
percussões próprias do bolero não foram absorvidas como congas, guiros, entre outros. 
Então aplicamos o estilo brasileiro com pandeiro, caixeta. 
 
A palavra canção na música popular significa música em andamento lento. No início era 
centrado em temáticas de amor, solidão e desilusão. O estilo também pode ser chamado 
de “choro-canção) 
 
 
Exemplos: As rosas não falam, Naquela Mesa, Marina, Mente ao meu coração. 
 
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SAMBA 
 
O samba surgiu a partir de mistura de estilos musicais. Há controvérsias sobre a origem 
da palavra, mas provavelmente originou-se do termo africano "semba" que significa 
"umbigada". Ele pode ser tocado em andamentos mais rápido ou lento. 
 
Exemplo: Não deixe o samba morrer, Pelo Telefone, O meu guri, Disritmia entre outros. 
 
SAMBA (1) 
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SAMBA (2) 
 
 
 
 
 
SAMBA (3) 
 
 
 
 
 
SAMBA (4) 
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Uma outra possibilidade para o violão é tocar os acentos em estilo bloco com o polegar 
e os dedos restantes tocando o mesmo ritmo. 
 
 
 
 
 
 
*Após dominar o samba você poderá fazer a alternância do baixo 
 
BOSSA NOVA 
 
A Bossa Nova surgiu da variação do samba e com a influência do jazz, no início era 
mais uma forma de se cantar e tocar, ou seja, uma reformulação estética dentro do 
samba. Com o passar dos anos, ela se tornou um movimento que influenciaria a história 
e a música brasileira. Garota de Ipanema, Wave, Chega de Saudade, Samba do Avião 
entre outras canções imortalizadas mundialmente. O estilo agradou tanto os 
estrangeiros que grandes interpretes como Frank Sinatra, Diana Krall, Michael Bublé, 
se renderam a nossa bossa! 
 
Exemplos: Corcovado, Garota de Ipanema, Wave, Chega de Saudade, Águas de março. 
 
BOSSA NOVA (1) 
 
 
 
 
 
 
 
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BOSSA NOVA (2) 
 
 
 
 
 
BOSSA NOVA (3) 
 
 
 
 
*Após dominar o samba você poderá fazer a alternância do baixo 
 
 
SERTANEJO 
 
A música caipira, conhecida hoje também como sertanejo raiz, teve origem nas modas 
de viola, quando as pessoas se reuniam em roda para contar histórias conhecidos como 
“causos”. A moda de viola era um costume na região rural do país, quando as tropas 
que conduziam o gado paravam os trabalhos nas fazendas. Com o passar do tempo, o 
modelo de música sertaneja encontrada no oeste paulista, norte do Paraná, Minas 
Gerais, Goiás foi se cristalizando. A dupla caipira cantava uma melodia simples, sem 
ornamentos, onde existia a voz principal e a segunda voz entoava uma terça abaixo e 
acompanhada da viola e posteriormente do violão. O estilo sofria muito preconceito e 
para “escapar” começaram a denominar de música sertaneja e ao longo dos anos foram 
sendo agregados novos instrumentos. Nos anos 70, duplas como Milionário & José 
Rico incorporaram o jeito de cantar e instrumentos da 
música rancheira mexicana. E nos anos 80 com a introdução de sintetizadores 
e uma pegada mais pop, vieram duplas como Leandro e Leonardo, Zezé de 
Camargo e Luciano. 
Ao longo dos anos a música foi sofrendo influências e outros estilos foram sendo 
acrescentados dentro da música sertaneja. Ao longo do tempo outras mudanças foram 
acontecendo no estilo e alguns ritmos começaram a ser tocados com andamento mais 
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movido, surgindo assim o início do Sertanejo Universitário. Dentro do universo do 
sertanejo muitas levadas foram acrescentadas ao gênero, aqui irei demonstrar apenas 
algumas: 
 
GUARÂNIA 
 
Gêneromusical de origem paraguaia, geralmente em andamento mais lento, foi 
criada em Assunção pelo músico José Asunción Flores (1904 -1972) em 1925. 
 
Exemplo: Cabecinha no Ombro, Tocando em frente, Boate Azul 
GUARÂNIA (1) 
 
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GUARÂNIA (2) 
 
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 P P 
 
 
 
*Nesta levada iremos começar utilizando a técnica de rasqueado 
 
 
 
 
 
 
 
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CURURU 
 
Cururu é o repente, um combate poético, um desafio em trovas ao som de violas 
caipiras. Nasceu como canto religioso, marcado pela batida de pé. 
 
Exemplo: O menino da porteira, Amor em segredo 
 
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 X 
 
 
 
X = STACCATO – é quando fazemos o som percussivo, batendo sobre as cordas do 
violão. 
 
TOADA 
 
Derivada do verbo toar que quer dizer produzir um som forte, ressoar, a 
palavra toada assume na música popular brasileira diversos significados. 
 
