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Resumo - Neuroanatomia - Vascularização do Encéfalo, Medula e Barreiras

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Importância da Vascularização do 
SNC 
 A atividade funcional do encéfalo depende 
da oxidação de carboidratos e não pode 
ser sustentada por metabolismo anaeró-
bico; 
 No SNC, não existe circulação linfática, 
mas liquórica (não são semelhantes); 
Fluxo sanguíneo Cerebral 
 Encéfalo é apenas 2% da massa corporal 
total, mas consome 20% do oxigénio dis-
ponível e recebe 15% do fluxo sanguíneo; 
 Fluxo sanguíneo cerebral (FSC) é direta-
mente proporcional à diferença entre 
pressão arterial (PA) e pressão venosa 
(PV), e inversamente proporcional à resis-
tência cerebrovascular (RCV); PV muda muito pouco, então geralmente 
é desconsiderada; 
 Fluxo sanguíneo é maior na substância 
cinzenta do que na branca (proporcional 
às sinapses); 
Vascularização Arterial 
 Encéfalo é irrigado pelas artérias caróti-
das internas (provenientes da carótida 
comum) e vertebrais; 
o Artéria carótida interna: 
o 
o 
o Artéria vertebral: 
o 
o 
 Essas duas artérias formam o polígono de 
Willis, um polígono anastomótico na base 
do crânio; 
o Artérias do encéfalo têm parede mais fina 
que o normal; 
 Túnica média delas possui menos fibras 
musculares; 
 Túnica elástica interna é mais espessa e 
tortuosa; 
 As artérias que penetram no cérebro 
também são envoltas, nos milímetros 
iniciais, por liquor nos espaços perivascu-
lares; Sistemas arteriais intracranianos e extra-
cranianos são quase independentes; 
Artéria Carótida Interna 
 Ramo da carótida comum; Penetra na cavidade craniana pelo canal 
carotídeo do osso temporal; Atravessa o seio cavernoso, descrevendo 
uma dupla curva: sifão carotídeo; Perfura dura-máter e aracnoide e no iní-
cio do sulco lateral se divide em: artéria 
cerebral média e artéria cerebral anterior; Origina: artéria oftálmica, que irriga bulbo 
ocular e anexos, artéria comunicante 
posterior e artéria corióidea anterior, que 
irriga plexos coroides e partes da cápsula 
interna, núcleos da base e diencéfalo; 
Artérias Vertebral e Basilar 
 Artérias vertebrais destacam-se das sub-
clávias correspondentes; 
 Penetram pelo forame magno; 
 Perto do sulco bulbo-pontino fundem-se 
e formam a basilar; A. Basilar termina bifurcando-se para for-
mar as artérias cerebrais posteriores di-
reita e esquerda; Origina: artérias cerebelares superiores, 
que dirigem-se ao mesencéfalo e parte 
superior do bulbo, artérias cerebelares in-
feriores anteriores, que vai à face inferior 
do cerebelo, artérias do labirinto, que vas-
cularizam ouvido interno, e ramos ponti-
nos; 
 
 
O Círculo Arterial 
 Polígono de Willis; 
 Situa-se na base do cérebro, onde cir-
cunda o quiasma óptico e o túber cinérico; 
 Em condições normais, não há passagem 
significativa de sangue do sistema verte-
bral para o carotídeo interno; Quase não existe troca entre lados es-
querdo e direito; 
 Permite manutenção da irrigação mesmo 
com obstrução de alguma de suas arté-
rias; 
 Substância perfurada: áreas da base do 
cérebro perfuradas pelos ramos centrais 
das artérias cerebrais (diencéfalo, nú-
cleos da base e cápsula interna); 
 Artérias estriadas: ramos centrais da ar-
téria cerebral média que penetra na subs-
tância perfurada para vascularizar a maior 
parte do corpo estriado e cápsula interna; Ramos corticais das artérias cerebrais 
possuem anastomoses, mas são insufici-
entes para manutenção de circulação co-
lateral; 
 
