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RESUMO PLACENTAÇÃO E OS LÍQUIDOS FETAIS

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RESUMO AULA 04 → A PLACENTAÇÃO E OS LÍQUIDOS FETAIS 
Mamíferos superiores, pelo fato de serem eutérios (placentários verdadeiros), o embrião se 
desenvolve intraútero e realiza trocas com o organismo materno. 
PLACENTA 
Órgão intermediário entre a mãe e o feto, com funções diversas 
 Suprimento de oxigênio e nutrientes, 
 Remoção de detritos metabólicos 
 Produção e secreção de hormônios e fatores de crescimento 
 Regulação do ambiente uterino e do feto. 
PLACENTAÇÃO 
Justaposição das vilosidades do cório fetal, denominada de porção fetal da placenta com as 
criptas da mucosa uterina. 
PLACENTAS ADECIDUADAS 
Firme aderência do epitélio corial ao uterino, sem lesões na parede uterina 
Anexos fetais não são eliminados durante o parto juntamente com o feto 
ESPÉCIES: Éguas, jumentas, porcas e ruminantes 
PLACENTAS DECIDUADAS 
Dissolução prévia da mucosa uterina para a união das porções fetais e maternas da placenta 
Anexos fetais eliminados durante o parto juntamente com o feto 
ESPÉCIES: Carnívoros, primatas e roedores 
CLASSIFICAÇÃO DAS PLACENTAS SEGUNDO STRAHL 
PLACENTAS VERDADEIRAS 
 Deciduadas 
➔ União das porções fetais e maternas da placenta exige a dissolução prévia 
da mucosa uterina, e os anexos fetais são eliminados durante o parto 
juntamente com o feto. EX: Carnívoros, primatas e roedores. 
SEMI PLACENTAS 
 Adeciduadas 
➔ Os anexos fetais não são eliminados durante o parto juntamente com o feto; devido 
à aderência, estas placentas. EX: São encontradas em éguas, jumentas, porcas e 
ruminantes 
O princípio fisiológico da placentação é o intercâmbio entre o sangue materno e fetal. As 
circulações do feto e da mãe permanecem morfologicamente separadas por um número 
variável de camadas de tecido. 
CAMADAS DE TECIDOS 
 
FETAIS 
 Endotélio dos vasos 
 Mesênquima 
 Células do trofoblasto 
MATERNOS 
 Epitélio uterino 
 Tecido conjuntivo 
 Endotélio dos vasos maternos 
CAMADAS QUE SEPARAM O SANGUE FETAL 
PLACENTA EPITELIOCORIAL 
Apresenta as três camadas maternas 
As 3 camadas persistem (epitélio uterino, tecido conjuntivo e endotélio do vaso materno) → 
Mais seletiva entre o fluxo sanguíneo e fetal; 
EX: égua, vaca e porcasangue materno. 
PLACENTA SINEPITELIOCORIAL 
Após a ligação do embrião ao útero, forma se um sincício no lado materno do placentoma pela 
fusão de células binucleadas derivadas do trofoectoderma e endométrio. 
ENDOTELIOCORIAL 
O epitélio uterino e o tecido conjuntivo estão ausentes e apenas o endotélio separa o sangue 
materno do tecido fetal. 
EX: (Cadela e gata). 
HEMOCORIAL 
Todas as três camadas estão ausentes, deixando o trofoblasto livremente exposto ao sangue 
materno 
EX: (Primatas e roedores). 
TIPO DE PLACENTAS 
DISTRIBUIÇÃO DOS VILOS PLACENTÁRIOS 
PLACENTA DIFUSA 
A maior parte do saco coriônico está uniformemente unida ao endométrio por pregas e 
vilos e as trocas fisiológicas acontecem em toda a superfície. 
EX: Suínos, equinos e asininos 
PLACENTA COTILEDONÁRIA 
Os cotilédones, tufos isolados de vilos coriônicos, unem se a proeminências endometriais 
ovais aglandulares pré-formadas, as carúnculas 
Formam o placentoma único ponto de troca materno fetal EX: Ruminantes 
RUMINANTES 
O número de carúnculas é maior principalmente em fêmeas de primeira cria. 
Quantidades de placentomas nas diferentes 
Bos taurus → 88 placentomas 
Bos indicus → 56 placentomas 
Bubalus bubalis → 102 placentomas 
Pequenos ruminantes → 120 placentomas 
PLACENTA ZONÁRIA 
Vilos coriônicos ocupam uma faixa, semelhante a uma cinta, ao redor do equador do saco 
coriônico, onde se unem ao endométrio. 
O cório penetra no epitélio uterino e mantém relação muito próxima com capilares maternos. 
EX: Carnívoros 
 
PLACENTA DISCOIDAL 
Uma área do cório com o formato de um disco se une ao estroma endometrial 
Ocorre erosão total do tecido materno e a parte fetal da placenta fica em contato direto com o 
sangue materno 
EX: Primatas e roedores 
FUNÇÕES DA PLACENTA 
 Respiração 
 Alimentação 
 Filtração 
 Secreção interna 
 Imunossupressão 
RESPIRAÇÃO FETAL 
Pulmões inativos 
Sangue oxigenado através da veia umbilical 
Trocas gasosas 
Circulação capilar 
Difusão 
DESVIOS CIRCULATÓRIOS 
 Duto venoso → Fígado 
 
