Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tórax Anatomia: Para descrever uma anormalidade encontrada no tórax, é necessário localizá-la em duas dimensões: ao longo do eixo vertical e ao redor da circunferência torácica. Eixo Vertical: O examinador coloca um dedo na incisura jugular e, em seguida, desliza-o para baixo aproximadamente 5 cm da crista óssea horizontal que une o manúbrio ao corpo do esterno, chamado de ângulo do esterno ou ângulo de Louis. Diretamente adjacente ao ângulo do esterno está a costela II e sua cartilagem costal. Daí, usando dois dedos, é possível “descer pelos espaços intercostais”, segundo uma linha oblíqua. Posteriormente, a costela XII é um ponto de partida para a contagem das costelas e espaços intercostais. Com os dedos de uma das mãos, comprima para dentro e para cima a borda inferior da costela XII e, em seguida, “avance” pelos espaços intercostais, numerados em vermelho, ou siga uma linha mais oblíqua para cima, contornando a parte anterior do tórax. - A extremidade inferior da escápula constitui outra referência óssea útil – ela se encontra, em geral, no nível da costela VII ou espaço intercostal. - Os processos espinhosos das vértebras representam outro marco útil. Quando o pescoço está flexionado para diante, o processo mais protruso é, em geral, o de C VII (vértebra proeminente). Se dois processos forem igualmente proeminentes, eles são os de C VII e T I. Geralmente é possível palpar e contar os processos abaixo delas, principalmente quando a coluna está flexionada. Circunferência do Tórax: Para descrever a localização de achados em torno da circunferência torácica, use uma série de linhas verticais. As linhas medioesternal e vertebral são precisas, e as demais, estimadas. A linha hemiclavicular (linha medioclavicular segundo a Terminologia Anatômica) tem um trajeto vertical, que parte do ponto médio da clavícula. Para identificá-la, é preciso definir, com exatidão, as duas extremidades da clavícula As linhas axilares anterior e posterior apresentam um trajeto vertical, que se inicia nas pregas axilares anterior e posterior. A linha axilar média inicia-se no ápice da axila. Pulmões, fissuras e lóbulos: Na região anterior, o ápice de cada pulmão eleva-se cerca de 2 a 4 cm acima do terço interno da clavícula. A borda inferior do pulmão cruza a 6° costela na linha hemiclavicular (medioclavicular) e a 8° a costela na linha axilar média. Na região posterior, a borda inferior do pulmão situa-se, aproximadamente, no nível do processo espinhoso de T X. Cada pulmão é dividido em aproximadamente duas metades pela fissura oblíqua (maior). A localização dessa fissura corresponde, mais ou menos, à de uma linha traçada a partir do processo espinhoso de T III obliquamente para baixo, em torno do tórax, até a 6 a costela, na linha hemiclavicular. O pulmão direito é subdividido ainda pela fissura horizontal (menor). Na região anterior, essa fissura tem um trajeto próximo da 4 a costela e funde-se à fissura oblíqua na linha axilar média, próximo à 5° a costela.
Compartilhar