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Resenha do livro: Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Capítulos III e V

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Curso: Psicologia 
Disciplina: Psicologia Do Ciclo Vital: Infância 
Discente: Yasmin Marques De Sousa 
 
Resenha do livro: Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 
Capítulos III e V 
 
 
 
Este presente trabalho tem como objetivo resenhar o livro intitulado pelo nome; “Henri 
Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil” essa obra faz parte do projeto, 
coleção educação e conhecimento, que ressalta as linhas fundamentais do pensamento de alguns 
teóricos modernos e contemporâneos associados com educação. A autora mostra como a teoria 
walloniana pode contribuir para análise e a compreensão de situações de conflito do cotidiano 
escolar, e também oferecer argumentos para a defesa de uma educação da pessoa completa. O 
livro é um ponto de partida para um estudo mais aprofundado e bastante produtivo. Formado 
pela introdução e onze capítulos, um texto selecionado do próprio Wallon, apresentando também 
a biografia comentada do autor. 
No terceiro capítulo diz-se que o estudo da criança contextualizada trás dois aspectos que 
devem ser encarados (fatores internos e externos) esses fatores orgânicos e sociais ajudam e 
influenciam no desenvolvimento infantil. Diz que o processo de desenvolvimento da criança é 
caracterizado por conflitos. Esses fatores, tanto exógeno como endógeno são fatores 
estimulantes, sem eles não há desenvolvimento. Para Wallon a criança se desenvolve por fases, e 
essas fases não são estáticas por idade, é somente uma aproximação. A primeira e o estágio 
impulsivo-emocional no primeiro ano de vida, onde o bebe é guiado pelas emoções. O segundo 
estágio chamado de sensório-motor e projetivo, que vai do primeiro ao terceiro ano de idade 
aproximadamente, é a fase em que a criança/bebe explora os objetos e o ambiente, outro 
acontecimento muito importante é a linguagem, que traz uma inteligência simbólica, onde há a 
imitação da fala. A próxima fase que é a Dos três aos seis anos, temos a fase do personalismo, no 
qual a criança desenvolve a personalidade. Por volta dos seis anos se inicia o estágio categorial, 
onde a criança conhece o mundo através do cognitivo. E tem também o estágio da adolescência, 
onde a as questões das emoções voltam com uma certa predominância, por causa dos hormônios, 
onde também o adolescente tem a necessidade de definir sua personalidade. 
No capítulo cinco a autora fala sobre as emoções. nas clássicas teorias de estudo há duas 
correntes que falam de emoção. A corrente dos teóricos que falam sobre as emoções no seu 
efeito negativo, e a outra diz sobre o efeito positivo. Mas para Wallon a questão física e orgânica 
não é muito importante, e que se deve olhar mais para as emoções, mas para o lado da questão 
social. No primeiro ano de vida os bebes vão estabelecendo as relações com o meio ambiente e 
“pela ação do outro, o movimento deixa de ser somente espasmos ou descargas impulsivas, e 
passa a ser expressão, e afetividade exteriorizada.” ou seja, o que vai fazer com que esses 
movimentos deixem de ser somente espasmos é a afetividade. Para Wallon a afetividade está 
ligada com uma questão social, ela não fica somente no orgânico. 
Podemos perceber a relação entre esses dois capitulo a abordagem sobre o 
desenvolvimento das emoções, tanto pelo fator externo como internos ao indivíduo. No capítulo 
III vemos os fatores endógenos e exógenos, entendendo que os fatores podem ser orgânicos ou 
sociais. No capítulo V podemos ver que a emoção é colocada como orgânica e a afetividade 
como social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias: 
 
Livro: Galvão, I. (1995). Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 
Petrópolis, RJ: Vozes. 
 
Capítulo III: Galvão, I. (1995). A complexa dinâmica do desenvolvimento infantil. In I. 
 Galvão, Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil (pp. 39-48). 
 Petrópolis, RJ: Vozes 
 
Capítulo V: Galvão, I. (1995). As emoções: entre o orgânico e o psíquico. In I. Galvão, 
 Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil (pp. 57-68). 
 Petrópolis, RJ: Vozes.

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