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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
 
GABRIEL PEREIRA MACHADO – N651CF4 
GABRIELLA UEHARA – N585AE9 
GIOVANNI BERTIN ARMELIM – F3017I1 
RAFAEL BERTIN ARMELIM – F3017J0 
TALITA CRISTINA DOS SANTOS BEDINELLI – A812849 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEHAVIORISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campus Sorocaba 
Ano 2020 
2 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
 
GABRIEL PEREIRA MACHADO – N651CF4 
GABRIELLA UEHARA – N585AE9 
GIOVANNI BERTIN ARMELIM – F3017I1 
RAFAEL BERTIN ARMELIM – F3017J0 
TALITA CRISTINA DOS SANTOS BEDINELLI – A812849 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEHAVIORISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho referente a Escolas de Pensamento, 
apresentado para a disciplina de Teorias e 
Sistemas em Psicologia, sob orientação da Ms. 
Sonia Maria Machado de Oliveira Nukui. 
 
 
 
Campus Sorocaba 
Ano 2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO..................................................................................................................... 4 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
1. LINHA DO TEMPO .................................................................................................. 6 
2. ABORDAGENS ....................................................................................................... 7 
2.1. Condicionamento Clássico ................................................................................ 7 
2.2. Conexionismo ................................................................................................... 7 
2.3. Behaviorismo Clássico ...................................................................................... 8 
2.4. Behaviorismo Cognitivo Intencional .................................................................. 8 
2.5. Teoria da Aprendizagem ................................................................................... 9 
2.6. Epigenética Comportamental ............................................................................ 9 
2.7. Neuropsicologia ................................................................................................ 9 
2.8. Etologia ............................................................................................................. 9 
2.9. Behaviorismo Radical ..................................................................................... 10 
2.10. Inibição Recíproca ........................................................................................ 11 
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 13 
4.1. Internet ............................................................................................................ 13 
4.2. Livros .............................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
RESUMO 
 
 O Behaviorismo é o conjunto de abordagens, nascido em meados do século 
XIX e XX, que acredita que uma pessoa seja passiva e responda aos estímulos do 
ambiente por meio do condicionamento. De acordo com seu principal divulgador, John 
B. Watson, o indivíduo é uma “tábula rasa” e seu comportamento deriva de reforço 
positivo ou negativo, sendo muito fácil coletar e quantificar os dados, já que seu 
comportamento pode ser observado. Possuindo diversas vertentes distintas, a 
psicologia behaviorista teve grande importância para a consolidação da psicologia 
como ciência de fato. Embora não seja mais tão popular quanto antigamente, sua 
influência ainda pode ser encontrada nos métodos de educação – seja dos pais, seja 
do ensino de pessoas ou animais. 
 
Palavras-chaves: Behaviorismo; condicionamento clássico; condicionamento radical; 
psicologia; Watson; Skinner. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 No ano de 1890, a Psicologia já estava consolidada como disciplina científica. 
Nos EUA, psicólogos falavam que a introspecção era por definição subjetiva e teorias 
nela fundamentada não podiam ser confirmadas ou mesmo refutadas. Para eles, se a 
psicologia queria ser incluída entre as ciências, deveria basear-se em fenômenos 
observáveis e mensuráveis e, como solução, decidiram estudar a manifestação dos 
processos mentais, sob condições laboratoriais estritamente controladas. 
 Para Watson, a psicologia é a “divisão da ciência natural cujo tema de interesse 
é o comportamento humano – o que se faz e o que se diz, o que foi aprendido e o que 
não foi”. Os primeiros behavioristas realizaram experiências para observar o 
comportamento de animais em situações planejadas e, a partir desses testes, 
elaboraram teorias sobre aprendizagem, memória, condicionamento e modo como os 
seres humanos interagem com o ambiente. 
 Fisiologistas interessados em processos físicos, assim como Ivan Pavlov, 
influenciaram behavioristas por realizarem experiências que abriam caminhso para a 
emergente vertente. O citado estudioso descreveu como um animal responde a um 
estímulo durante o processo de condicionamento, fornecendo aos psicólogos a base 
para construir o conceito central de behaviorismo. A ideia de estímulo-resposta (E-R) 
concentrava-se na observação de respostas e estímulos externos, ignorando estados 
e processos mentais interiores, considerados impossíveis de examinar cientificamente 
e que não poderiam ser incluídos em nenhuma análise comportamental. A mudança 
de foco foi revolucionária e veio acompanhada do “Manifesto Behaviorista”, escrito por 
Watson. 
 Nos EUA, se tornou a abordagem predominante por 40 anos, desenvolvendo a 
ideia de condicionamento clássico, onde Watson afirmava que o comportamento era 
formado apenas pelo estímulo ambiental, e fatores inatos ou herdados não 
participavam do processo. Na geração seguinte, Skinner propôs a reformulação do 
conceito de estímulo-resposta em sua teoria do condicionamento operante que, 
embora parecida com a proposta de seu antecessor, alterou radicalmente os rumos 
dessa vertente psicológica, passando a considerar fatores genéticos e explicar 
estados mentais como resultado do comportamento. 
 No século XX, porém, começaram a questionar suas abordagens, já que o 
pensamento havia atingido seu limite e foi ultrapassado pelas diversas correntes de 
psicologia cognitiva. O seu legado, no entanto, foi bastante duradouro, sendo presente 
ainda nos dias de hoje, como parte essencial da terapia cognitiva-comportamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. LINHA DO TEMPO 
 