 Artéria cerebral anterior: para diante e 
para cima; obstrução causa paralisia e di-
minuição da sensibilidade do MI do lado 
oposto; Artéria cerebral média: percorre sulco la-
teral como um todo; compreende áreas 
motoras, somestésica, centro da palavra 
falada etc.; obstruções, quando não fa-
tais, causam paralisia e diminuição de sen-
sibilidade do lado oposto do corpo (exceto 
MI), podendo haver distúrbios da fala; Artéria cerebral posterior: dirigem-se para 
trás, contornando pedúnculo cerebelar e 
face inferior do lobo temporal parando no 
occipital; irriga área visual, obstrução cau-
sando, então, cegueira em uma parte do 
campo visual; 
 
 
 
Vascularização Venosa 
 Veias do encéfalo, de modo geral, não 
acompanham artérias, sendo maiores e 
mais calibrosas; Drenam para os seios da dura-máter, de 
onde converge para as veias jugulares in-
ternas, que recebem quase todo o sangue 
venoso encefálico; 
 Seios da dura-máter também se ligam 
também a veias extracranianas por meio 
de veias emissárias que passam por fora-
mes no crânio; Elementos ativos para circulação venosa 
(já que a musculatura é pouco presente 
nos vasos): aspiração da cavidade torá-
cica, força da gravidade (torna desneces-
sário a presença de válvulas) e pulsação 
das artérias (o mais eficiente); 
Sistema Venoso Superficial 
 Veias que drenam o córtex e substância 
branca subjacente; Anastomoses formam as veias cerebrais 
superficiais, que desembocam nos seios 
da dura-máter; 
Sistema Venoso Profundo 
 Drenam do corpo estriado, cápsula in-
terna, diencéfalo e grande parte do cen-
tro branco medular do cérebro; Veias mais importante: veia cerebral 
magna ou veia de Galeno, para qual con-
verge quase todo o sistema profundo; 
possui paredes muito finas, podendo rom-
per no nascimento devido a traumatis-
mos da cabeça; 
Vascularização da Medula 
 Irrigada pelas artérias espinhais anterior e 
posteriores, ramos da artéria vertebral, e 
pelas artérias radiculares, que penetram a 
medula com as raízes dos nervos; 
 Artéria espinhal anterior: emite artérias 
sulcais que penetram o tecido nervoso 
pela fissura mediana anterior e vasculariza 
as colunas e funículos anterior e lateral; Artérias espinhais posteriores: vasculari-
zam a coluna e o funículo posterior; Artérias radiculares: derivam de ramos 
espinhais das artérias segmentares do 
pescoço e do tronco, que penetram nos 
forames intervertebrais com os nervos 
espinhais, ganhando a medula no nível 
correspondente; 
 
Barreiras Encefálicas 
 Impedem ou dificultam passagem de 
substâncias entre sangue e tecido ner-
voso/liquor; 
 Barreira hematoencefálica: presente no 
encéfalo e medula; encontra-se no capi-
lar do SNC, que é formado pelo endotélio 
e membrana basal fina com pés vascula-
res de astrócitos por fora; a membrana 
em si está no endotélio; Características do endotélio dos capilares 
encefálicos: apresenta junções oclusivas, 
 
não possui fenestrações (áreas finas 
muito permeáveis) e quase não possui ve-
sículas pinocitóticas; 
 
 
 Barreira hematoliquórica: localiza-se nos 
plexos corioides; não são os capilares os 
responsáveis; a barreira está na superfície 
do epitélio ependimário voltada para a ca-
vidade ventricular; esses possuem jun-
ções oclusivas; Função das barreiras: impedir passagem 
de agentes tóxicos (venenos, toxinas, bi-
lirrubina, adrenalina etc) e permitir 
entrada de substâncias importantes (gli-
cose e aminoácidos); Algumas áreas, como por volta do III e IV 
ventrículos, não há barreiras, portanto, 
chamam-se de órgãos circunventricula-
res; 
 
 
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 
ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

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