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Questões direito da criança e adolescente

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Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, assinale a opção correta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que pessoas com até doze anos de idade incompletos são consideradas
crianças e aquelas entre doze e dezoito anos incompletos, adolescentes. Estabelece, ainda, o Art. 2º, parágrafo único, que ¿Nos
casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade¿.
Partindo da análise do caráter etário descrito no enunciado, assinale a afirmativa correta.
 
1.
O conceito de família extensa não abrange a figura da madrasta ou do padrasto.
Em face da aprovação do novo Código Civil, segundo o qual a maioridade civil é obtida aos dezoito anos de idade, não se
aplica mais, no ordenamento brasileiro, a denominação jovem adulto, presente no ECA, sendo considerada criança a
pessoa com até catorze anos de idade e adolescente, a que tenha entre quinze e dezoito anos de idade.
A doutrina da situação irregular vigorou no ordenamento pátrio até a promulgação do ECA.
É assegurado à gestante, por meio do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré-natal, devendo a parturiente ser
obrigatoriamente atendida pelo médico que a tenha acompanhado durante o período pré-natal.
O direito à liberdade conferido à criança e ao adolescente pelo ECA compreende o de buscar refúgio, sendo a eles
garantido o acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária; crianças menores
de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição de espetáculos quando
acompanhadas dos pais ou responsáveis.
Explicação:
ECA Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição
e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
 
2.
O texto destacado no parágrafo único desarmoniza-se da regra do Código penal que estabelece que a maioridade penal
dá-se aos dezoito anos; por esse motivo, a regra indicada no enunciado não tem mais aplicabilidade para permitir
internação entre 18 e 21 anos.
A proteção integral às crianças e adolescentes, primado do ECA, estendeu a proteção da norma especial aos que ainda não
tenham completado a maioridade civil, nisso havendo a proteção especialmente destinada aos menores de vinte e um
anos, nos âmbitos do Direito Civil e do Direito Penal.
O texto destacado no parágrafo único até desarmoniza-se da regra do Código Civil de 2002 que estabelece que a
maioridade civil dá-se aos dezoito anos; por esse motivo, alguns artigos do ECA acabaram sendo alterados onde citavam
21 anos, mas a possibilidade de aplicação excepcional do ECA entre 18 e 21 permanece em algumas situações.
Ao menor emancipado não se aplicam os princípios e as normas previstas no ECA; por isso, o estabelecido no texto
transcrito, desde a entrada em vigor da norma especial em 1990, não era aplicada aos menores emancipados, exceto para
fins de Direito Penal.
O texto foi derrogado, não tendo qualquer aplicabilidade no aspecto penal, que considera a maioridade penal aos dezoito
anos, não podendo, portanto, ser aplicada qualquer medida socioeducativa a pessoas entre dezoito e vinte e um anos
incompletos, pois o critério utilizado para a incidência é a idade na data do julgamento e não a idade na data do fato.
 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
Segundo o ECA, ¿A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos
integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.¿ Nesse sentido, entende-se por I castigo
físico a ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente e que lhes
cause sofrimento físico ou lesão. II tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à
criança ou ao adolescente que lhes humilhe, ameace gravemente ou ridicularize. III tratamento cruel ou degradante a alienação
parental praticada por um dos genitores, por ser uma forma de humilhar a criança ou o adolescente. Assinale a opção correta.
Com base no conhecimento adquirido com o estudo da parte preliminar do Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as
assertivas seguintes e assinale a alternativa que aponta as CORRETAS: I. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se- lhes, por lei
ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária. III. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
Com base no conhecimento adquirido com o estudo da parte preliminar do Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de
garantir o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade, das crianças e
adolescentes, o Estado brasileiro tem o dever de garantir as necessidades destes. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que o ECA:
3.
Todos os itens estão certos.
Nenhum item está certo.
Apenas o item III está certo.
Apenas os itens I e II estão certos.
Apenas os itens II e III estão certos.
 
