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9
O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia: 2524
22/05/2021
RESUMO 
Abordamos neste trabalho a importância do Gestor da Escola na Inclusão Escolar, a instituição escolar pode ser compreendida como um espaço social privilegiado onde, respectivamente, é socializado saberes sistematizados e transmitidos valores por ela validados, promovendo uma melhor adaptação social, sempre ampliando as capacidades do aluno e a serem capazes de exercer poder com vistas a transformar as condições ideológicas e materiais de dominação em práticas que promovam o fortalecimento do poder social e demonstrem as possibilidades de democracia. A inclusão de alunos com deficiência é um desafio enorme para professores e gestores. Tirando algumas exceções, a maior parte dos docentes concorda que todos os alunos têm direito à Educação. Sabemos que é importante conhecer a organização escolar e o processo de aprendizado para os mesmos. Este estudo primou por pesquisa bibliográfica, as quais servirão para explicar algumas hipóteses relacionadas ao papel do gestor na inclusão escola.
Palavras-chave: Gestor. Inclusão. Aluno.
 1 INTRODUÇÃO
Conhecendo o papel do Gestor Escolar e as ações que estão sendo desenvolvidas podemos ter uma avaliação sobre as atuações dos profissionais para a inclusão no ensino infantil, observando como pode ser vista a escola e porque o gestor tem o compromisso de incentivar práticas inclusivas para transformar uma escola mais justa. A escola é um espaço para todos, onde todos tem o mesmo direito à igualdade, que deve ser tornar um espaço democrático, uma escola para todos, mas ainda convivemos com práticas de discriminação e de exclusão.
Diante da importância do gestor escolar na prática da inclusão é fundamental que ele busque sua atuação baseada na diversidade. A gestão participativa na escola é uma parceria entre a instituição e a comunidade onde ela está inserida. Alunos, família, professores, funcionários cooperam e opinem diretamente nos processos de gestão na escola, de maneira inclusiva e democrática.
Temos em vista que o gestor exerce a liderança da escola, todos que compõe esse ambiente estão se espelhando em suas ações, partindo desse pressuposto o gestor deve ter a consciência da importância da escola inclusiva.
A LBD 9394/96 Art.4 define os princípios democráticos reforçando o parecer da Constituição Federal sobre o Ensino Básico e seus direitos. O Art.58 ressalta que: Entende-se por educação especial para os efeitos dessa Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) resumindo, cabe a escola oferecer condições para que o aluno tenha o entendimento que atende as suas necessidades de aprendizagem.
No Brasil a gestão é determinada por orientações prevista na lei 9.394 /96 (BRASIL 1996 ª), onde a mesma menciona o modelo democrático e participativo da administração escolar, modelo este que caracteriza a gestão educacional. O processo de gestão nas instituições de ensino precisa ser global, sendo de responsabilidades de toda comunidade escolar. Participam desse processo, o diretor de escola, o coordenador pedagógico, o supervisor de ensino, os professores e os demais funcionários, além da família que tem um papel importante e fundamental. 
A proposta de gestão democrática vem ao encontro das necessidades adquiridas pelo sistema de ensino inclusivo. A escola que segue uma perspectiva de gestão democrática busca destacar a importância da participação de todos abrindo um espaço para as diversidades. 
 
Assim como a gestão democrática, a proposta de educação inclusiva requer a participação de todos os profissionais da escola em benefício da inserção efetiva dos alunos incluídos. Não basta que o aluno esteja matricula do ou apenas frequentando o ambiente escolar, ele precisa fazer parte de todo sistema. A inclusão não se restringe a sala de aula, é preciso que toda a escola esteja sintonizada na busca do mesmo objetivo, uma educação de qualidade para todos que fazem parte da mesma. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O entendimento de homem vem sofrendo alterações ao longo do tempo. Assim aceitar ou excluir demonstrava por sua vez, o modelo de homem considerado ideal em cada época. Na antiguidade, são evidenciados, situações de exclusão social, na medida em que essas situações provocam uma desigualdade explícita entre os cidadãos: havia os que habitavam e os que não habitavam os intramuros das cidades, seno esses últimos considerados não cidadãos, os bárbaros. (PAN, 2008).