 1872 – Charles Darwin publica “A expressão das emoções no homem e nos 
animais”, onde fala que os comportamentos são adaptações evolucionárias; 
 1898 – Edward Thorndike cria a Lei do Efeito, que diz que as reações que 
produzem efeitos satisfatórios são mais passíveis de serem repetidas; 
 1913 – John B. Watson publica o “Manifesto informal dos behavioristas”; 
 1920 – John B. Watson realiza o famoso experimento com o “pequeno Albert”, 
ensinando-o a ter respostas emocionais condicionadas; 
 1927 – Ivan Pavlov demonstra o condicionamento clássico em seus 
experimentos com cachorros; 
 1929 – Karl Lashley realiza experimentos com cérebros dissecados, onde 
descobre que o órgão inteiro está envolvido no processo de aprendizagem; 
 1930 – Zing-Yang Kuo realiza experiências em gatos e ratos, buscando 
comprovar que não existe o famoso instinto; 
 1930 – B. F. Skinner, por meio de experimentos com ratos, evidencia os efeitos 
do “condicionamento operante”; 
 1935 – Konrad Lorenz descobre o fenômeno de imprinting, que é quando 
filhotes de animais assumem a filiação devido a informaçõessensoriais 
recebidas num certo momento; 
 1938 – Edwin Guthrie defende o “aprendizado em uma única tentativa”, 
demonstrando que o condicionamento não precisa ser baseado em repetições; 
 1943 – Clark L. Hull afirma que satisfazer nossas necessidades humanas 
básicas é a única forma verdadeira de apelo; 
 1948 – Edward Tolman alega que desenvolvemos mapas cognitivos enquanto 
vivemos nossa rotina diária; 
 1957 – B. F. Skinner publica “O comportamento verbal”, onde afirma que a fala 
é um produto da nossa história comportamental e genética; 
 1958 – Joseph Wolpe aplica técnicas de dessensibilização em veteranos de 
guerra; 
 1959 – Noam Chomsky faz uma resenha crítica do livro de Skinner, ajudando 
a disseminar a revolução cognitiva; 
 1960 – Neal Miller realiza experimentos que levam à descoberta de técnicas de 
biofeedbacks. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. ABORDAGENS 
 
2.1. Condicionamento Clássico 
 O princípio citado foi um marco revolucionário para a psicologia como uma 
disciplina científica de fato. O fisiologista russo Ivan Pavlov (1849 – 1936) descobriu 
que um estímulo incondicionado pode provocar um reflexo incondicionado. De acordo 
com ele, se um estímulo incondicionado é seguido por um estímulo neutro, um reflexo 
condicionado começa a se desenvolver. Após repetidos episódios, o estímulo 
condicionado provocará o reflexo condicionado, tal qual o exemplo de uma comida 
apetitosa que faz um homem faminto salivar. 
 Em testes posteriores, ele demonstrou que reflexos condicionados poderiam 
ser reprimidos ou mesmo desaprendidos caso o estímulo condicionado fosse repetido 
muitas vezes sem ser seguido do “prêmio”. Também provou que um reflexo 
condicionado pode ser tanto mental quanto físico, realizando experiências em que 
estímulos variados eram associados à dor ou a alguma ameaça. 
 
