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EXAME FÍSICO GERAL

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Fer���d� Ma����s S �a���s
EX��� �ÍSI�� ��RA�
A sugestão de sequência de realização de exame físico
geral é:
● Avaliação do estado geral
● Avaliação do nível de consciência
● Fala e linguagem
● Avaliação do estado de hidratação
● Altura e outras medidas antropométricas
● Peso
● Avaliação do estado de nutrição
● Desenvolvimento físico
● Fácies
● Atitude e decúbito preferido no leito
● Pele, mucosas e fâneros
● Tecido celular subcutâneo e panículo adiposo
● Musculatura
● Movimentos involuntários
● Enfisema subcutâneo
● Exame dos linfonodos
● Veias superficiais
● Circulação colateral
● Edema
● Temperatura corporal
● Postura ou atitude na posição de pé
● Biotipo ou tipo morfológico
● Marcha
Avaliaçã� d� estad� gera�
É uma avaliação subjetiva com base no conjunto de
dados exibidos pelo paciente e interpretados de
acordo com a experiência de cada um. Para descrever
a impressão obtida, usa-se a seguinte nomenclatura:
estado geral bom (BEG); estado geral regular (REG);
estado geral ruim (REG).
Avaliaçã� d� níve� d� consciênci�
A avaliação do nível de consciência e do estado mental
implica dois aspectos da mesma questão: a avaliação
neurológica e a psiquiátrica. A percepção consciente
do mundo exterior e de si mesmo caracteriza o estado
de vigília, que é resultante da atividade de diversas
áreas cerebrais coordenadas pelo sistema
reticulotalâmico.
Entre o estado de vigília e o estado de coma grau IV, é
possível distinguir diversas fases intermediárias:
● Coma leve, vígil ou grau I/sonolência/letargia:
é aquele no qual o comprometimento da
consciência é leve, e o paciente é capaz de
atender a ordens simples do tipo de abrir e
fechar os olhos, levantar os braços e
responder a perguntas pessoais.
● Coma de grau médio ou grau II/estupor: a
perda da consciência é quase total, estando o
paciente com sua perceptividade bastante
reduzida. Responde apenas à estimulação
dolorosa enérgica e o faz
desapropriadamente.
● Coma profundo, carus ou grau III: a perda da
consciência é completa, e o paciente não
responde às solicitações externas, por mais
intensas que sejam.
● Coma depassé ou grau IV: além dos elementos
referidos no coma de grau III, aqui há
comprometimento inclusive das funções
vitais.
Para o exame do nível da consciência, deve-se
considerar os seguintes fatores:
● Perceptividade: capacidade para responder a
perguntas simples ou informar aspectos
corriqueiros.
● Reatividade: capacidade de reagir a estímulos
inespecíficos, como, por exemplo, desviar os
olhos.
● Deglutição: capacidade de levar alimentos à
boca e degluti-los.
● Reflexos: resposta às manobras de alguns
reflexos.
Pode-se usar a escala de Glasgow para fazer a
avaliação (RV, AO, RM).
Fal� � Linguage�
O examinador deve prestar atenção à linguagem do
paciente, particularmente na linguagem falada. As
alterações da fala classificam-se da seguinte maneira:
● Disfonia ou afonia: fraqueza na musculatura
da laringe ou do palato mole. A voz pode
torna-se rouca, fanha ou bitonal.
● Dislalia: troca das letras em razão de
distúrbios na aquisição da articulação.
● Disartria: fraqueza ou incoordenação dos
músculos da articulação da palavra. A voz
pode torna-se baixa, monótona e lenta. Típica
de pessoas com doença de Parkinson.
● Disfasia ou afasia: alterações corticais na
interpretação e/ou expressão da fala; não
envolve o órgão fonador e os músculos da
fonação.
Fer���d� Ma����s S �a���s
● Disritmologia: distúrbio no ritmo da fala. Ex:
gagueira e taquilalia.
Avaliaçã� d� estad� d� hidrataçã�
O estado de hidratação do paciente é avaliado
tendo-se em conta os seguintes parâmetros:
● Alteração abrupta do peso
● Alterações da pele quanto a umidade,
elasticidade e turgor
● Alterações das mucosas quanto à umidade
● Fontanelas (no caso de crianças)
● Alterações oculares
● Estado geral do paciente
Pacientes idosos não têm os critérios de elasticidade
da pele avaliados.
Existem três graus de desidratação:
● Leve: paciente em alerta, olhos normais ou
pouco fundos, boca normal ou pouco seca,
pele com sinal da prega ausente e urinando
normal ou ligeiramente menos. Os lactentes
têm fontanelas normais ou pouco fundas.
Perda de peso de até 5%.
