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2 Anatomia - Resumo Sistema Articular

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RESUMO BÁSICO DO SISTEMA 
ARTICULAR 
Por Bibiana Onuki @medicinahiperativa 
 
As articulações são uniões ou junções entre dois ou 
mais ossos ou partes rígidas do esqueleto. As 
articulações exibem várias formas e funções. Algumas 
articulações não têm movimento, como as lâminas 
epifisiais entre a epífise e a diáfise de um osso longo 
em crescimento; outras permitem apenas pequeno 
movimento, como os dentes em seus alvéolos; e 
outras têm mobilidade livre, como a articulação do 
ombro. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
Nas articulações sinoviais, os ossos são unidos por uma 
cápsula articular (formada por uma camada fibrosa 
externa revestida por uma membrana sinovial serosa) 
que transpõe e reveste a cavidade articular. O 
periósteo que reveste os ossos na parte externa à 
articulação funde-se com a camada fibrosa da cápsula 
articular. 
Nas articulações fibrosas (dura), os ossos são unidos 
por tecido fibroso. Na maioria dos casos, o grau de 
movimento em uma articulação fibrosa depende do 
comprimento das fibras que unem os ossos. As suturas 
do crânio são exemplos de articulações fibrosas. A 
sindesmose, um tipo de articulação fibrosa, une os 
ossos com uma lâmina de tecido fibroso, que pode ser 
um ligamento ou uma membrana fibrosa. 
Consequentemente, esse tipo de articulação tem 
mobilidade parcial. 
Nas articulações cartilagíneas, as estruturas são unidas 
por cartilagem hialina ou fibrocartilagem (média). Nas 
sincondroses ou articulações cartilagíneas primárias, 
os ossos são unidos por cartilagem hialina, o que 
permite leve curvatura no início da vida. As 
articulações cartilagíneas primárias geralmente são 
uniões temporárias, como as existentes durante o 
desenvolvimento de um osso longo, nas quais a epífise 
e a diáfise são unidas por uma lâmina epifisial. As 
sincondroses permitem o crescimento do osso no 
comprimento. As sínfises ou articulações cartilagíneas 
secundárias são articulações fortes, ligeiramente 
móveis, unidas por fibrocartilagem. Os discos 
intervertebrais fibrocartilagíneos existentes entre as 
vértebras são formados por tecido conjuntivo que une 
as vértebras. 
 