Conforme Fernandes (2006), na antiguidade, período histórico iniciado com as mais antigas civilizações e que se estendeu até a queda do Império Romano do Ocidente (Século V), apenas as pessoas nobres detinham o pode social, político e econômico. O corpo perfeito e forte para guerrear, a beleza física, a capacidade retórica para proferir discursos filosóficos, entre outras habilidades, eram aspectos que valorizavam algumas pessoas e conferiam-lhes a cidadania nessa sociedade.
Qualquer pessoa que fugisse esse padrão era considerada subumana, já que não teria utilidade para a vida em sociedade. Assim, pessoas que nasciam com deficiências visíveis, como por exemplo, a falta ou deformação dos membros ou a incapacidade de falar ou enxergar, eram relegadas ao abandono, e até mesmo exterminadas, por não terem valor social. Observa-se esse ponto de vista expresso em um trecho de um manuscrito de governantes Espartanos na antiguidade:
Nós matamos os cães danados e touros ferozes, degolamos ovelhas doentes, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos, mesmo as crianças que forem débeis ou anormais, nós as afogamos, não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes sãs, aquelas que podem corrompe-las. (CARVALHO, 1997, p.14).
Os relatos históricos que mostram como era comum oi ato de abandonar crianças em montanhas e florestas, ou atirá-las em penhascos ou nos rios, por serem consideradas uma ameaça a manutenção da sociedade da época em virtude das limitações e das imperfeições que apresentavam. (FERNANDES, 2006).
Na idade média é que essa situação de extermínio começa a ser questionada em decorrência do fortalecimento da Igreja Católica e do advento do cristianismo, os quais mudam o cenário político da sociedade. Aliando-se à nobreza, o clero passa a ter, além do domínio econômico, uma enorme influência na definição, dos princípios e dos valores morais que regem a vida social, determinando, por meio de dogmas religiosos, os desígnios do bem e do mal. (FERNANDES, 2006).
Assim, pelo reconhecimento de que todos os homens são criaturas de Deus, as pessoas doentes, as defeituosas ou mentalmente afetadas passam a receber, pela primeira vez, a atenção da sociedade, embora, ainda, de forma ambígua. Por um lado havia uma corrente, que interpretava que pessoas com deficiências eram seres castigados por Deus, pelos pecados que cometeram. Ela os considerava indivíduos demoníacos pelas situações que protagonizavam. Outros acreditavam que estas pessoas eram escolhidas por Cristo e predestinadas para o “dom da cura”. (FERNANDES, 2006).
 Segundo Bianchetti (1998), a partir do século VXI, poucas foram as mudanças na concepção de atendimento às pessoas com deficiência (BUENO, 1993) chama a atenção para o fato de que o atendimento estava restrito apenas às pessoas cegas e às surdas, que eram àquelas que apresentavam maiores possibilidades de participar do processo produtivo de industrialização que se intensificava.
Somente no século XX é que se inicia a mudança da concepção de atendimento às pessoas com deficiência. Foram muitos os fatores que contribuíram, para isso, dentre eles, os avanços científicos que permitiram uma análise maisabrangente da questão da deficiência e suas implicações. Merece destaque a contribuição da psicologia e que, nas últimas décadas de 1800 e incisos de 1900, firma-se como campo der estudo e inicia suas investigações para conhecer a mente humana e seus desdobramentos, por meio de estudos experimentais. Com esses estudos, o conceito evoluiu para deficiência mental com uma condição permanente que afeta o desenvolvimento intelectual do sujeito, diferente de doença mental que interfere em aspectos do comportamento social dos sujeitos. (FERNANDES, 2006).
 A década que encerrou o último milênio esteve sob o impacto das conquistas estabelecidas pela Constituição Federal do Brasil em 1988, que ressalta o dever do Estado com a educação. Embora o direito inalienável à educação tenha sido assegurado pela Declaração dos Direitos Humanos de 1948, as formas de desenvolvimento do Estado no que se refere a esse dever não haviam sido explicitadas de modo tão contundente como a Constituição atual. (PAN, 2008).
A nova lei de diretrizes de base da Educação Nacional (LDBEN) instituiu as políticas nacionais de educação especial, que foram especialmente alavancadas pela Conferência Mundial de Jomtien sobre a educação para todos em 1980 e pela Declaração de Salamanca, em 1994. Elas apresentam um marco para o novo discurso e permear as práticas educacionais do Brasil. A educação para todos estabelece como objetivo que se ofereça educação a toda população. (PAN, 2008. P.92).