● Moderada: paciente irritado, com olhos
fundos, boca seca com saliva espessa, pele
com sinal da prega discreto e urinando pouco.
Os lactentes apresentam as fontanelas fundas.
Perda de peso de até 10%.
● Grave: paciente prostrado e com acentuação
dos sinais vistos em grau moderado. Perda de
peso acima de 10%.
Vale lembrar que a desidratação consiste na
diminuição de água e eletrólitos e que caracteriza-se,
de modo geral, por: sede, diminuição abrupta de peso,
mucosas e pele secas, olhos fundos e hipotônicos,
fontanelas deprimidas, estado geral comprometido,
excitação psíquica ou abatimento e oligúria. Ademais,
a desidratação também pode ser classificada pelo
sistema de cruzes.
Muc�sa�
Avalia quanto a coloração em normocoradas,
hipocoradas ou hipercoradas; ictérica ou anictérica;
cianótica ou acianótica. Avalia a umidade (úmida ou
desidratada) e se há lesão.
Medida� antropométrica�
● Altura
Na prática diária, a única medida rotineira é a
planta-vértice, ou seja, a altura total do indivíduo.
Determina-se a altura por meio de uma haste
milimetrada que acompanha as balanças ou que se
afixa a uma parede. Na criança, recomenda-se medir a
altura na posição deitada até os 4 anos de idade,
usando-se uma fita métrica ou uma régua graduada.
Feita a mensuração, deve-se compará-la com os
valores tabulados, levando-se em conta a idade e o
sexo.
● Envergadura
É a distância compreendida entre os extremos dos
membros superiores, estando o indivíduo com os
braços abertos, em abdução de 90°. Normalmente, a
envergadura equivale à altura.
● Distância pubovértice
● Distância puboplantar
● Peso
Para os recém-nascidos é necessária uma balança
própria, e, para os pacientes impossibilitados de
deambular, pode-se usar a cama-balança. Obtido o
peso, este é comparado com os valores considerados
normais em relação à idade e ao sexo.
Peso ideal: são valores estatisticamente estabelecidos
a partir dos dados obtidos em grandes grupos da
população. Quando não se dispõe de uma tabela,
pode-se aplicar a regra simples de Broca: o peso ideal
se aproxima do número de centímetros que excede
um metro de altura.
● IMC
Peso em kg divido pelo quadrado da altura em metros.
Um IMC normal está entre 20 e 24,99 kg/m2.
● Circunferência Abdominal
A medida da circunferência abdominal logo acima da
crista ilíaca é um procedimento simples e útil. O
excesso de gordura abdominal está relacionado com
alterações metabólicas (síndrome metabólica),
incluindo dislipidemias, resistência à insulina, diabetes
melito tipo 2, hipertensão arterial e doença arterial
coronariana.
Homens: até 102cm; Mulheres: até 88 cm.
● Relação cintura-quadril
Fer���d� Ma����s S �a���s
Para obtê-lo mede-se a circunferência da cintura (C)
em um ponto médio entre o final dos arcos costais e a
do quadril (Q), no nível das espinhas ilíacas anteriores.
Mulheres: RCQ < 0,8; Homens: RCQ < 0,9.
OBS: No homem, a gordura em excesso tende a se
armazenar na parte superior do corpo ou na região
abdominal, configurando a obesidade tipo androide
ou central que dá à morfologia corporal a forma de
maçã. Na mulher, o acúmulo de gordura predomina
nos quadris e nas coxas - obesidade tipo ginecoide ou
periférica.
OBS: Há correlação entre obesidade androide e
acúmulo de gordura visceral, estando diretamente
relacionada com distúrbios metabólicos (dislipidemia,
tolerância reduzida à glicose) e doenças
cardiovasculares (cardiopatia isquêmica e acidente
vascular cerebral).
OBS: Há dois tipos de magreza: constitucional - não
tem relação com qualquer enfermidade e é um traço
genético; patológica - ocorre em consequência de
doenças, tais como diabetes, hipertireoidismo,
neoplasias malignas.
Avaliaçã� d� estad� nutriciona�
Avaliado pela relação da altura, idade, peso e
circunferência abdominal/quadril, correlacionados
com estado geral do paciente, aspecto de pele e
fâneros, tecido subcutâneoe musculatura.
Hiponutrição ou desnutrição é uma condição na qual
o peso está abaixo dos valores mínimos normais, a
musculatura é hipotrófica e o panículo adiposo
escasso, pele seca (xerósica), e rugosa, cabelos e pelos
finos, secos e quebradiços, xeroftalmia, fotofobia,
dificuldade de acomodação em ambiente pouco
iluminado. Ademais, existem três graus de
desnutrição.
● 1º grau: perda de peso superior a 10%.
● 2º grau: perda de peso superior a 25%.