2.2. Conexionismo 
 Praticamente ao mesmo tempo que Pavlov realizava seus experimentos na 
Rússia, nos Estados Unidos Edward Thorndike (1874 – 1949) começava a pesquisar 
o comportamento animal para elaborar sua tese. Conhecido como o primeiro 
psicólogo behaviorista, seus primeiros estudos envolviam pintinhos que aprendiam a 
transitar em labirintos especialmente desenvolvidos e construídos por ele, sendo o 
detalhe principal de uma das marcas registradas da vertente: o uso de ambientes 
criados para um fim específico, onde o sujeito recebe determinado estímulo ou tarefa, 
hoje denominado como condicionamento instrumental ou aprendizagem instrumental. 
 Ele criou a Lei do Efeito, onde demonstrou que os animais aprendem forjando 
ligações entre ações e resultados, recordando os resultados positivos e esquecendo 
os negativos. Postulava que, na verdade, é o resultado de uma ação que determina 
se a conexão estímulo-resposta será impressa com força ou não. O foco no resultado 
de um estímulo, sua resposta e a ideia de que o resultado pode fortalecer essa 
conexão são exemplos que mais tarde se denominaram como Teoria do Reforço da 
Aprendizagem. Dela, ainda, se derivou a Lei do Exercício, segundo a qual as 
conexões estímulo-resposta repetidas são fortalecidas, enquanto aquelas que não 
são usadas novamente tornam-se fracas. 
 Na opinião de Thorndike, a inteligência mais elementar caracteriza-se pela 
associação simples entre estímulo e resposta, o que resulta em uma conexão neural, 
ou seja, quanto mais inteligente o animal, mais capaz ele será de estabelecer tais 
conexões. Para medir a inteligência humana, ele concebeu o teste CAVD (terminação, 
raciocínio aritmético, vocabulário e cumprimento de instruções), que tornou-se modelo 
para todos os testes de inteligência modernos. Ele demonstrou, durante sua carreira, 
estar especialmente interessado em saber de que modo a idade poderia afetar o 
aprendizado, propondo uma teoria de aprendizagem que é até hoje a base da 
psicologia da educação atual. 
 
8 
 
2.3. Behaviorismo Clássico 
 John B. Watson (1878 – 1958), um dos mais influentes e controversos 
psicólogos do século XX, foi o mais importante responsável por defender a prática 
behaviorista. Conhecido como o pai do behaviorismo, realizou o experimento com o 
pequeno Albert, um bebê de 9 meses de idade criteriosamente selecionado em um 
hospital infantil local. 
 Seus testes foram planejados com o objetivo de determinar a capacidade de 
ensinar uma criança a sentir medo de um animal, apresentando-o repetidas vezes a 
um barulho alto e assustador. Quando o bebê estava com 11 meses, Watson colocou 
um rato branco em sua frente e, quando a criança tocou-o, o pesquisador bateu em 
uma barra de metal. Óbvio que, com o susto, a criança começou a chorar e, repetindo 
esse procedimento por 7 vezes, Albert ficava angustiado assim que o rato era trazido 
ao local, mesmo que não acompanhado do barulho. No esquema de condicionamento 
clássico, o rato começou como um estímulo neutro e o barulho alto era um estímulo 
incondicional que acabava por provocar um estímulo condicionado, resultando em 
uma resposta condicionada de medo. 
 Para testar se o medo havia sido generalizado, a criança foi apresentada a 
outras coisas brancas e peludas e se mostrou tão angustiada quanto na presença do 
roedor. Assim, Watson provou que as emoções humanas são suscetíveis ao 
condicionamento clássico. 
 Impossibilitado de continuar suas pesquisas universitárias graças a um 
escândalo em seu relacionamento extraconjugal, ele popularizou suas ideias sobre o 
behaviorismo voltando-se aos cuidados infantis. Para ele, a criança era formada pelo 
meio, e este é controlado pelos pais, sendo a educação infantil basicamente um 
exercício objetivo de modificação comportamental, principalmente no que se trata de 
emoções. Gerações posteriores consideram sua abordagem manipuladora e fria, com 
ênfase nos resultados ao invés de se preocupar no bem-estar da criança. Os danos a 
longo prazo das crianças educadas segundo seu método tornavam-se evidentes com 
o passar do tempo. Logo surgiram outras formas de criar os filhos, até mesmo entre 
behavioristas convictos, o que mostrou-se mais eficiente e acolhedora. 
 