 Forame oval → Ventrículo direito 
 Duto arterioso → Pulmões afuncionais 
MECANISMOS DE TROCAS PLACENTÁRIAS 
Difusão simples → Dependente do gradiente de concentração 
Difusão facilitada → Proteína transportadora 
Transporte ativo → Transporte de íons 
Endocitose → Passagem de macromoléculas 
Fuga celular → Captação direta de células maternas (de defesa) 
ALIMENTAÇÃO FETAL 
ÁGUA → DIFUSÃO 
 Elementos inorgânicos 
 Cálcio, fósforo, iodo e ferro 
 Preferência direcional da mãe para o feto 
Carnívoros → hematomas marginais 
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS 
 Glicose e frutose 
 Lipídeos fragmentados 
 Rápida passagem de aminoácidos 
 Proteínas com passagem variável 
FILTRAÇÃO 
Placenta → Barreira seletiva 
 Impermeável a elementos celulares 
SECREÇÃO INTERNA 
 Hormônios 
 Progestágenos 
 Estrógenos 
 Estrona e estriol, principalmente 
 Equinos → Equilina e equilenina 
 Gonadotrofina coriônica humana 
 Gonadotrofina coriônica equina 
 Lactogênio placentário 
 Relaxina 
 Proteínas específicas 
DEMAIS SUBSTÂNCIAS 
 Síntese de glicogênio 
 Síntese de colesterol 
 Síntese de algumas enzimas 
IMUNOPROTEÇÃO 
Passagem transplacentária de imunoglobulinas 
Placenta endoteliocorial → Carnívoros 
Placenta hemocorial → Primatas e roedores 
 
AS MEMBRANAS E OS LÍQUIDOS FETAIS 
AS MEMBRANAS FETAIS: 
1. Cório 
2. Âmnio 
3. Saco alantoideano 
4. Saco vitelínico 
 
 
 
 
 
 
CÓRIO 
Fusão do trofoblasto com a membrana interna de células do mesoderma. 
Envolve externamente todo o embrião e as outras membranas. 
Seu folheto externo forma a placenta fetal. 
SACO VITELÍNICO 
Nos mamíferos desenvolvimento precoce a partir do blastocele 
Exerce função de placenta no início da prenhez, absorvendo os nutrientes do leite uterino, 
promovendo a nutrição do embrião 
Forma a primeira circulação, a circulação onfalomesentérica, constituída por duas artérias e 
duas veias. 
Possui função hematopoiética, até que o fígado fetal a exerça. 
❖ Nos mamíferos 
▪ Torna se vestigial em algumas semanas 
▪ Origina as células germinativas primordiais 
ÂMNIO 
Desenvolve se a partir de dobras do trofoblasto em conjunto com o mesoderma avascular 
Camada mais interna, que circunda completamente o embrião, exceto no anel umbilical 
Contém o líquido amniótico 
❖ Forma se entre 13 e 16 dias em ovelhas e vacas 
 
O LÍQUIDO AMNIÓTICO 
Aquoso → Viscoso Claro, incolor e de natureza mucóide 
ORIGEM: 
❖ Secreção do epitélio e saliva 
❖ Secreção nasofaringeal do feto 
Contém enzimas, proteínas, frutose, lipídios e sais minerais 
O feto o regurgita, mas nunca inala 
SACO ALANTOIDEANO 
Aparece durante a 2ª ou 3ª semana de gestação em bovinos 
Projeção do intestino fetal em direção ao tecido mesodérmico 
Seu folheto externo é vascular e forma o alantocório 
Seu folheto interno é avascular e forma o alantoâmnio 
Espaço alantoideano contendo líquido alantoideano 
❖ Ruminantes e suínos 
❖ Equinos 
O LÍQUIDO ALANTOIDEANO 
Formado por produtos do catabolismo fetal 
❖ Urina 
❖ Boomanes e hipomanes 
Chegam desde a bexiga através do cordão umbilical, por meio do úraco 
FUNÇÕES DOS LÍQUIDOS FETAIS 
❖ Proteger o feto contra traumatismos, desidratação, e variações na temperatura 
❖ Permitir o crescimento simétrico do feto e seus movimentos sem prejudicar o útero 
❖ Inibir o crescimento bacteriano, por sua ação mecânica de limpeza 
❖ Função laxativa para o feto 
❖ Atua como receptáculo de nutrientes para o feto 
❖ Evita aderências do feto com as membranas 
❖ Promover a dilatação da cérvix vagina e vulva durante o parto 
❖ Aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas, facilitando a 
passagem do feto 
O CORDÃO UMBILICAL 
Formado pelos anexos fetais, comexceção do cório 
Possui artéria e veias umbilicais circundadas por um tecido conjuntivo mucóide , denominado 
de Gelatina de Wharton 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
❖ Amniocentese 
❖ Biópsia de vilo coriônico 
❖ Cordocentese 
❖ Fetoscopia 
❖ Embrioscopia

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