● 3º grau: perda de peso superior a 40%.
Desenvolviment� físic�
Uma determinação exata requer um estudo
antropométrico rigoroso. Contudo, na prática, é
suficiente uma avaliação simplificada, levando-se em
conta a idade e o sexo. Os achados podem ser
enquadrados nas seguintes alternativas:
• Desenvolvimento normal
• Hiperdesenvolvimento: é praticamente
sinônimo de gigantismo.
• Hipodesenvolvimento: confunde-se com
nanismo. Todavia, não são condições
absolutamente iguais, havendo entre uns e
outros diferenças de grau e qualidade.
• Hábito grácil: corresponde à constituição
corporal frágil e delgada, caracterizada por
ossatura fina, musculatura pouco
desenvolvida, juntamente com uma altura e
um peso abaixo dos níveis normais.
• Infantilismo: refere-se à persistência anormal
das características infantis na idade adulta.
Fácie�
É a resultante dos traços anatômicos mais a expressão
fisionômica. Não apenas os elementos estáticos, mas,
e principalmente, a expressão do olhar, os
movimentos das asas do nariz e a posição da boca.
• Fácies normal ou atípica
• Fácies hipocrática: olhos fundos, parados e
inexpressivos. O nariz afila-se, e os lábios se
tornam adelgaçados. "Batimentos das asas do
nariz" também costumam ser observados.
Palidez cutânea e uma discreta cianose labial
completam a fácies hipocrática.
• Fácies renal: o elemento característico desse
tipo de fácies é o edema que predomina ao
redor dos olhos. Completa o quadro a palidez
cutânea. É observada nas doenças difusas dos
rins, particularmente na síndrome nefrótica e
na glomerulonefrite difusa aguda.
• Fácies leonina: as alterações que a compõem
são produzidas pelas lesões do mal de
Hansen. A pele, além de espessa, é sede de
grande número de lepromas de tamanhos
variados e confluentes. Os supercílios caem, o
nariz se espessa e se alarga. Os lábios
tornam-se mais grossos e proeminentes.
• Fácies adenoidiana: os elementos
fundamentais são o nariz pequeno e afilado e
a boca sempre entreaberta. Aparece nos
indivíduos portadores de hipertrofia das
adenoides.
• Fácies parkinsoniana: a cabeça inclina-se um
pouco para frente e permanece imóvel nesta
posição. O olhar fixo, os supercílios elevados e
a fronte enrugada conferem ao paciente uma
expressão de espanto.
• Fácies basedowiana: seu traço mais
característico reside nos olhos, que são
Fer���d� Ma����s S �a���s
salientes (exoftalmia) e brilhantes,
destacando-se sobremaneira no rosto magro.
Outro elemento que salienta as características
da fácies basedowiana é a presença de um
bócio. Indica hipertireoidismo.
• Fácies mixedematosa: constituída por um
rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele
seca, espessada e com acentuação de seus
sulcos. Os supercílios são escassos e os
cabelos secos e sem brilho. Esse tipo de fácies
aparece no hipotireoidismo ou mixedema.
• Fácies cushingoide ou de lua cheia: chama a
atenção de imediato o arredondamento do
rosto, com atenuação dos traços faciais.
Secundariamente, deve ser assinalado o
aparecimento de acne. Este tipo de fácies é
observado nos casos de síndrome de Cushing
e em pessoas que fazem uso de corticoides.
• Fácies mongoloide: a fenda palpebral é seu
elemento característico (é uma prega cutânea
- epicanto) que torna os olhos oblíquos.
• Fácies de depressão: as características desse
tipo de fácies estão na expressividade do
rosto. Cabisbaixo, os olhos com pouco brilho e
fixos em um ponto distante. Esse tipo de
fácies é observado nos transtornos do humor.
• Fácies pseudobulbar: tem como principal
característica súbitas crises de choro ou riso,
involuntárias, mas conscientes, que levam o
paciente a tentar contê-las. Aparece
geralmente na paralisia pseudobulbar
(aterosclerose cerebral).
• Fácies da paralisia facial periférica: é bastante
comum. Chama a atenção a assimetria da
face, com impossibilidade de fechar as
pálpebras, repuxamento da boca para o lado.
• Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson:
caracterizada por ptose palpebral bilateral que
obriga o paciente a franzir a testa e levantar a
cabeça. Ocorre na miastenia gravis.
• Fácies etílica: chamam a atenção os olhos
avermelhados e certa ruborização da face.
• Fácies esclerodérmica: denominada também
fácies de múmia, justamente porque sua
característica fundamental é a quase completa
imobilidade facial.
Atitud� � decúbit� preferid� n� leit�
Algumas posições são conscientemente procuradas
pelo paciente (voluntárias), enquanto outras
independem de sua vontade ou são resultantes de
estímulos cerebrais (involuntárias).