2.4. Behaviorismo Cognitivo Intencional 
 Edward Tolman (1886 – 1959) concordava com a metodologia básica do 
behaviorismo, mas também tinha interesses em teorias sobre percepção, cognição e 
motivação, presentes na Gestalt. Ele foi o responsável por criar uma ponte entre as 
duas abordagens, dando origem a uma nova teoria sobre o papel do condicionamento. 
 De acordo com Tolman, enquanto o rato explora o labirinto ele constrói um 
mapa cognitivo da área, que pode ser usado para atingir um objetivo. Da mesma 
maneira pensam os seres humanos, que criam um mapa mental de seu ambiente, 
funcionando como um “labirinto criado por Deus”. Em suas pesquisas, citou o exemplo 
de como aprendemos onde estão localizados pontos de referências cotidianas e 
esboçou sua teoria em “Proposive behaviour in animals and men”, introduzindo de vez 
o componente da cognição. 
 
9 
 
2.5. Teoria da Aprendizagem 
 Na década de 20 o modelo de aprendizagem de estímulo-resposta era a base 
para todas as teorias behavioristas. O filósofo americano Edwin Guthrie (1886 – 1959) 
discordava que o condicionamento dependesse de reforço, mas sim que uma 
associação plena entre estímulos e respostas era formada logo no primeiro 
pareamento. Ele criou uma teoria que baseava-se em um estudo em que se observava 
gatos presos em “caixas-problemas” e, uma vez descoberto o mecanismo de fuga, os 
animais faziam a associação entre a possibilidade de realiza-las, acabando por repeti-
las nas ocasiões seguintes. 
 Ele expandiu a ideia e criou uma Teoria de Contiguidade, onde uma 
combinação de estímulos que resulta em um movimento tenderá, quando ocorrer de 
novo, a ser seguida do mesmo movimento. Chegou a conclusão, também, que 
movimentos relacionados unem-se para formar um ato, onde a repetição não reforça 
uma associação, mas leva à formaçãode atos que se combinam para formar 
comportamentos. 
 
2.6. Epigenética Comportamental 
 O psicólogo chinês Zing-Yang Kuo (1898 – 1970) foi o responsável por levar a 
ideia do behaviorismo ao extremo, negando a existência do instinto como justificativa 
de comportamento. Ele acreditava que o instinto era apenas uma maneira conveniente 
para os psicólogos explicarem comportamentos que não se encaixavam nas teorias 
vigentes. 
 Suas experiências mais conhecidas envolviam a criação de filhotes de gatos, 
criados em jaulas com ratos desde o nascimento, outros apresentados a ratos mais 
tarde. Com isso, descobriu que se um felino fosse criado na mesma jaula que um 
roedor desde muito cedo, tornava-se tolerante aos ratos quando adulto, adotando-os 
como parceiros, brincando e até mesmo se afeiçoando ao animal. 
 Infelizmente, seus trabalhos foram bruscamente interrompidos por eventos 
políticos da China. Suas ideias só se tornaram conhecidas no ocidente quando a onda 
behaviorista começava a perder forças e a psicologia cognitiva começava a florescer. 
 