As articulações sinoviais, o tipo mais comum de 
articulação, permitem livre movimento entre os ossos 
que unem; são articulações de locomoção, típicas de 
quase todas as articulações dos membros. As 
articulações sinoviais geralmente são reforçadas por 
ligamentos acessórios separados (extrínsecos) ou são 
um espessamento de parte da cápsula articular. 
Os seis principais tipos de articulações sinoviais são 
classificados de acordo com o formato das faces 
articulares e/ou o tipo de movimento que permitem: 
1. As articulações planas permitem movimentos 
de deslizamento no plano das faces articulares. 
As superfícies opostas dos ossos são planas ou 
quase planas, com movimento limitado por 
suas cápsulas articulares firmes. As 
articulações planas são muitas e quase sempre 
pequenas. Um exemplo é a articulação 
acromioclavicular situada entre o acrômio da 
escápula e a clavícula. 
2. Os gínglimos permitem apenas flexão e 
extensão, movimentos que ocorrem em um 
plano (sagital) ao redor de um único.eixo 
transversal; assim, os gínglimos são 
articulações uniaxiais. A cápsula dessas 
articulações é fina e frouxa nas partes anterior 
e posterior onde há movimento; entretanto, os 
ossos são unidos lateralmente por ligamentos 
colaterais fortes. A articulação do cotovelo é 
um exemplo de gínglimo. 
3. As articulações selares permitem abdução e 
adução, além de flexão e extensão, 
movimentos que ocorrem ao redor de dois 
eixos perpendiculares; sendo assim, são 
articulações biaxiais que permitem movimento 
em dois planos, sagital e frontal. Também é 
possível fazer esses movimentos em uma 
sequência circular (circundução). As faces 
articulares opostas têm o formato semelhante 
a uma sela (isto é, são reciprocamente 
côncavas e convexas). A articulação 
carpometacarpal na base do polegar (1º dedo) 
é uma articulação selar. 
4. As articulações elipsóideas permitem flexão e 
extensão, além de abdução e adução; sendo 
assim, também são biaxiais. No entanto, o 
movimento em um plano (sagital) geralmente 
é maior (mais livre) do que no outro. Também 
é possível realizar circundução, mais restrita do 
que nas articulações selares. As articulações 
metacarpofalângicas são elipsóideas. 
5. As articulações esferóideas permitem 
movimento em vários eixos e planos: flexão e 
extensão, abdução e adução, rotação medial e 
lateral, e circundução; sendo assim, são 
articulações multiaxiais. Nessas articulações 
altamente móveis, a superfície esferóidea de 
um osso move-se na cavidade de outro. A 
articulação do quadril é uma articulação 
esferóidea na qual a cabeça do fêmur, que é 
esférica, gira na cavidade formada pelo 
acetábulo do quadril. 
6. As articulações trocóideas permitem rotação 
em torno de um eixo central; são, portanto, 
uniaxiais. Nessas articulações, um processo 
arredondado de osso gira dentro de uma 
bainha ou anel. Um exemplo é a articulação 
atlantoaxial mediana, na qual o atlas (vértebra 
C I) gira ao redor de um processo digitiforme, o 
dente do áxis (vértebra C II), durante a rotação 
da cabeça. 
 
VASCULATURA E INERVAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
As articulações são irrigadas por artérias articulares 
originadas nos vasos ao redor da articulação. Com 
frequência, há anastomose (comunicação) das artérias 
para formar redes (anastomoses arteriais 
periarticulares) e assegurar a irrigação sanguínea da 
articulação e através dela nas várias posições 
assumidas. 
As articulações têm rica inervação propiciada por 
nervos articulares com terminações nervosas 
sensitivas na cápsula articular. Nas partes distais dos 
membros (mãos e pés), os nervos articulares são ramos 
dos nervos cutâneos que suprem a pele sobrejacente. 
No entanto, a maioria dos nervos articulares consiste 
em ramos de nervos que suprem os músculos que 
cruzam e, portanto, movem a articulação. 
 
ARTICULAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA 
Embora os movimentos das articulações da parede 
torácica sejam frequentes — por exemplo, associados 
à respiração normal — a amplitude de movimento de 
cada articulação isoladamente é relativamente 
pequena. Todavia, todo distúrbio que diminui a 
mobilidade dessas articulações interfere na respiração. 
 
A costela típica forma duas articulações posteriores 
com a coluna vertebral, as articulações das cabeças das 
costelas e as articulações costotransversárias. 
Articulações das cabeças das costelas. A cabeça da 
costela articula-se com a fóvea costal superior da 
vértebra correspondente (de mesmo número), a fóvea 
costal inferior da vértebra superior a ela e o disco IV 
adjacente que une as duas vértebras. 
A união das cabeças das costelas aos corpos vertebrais 
é tão firme que permite apenas leves movimentos de 
deslizamento nas (hemi)fóveas (girando ao redor do 
ligamento intra-articular) das articulações das cabeças 
das costelas; entretanto, até mesmo um pequeno 
movimento promove excursão relativamente grande 
da extremidade distal (esternal ou anterior) de uma 
costela. 
 
