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POLIOENCEFALOMALACIA (PEM) EPIDEMIOLOGIA A PEM é uma doença nervosa não infecciosa e não associada a nenhum agente etiológico e caracterizada pel necro- se com amolecimeto da substância cinzen- ta do encéfalo. Pode ser causada por diver- sos fatores, como deficiência de tiamina (vitamina B1), intoxicação por enxofre, into- xicação por sal associado à privação de água e intoxicação por chumbo. A PEM associada à intoxicação or chumbo é mais decorrente em animais su- plementados com alimentos contendo ele- vadas concentrações de enxofre. Na intoxicação por sal associada à privação de água tende a ocorrer quando os animais são privados de sal ou água e tem acesso a esses ingerindo em quantida- de exagerada. A deficiência de tiamina não está ainda bem definida, mas alguns autores as- sociam a mudanças bruscas na alimenta- ção ou ingestão de carcaças. SINAIS CLÍNICOS Dentre os sinais clínicos, os apre- sentados pelos animais foram: opistótono, incoordenação e movimentos de pedala- gem. Em relação à cegueira, sinal clínico característico da doença, não são todos os animais que apresentam esse sinal clínico. NECROPSIA Nos achados da necropsia nota-se a área do lobo frontal necrosado, o que jus- tifica a perda dos movimentos do membro pélvico. No geral, apresenta lesões no córtex cerebral, congestão com tumefação e achatamento das circunvolações, amole- cimento e amarelamento do córtex telence- fálico, focos dde hemoragia no tronco encé- falico, cerebelo e telencéfalo. PROFILAXIA As medidas de prevenção incluem cuidados com a alimentação do rebanho evitando mundanças brucas da mesma, controle na concetração de enxofre no ali- mento e sempre deixar àgua adequada pa- ra o consumo disponível. REFERÊNCIAS * LEMOS, Ricardo. 2006. Polioen- cefalomalacia em bovinos: epidemioo- gia, sinais clínicos e distribuição de le- sões no encéfalo. * LEMOS, Ricardo. 2013. Doenças do sistema nervoso de bovinos o Mato Grosso do Sul: 1082 casos.