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QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE AS CADEIAS DE LINFONODOS E O ESTADIAMENTO DO LINFOMA DE HODGKIN

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QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE AS CADEIAS DE LINFONODOS E O ESTADIAMENTO DO LINFOMA DE HODGKIN?
Moacir Ximenes Sousa Neto 
Matrícula 001441
Sobre o Linfoma de Hodgkin: o Linfoma de Hodgkin (LH) foi descrito pela primeira vez em 1832 por Thomas Hodgkin, daí seu nome. De acordo com Machado et al. (2004), define-se como uma neoplasia do tecido linfoide caracterizado pela presença de células de Reed-Sternberg, também conhecidas como células de Hodgkin, inseridas num contexto inflamatório característico. Geralmente ocorre em tecido glanglionar ou, raramente, extra-granglionar, nomeadamente medula óssea, pulmão ou osso. É uma neoplasia rara e mais frequente no sexo masculino.
Estadiamento e cadeias de linfonodos: o estadiamento determina em que fase o linfoma está. Por exemplo, no estadiamento I, o paciente só tem uma cadeia de linfonodo comprometida, então apenas uma região do corpo está afetada. Enquanto no II, o paciente tem duas regiões do corpo comprometidas pelos linfonodos. De acordo com Machado et al. (2004), ainda está em vigor o estadiamento de Ann Arbor, com a modificação de Cotswold, 1989. De acordo com essa classificação, o estadiamento pode ser classificado da seguinte forma:
I. Uma região ganglionar ou estrutura linfoide (baço, timo, anel de Waldeyer).
II. ≥ duas regiões ganglionares, mesmo lado do diafragma.
III. Atingimento ganglionar nos dois lados do diafragma.
a. III.I. Gânglios linfáticos do hilo esplénico, celíaco ou portais.
b. III.II. Gânglios linfáticos para-aórticos, ilíacos ou mesentéricos.
IV. Extraganglionar, para além dos gânglios linfáticos.
Conclusão: dessa forma, perceptível que o estadiamento do linfoma de Hodgkin é determinado pela quantidade e pela localidade das cadeias de linfonodos acometidas, pode chegar a seu grau máximo (IV) quando vai além do tecido linfático, se infiltrando em outros órgãos.
REFERENCIAL: 
MACHADO, Mariana, et al. "Linfoma de Hodgkin–Conceitos actuais." Medicina Interna 11.4 (2004): 208.

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