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais devem receber qualquer apoio extra que posam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva. A LDBEN incorpora esses princípios como sugestão, mas não convoca como obrigatórios. As novas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de 2001, orientam e normalizam a inclusão na educação básica, uma vez que reafirmam o direito de todos à educação. Inclusive das crianças e dos jovens que não se encontram no sistema de ensino em função de suas necessidades educacionais especiais, o que os diferencia da maioria dos alunos. Tais políticas estabelecem que seja, asseguradas “a igualdade de oportunidade” e a “valorização de diversidade”, ao mesmo tempo em que tendem a neutralizar as diferenças, afirmando que ser diferente é normal. (UNESCO, 1994).
O início da educação especial no Brasil deu-se no final do século XVIII e início do século XIX, com o surgimento da educação das crianças com deficiência, inicialmente nas instituições especializadas. Provavelmente, as Santas Casas de Misericórdia exerceram papel importante na educação das pessoas com deficiência já que, seguindo a tradição europeia, atendiam a pobres e doentes. A partir de 1717, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo passou a acolher crianças abandonadas até a idade de sete anos. Depois dos sete anos de idade, meninos e meninas eram enviados para outros seminários que os preparavam para o futuro, atitude essa que não era comum na época. É possível que algumas crianças com deficiência mais severa permanecessem nas Santas Casas com adultos docentes e alienados (JANNUZZI apud SILVA 2010).
	Segundo Mittler (2001), para que se consiga atingir a inclusão escolar, o primeiro passo é uma reforma radical da escola. Neste sentido, considera-se que a gestão escolar não se restrinja a parte administrativa da instituição escolar, mas se envolva também no processo pedagógico da escola. Isso envolve repensar os moldes existentes e os currículos, constituídos de tal modo que atenda as necessidades de todas as crianças, como resposta à diversidade humana.
No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. Isto inclui o currículo corrente, a avaliação, os registros e os relatórios de aquisições acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre o agrupamento dos alunos nas escolas ou nas salas de aula, a pedagogia e as práticas de sala de aula, bem como as oportunidades de esporte, lazer e recreação. (MITTLER, 2003, p.25)
A gestão escolar democrática evidência caminhos por uma escola que tenha expressão da liberdade e diversidade, “lidar com a diversidade e o conflito de ideias, com as influências da cultura, e com os sentimentos e emoções presente nas relações dos sujeitos consigo mesmo e com o mundo a sua volta” (ARAUJO 2005.P7) . 
As escolas de vem acolher todas as crianças, independente de suas condições físicas, intelectuais , sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Deve acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de população distantes ou nômades; crianças de minoria linguística, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zona desfavorecidas ou marginalizadas (DECLA RAÇÃO DE SALAMANCA P 17 - 18) 
Ao assumir o papel de atuar frente à educação inclusiva, o gestor deve ter como objetivo a elaboração da proposta da educação na mesma, envolvendo-se na elaboração do projeto político-pedagógico, regimento, elaboração de projetos na busca de recursos para garantir a acessibilidade dos PNEEs, entre outros.
É comum que professores temam inovações e assumam riscos que sejam encarados de forma negativa e com desconfiança pelos pares que estão aferrados aos modelos tradicionais. O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras previsíveis e pode fazê-lo através de palavras e ações aos professores (SAGE, 1999, p 138)
Traçando uma diretriz sobre a legislação de proteção aos PNEEs, destaca-se a utilização de diversas nomenclaturas para designá-los, tais como “indivíduos de capacidade limitada”, “minorados”, “impedidos”, “excepcionais minusválidos”, “disablenperson”, “hardicappedperso”, “unusuaiperson”, “spercialperso”, “inválido”, “deficientes”, e “pessoas portadoras de necessidades especiais” (GONÇALVES, apud SILVA, 2011).
