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SARS-cov 2002

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Temática
	SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave)
	Principais características da doença
	É caracterizada como uma doença infecciosa respiratória de origem zoonótica com alta taxa de mortalidade em humanos. Causada pelo SARS-coronavírus que migrou dos morcegos-ferradura para os humanos. A infecção acomete múltiplos tecidos além do pulmonar, e entre os principais sintomas destacam-se: febre, tosse seca, mialgia, mal-estar, calafrios, dispnéia, cefaléia, diarreia aquosa, taquipneia, taquicardia e cianose.
	Dados históricos  
	A SARS foi detectada pela primeira vez no fim de 2002 na China. Entre 2002 e 2003, um surto da doença resultou em mais de 8 000 casos e cerca de 800 mortes em todo o mundo. Em 2012 foi detectada na Arábia Saudita uma nova variante de coronavírus (Mers-CoV), responsável pela síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS). A SARS pode ser entendida como uma doença reemergente, ao considerar o novo SARS-CoV-2, pertencente ao mesmo grupo e responsável pela pandemia atual.
	Dados epidemiológicos nacionais e internacionais 
	Em 2003, na cidade de Guangzhou, foi feito um estudo retrospectivo de 55 pacientes hospitalizados com pneumonia atípica, no qual 87% deles tiveram sorologia positiva para SARS-CoV e apenas 3 pacientes mostraram cultura positiva. O caso índice do maior surto de SARS-CoV em Hong Kong é um médico de 64 anos que viajou para Hong Kong da província de Guangdong. O SARS-CoV foi espalhado para pelo menos 16 clientes em seu hotel, e o profissional de saúde morreu posteriormente devido a complicações. Em poucas semanas, impulsionados pela velocidade das viagens aéreas internacionais, os clientes infectados espalharam o SARS-CoV para 29 países.Na América Latina e no continente africano, a pandemia veio depois, com os primeiros casos registrados no mesmo dia, 25 de fevereiro. O primeiro caso latino-americano foi registrado no Brasil em um homem de 61 anos recém-chegado da Itália, mesmo lugar de origem do primeiro paciente registrado na África. No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou uma transmissão ambulatorial em março 20 após a primeira morte do paciente em 17 de março, que não viajou para o exterior.
	Etiologia, mecanismos de transmissão, diagnóstico e tratamento, e prevenção da doença. 
	Etiologia: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV) é o agente causador da SARS. O SARS-CoV é um vírus de ácido ribonucléico (RNA) envelopado de fita positiva da família dos coronavírus. Coronavírus humanos como OC43 e 229E foram claramente associados a doenças do trato respiratório superior, e os patógenos recentemente descobertos NL63 e HKU1 foram reconhecidos como causas comuns de infecções respiratórias adquiridas na comunidade. O fato de que vírus semelhantes ao SARS foram encontrados em vários animais diferentes apóia a hipótese de que o SARS-CoV primeiro se espalhou de animais selvagens usados ​​como alimento para humanos e depois se espalhou de pessoa para pessoa. Além disso, a evidência genotípica indica que o SARS-CoV evoluiu da pressão de seleção positiva agindo em vírus animais semelhantes ao SARS, o que acabou levando ao genótipo SARS-CoV que levou à pandemia de 2002-2003. Laboratórios de pesquisa são reconhecidos como os únicos reservatórios de SARS-CoV, destacando a importância da biossegurança. Achados recentes de que morcegos-ferradura são o reservatório natural de um CoV semelhante ao SARS e que gatos civetas são o hospedeiro amplificador explicam como esses animais podem servir de fonte e foco de amplificação para novas infecções emergentes.
Mecanismos de transmissão: O vírus SARS-CoV foi transmitido inicialmente do animal para o humano, provavelmente, a partir do consumo de carne contaminada. Posteriormente, o vírus se adaptou ao novo hospedeiro. Sendo agora transmitido por contato com secreções contaminadas da boca, nariz, mucosas e etc.
Diagnóstico e Tratamento: O diagnóstico pode ser realizado por amostras de aspirado de vias aéreas superiores e inferiores, fezes, urina e sangue. As amostras que demonstraram ser melhores para detecção são os aspirados de nasofaringe após os 3 primeiros dias após o início dos sintomas. O teste mais sensível é o de RT-PCR. Já sobre os tratamentos mais eficazes foram inibidores de protease e INF, imunoterapia passiva.
Prevenção da doença: A SARS levou nove meses para deixar de ser uma ameaça global no início do século XXI. Como a doença não possui vacina ou tratamento eficiente, a forma encontrada para frear sua transmissão foi identificar os casos, realizar isolamento/quarentena e identificar os contatos próximos estabelecidos entre os doentes.

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