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A cidade na Europa do século XVI O período renascentista tem como definição mudanças no crescimento urbano que traz uma nova representação da cidade atribuído aos pensamentos da época. Logo a cidade começa a ser pensada de uma forma diferente do medieval, apesar de que não houve uma mudança radical, levando em conta que os arquitetos renascentistas não excluíram de forma alguma o localismo e as formas já existentes do período. Com o Renascimento observa-se um propósito de geometria do ângulo reto que ficará mais evidente no século XVI. Sucede uma ideia de ordenamento lógico do urbanismo a fim de cumprir uma prática disciplinadora sobre os homens e do fundamento matemático. Segundo o urbanista do Renascimento a cidade necessita conciliar a funcionalidade à boniteza e simultaneamente deve adotar como exemplo a composição do corpo humano que por ser tido como mecanismo perfeito pode servir de modelo para as novas tecnologias. Um dos pioneiros do urbanismo do século XV, Alberti, propôs um padrão que vulgarizará as retilíneas ruas e casas com mesma altura sem a intenção de transformar a cidade numa cópia da perfeição esférica. para os urbanistas que são engenheiros militares também, as ruas sinuosas devem existir apenas em locais que a topografia pede, pois, uma planta radial transformaria a cidade em um alvo fácil para guerra. A cidade na América Ao descobrirem a América os colonizadores portugueses e hispânicos trazem a mesma concepção frisada pela base renascentista, porque embora o remanejamento urbano tenha tido seu centro na Itália seiscentista, o mundo ibérico não se manteve contrário às suas influências. Quando chegam à América faz-se essencial retrabalhar a definição de diversidade. A cidade Brasileira Quando os portugueses chegaram ao Brasil com o intuito de chegar as Índias a habitação inicial da terra brasileira teve uma certa precariedade. Apesar de que as aparências dão a sensação de não ter tido ordem pré-idealizada na organização de terras urbanas não pode afirmar que o urbanismo português não conhecia o traçado reticulado, pois já existia em terras portuguesas, como na Espanha que atravessou a Idade Média. Pode ter ocorrido o espontaneísmo decorrente da imensa inocupação de terras e o insuficiente número de imigrantes. Outro agente que não pode ser desclassificado é a acidentada topografia que dificultava as plantas regulares. Porém, mesmo a topografia irregular gerando alterações posteriores o traçado inicial era retilíneo e centralizado. Nas cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Salvador pode comprovar naturalmente a rígida geometrização conforme preceitos trazidos da Europa. Opinião Se as cidades fossem todas retilíneas e mantivessem um padrão, a arquitetura deixaria de ser arte ao meu ver, pois arte é expressão, não só formas geométricas e padrões. Seria desagradável e cansativo para nossa vista. Logo não acho que foi uma boa proposta, curvas são essenciais. Centro Universitário Newton Paiva Isadora Nunes de Souza – RA: 12108486 Belo Horizonte, 04 de setembro de 2021
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