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O EXAME DO ESTADO MENTAL DO PACIENTE - Cap 7 - Psicodiagnóstico V

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→ Assume grande importância o acurado exame mental nos feitos periciais e/ou administrativos, quando a 
formulação de um diagnóstico nosológico deve ser provada. 
→ Também tem a importância nas decisões terapêuticas que se utilizam de psicofármacos, junto com outras 
abordagens terapêuticas ou isoladamente, desde que o diagnóstico clínico nosológico seja considerado algo 
importante pelo examinador ou terapeuta. 
→ No que diz respeito à ordenação metodológica do exame do estado mental, as principais alterações envolvem 
sinais e/ou sintomas nas seguintes áreas da conduta humana: 
➔ A é um processo psíquico que permite concentrar a atividade mental sobre um fato 
determinado. No exame da atenção, é importante considerar: a capacidade de concentração; quanto 
tempo é mantida a atenção (persistência/fatigabilidade); em quantos objetos é capaz de estar focada 
simultaneamente (distribuição); quanto tempo demora para começar a efetiva atenção (excitabilidade). 
➔ A é a capacidade de captar as sensações, através dos receptores sensoriais e 
transformá-las em imagens ou sensações no sistema nervoso central. Os transtornos mais frequentes 
são: as ilusões (percepção deformada de um objeto) e as alucinações. 
➔ A que garante o elo temporal da vida psíquica, pois reflete o passado no presente e permite 
a perspectiva do futuro. Costuma-se analisar a memória em 3 dimensões: fixação, evocação e 
reconhecimento. 
o A fixação é a capacidade de gravar os dados. 
o A evocação é a capacidade atualizar os dados já fixados. 
o O reconhecimento é a capacidade de recordar uma imagem 
➔ A é uma das expressões da lucidez psíquica, que depende, fundamentalmente, da 
integridade do estado de consciência, por meio da qual se identifica a capacidade de consciência 
temporo-espacial. 
➔ Quanto à , o termo significa a capacidade de o indivíduo se dar conta do que está ocorrendo 
dentro e ao redor de si, ao alcance de seu sensório. Não se refere, portanto, a valores éticos, como 
por exemplo, a camada consciência moral, tampouco à capacidade da pessoa saber o porquê das 
coisas. 
➔ O traduz a aptidão do indivíduo para elaborar conceitos, articular esses conceitos em 
juízos e, com base nisso, construir raciocínios, de modo a solucionar com algum êxito os problemas 
com que se depara. Cabe analisar as denominadas operações racionais: 
a) Análise e síntese.; 
b) Generalização e sistematização; 
c) Abstração e concreção; 
d) Comparação. 
➔ A é o meio de comunicação verbal entre as pessoas. A palavra é o envoltório material do 
pensamento e manifesta a dimensão perceptível das ideias. Na linguagem, estão contidos dois aspectos 
importantes: individual → fala - social → linguagem/idioma 
➔ A , a bem dizer, não constitui uma função, faculdade ou função psíquica, a priori. Há uma 
definição clássica de adaptar-se a novas situações, mediante o consciente emprego de meios ideativos. 
Depreende-se que a inteligência não é somente posse de numerosos processos ideativos, mas 
também a capacidade de aplica-los 
➔ A revela a sensibilidade interna da pessoa à satisfação ou à frustração de suas necessidades. 
A necessidade, por sua vez, é definida fenomenologicamente como a tendência natural que impulsiona 
o indivíduo a praticar um ato ou a buscar uma categoria determinada de objetos. 
➔ como padrão habitual de conduta num determinado contexto. 
→ É necessário lembrar que nem todo exame psíquico será, necessariamente, tão detalhado. Por isso, existe 
exames mais simplificados como o miniexame do estado mental, proposto por Folstein e colegas, em 
1976. 
 
Capítulo 7 – Psicodiagnóstico V

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