Atitude� voluntária�
• Ortopneica: o paciente adota essa posição
para aliviar a falta de ar decorrente de
insuficiência cardíaca, asma brônquica e
ascites volumosas. Ele permanece sentado à
beira do leito com os pés no chão ou em uma
banqueta, e as mãos apoiadas no colchão.
• Genupeitoral: o paciente posiciona-se de
joelhos com o tronco fletido sobre as coxas,
enquanto a face anterior do tórax (peito)
põe-se em contato com o solo ou colchão. O
rosto descansa sobre as mãos, que também
ficam apoiadas no solo ou colchão. Essa
posição facilita o enchimento do coração nos
casos de derrame pericárdico.
• Cócoras: A posição de cócoras (squatting) é
observada em crianças com cardiopatia
congênita cianótica. Ela proporciona alívio da
hipóxia generalizada, que acompanha essas
cardiopatias, em decorrência da diminuição
do retorno venoso.
• Parkinsoniana: o paciente se põe de pé e
apresenta semiflexão da cabeça, tronco e
membros inferiores e, ao caminhar, parece
estar correndo atrás do seu próprio eixo de
gravidade.
• Decúbito lateral: costuma ser adotada quando
há uma dor de origem pleurítica. Por meio
dela, o paciente reduz a movimentação dos
folhetos pleurais do lado sobre o qual
repousa.
• Decúbito dorsal: é observado nos processos
inflamatórios pelviperitoneais.
• Decúbito ventral: comum nos portadores de
cólica intestinaL O paciente deita-se de bruços
e, às vezes, coloca um travesseiro debaixo do
ventre.
OBS: decúbitos com variados graus de flexão da
coluna são observados nas lombalgias.
Atitude� involuntária�
• Passiva: quando o paciente fica na posição em
que é colocado no leito, sem que haja
contratura muscular. É observada nos
pacientes inconscientes ou comatosos.
• Opistótono: é a atitude decorrente de
contratura da musculatura lombar, sendo
observada nos casos de tétano e meningite. O
Fer���d� Ma����s S �a���s
corpo passa a se apoiar na cabeça e nos
calcanhares, emborcando-se como um arco.
• Emprostótono: é observado no tétano, na
meningite e na raiva, é o contrário do
opistótono.
• Pleurostótono: observado no tétano, na
meningite e na raiva. O corpo se curva
lateralmente.
• Posição em gatilho: encontrada na irritação
meníngea. Caracteriza-se pela hiperextensão
da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e
encurvamento do tronco.
• Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial
Musculatur�
Para a investigação semiológica da musculatura,
empregam -se a inspeção e a palpação. Assim
procedendo, conseguem-se informações quanto à
troficidade (corresponde à massa do próprio músculo)
e tonicidade (estado de semicontração própria do
músculo normal).
Quanto a troficidade pode-se classificar em: normal,
hipertrófica ou hipotrófica. Quanto à tonicidade
pode-se classificar em: normal,
hipertonicidade/espasticidade/rigidez ou
hipotonicidade/flacidez.
Moviment�� involuntári��
• Tremores
São movimentos alternantes, mais ou menos rápidos e
regulares, de pequena ou média amplitude, que
afetam principalmente as partes distais dos membros.
Os tremores diferenciam-se em:
� Tremor de repouso: surge durante o
repousoe desaparece com os movimentos
e o sono; é um tremor oscilatório, em
regra mais evidente nas mãos. Ocorre no
parkinsonismo.
� Tremor de atitude ou postura: surge
quando o membro é colocado em uma
determinada posição, não sendo muito
evidente no repouso ou no movimento.
Ocorre no pré-coma hepático, quando é
designado flapping ou asterix, e na doença
de Wilson.
� Tremor de ação: é o que surge ou se
agrava quando um movimento é
executado. Aparece nas doenças
cerebelares.
� Tremor vibratório: é fino e rápido como se
fosse uma vibração. Pode surgir no
hipertireoidismo, no alcoolismo e na
neurossífilis, mas a grande maioria é de
origem emocional.
● Movimentos coreicos
São movimentos involuntários, amplos, desordenados,
de ocorrência inesperada e arrítmicos, multiformes e
sem finalidade. Localizam-se na face, nos membros
superiores e inferiores. São encontrados em pacientes
com coreia de Sydenham e coreia de Huntington.
● Movimentos atetósicos
Movimentos atetósicos (atetose) são movimentos
involuntários que ocorrem nas extremidades e
apresentam características muito próprias: são lentos
e estereotipados, lembrando um movimento
reptiforme ou os movimentos dos tentáculos do
polvo. Podem ser uni ou bilaterais. Aparece em
pessoas com lesões dos núcleos da base ou que
tiveram kernicterus.
