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Reconhecimento Materno e Placentação

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Reconhecimento Materno e Placentação
Reconhecimento Materno do Concepto
● Embrião em início de desenvolvimento:
- Secreta uma série de substâncias:
Citocinas (mediadores inflamatórios - interferons, interleucinas, fatores estimulantes de
macrófagos, fator de necrose tumoral…)
Enzimas (proteases)
Hormônios (estrógenos - auxilia na sobrevida inicial do embrião / progesterona - mantém o
útero viável para que o feto se desenvolva)
Prostaglandina (PGF - prod. pelo útero e lise do corpo lúteo e PGE - prod. pelo endométrio -
ajuda e auxilia na manutenção da gestação)
● Tempo de reconhecimento
- Éguas - mais precoce
Embriões viáveis estimulam a secreção de PGE que faz o relaxamento do istmo e migram
assim para o útero.
Embriões inviáveis - retidos na tuba uterina e dissolvidos.
- Vacas : 14-16 dias de gestação
- Ovelhas: 12-13 dias
- Cadela e gatas: 12 dias
- Éguas: 10 dias
● Fatores Hormonais
- Sobrevivência do embrião = funcionalidade do Corpo Lúteo
O concepto previne a secreção de PGF2 alfa e altera a distribuição de PGF2alfa. Além de
secretar substância anti-luteolítica.
● Influências do Embrião
- Produção de trofoblastina (Interferon-tal)
Inibição da secreção de PGF2 alfa
Ação anti luteolítica: estabilização dos receptores para progesterona no endométrio, inibição
dos receptores para estrógeno e ocitocina (contração do útero) .
● Bovinos
O ácido linoleico a nível endometrial sofre aumento de concentração: inibição da atividade
das PGF;
● Suínos
Número mínimo de 4 embriões para inibir o efeito luteolítico do útero;
Produção de estrógeno pelo embrião: degradação da PGF2 alfa;
Gabi Turner
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Nota
nos suínos, o principal fator envolvido no reconhecimento materno é o ESTRÓGENO, que NÃO inibe a PGF2a, mas sim a forma como é distribuída.
● Equinos
Produção de grandes quantidade de estrógeno pelo embrião;
Níveis decrescentes de PGF2 alfa;
Estrógeno + progesterona = uteroferrina ( substância importante no reconhecimento
materno gestacional nas éguas ).
Reconhecimento Imunológico da Gestação
- Concepto: componente “estranho” (50% material genético do pai)
- Reação imunológica entre mãe e feto:
Reconhecimento destes antígenos pelo sistema imune materno e produz anticorpos, porém
diminui a expressão das proteínas de superfície do feto.
Apresentação de antígenos pelo feto, porém os anticorpos maternos não conseguem se
ligar a esses antígenos.
● PAG - glicoproteína associada a gestação
Isolada de tecido placentário de vacas.
Competem com os antígenos embrionários pelos anticorpos produzidos contra eles.
● Éguas
Formação de cálices endometriais ( prod. gonadotrofina coriônica equina) = resposta imune
humoral e celular.
- Invasão de célula coriônicas do trofoblasto - gruda no endométrio para iniciar o
processo de implantação
- Perda da expressão dos antígenos de superfície quando as células endometriais se
diferenciam nos cálices endometriais (45 dias).
Resposta Th2 prevalente: manutenção da gestação.
Implantação
- O embrião escolhe o local do endométrio para implantar.
- Contato físico direto, depois da dissolução da zona pelúcida entre o trofoblasto e o
endométrio.
- Regulada por citocinas, hormônios, enzimas e outros fatores.
- Ruminantes: alongamento do blastocisto antes da implantação (carúnculas -
vascularização para a placenta).
- Equinos: IGF-II (fator de cresc. insulínico 2) e EGF (fator de crescimento epidérmico)
- ajudam o trofoblasto na implantação.
Gabi Turner
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Nota
Ao entrar em contato com o organismo materno, os antígenos fetais serão reconhecidos pelo sistema imune materno, que irá produzir anticorpos. Porém, vai ocorrer a diminuição da expressão das proteínas de superfícies do feto, dificultando a ligação. Assim, os anticorpos maternos não conseguem se ligar aos antígenos fetais. 
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Nota
As éguas produzem corpos lúteos acessórios para manter o estrogeno alto.