Articulações costotransversárias. Os abundantes 
ligamentos laterais às partes posteriores (arcos 
vertebrais) das vértebras reforçam e limitam os 
movimentos dessas articulações, que têm apenas 
cápsulas articulares finas. Um ligamento 
costotransversário, que segue do colo da costela até o 
processo transverso, e um ligamento 
costotransversário lateral, que segue do tubérculo da 
costela até a extremidade do processo transverso, 
fortalecem as faces anterior e posterior da articulação, 
respectivamente. Um ligamento costotransversário 
superior é uma faixa larga que une a crista do colo da 
costela ao processo transverso superior a ela. A 
abertura entre esse ligamento e a vértebra permite a 
passagem do nervo espinal e do ramo posterior da 
artéria intercostal. Oligamento costotransversário 
superior pode ser dividido em uma parte 
costotransversária anterior forte e uma parte 
costotransversária posterior fraca. 
 
ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS DO CÍNGULO DO 
MEMBRO INFERIOR 
As principais articulações do cíngulo do membro 
inferior são as articulações sacroilíacas e a sínfise 
púbica. As articulações sacroilíacas unem o esqueleto 
axial (o esqueleto do tronco, formado pela coluna 
vertebral nesse nível) e o esqueleto apendicular 
inferior (esqueleto do membro inferior). 
 
As articulações sacroilíacas são compostas, fortes, que 
sustentam peso, formadas por uma articulação sinovial 
anterior (entre as faces auriculares do sacro e do ílio, 
cobertas por cartilagem articular) e uma sindesmose 
posterior (entre as tuberosidades desses ossos). As 
faces auriculares dessa articulação sinovial têm 
elevações e depressões irregulares mas congruentes 
que se encaixam. As articulações sacroilíacas diferem 
da maioria das articulações sinoviais porque a 
mobilidade é limitada, uma consequência de seu papel 
na transmissão de peso da maior parte do corpo para 
os ossos do quadril. 
Os delgados ligamentos sacroilíacos anteriores são 
apenas a porção anterior da cápsula fibrosa da parte 
sinovial da articulação. Os amplos ligamentos 
sacroilíacos interósseos (que estão situados 
profundamente entre as tuberosidades do sacro e ílio 
e ocupam uma área de aproximadamente 10 cm2) são 
as principais estruturas associadas à transferência de 
peso da parte superior do corpo do esqueleto axial 
para os dois ílios do esqueleto apendicular. Os 
ligamentos sacroilíacos posteriores são a continuação 
externa posterior da mesma massa de tecido fibroso. 
 
ARTICULAÇÕES LOMBOSSACRAIS 
As vértebras LV e SI articulam-se na sínfise 
intervertebral anterior formada pelo disco L V/S I entre 
seus corpos e nas duas articulações dos processos 
articulares posteriores entre os processos articulares 
dessas vértebras. 
 
ARTICULAÇÃO SACROCOCCÍGEA 
A articulação sacrococcígea é uma articulação 
cartilagínea secundária com um disco intervertebral. A 
fibrocartilagem e os ligamentos unem o ápice do sacro 
à base do cóccix. Os ligamentos sacrococcígeos 
anterior e posterior são longos filamentos que 
reforçam a articulação. 
 
ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS 
As articulações dos corpos vertebrais são sínfises 
(articulações cartilagíneas secundárias) destinadas a 
sustentação de peso e resistência. As faces articulares 
das vértebras adjacentes são unidas por discos 
intervertebrais e ligamentos. 
O anel fibroso é um anel saliente que consiste em 
lamelas concêntricas de fibrocartilagem que formam a 
circunferência do disco intervertebral. 
O núcleo pulposo é o núcleo central do disco 
intervertebral. Ao nascimento, esses núcleos pulposos 
consistem em aproximadamente 88% de água e no 
início são mais cartilaginosos do que fibrosos. Sua 
natureza semilíquida é responsável por grande parte 
da flexibilidade e resiliência do disco intervertebral e 
da coluna vertebral como um todo. 
O ligamento longitudinal anterior é uma faixa fibrosa 
forte e larga que cobre e une as faces anterolaterais 
dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. O 
ligamento longitudinal posterior é uma faixa muito 
mais estreita, um pouco mais fraca, do que o ligamento 
longitudinal anterior. 
 
ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS 
As articulações dos arcos vertebrais são as articulações 
dos processos articulares ou zigapofisárias 
(articulações facetárias). Estas são articulações 
sinoviais planas entre os processos articulares 
superiores e inferiores de vértebras adjacentes. Cada 
articulação é circundada por uma cápsula articular fina. 
 
LIGAMENTOS ACESSÓRIOS DAS ARTICULAÇÕES 
INTERVERTEBRAIS 
As lâminas de arcos vertebrais adjacentes são unidas 
por faixas largas e amarelo-claras de tecido elástico, 
denominadasligamentos amarelos. Esses ligamentos 
estendem-se quase verticalmente entre a lâmina 
superior e a lâmina inferior, e os ligamentos de lados 
opostos encontram-se e fundem-se na linha mediana. 
 
ARTICULAÇÕES CRANIOVERTEBRAIS 
Existem dois grupos de articulações craniovertebrais, 
as articulações atlantoccipitais, formadas entre o atlas 
(vértebra C I) e o occipital no crânio, e as articulações 
atlantoaxiais, entre o atlas e o áxis (vértebra C II). A 
palavra grega atlanto refere-se ao atlas (vértebra C I). 
As articulações craniovertebrais são articulações 
sinoviais que não têm discos intervertebrais. 
Articulações atlantoccipitais. As articulações situam-
se entre as faces articulares superiores das massas 
laterais do atlas e os côndilos occipitais. Essas 
articulações permitem acenar com a cabeça, como na 
flexão e extensão da cabeça indicativa de aprovação. 
 
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
A articulação do quadril é a articulação mais forte e 
mais estável. Essa estabilidade resulta da força 
mecânica de sua arquitetura em esfera e cavidade 
(profunda), que permite extenso contato da face 
articular; da sua forte cápsula articular; e dos seus 
muitos músculos adjacentes. 
Os principais movimentos são flexão e extensão, 
possíveis em uma grande amplitude; rotação medial e 
lateral com abdução fazem parte de cada passo da 
marcha bípede normal. 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
O joelho é uma articulação do tipo gínglimo com uma 
grande amplitude de movimento (basicamente flexão 
e extensão, sendo a rotação permitida com a flexão 
progressiva). É a articulação mais vulnerável em razão 
das faces articulares incongruentes e da desvantagem 
mecânica acarretada pela sustentação de peso mais 
impulso ao mesmo tempo que serve como fulcro entre 
duas longas alavancas. 
 
ARTICULAÇÕES TIBIOFIBULARES 
 As articulações tibiofibulares incluem uma articulação 
sinovial proximal, uma membrana interóssea e uma 
sindesmose tibiofibular distal, que consiste nos 
ligamentos tibiofibulares anterior, interósseo e 
posterior. Juntas, essas articulações constituem um 
sistema compensatório que permite um pequeno 
movimento superior da fíbula em razão da expansão 
transversal forçada do encaixe maleolar durante a 
dorsiflexão máxima do tornozelo. Todas as conexões 
tibiofibulares fibrosas descem da tíbia para a fíbula, 
permitindo esse pequeno movimento para cima 
enquanto resistem fortemente à tração descendente 
aplicada à fíbula pela contração de oito dos nove 
músculos fixados a ela. 
 
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
A articulação talocrural é composta de um encaixe 
superior, formado pela face inferior com sustentação 
de peso da tíbia e os dois maléolos, que recebem a 
tróclea do tálus. A articulação é mantida medialmente 
por um ligamento medial forte (deltóideo) e um 
ligamento lateral, muito mais fraco. 
 
ARTICULAÇÕES DO PÉ 
Do ponto de vista funcional, o pé tem três articulações 
compostas; a articulação talocalcânea clínica, entre o 
tálus e o calcâneo, onde ocorrem inversão e eversão 
em torno de um eixo oblíquo; a articulação transversa 
do tarso, onde o mediopé e o antepé giram como uma 
unidade sobre o retropé ao redor de um eixo 
longitudinal, aumentando a inversão e a eversão; e as 
demais articulações do pé, que permitem que o pé 
forme os arcos longitudinal e transversos dinâmicos. 
 