2.7. Neuropsicologia 
 O fisiologista e psicólogo Karl Lashley (1890 – 1958) interessava-se em saber 
o que de fato acontecia com o cérebro durante o processo de aprendizagem. Ele usou 
ratos em labirintos para realizar seu experimentos de aprendizagem e descobriu que 
não importava qual parte do cérebro era removida, a memória dos animais acerca das 
tarefas antes propostas mantinham-se, mas o aprendizado e a retenção de novas 
tarefas eram prejudicados. 
 Ele concluiu, portanto, que os traços de memória não estão em nenhum lugar 
específico, mas distribuídos de maneira uniforme pelo córtex cerebral, sendo cada 
parte do órgão importante e equipotencial. 
 
2.8. Etologia 
 O estudo comparativo do comportamento animal em seu ambiente natural teve 
Konrad Lorenz (1903 – 1989) como um de seus principais fundadores. Zoólogo e 
10 
 
médico, ele iniciou seus trabalhos observando gansos e patos em sua casa de 
veraneio, onde percebeu que as jovens aves rapidamente criavam laços com as mães 
logo após seus nascimentos, mas também poderiam estabelecer o mesmo contato 
com mães e pais adotivos, caso os biológicos estivessem ausentes. Ele deu o nome 
de Imprinting a esse fenômeno. 
 O que distingue o imprinting da aprendizagem, é que o segundo se dá apenas 
num estágio específico do desenvolvimento animal, e o primeiro possui um processo 
rápido, sem depender do comportamento e parece ser irreversível, ou seja, jamais se 
é esquecido. Ele seguiu os estudos e percebeu que outros comportamentos instintivos 
ligados a determinados momentos da vida ficavam adormecidos até serem acionados 
por um estímulo específico, concluindo que padrões de ação fixa não são aprendidos, 
mas geneticamente programados. 
 
2.9. Behaviorismo Radical 
 Provavelmente o mais popular e influente psicólogo behaviorista, Burrhus 
Frederic Skinner (1904 – 1990) não foi o pioneiro no campo, mas levou a outro 
patamar as ideias de seus antecessores. Ele foi o maior defensor do behaviorismo e 
costumava usar equipamentos inusitados em suas experiências. Também 
considerava a psicologia parte da tradição científica e não se interessava por nada 
que não pudesse ser visto, medido e reproduzido em experimentos controlados com 
todo o rigor. 
 Para ele, pesquisa psicológica deveria ser feita com base em comportamentos 
passíveis de observação e não a partir de pensamentos impossíveis de serem 
observados. Diferente de seus antecessores, ele acreditava que as consequências 
eram mais importantes para a formação do comportamento do que qualquer estímulo 
que a precedesse ou coincidisse. Ele concluiu que o comportamento é aprendido 
primordialmente a partir dos resultados das ações. 
 As Caixas de Skinner eram experiências onde se colocava um rato dentro de 
uma caixa que tinha em seu interior uma alavanca especial por onde o animal recebia 
comida. A frequência com que a alavanca era acionada causava o seu imediato 
registro. Concluiu, assim, que os animais são condicionados pelas respostas que 
recebem por suas ações e do ambiente, adaptando-se com rapidez aos novos 
processos. 
 Durante o experimento de reforço negativo, os fundos das caixas ganhavam 
uma grade elétrica que dava choque nos roedores sempre que ativada, o que 
resultava na diminuição do comportamento. Já no reforço positivo, os ratos reagiam 
de forma mais rápida e melhor. Isso influenciou até mesmo na educação de crianças, 
já que acreditava que nenhuma forma de punição era adequada para controlar o 
comportamento das crianças. 
 Se tratando de predisposição genética, Skinner possuía paralelos notáveis com 
Darwin, já que acreditava que o comportamento de um indivíduo era controlado por 
suas histórias genéticas e ambientais. 
 Suas pesquisas o levaram a questionar os métodos de ensino utilizados nas 
escolas. Desenvolveu um programa de ensino que acumulava feedbacks a cada etapa 
11 
 
de um projeto, além de uma máquina de ensino que dava respostas encorajadoras 
aos alunos para acertos durante as atividades. 
 Tratando-se diretamente do behaviorismo radical, o livre-arbítrio não passava 
de uma ilusão, já que a seleção era baseada em resultados que controlavam 
inteiramente o nosso comportamento. Parte das críticas ao seu trabalho, no entanto, 
eram equivocadas – principalmente a parte que relacionavam com a corrente filosófica 
europeia do positivismo lógico – já que tem muito a ver com o pragmatismo americano, 
que mede a importância e o valor das ações por suas consequências. 
 