4.
Apenas I e II.
Apenas I.
I, II e III.
Apenas I e III.
Apenas II e III.
Gabarito
Comentado
Gabarito
Comentado
 
5.
afastou-se da doutrina de situação irregular que caracterizou o antigo Código de Menores, haja vista este ser voltado
apenas aos menores em situação irregular, isto é, àqueles que se encontram em conflito com a lei ou que se encontram
privados de assistência, por qualquer motivo. O ECA, ao contrário, segue a doutrina da proteção integral, que se baseia no
princípio do melhor interesse da criança.
baseou-se no princípio da indisponibilidade dos direitos fundamentais, por meio do qual foi estabelecido o critério
cronológico da psicologia para diferenciar crianças e adolescentes. Assim, considera criança a pessoa entre 0 e 12 anos
incompletos, e adolescente aquele entre 12 anos completos e 18 anos completos).
reconhece que as crianças e os adolescentes são sujeitos especiais, titulares de direitos absolutos e merecedores de
atenção jurídica preferencial, posto que a CF, ao consagrar o princípio da proteção integral, impõe ao juiz que desconsidere
a finalidade social, o bem comum e os direitos individuais e coletivos.
baseou-se no princípio da indisponibilidade dos direitos fundamentais, por meio do qual foi estabelecido ocritério
cronológico da psicologia para diferenciar crianças e adolescentes. Assim, considera criança a pessoa entre 0 e 12 anos
completos, e adolescente aquele entre 12 anos completos e 18 anos incompletos).
aperfeiçoou a doutrina da situação irregular, adotada pelo Código de Menores, estendendo a aplicação das medidas
socioeducativas destinadas à reabilitação física, moral e psíquica de crianças e adolescentes infratores.
Gabarito
Comentado
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
Assinale a alternativa CORRETA: Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90), alterou-se
substancialmente a situação da infância e juventude brasileiras, uma vez que esta lei implementou a doutrina:
A respeito do direito da criança e do adolescente, assinale a opção correta.
V Exame de Ordem unificado
Fernando e Eulália decidiram adotar uma menina. Iniciaram o processo de adoção em maio de 2010. Com o estágio de
convivência em curso, o casal se divorciou. Diante do fim do casamento dos pretendentes à adoção, é correto afirmar que
 
6.
da situação irregular, criando vários institutos de acolhimento para crianças e adolescentes, fossem infratores ou vítimas
de abandono por omissão ou maus tratos.
da proteção integral, envolvendo Estado, família e sociedade na proteção dos direitos de crianças e adolescentes.
repressiva, buscando-se medidas para controle das atitudes infanto-juvenis.
menorista, estabelecendo a proteção do vulnerável que não se ajustava a um padrão estabelecido, justificando assim, a
intervenção estatal.
higienista, afastando das ruas as crianças e adolescentes expostos a vulnerabilidades sociais, como medida de saúde
pública.
Explicação:
O art. 1º da Lei 8069/90 estabelece que a doutrina que vige desdea promulgação e entrada em vigor do Estatuto da Criança e do
Adolescente é a Doutrina da Proteção Integral estabelecida na Convenção dos Direito da Criança /ONU a qual foi ratificada
integralmente pelo Brasil e que foi aceita como lei interma por intermédio das normas:a) Decreto Legislativio nº 28 e, b) Decreto
99.710/90
Gabarito
Comentado
Gabarito
Comentado
 
7.
Com o advento da CF, o dever de cuidado e proteção a toda e qualquer criança e adolescente passou a ser um dever
exclusivo do Estado.
Segundo a doutrina da situação irregular do menor, o menor em tal situação era aquele que sempre apresentava
problemas de conduta de caráter ilícito, devendo ser, portanto, regulado por lei especial.
O primeiro CP da República, de 1890, estendeu a responsabilização para maiores de quatorze anos de idade, deixando de
utilizar o critério do discernimento.
Os princípios estruturantes do ECA não contemplam a municipalização.
O princípio do melhor interesse da criança e do adolescente pode ser compreendido como a forma adequada de permitir
que a criança e o adolescente possam se desenvolver com dignidade, concretizando, portanto, os seus direitos
fundamentais.
Explicação:
a) ERRADA: É do Estado e da família;
b) CORRETA;
c) ERRADA: Prevê a municipalização em vários arts., principalmente no que se refere ao Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente;
d) ERRADA: O primeiro CP não é de 1890, mas de 1830;
e) ERRADA: A doutrina da situação irregular do menor considerava aquele como sendo o: "menor abandonado", o "menor
carente", o "menor infrator", o "o menor com desvio de conduta", o "menor viciado", e não apenas aquele que cometia algum
ilícito.
 
8.
a lei prevê tal hipótese, pois está em desacordo com os ditames constitucionais da paternidade responsável.
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a lei não prevê tal hipótese, pois está em desacordo com os ditames constitucionais da paternidade responsável.
a adoção deverá ser suspensa, e outro casal adotará a menor, segundo o princípio do melhor interesse do menor, pois a
adoção é medida geradora do vínculo familiar.
a adoção será deferida, contanto que o casal acorde sobre a guarda, regime de visitas e desde que o estágio de
convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculo de
afinidade e afetividade com aquele que não seja o detentor da guarda que justifique a excepcionalidade da concessão.
a adoção poderá prosseguir, contanto que o casal opte pela guarda compartilhada no acordo de divórcio, mesmo que o
estágio de convivência não tenha sido iniciado na constância do período de convivência.

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