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR 
O movimento do cíngulo do membro superior inclui as 
articulações esternoclavicular, acromioclavicular e do 
ombro, que geralmente se movimentam ao mesmo 
tempo. Distúrbios funcionais em qualquer uma das 
articulações comprometem os movimentos do cíngulo 
do membro superior. 
 
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 
A articulação esternoclavicular (EC) é sinovial selar, 
mas funciona como esferóidea. A articulação EC é 
dividida em dois compartimentos por um disco 
articular. O disco está firmemente fixado aos 
ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, 
espessamentos da membrana fibrosa dacápsula 
articular, e também ao ligamento interclavicular. 
A extremidade esternal da clavícula articula-se com o 
manúbrio e a 1ª cartilagem costal. As faces articulares 
são cobertas por fibrocartilagem. 
A articulação EC é suprida pelas artérias torácica 
interna e supraescapular. 
 
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 
A articulação acromioclavicular (articulação AC) é 
sinovial plana, localizada 2 a 3 cm distante da “ponta” 
do ombro formada pela parte lateral do acrômio. A 
extremidade acromial da clavícula articula-se com o 
acrômio da escápula. 
As faces articulares, cobertas por fibrocartilagem, são 
separadas por um disco articular cuneiforme 
incompleto. 
 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO 
ACROMIOCLAVICULAR 
O ligamento acromioclavicular é uma faixa fibrosa que 
se estende do acrômio até a clavícula e fortalece a 
articulação AC superiormente. No entanto, a 
integridade da articulação é mantida por ligamentos 
extrínsecos, distantes da articulação propriamente 
dita. 
O ligamento coracoclavicular consiste em um forte par 
de faixas que unem o processo coracoide da escápula 
à clavícula, fixando a clavícula ao processo coracoide. 
O ligamento coracoclavicular é constituído de dois 
ligamentos, conoide e trapezoide, que não raro são 
separados por uma bolsa. O ligamento conoide 
vertical é um triângulo invertido (cone), cujo ápice 
situa-se inferiormente, onde está fixado à raiz do 
processo coracoide. A fixação larga (base do triângulo) 
situa-se no tubérculo conoide na face inferior da 
clavícula. O ligamento trapezoide, quase horizontal, 
está fixado à face superior do processo coracoide e 
estende-se lateralmente até a linha trapezoide na face 
inferior da clavícula. Além de aumentar a articulação 
AC, o ligamento coracoclavicular é o meio pelo qual a 
escápula e o membro livre são (passivamente) 
suspensos pelo suporte clavicular. 
 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
A articulação do ombro é sinovial do tipo esferóidea 
que permite grande amplitude de movimento; sua 
mobilidade, porém, torna-a relativamente instável. 
 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
A articulação do cotovelo, uma articulação sinovial do 
tipo gínglimo, está situada 2 a 3 cm inferior aos 
epicôndilos do úmero. 
 
ARTICULAÇÃO RADIULNAR PROXIMAL 
A articulação radiulnar proximal (superior) é sinovial, 
trocóidea e permite movimento da cabeça do rádio 
sobre a ulna. 
 
ARTICULAÇÃO RADIULNAR DISTAL 
A articulação radiulnar distal (inferior) é sinovial e 
trocóidea. O rádio move-se ao redor da extremidade 
distal relativamente fixa da ulna. 
 
ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL 
A articulação radiocarpal (punho) é um tipo elipsóideo 
de articulação sinovial. A posição aproximada da 
articulação é indicada por uma linha que une os 
processos estiloides do rádio e da ulna, ou pela prega 
proximal do punho. O punho (carpo), o segmento 
proximal da mão, é um complexo de oito ossos carpais, 
que se articulam na região proximal com o antebraço 
através da articulação radiocarpal e na região distal 
com os cinco ossos metacarpais.

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