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→ Assume grande importância o acurado exame mental nos feitos periciais e/ou administrativos, quando a formulação de um diagnóstico nosológico deve ser provada. → Também tem a importância nas decisões terapêuticas que se utilizam de psicofármacos, junto com outras abordagens terapêuticas ou isoladamente, desde que o diagnóstico clínico nosológico seja considerado algo importante pelo examinador ou terapeuta. → No que diz respeito à ordenação metodológica do exame do estado mental, as principais alterações envolvem sinais e/ou sintomas nas seguintes áreas da conduta humana: ➔ A é um processo psíquico que permite concentrar a atividade mental sobre um fato determinado. No exame da atenção, é importante considerar: a capacidade de concentração; quanto tempo é mantida a atenção (persistência/fatigabilidade); em quantos objetos é capaz de estar focada simultaneamente (distribuição); quanto tempo demora para começar a efetiva atenção (excitabilidade). ➔ A é a capacidade de captar as sensações, através dos receptores sensoriais e transformá-las em imagens ou sensações no sistema nervoso central. Os transtornos mais frequentes são: as ilusões (percepção deformada de um objeto) e as alucinações. ➔ A que garante o elo temporal da vida psíquica, pois reflete o passado no presente e permite a perspectiva do futuro. Costuma-se analisar a memória em 3 dimensões: fixação, evocação e reconhecimento. o A fixação é a capacidade de gravar os dados. o A evocação é a capacidade atualizar os dados já fixados. o O reconhecimento é a capacidade de recordar uma imagem ➔ A é uma das expressões da lucidez psíquica, que depende, fundamentalmente, da integridade do estado de consciência, por meio da qual se identifica a capacidade de consciência temporo-espacial. ➔ Quanto à , o termo significa a capacidade de o indivíduo se dar conta do que está ocorrendo dentro e ao redor de si, ao alcance de seu sensório. Não se refere, portanto, a valores éticos, como por exemplo, a camada consciência moral, tampouco à capacidade da pessoa saber o porquê das coisas. ➔ O traduz a aptidão do indivíduo para elaborar conceitos, articular esses conceitos em juízos e, com base nisso, construir raciocínios, de modo a solucionar com algum êxito os problemas com que se depara. Cabe analisar as denominadas operações racionais: a) Análise e síntese.; b) Generalização e sistematização; c) Abstração e concreção; d) Comparação. ➔ A é o meio de comunicação verbal entre as pessoas. A palavra é o envoltório material do pensamento e manifesta a dimensão perceptível das ideias. Na linguagem, estão contidos dois aspectos importantes: individual → fala - social → linguagem/idioma ➔ A , a bem dizer, não constitui uma função, faculdade ou função psíquica, a priori. Há uma definição clássica de adaptar-se a novas situações, mediante o consciente emprego de meios ideativos. Depreende-se que a inteligência não é somente posse de numerosos processos ideativos, mas também a capacidade de aplica-los ➔ A revela a sensibilidade interna da pessoa à satisfação ou à frustração de suas necessidades. A necessidade, por sua vez, é definida fenomenologicamente como a tendência natural que impulsiona o indivíduo a praticar um ato ou a buscar uma categoria determinada de objetos. ➔ como padrão habitual de conduta num determinado contexto. → É necessário lembrar que nem todo exame psíquico será, necessariamente, tão detalhado. Por isso, existe exames mais simplificados como o miniexame do estado mental, proposto por Folstein e colegas, em 1976. Capítulo 7 – Psicodiagnóstico V
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