● Hemibalismo
São movimentos abruptos, violentos, de grande
amplitude, rápidos e geralmente limitados a uma
metade do corpo. Decorrem de lesões
extrapiramidais.
● Mioclonias
São contrações musculares breves, rítmicas ou
arrítmicas, localizadas ou difusas, que acometem um
músculo ou um grupo muscular. Devem-se a
descargas de neurônios subcorticais, dentre as quais
se destaca a epilepsia tipo pequeno mal.
● Mioquinias
São contrações fibrilares de tipo ondulatório que
surgem em músculos íntegros, principalmente no
orbicular das pálpebras, quadríceps e gêmeos. Não
apresentam significado patológico.
● Asterix
Asterix (jlapping) são movimentos rápidos, de
amplitude variável, que ocorrem nos segmentos
distais e apresentam certa semelhança com o bater de
asas das aves. Este tipo de movimento involuntário é
frequente na insuficiência hepática.
● Tiques
Fer���d� Ma����s S �a���s
São movimentos involuntários que aparecem em
determinado grupo muscular, repetindo-se
sucessivamente. São domináveis pela vontade, e
podem ser funcionais ou orgânicos. Os tiques motores
podem ser simples (envolvem grupos musculares
isolados, resultando em piscamentos, abertura da
boca, balanceio da cabeça) ou complexos
(caracterizam-se por padrões elaborados de
movimento contrações faciais bizarras, desvios
oculares). Os tiques vocais também podem ser
simples (incluem-se ato de limpar a garganta,
grunhidos, estalos com lábios ou língua) ou complexos
(abrangem palavras ou fragmentos de palavras, frases
curtas, elementos musicais).
● Convulsões
São movimentos musculares súbitos e incoordenados,
involuntários e paroxísticos, que ocorrem de maneira
generalizada ou apenas em segmentos do corpo. As
convulsões podem ser: tônicas (caracterizam-se por
serem mantidas permanentes e imobilizarem as
articulações), clônicas (são rítmicas, alternando-se
contrações e relaxamentos musculares em ritmo mais
ou menos rápido) ou tônico-clônicas (soma as
características de ambas).
● Tetania
É uma forma particular de movimentos involuntários e
caracteriza-se por crises exclusivamente tônicas quase
sempre localizadas nas mãos e pés, por isso
denominadas «espasmos carpopodais". A tetania
ocorre nas hipocalcemias e na alcalose respiratória
por hiperventilação. Para desencadeá-la, faz-se a
compressão do braço com o manguito. O fenômeno
em sua totalidade é chamado de sinal de Trousseau e
nele verificamos a “mão de parteira”.
● Fasciculações
São contrações breves, arrítmicas e limitadas a um
feixe muscular. Não devem ser confundidas com as
mioquinias.
● Discinesias orofaciais
São movimentos rítmicos, repetitivos e bizarros, que
comprometem, principalmente, a face, a boca, a
mandíbula e a língua. Ocorrem em psicoses de longa
evolução, uso prolongado de fenotiazinas e em
pessoas idosas, em geral desdentadas.
● Distonias
Os movimentos distônicos são parecidos com os
atetoides, mas costumam envolver porções maiores
do corpo, inclusive tronco, podendo resultar em
posturas grotescas e contorcidas.
Enfisema subcutâneo
A existência de bolhas de ar debaixo da pele recebe a
denominação de enfisema subcutâneo. A técnica para
reconhecê-lo é apalpação, deslizando-se a mão sobre
a região suspeita.
Circulaçã� colatera�
Do ponto de vista semiológico, significa a presença de
circuito venoso anormal visível ao exame da pele.
Circulação colateral indica dificuldade ou
impedimento do fluxo venoso através dos troncos
venosos principais. A circulação colateral deve ser
analisada sob os seguintes aspectos: localização,
direção do fluxo sanguíneo, existência de frêmito e/ou
sopro. Em relação a direção, o fluxo pode ser
abdome-tórax, ombro-tórax ou pelve-abdome. A única
condição em que se costuma perceber frêmito e/ou
sopro é quando há recanalização da veia umbilical.
Existem quatro tipos fundamentais de circulação
colateral:
● Tipo braquicefálica: caracteriza-se pelo
aparecimento de veias superficiais
ingurgitadas em ambos os lados da parte
superior da face anterior do tórax.
● Tipo cava superior: a rede venosa colateral vai
se distribuir na metade superior da face
anterior do tórax; às vezes, também na parte
posterior, nos braços e no pescoço. A direção
do fluxo sanguíneo é toracoabdominal, ,
indicando que o sangue procura alcançar a
veia cava inferior. Esse tipo de circulação
colateral se instala quando há compressão
extrínseca por neoplasias ou outras alterações
mediastinais.
● Tipo porta: o obstáculo pode estar situado nas
veias supra-hepáticas (síndrome de
Budd-Chiari), no fígado (cirrose hepática) ou
na veia porta (pileflebite). A rede venosa
vicariante localiza-se na face anterior do
tronco, principalmente nas regiões
periumbilical, epigástrica e face anterior do
tórax. A direção do fluxo sanguíneo será de
baixo para cima. Também chamada de
circulação do tipo cabeça de medusa.
Fer���d� Ma����s S �a���s
● Tipo cava inferior: o obstáculo situa-se na veia
cava inferior, e a circulação colateral vai se
localizar na parte inferior do abdome, região
umbilical, flancos e face anterior do tórax. O
sangue fluirá no sentido abdome-tórax à
procura da veia cava superior. A causa mais
frequente desse tipo de circulação colateral é
compressão extrínseca por neoplasias
intra-abdominais.
Edem�
É o excesso de líquido acumulado no espaço
intersticial ou no interior das próprias células. Os
principais derrames cavitários são: hidrotórax, ascite,
hidropericárdio e hidrartrose. A investigação
semiológica do edema tem início na anamnese,
quando se indaga sobre tempo de duração, localização
e evolução. No exame físico completa-se a análise,
investigando-se os seguintes parâmetros:
● Localização e distribuição: é importante falar
onde o edema está e se o mesmo é localizado
ou generalizado.
● Intensidade: é analisada por meio do sinal de
cacifo, onde utiliza-se à profundidade da fóvea
graduada em cruzes.
● Consistência: edema mole é facilmente
depressível e significa que a retenção é de
duração não muito longa. Edema duro traduz
a existência de proliferação fibroblástica e
longa duração.
● Elasticidade: o edema elástico, típico de
inflamação, retoma imediatamente à sua
situação normal, ou seja, a fóvea perdura
pouquíssimo tempo. O edema inelástico é
aquele cuja pele comprimida demora a voltar
à posição primitiva.
● Temperatura: usa-se o dorso dos dedos ou as
costas das mãos. Edema quente significa
inflamação. Edema frio significa
comprometimento da irrigação sanguínea
daquela área.
● Sensibilidade: edema doloroso é inflamatório.
● Outras alterações da pele adjacente:
coloração (pode-se notar palidez, cianose ou
vermelhidão), textura e espessura (pele lisa e
brilhante acompanha o edema recente; pele
espessa é vista nos pacientes com edema de
longa duração; pele enrugada aparece quandoo edema está sendo eliminado).
Fisiopatologi� d� edem�
Os mecanismos que levam à formação de edema são:
diminuição da pressão osmótica das proteínas,
obstrução de vasos linfáticos, aumento da pressão
hidrostática, aumento da permeabilidade capilar e
retenção de sódio.
Outra etapa do raciocínio que leva à compreensão do
edema é quando se procura relacionar a causa com o
mecanismo de sua formação. As principais causas de
edema são: síndrome nefrítica, síndrome nefrótica,
pielonefrite, insuficiência cardíaca, cirrose hepática,
hepatite crônica, desnutrição proteica, gravidez,
obesidade, hipotireoidismo e etc.
Qualquer que seja a causa do edema, há sempre
participação de dois ou mais mecanismos. Sendo que
a retenção de sódio e água constitui fator importante
em todo edema generalizado.
Edem� Localizad�
Os mecanismos de formação dos edemas localizados,
é necessário relacionar suas principais causas: varizes,
flebites e trombose venosa, processos inflamatórios,
afecções dos linfáticos e postura.
Temperatur�
A temperatura do interior do corpo permanece quase
constante, em uma variação de no máximo 0,6°C,
mesmo quando exposto a extremos de frio ou de
calor. A temperatura da parte externa do corpo, ao
contrário, está sujeita às variações das condições
ambientais.
Os valores térmicos estão aumentados em certas
condições, tais como refeições, exercícios físicos
intensos, gravidez ou ovulação.
O calor gerado no interior do corpo atinge a superfície
corporal por meio dos vasos sanguíneos que formam
o plexo vascular subcutâneo, mas pouco calor se
difunde para a superfície, graças ao efeito isolante da
camada do tecido adiposo. A condução de calor para a
pele é controlada pelo grau de constrição das
arteríolas e das anastomoses arteriovenosas.
Locai� d� verificaçã� d� temperatur� � valore�
normai�
A temperatura corporal é verificada por meio do
termômetro clínico. A temperatura corporal pode
apresentar variações na dependência do local em que
será procedida a sua mensuração. Desse modo, ele
Fer���d� Ma����s S �a���s
pode ser: axilar, oral, retal, timpânico, arterial
pulmonar, esofágico, nasofaringiano e vesical.
