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Maria Eduarda Pontes 20.1 Psicologia Analítica ou Psicologia Junguiana O fundador dessa teoria se chama Carl Gustav Jung que foi um psiquiatra suíço, nascido em 26 de julho de 1875 e que faleceu em 6 de junho de 1961 aos 86 anos. Jung conheceu Freud e no início formaram uma parceria nos estudos acerca da motivação inconsciente, sexualidade, sonhos etc. Entretanto, logo surgiram divergências inconciliáveis que fizeram Jung se dedicar sozinho aos seus estudos. Atualmente, ele já é visto como fundador da sua própria escola psicológica, como um pensador original, com diversos discípulos espalhados pelo mundo. Esse psiquiatra acreditava que a personalidade, o ser humano, precisava ser visto como um todo, formado por uma totalidade de acontecimentos que envolve o consciente e principalmente o inconsciente, e por isso mesmo cada pessoa tem seu conhecimento limitado por seu tipo de personalidade (psique pessoal) mas sem excluir a psique coletiva, que é o produto das experiências adquiridas filogeneticamente e espiritualmente pela nossa espécie. Segundo Jung, a psique é dividida por dois níveis fundamentais: O Consciente: O campo onde a vida acontece e se materializa para a realização de si mesmo. (agregados pelo ego). O Inconsciente: A totalidade dos fenômenos psíquicos destituídos de qualidade de consciente. (não se relaciona com o ego de forma perceptível). Dentro do inconsciente temos: Inconsciente pessoal: É o aglomerado de todo o material que já foi consciente, experiências e sentimentos com algum teor afetivo, mas que foi esquecido ou reprimido. Inconsciente coletivo: É o nível mais profundo do inconsciente, onde se encontra uma psique comum a todos, que gera uma influência nas pessoas por fatores involuntários que estão além do seu controle. Para Jung, um conceito extremamente importante e muito utilizado também em seus estudos foram os arquétipos, que são heranças psíquicas, comuns a todas as pessoas e são anteriores a vida consciente, algo passado de geração para geração e repetidos através dos milênios. E os principais arquétipos conceituados por Jung foram: Ego, Persona, Sombra, Anima, Animus e Self, esses são formadores de personalidade. Maria Eduarda Pontes 20.1 Do mesmo modo, Jung não deixou de discutir a importância da religião no psiquismo, ele via isso como algo constitutivo da alma humana, impossível de ser erradicada, pois a forma como a religião reaparece após períodos de repressão, confirma esse ponto de vista. Além de trazer também, a discussão acerca da sexualidade em que ele discordava de Freud, pois não achava que era a causa dos transtornos psíquicos, mas sim uma forma de complementação do entendimento da dinâmica psíquica. Ademais, acreditava de maneira divergente de Freud que a libido era a energia no geral e não apenas a energia sexual e similarmente, englobou os sonhos nos seus estudos. Dessa maneira, a concepção terapêutica da psicologia analítica, entende que o terapeuta e o paciente devem trabalhar juntos, em conjunto. E esse percurso que será traçado não possui um caminho concreto, visto que, cada paciente possui uma fórmula única, em que o destino será o autoconhecimento focando na personalidade e todos os seus fatores. Concluindo assim: Método: Associação de ideias; Valorização da espiritualidade (religião); Análise dos sonhos; Arquétipos. Objeto de estudo/ Projeto da psicologia: Psique humana. A noção de ser humano: Pessoa como um todo, dando a devida importância a parte inconsciente e consciente, visto que o ser humano é a totalidade de todos os processos psicológicos. Referências: Pimenta, T. (2019, setembro 1). Psicologia Analitica: Conheça a abordagem de Jung. Consultado em Junho 14, 2020 em: https://www.vittude.com/blog/psicologia-analitica/. Ulson, G. (1988). O Método Junguiano. São Paulo: Editora Ática S.A. https://www.vittude.com/blog/psicologia-analitica/
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