2.10. Inibição Recíproca 
 Durante a Segunda Grande Guerra, o psiquiatra Joseph Wolpe (1915 – 1997) 
cuidou de soldados que sofriam de neurose de guerra e chegou à conclusão de que 
as práticas de psicoterapia não surtiam efeito neles, já que falar sobre as experiências 
não os faziam parar de ter flashbacks do trauma. 
 Ele supunha que existisse uma maneira mais rápida e simples do que a 
psicanálise para lidar com o problema da angústia profunda e, conhecendo os 
trabalhos de behavioristas, calculou que se era possível desaprender, propôs-se a 
encontrar um método para utilizar esse raciocínio no amparo dos veteranos que 
assistia. Sendo assim, ensinou técnicas de relaxamento muscular profundo e 
associou-as à um estímulo de ansiedade, que ficou conhecida como Inibição 
Recíproca. 
 Graças a essa técnica, Wolpe conseguiu recondicionar o cérebro e concentrar-
se apenas nos sintomas e no comportamento presente do paciente, sem qualquer 
análise do seu passado. Ela demonstrou-se muito eficaz e obteve resultados rápidos, 
sendo amplamente utilizada ainda nos dias atuais para tratamentos de fobias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 O Behaviorismo faz parte das três principais correntes da Psicologia, 
juntamente com a Psicanálise e a Gestalt. Ele é o estudo do comportamento e sua 
tese consiste em que a psicologia animal e humana é estudada por meio de 
observação das ações. Segundo ele, os comportamentos são resultados de 
experiências e condicionamentos, tendo John B. Watson (condicionamento clássico) 
e B. F. Skinner (condicionamento operante) como psicólogos influentes da área, 
acreditando que o comportamento pode ser previsível e controlado a partir de 
estímulos. 
 Quando falamos de condicionamento clássico, constante na vertente 
metodológica, observamos que são descartados os estudos relacionados a mente, 
pensamentos e emoções, optando por usar a observação e a experimentação. 
Segundo ele, o comportamento é previsível e controlado através de estímulos. Vale 
lembrar que Watson defende que o comportamento do indivíduo pode ser moldado e 
ajustado, assim como ocorre na formação de caráter. 
 Já se tratando de condicionamento operante, da vertente radical e 
comportamentalista de Skinner, teve seu surgimento em oposição ao metodológico. 
Ela considera que os comportamentosobserváveis eram manifestações externas de 
processos como pensamento e autocontrole, mas, apesar disso, defende que era 
mais favorável estudar os comportamentos observáveis. Sendo assim, Skinner diz 
que as emoções não dão origem a nossa conduta, pois também fazem parte do modo 
de agir, ou seja, o comportamento não é consequência do livre arbítrio, mas sim das 
consequências dos atos, podendo ser positivo ou negativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
4.1. Internet 
- https://www.vittude.com/blog/behaviorismo/, acessado em 04/10/2020 
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo, acessado em 04/10/2020 
- https://bityli.com/Icg5K, acessado em 04/10/2020 
- https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/42468883/Humanismo_e_Brahviorismo-
_B._F._Skinner..pdf?1455033854=&response-content-
disposition=inline%3B+filename%3DHUMANISMO_E_BEHAVIORISMO_1.pdf&Expir
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Sfho8g42Spj6j~46IF9dlbNL9B1XPw__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA, 
acessado em 04/10/2020 
 
4.2. Livros 
- Zilio, Kester. Zilio, Diego. BEHAVIORISMOS, reflexões históricas e conceituais. 
Volume I. Editora Paradigma. 
- Kleinman, Paul. TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PSICOLOGIA. 
Editora Gente. 15ª Edição. 
- Collin, Catherine. Grand, Voula. Benson, Nigel. Lazyan, Merrin. Ginsburg, Joannah. 
Weeks, Marcus. O LIVRO DA PSICOLOGIA. Editora Globo Livros. 2ª Edição. 
https://www.vittude.com/blog/behaviorismo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo
https://bityli.com/Icg5K
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