No Brasil, o local habitual é o axilar. Para utilização
correta desse método é necessária a higiene da axila e
do termômetro, evitando-se a presença de umidade
no local. A mensuração da temperatura na cavidade
oral, bastante comum em outros países, é feita pela
colocação do termômetro na região sublingual. Para
isso, é necessário termômetros individuais. A
temperatura retal é feita pela aplicação do
termômetro na ampola retal.
Temperatura axilar: 35,5 a 37°C; Temperatura bucal:
36 a 37,4°C; Temperatura retal: 36 a 3 7 ,5°C, ou seja,
0,5°C maior que a axilar.
Febr�
Pode ser causada por transtornos no próprio cérebro
ou por substâncias tóxicas que influenciam os centros
termorreguladores. As substâncias que causam esse
efeito são chamadas de pirogênicas. Os pirogênios são
secretados por bactérias ou liberados dos tecidos em
degeneração. Cabe ao hipotálamo regular o nível em
que a temperatura deve ser mantida. A febre pode ser
resultado de infecções, lesões teciduais, processos
inflamatórios e neoplasias malignas, além de outras
condições. O fator comum a todos é a lesão tecidual.
OBS: a febre é mais um sinal de alerta do que um
mecanismo de defesa.
Característica� semiológica� d� febr�
Devem ser analisadas as seguintes características
semiológicas da febre:
● Início: súbito ou gradual
● Intensidade: leve/febrícula (até 37,5°C),
moderada (até 38,5°C) ou alta (acima de
38,6°C)
● Duração: febre prolongada (tem duração de
mais de uma semana)
● Modo de evolução:
o Febre contínua: indivíduo permanece
sempre febril com temperatura
variando até 1°C. Aparece na febre
tifoide, endocardite infecciosa e
pneumonia.
o Febre irregular/séptica: alternância de
picos de temperatura elevada com
apirexia ou hipotermia. Aparece na
sepse, abscessos pulmonares,
tuberculose.
o Febre remitente: indivíduo
permanece sempre febril com
temperatura variando mais que 1°C.
aparece na septicemia, pneumonia,
tuberculose.
o Febre intermitente: hipertermia cíclica
interrompida por períodos de
temperatura normal. Aparece na
malária, infecções urinárias, linfomas
e septicemia.
o Febre recorrente/ondulante:
caracteriza-se por período de
temperatura normal que dura dias ou
semanas até que sejam interrompidos
por períodos de temperatura elevada.
Acontece na brucelose, doença de
Hodgkin.
● Término: crise (desaparece subitamente) e lise
(desaparece gradualmente).
OBS: hipotermia consiste na diminuição da
temperatura corporal abaixo de 35,5°C na região axilar
ou de 36°C no reto.
P�stur� o� atitud� n� p�siçã� d� p�
Uma postura defeituosa pode ser consequência de
mau costume ou de afecção da coluna vertebral. Entre
as queixas mais comuns na prática médica, estão a
dorsalgia e a lombalgia, que, em muitos casos, advêm
de má postura. Do ponto de vista semiológico,
podemos classificar a postura da seguinte maneira:
boa postura, postura sofrível e má postura.
Essas posturas guardam certa relação com o biotipo
da pessoa. Assim, os longilíneos frequentemente
reúnem as características de uma má postura.
Biotip� o� tip� morfológic�
O biotipo, também denominado tipo morfológico, é o
conjunto de características morfológicas apresentadas
pelo indivíduo. adotamos a seguinte classificação:
• Longilíneo: pescoço longo e delgado, tórax
afilado e chato, membros alongados, ângulo
de Charpy menor que 90°, musculatura
delgada e panículo adiposo pouco
desenvolvido, tendência para estatura
elevada.
• Mediolíneo: equilíbrio entre os membros e o
tronco, desenvolvimento harmônico da
musculatura e do panículo adiposo, ângulo de
Charpy em torno de 90°.
Fer���d� Ma����s S �a���s
• Brevilíneo: pescoço curto e grosso, tórax
alargado e volumoso, membros curtos em
relação ao tronco, ângulo de Charpy maior
que 90°, musculatura desenvolvida e panículo
adiposo espesso, tendência para baixa
estatura.
March�
O modo de andar do paciente poderá ser de grande
utilidade diagnóstica, especialmente nas afecções
neurológicas. A marcha tem duas fases: de apoio e
balanço.
Os tipos de marcha são:
• Senil: caracteriza-se por aumento da flexão
dos cotovelos, cintura e quadril.
• Marcha helicópode/ceifante/hemiplégica: a
perna se arrasta pelo chão, descrevendo um
semicírculo quando o paciente troca o passo.