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Em Ananindeua, as  políticas públicas voltadas à educação inclusiva são planejadas pela SEMAD, Secretaria Municipal de Educação através do Movimento Educa Ananindeua que visa contribuir para o fortalecimento de um trabalho colaborativo e integrado no conjunto das escolas municipais, setores da administração pública e sociedade civil ao construir laços colaborativos para garantir para além do acesso a escola, o direito de cada um e de todos de aprenderem. O movimento estrutura-se em três eixos que norteiam suas ações: Eixo1: GOVERNANÇA: é a maneira pela qual a SEMED gerencia os recursos sociais e econômicos visando o desenvolvimento, e a capacidade de planejar, formular e programar políticas públicas educacionais visando o alcance de suas funções. Eixo 2: GESTÃO PEDAGÓGICA, É responsável pela organização e pelo planejamento da proposta político pedagógica da RMEA buscando democratizar o acesso e garantir o direito de aprender de todos considerando o processo da Pandemia da Covid-19 que acentuou as desigualdades sociais e de aprendizagem, uma vez que nem todos os alunos conseguem acessar a internet em casa para acompanhar sistematicamente as aulas remotas transmitidas pelas escola. Assim, a gestão pedagógica busca os melhores estratégias de ensino e aprendizagem e também é responsável por estabelecer metas educacionais e avaliar o alcance desses objetivos. Eixo 3: GESTÃO DE PESSOAS, É a área responsável pelo desenvolvimento das potencialidades humanas . Visa a valorização dos trabalhadores da educação.
Segundo a Secretária de Educação: Professora Leila Freire, o investimento na formação dos profissionais que atuam na rede de ensino foi um dos pilares que viabilizou a implantação do modelo inclusivo na cidade. Os professores da sala de aula comum e os gestores escolares demandavam uma formação focada nos fundamentos e princípios da educação inclusiva. Isso implicava a discussãosobre uma nova organização da escola e do currículo, que atendesse às diferenças humanas. 
A pandemia do novo coronavírus se agravou em meados de março, as escolas fecharam e os educadores tiveram de se reinventar para garantir o direito de todos à Educação. E você também conhece bem os desdobramentos provocados por essa situação ímpar. Estudantes sem conexão com a internet e desmotivados, dificuldades para apresentar aulas online, dúvidas sobre como engajar e avaliar a turma… 
Quem trabalha com turmas que têm alunos com deficiência tem desafios ainda maiores. É preciso pensar em formas eficientes para se comunicar com eles a distância e pensar no que fazer para apresentar conteúdos acessíveis, dentre outros detalhes. 
Nem todos os pais conseguem acompanhar a vida escolar dos filhos do jeito que os educadores gostariam que fosse, e isso acontece por vários motivos: falta de tempo, de estrutura tecnológica, de espaço etc. Acreditamos que a maioria dos familiares gostaria de ver as crianças estudando e acompanhar o processo, mas sabemos que isso pode ser um desafio muito grande para quase todas as famílias.
Outro aspecto que se faz relevante quando pensamos nos familiares e responsáveis é que eles não têm a experiência e a formação de educadores. Por conta disso tudo, neste momento, mais do que insistir com os pais para que os alunos participem das aulas e façam as atividades, é melhor se colocar à disposição para ouvi-los e tentar descobrir quais são as possibilidades e dificuldades deles, fortalecer vínculos. É essencial encontrar maneiras de fazer com que a escola, de alguma forma, se faça presente na vida dos alunos e assegure que o lugar deles está garantido. Sobre os estudantes com deficiência, especificamente, diante do silêncio deles e dos responsáveis, sempre é importante pensar no que pode estar fazendo que os estudantes não participarem. Ou seja, quais são as possíveis barreiras à participação deles. “O aluno pode, por exemplo, não estar conseguindo fazer as atividades porque elas não estão acessíveis para ele”. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os estudos realizados, ficou claro que as pessoas com necessidades educacionais especiais podem e tem o direito de estudar em uma escola de ensino regular, bem como exercer sua função de cidadão.
Com relação ao ambiente e ao gestor escolar, é evidente que estes estejam cientes de suas funções frente aos desafios de uma educação inclusiva, visando melhorar estruturas físicas e pedagógicas de acordo com as especialidades apontadas para as realidades do contexto inclusivo.
 Entretanto para que essa realidade tão esperada aconteça de fato o gestor deve realizar seu trabalho pautado em uma gestão democrática, onde todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem realizem um trabalho integrado objetivando a transformação da escola, sendo ambiente de estudo, mas também um lugar onde todos compreendam as necessidades específicas de cada um, tendo “empatia”, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro.
É preciso que todos os gestores tenham consciência de que a escola só será acolhedora a partir de um processo educativo comprometido com a inclusão, especificamente dos alunos com necessidades educativas especiais, tornando-se uma escola aberta e sua gestão verdadeiramente.
REFERÊNCIAS
A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO: Disponível em: https://repositório.ufsm.br. Acesso em 21 de mai. 2021
ARAUJO, Ulisses F. Escola, democracia e a construção de personalidades morais. Campinas, 2005. Disponível em: https: // www.riobranco.org.br. