Buscar

Vascularização do encéfalo: veias e artérias, e seus principais ramos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Vascularização do encéfalo
1.0 Importância da vascularização
· Possui estruturas altamente especializadas que exigem, para seu metabolismo, um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio.
· Depende de um processo de oxidação de carboidratos e não pode, mesmo que temporariamente, ser sustentado por metabolismo anaeróbico.
· Consumo de O2 bastante elevado requer um suprimento sanguíneo contínuo e intenso.
OBS.: Parada na circulação por mais de dez segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca de 5 min há o aparecimento de lesões irreversíveis (necrose do tecido nervoso e células nervosas não se regeneram)
Ex.: Paradas cardíaca e processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, AVC hemorrágicos ou oclusivos.
 
2.0 Vascularização do encéfalo
· Fluxo sanguíneo cerebral 
· Muito elevado: consome 20% do O2 disponível e recebe 15% do fluxo sanguíneo. 
· É diretamente proporcional à pressão arterial e inversamente proporcional à resistência cerebrovascular.
· A resistência cerebrovascular depende de alguns fatores 
a) Pressão intracraniana
 PIC RCV
b) Condição da parede vascular
-Em certas condições, como na aterosclerose, pode aumentar consideravelmente a resistência cerebrovascular.
c) Viscosidade do sangue
d) Calibre dos vasos cerebrais
-Regulado por fatores humorais, como o CO2 que possui ação vasodilatadora, e nervosos, as fibras nervosas do SNA.
· Varia entre as diversas regiões cerebrais, sendo maior nas áreas mais ricas em sinapses.
-Maior na subs. Cinzenta (possui maior atividade metabólica) que na subs. Branca.
· O fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro varia com seu estado funcional no momento. 
-Animal colocado diante de um foco luminoso, o fluxo sanguíneo aumenta no córtex visual, pois chegam mais impulsos nervosos
-Uma maior atividade celular na região causa liberação de CO2, e este aumenta o calibre vascular e o fluxo sanguíneo no local. 
-Há também uma liberação de óxido nítrico pelos neurônios e atua sobre o calibre dos vasos.
2.1 Artérias 
· Carótida interna e vertebrais
· Formam na base do crânio o polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para a vascularização cerebral
· Peculiaridades
· Não possui um hilo para penetração dos vasos que entram no encéfalo em diversos pontos de sua superfície. 
· De modo geral, possuem paredes finas, se comparadas a outras artérias de mesmo calibre em outras partes do organismo.
-Especialmente propensas a hemorragias cerebrais.
· Túnica média tem menos fibras musculares, e a túnica elástica é mais espessa e tortuosa.
-Protegem, juntamente com o liquor, o tecido nervoso; amortecendo o choque da onda sistólica responsável pela pulsação das artérias.
· Circulação colateral
-É ativada somente em casos de obstrução de artérias cerebrais, não existindo em situações fisiológicas normais.
· Artéria Carótida interna 
· Ramo de bifurcação da carótida comum 
· Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal 
· Divide-se em dois ramos terminais no sulco lateral
-Artéria cerebral média e anterior 
· Outros ramos importantes 
a) Artéria oftálmica
-Irriga o bulbo ocular e formações anexas
b) Artéria comunicante
-Anastomosa-se com a artéria cerebral posterior (ramo da basilar) e contribui para a formação do polígono.
c) Artéria corióidea anterior 
-Irriga os plexos corioides e parte da cápsula interna, os núcleos da base e o diencéfalo.
· Artérias vertebral e basilar
· Artérias vertebrais direita e esquerda destacam-se das artérias subclávias correspondentes 
· Penetram no crânio pelo forame magno 
· Fundem-se para formar a artéria basilar 
· Dão origem as artérias espinhas anterior e posterior que irrigam a medula
· Originam ainda as artérias cerebelares inferiores posteriores, que irrigam a porção inferior e posterior do cerebelo.
· Artéria basilar 
· Bifurcam-se para formar as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda.
· Ramos mais importantes 
a) Artéria cerebelar superior
-Mesencéfalo e à parte superior do cerebelo
b) Artéria cerebelar inferior anterior
-Parte anterior da face inferior do cerebelo
c) Artéria do labirinto
-Vasculariza estruturas do ouvido 
d) Ramos pontino
· Polígono de Willis ou círculo arterial do cérebro
· Anastomose arterial de forma poligonal situado na base do cérebro.
· Formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior, pela artéria comunicante anterior e pelas artérias comunicantes posteriores, direita e esquerda.
· Permite a manutenção do fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro em casos de obstrução de uma ou mais das quatro artérias que o irrigam.
-Estabelecimento de uma circulação colateral adequada.
· Artérias cerebrais anterior, média e posterior dão ramos corticais e ramos centrais.
a) Ramos corticais
-Vascularização do córtex e subs. Branca subjacente 
b) Ramos centrais
-Vascularização do diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna. 
· Artéria cerebral média 
· Irriga a face dorsolateral dos dois hemisférios cerebrais e o córtex da ínsula.
· Sua obstrução causa perda da sensibilidade e distúrbios da linguagem.
· Artéria cerebral anterior 
· Irriga todo o lobo frontal até o parietal (face medial do cérebro).
· Sua obstrução causa diminuição da sensibilidade e paralisia do membro inferior do lado oposto à lesão. 
· Artéria cerebral posterior 
· Irriga o córtex do lobo temporal e do hipocampo, assim como todo o córtex do lobo occipital (visão), tálamo e mesencéfalo na sua grande parte. 
· Sua obstrução resulta em problemas visuais. 
2.2 Veias
· Generalidades
· De modo geral, não acompanham as artérias, sendo maiores e mais calibrosas do que elas.
· Drenam para os seios da dura-máter, de onde o sangue converge para as veias jugulares internas, as quais recebem praticamente todo o sangue venoso encefálico. 
-Os seios da dura-máter ligam-se também às veias extracranianas por meio de pequenas veias emissárias.
 
· Paredes muito finas desprovidas de musculatura.
· Regulação ativa da circulação venosa
a) Aspiração da cavidade torácica
-Inspiração
b) Força da gravidade
-Retorno sanguíneo do encéfalo se faz a favor da gravidade, desnecessária a existência de válvulas.
c) Pulsação das artérias
-Sangue recebe diretamente a força expansiva das artérias que o atravessam. 
· O leito venoso do encéfalo é muito maior que o arterial, consequentemente a circulação venosa no encéfalo é muito mais lenta.
-A pressão venosa no encéfalo é muito baixa e varia muito pouco em razão da grande capacidade de distensão das veias e seios. 
· Sistema venoso superficial
· Constituído por veias que drenam o córtex e a subs. Branca subjacente.
· As veias anastomosam-se amplamente na superfície do cérebro, onde formam grandes troncos venosos.
· Dividem-se em superiores e inferiores
· Sistema venoso profundo
· Veias que drenam o sangue de regiões situadas profundamente no cérebro.
-Corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro.
· Veia cerebral magna ou de Galeno
-Para onde converge quase todo o sangue do sistema venoso profundo do cérebro.

Continue navegando