• Marcha anserina: para caminhar, o paciente
acentua a lordose lombar e inclina o tronco
para a direita ou para a esquerda, lembrando
o andar de um pato.
• Marcha parkinsoniana: cabeça fletida e não há
movimento dos braços.
• Marcha claudicante: ao caminhar, o paciente
“manca” para um dos lados.
• Marcha escarvante: típica de paciente com
neuropatia.
• Marcha cerebelar/ébrio: típica de pacientes
com acometimento cerebelar como AVC.
• Marcha vestibular
• Marcha tabética
Semiotécnic� respiratóri�
Padrã� respiratóri�
Pode ser abdominal, tóraco-abdominal ou
torácico/costal.
Amplitud� d� respiraçã�
Podemos observar hiperventilação/hiperpneia,
hipoventilação/hipopneia ou apneia.
Frequênci� Respiratóri�
Muda com a faixa etária. Podemos classificar como
bradipneico, taquipneico ou eupneico. A frequência
normal entre adultos é de 16 à 20 irpm.
Ritm� respiratóri�
Avaliamos a sequência, forma e amplitude das
incursões.
• Respiração de Cheyne-Stokes/Dispneia
Periódica: é uma respiração dispneica,
superficial e que faz apneia. Pode ser
observada na insuficiência cardíaca grave, AVC
e TCE.
• Respiração de Biot: respiração de amplitude
variável com períodos de apneia. Pode ser
observada na meningite, neoplasia e
hematoma extradural.
• Respiração de Kussmaul: inspirações
profundas e expirações curtas seguidas de
pausas. Pode ser observada na citoacidose
diabética e insuficiência renal com uremia.
• Respiração Suspirosa: os movimentos
respiratórios são interrompidos por suspiros.
Pode ser visto na ansiedade e tensão
emocional.
Pressã� A�teria�
A técnica do exame consiste na medida indireta da
pressão. São utilizados habitualmente 3 tipos de
sistema pararegistro da pressão arterial: coluna de
mercúrio, aneroide e eletrônico. Merecem destaque
as seguintes particularidades:
• Manguito de tamanho adequado: 2/3 do
comprimento do braço (80% do comprimento
e 40% da circunferência).
• Repouso mínimo de 3 min
• Local tranquilo e, preferencialmente, sem
ruídos que possam interferir com a ausculta.
• Posição do paciente
• Paciente não pode estar com bexiga cheia,
não pode falar durante o procedimento, não
ter praticado exercício a pelo menos 1h, não
ter ingerido bebidas alcoólicas, café ou
alimentos, não ter fumado nos últimos 30
minutos.
• Aferir os dois membros: diferença maior que
30 pode indicar comprometimento de
vaso/aorta.
• Aferir em pé e deitado (verifica se há
hipotensão postural).
Son� d� Korotko�
• Fase I (aparecimento de sons): o primeiro som
é claro como uma pancada.
• Fase II (batimentos com murmúrio): com a
dilatação da artéria pressionada, a
Fer���d� Ma����s S �a���s
contracorrente reverbera e cria murmúrios na
parede dos vasos sanguíneos,
• Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos
passam a ser mais audíveis e mais
acentuados.
• Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos
repentinamente tomam-se menos
acentuados.
• Fase V (desaparecimento de sons):
restabelece-se o calibre normal da artéria e o
sangue não mais provoca ruídos perceptíveis à
ausculta da artéria radial.
OBS: Pressão arterial sistólica - aparecimento do
primeiro ruído (Fase I); Pressão arterial diastólica -
desaparecimento dos sons (Fase V).
OBS: Hiato auscultatório - trata-se do
desaparecimento dos sons, durante a última parte da
Fase I e na Fase II. O modo de evitá-lo é realizar
sempre o método palpatório antes do auscultatório.
Puls� alternant�
É sinal de insuficiência ventricular esquerda. Deve-se
ficar atento à intensidade dos ruídos que constituem a
fase I de Korotkoff, pois o pulso alternante é
reconhecido neste momento pela alternância de um
ruído forte e fraco.
Pressã� diferencia�
É a distinção entre pressão sistólica e diastólica
(geralmente fica entre 30 e 60 mmHg). Uma pressão
diferencial convergente tem um decréscimo nessa
diferença e é comum em quadros de hipotensão
arterial aguda, estenose aórtica e derrame
pericárdico. Uma pressão diferencial divergente, por
sua vez, tem um aumento nessa diferença e pode ser
observada no hipertireoidismo, insuficiência aórtica e
fístula arteriovenosa
OBS: os sinais vitais (FC, FR, PA e Tax) devem ser
aferidos no exame físico geral.
Referênci�
Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição.
2013. Editora Guanabara Koogan.

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