Placentação
- Inicia-se após a implantação
- Placenta: suprimento de oxigênio e nutrientes, remoção de detritos e metabólitos,
produção e secreção de hormônios e fatores de crescimento fetal, e regulação do
ambiente uterino do feto.
- Ocorre a partir da justaposição das vilosidades do cório fetal com as criptas da
mucosa uterina.
● Tipos de Placenta
- Verdadeira (deciduada): a união das porções materna e fetal da placenta exige
dissolução da mucosa uterina. Há deslocamento placentário da parede do útero e
hemorragia da mucosa no momento do parto. Ex.: carnívoros, primatas e roedores.
- Semiplacenta (adeciduada): há somente uma fina aderência do epitélio corial ao
epitélio uterino, sem haver lesão ou hemorragia da parede uterina no momento do
parto. Ex.: éguas, ruminantes, jumentas e porcas
● Tipos de Placenta de acordo com número de camadas que separam a
circulação sanguínea da mãe e do feto.
- Placenta Epitélio Corial - Égua, jumenta e porca
Possui diversas camadas ( 3 camadas da mãe e 3 camadas do feto)
Sangue Materno -> Endotélio Materno -> tecido conectivo materno -> epitélio
endometrial materno -> epitélio coriônico fetal -> tecido convectivo fetal -> endotélio
fetal -> sangue fetal
Não há passagem de imunoglobulinas , precisam então ingerir o colostro.
- Placenta Sindesmocorial - Ruminantes
Possui 5 camadas ( 2 maternas e 3 fetal)
Sangue materno -> Endotélio materno -> Epitélio endometrial materno -> Epitélio
coriônico fetal -> tecido conectivo fetal -> endotélio fetal -> sangue fetal
Pouca ou nenhuma passagem de imunoglobulinas
- Placenta endotélio-corial - Cadelas e Gatas
Possui 4 camadas ( 1 da mãe e 3 do feto)
Sangue Materno -> Epitélio Materno -> epitélio coriônico fetal -> tecido conectivo
fetal -> endotélio fetal -> sangue fetal
5 a 10% de passagem de imunoglobulinas
- Placenta hemo-corial - primatas e roedores
Sangue materno em contato com o córion.
Passagem eficaz de imunoglobulinas
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Nota
conectivo
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● Tipos de placentas de acordo com a inserção das vilosidades placentárias (ao
endométrio)
- Placenta Difusa -> o córion está aderido a qualquer local na superfície endometrial.
Presente na égua e a porca.
- Placenta Cotiledonária -> O córion destes animais possui estruturas ovais
cotilédones (vilosidades) que se ligam à carúncula uterina, dando origem ao
placentoma (comunicação entre a mãe e feto). Os cotilédones estão dispostos
espaçadamente e por toda superfície da membrana coriônica.
Presente em ruminantes.
- Placenta Zonária - Vilosidades coriônicas que ficam restritas na região equatorial
formando um cinturão. Presente em cadelas e gatas.
- Placenta Discóide - As vilosidades coriônicas dispostas formando um círculo ou
disco numa única região da placenta. Presente nos humanos, primatas e roedores.
● Funções da Placenta
- Órgão respiratório fetal:
Sangue rico em O2 -> endométrio -> veia umbilical -> ducto venoso -> átrios direito e
esquerdo -> aorta -> artéria umbilical -> placenta
- Alimentação do feto:
Água atravessa a placenta (difusão) - líquidos fetais
Ca, P, I, Fe
Glicose e Frutose
Lipídios fragmentados pelas enzimas placentárias
Aminoácidos e proteínas
- Órgão de Filtração:
Barreira materno-fetal e fetal-materna
Impermeabilidade a soluções coloidais, leucócitos e bactérias
Alguns fármacos anestésicos podem atravessar: morfina, tranquilizantes
(clorpromazina, diazepam), anestésicos inalatórios (exceto halotano - metabolização
pulmonar), antibióticos (cloranfenicol, polimixinas).
- Função Imunoprotetora:
Passagem de imunoglobulinas: IgG (menor peso molecular - encontrada em maior
quantidade), IgM (encontrada em menos quantidade) e IgA*Menores pesos moleculares (5 a 10% passa pela placenta) (% maior no colostro)
Gabi Turner
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