Exemplo: Toada Sertaneja, Tristeza do Jeca 
 
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CIPÓ PRETO 
 
O pagode de viola é conhecido também como pagode caipira ou pagode sertanejo, 
marcada pelo ritmo diferente dado ao modo de tocar juntos o violão e a viola caipira, 
que incluía um "recortado". Sendo uma vertente do ritmo do catira, o primeiro tocado 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_caipira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_caipira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_caipira
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com violão, e o segundo, com a viola. Foi inventado por Tião Carreiro em 1959, 
juntamente com Lourival dos Santos. Enquanto a viola toca o pagode o violão que irá 
acompanhar fará o cipó preto, que pode ser executado pela própria viola caipira. O 
violão dá um movimento que nos dá uma sensação de “pulsação”, e que complementa a 
batida da Viola fazendo uma soma muita rica ritmicamente. 
 
Exemplo: Pagode de Brasília. Sangue novo 
 
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 x 
 
 x 
 
 
 
 
 
ARROCHA 
 
O arrocha é um gênero musical e dança brasileira originário da cidade de Candeias, 
na Bahia. Proveniente da seresta, influenciado pela música romântica com algumas 
modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensuais e eufóricos com 
influencias do axé e do forró. 
O sertanejo universitário utiliza combinações de vários outros estilos musicais, podemos 
encontrar em algumas canções levadas de rock, pop entre outros. 
Em nossa atualidade o Arrocha tem sido utilizado muito nas composições do estilo e já 
se tornou uma levada característica. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ti%C3%A3o_Carreiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1959
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lourival_dos_Santos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cip%C3%B3_preto
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Candeias_(Bahia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seresta
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_rom%C3%A2ntica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%A9_(g%C3%AAnero_musical)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forr%C3%B3
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Exemplo: Sosseguei, A mala é falsa, Apelido Carinhoso, Louca de Saudade 
“ARROCHA LENTO” (1) 
 
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Algumas pessoas tratam essa levada como: “bolero ou até mesmo bachata” 
dependendo da região do país. 
Dica: na hora de tocar o movimento pra baixo toque mais as cordas graves e 
quando fizer o movimento oposto tente tocar mais as cordas agudas. 
 
 
ARROCHA – VANERÃO (2) 
 
Exemplo: Logo eu, Sorte que cê beija bem, Atrasadinha, Balada, 
 
 
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 =. Faça o movimento descendente tocando com os dedos IMA as cordas 
simultaneamente, utilize o calcanhar da mão para abafar as cordas de forma percussiva, 
cuidado para não confundir com o Staccato. Neste caso a batida já será percussiva sem 
interrupção de um som anteriormente, que é o que fazemos quando aplicamos o 
staccato. Na última parte dê uma leve subida no movimento só para completar a batida. 
 
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BACHATA 
 
É um ritmo musical e uma dança originada da República Dominicana na década de 
1960. É uma mistura de bolero com outras influências como o chá-chá-chá e o tango. E 
foi introduzida no sertanejo universitário e ganhou o gosto popular. 
 
 
Exemplo: Milu, Cem Mil, Zé da Recaída 
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P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1-ch%C3%A1-ch%C3%A1_(m%C3%BAsica)
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REFERÊNCIA 
 
 
84 CHORINHOS FAMOSOS.. 3ª EDIÇÃO. São Paulo. SP: Irmãos Vitale Editores 
 
DINIZ, André. Almanaque do Choro. A história do chorinho, o que ouvir, o que ler, onde 
curtir. 3ª Edição. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. 2003. 
 
DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga uma história de vida. São Paulo. SP: Editora Rosa dos 
Tempo, 1999. 
 
ILDÊNCIO, Débora. Cajon seus ritmos e fundamentos, vol1. 3ª Edição. Belo Horizonte. MG. 
2020. 
 
GAVA. José Estevam. A linguagem harmônica da Bossa Nova. 2ª edição. São Paulo. SP: 
Unesp. 2008. 
ADOLFO, Antônio. Workshop de Música Brasileira. São Paulo, SP: Irmãos Vitale Editores. 2013. 
 
MED, Bohumil. Teoria da Música- 4ª ed. Brasília-DF. : Musimed, 1996. 
 
WILKIPEDIA. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org>. Acessado em 27/05/2020. 
 
BLOG DÉBORA ILDÊNCIO. Disponível em: <http://deboraildencio. blogspot.com. br> 
Acessado em 30/05/2020. 
 
PESQUISA GOOGLE http://www.google.com.br. Acessado em 30/05/2020. 
 
DICIONÁRIO CRAVO ALBIN DA MÚSICA BRASILEIRA. Disponível em: < 
http://dicionariompb.com.br/carlinhos-brown/dados-artisticos>. Acessado em: 30/05/2020 
 
http://pt.wikipedia.org/
http://www.deboraildencio.blogspot.com.br/
http://www.google.com.br/
http://dicionariompb.com.br/carlinhos-brown/dados-artisticos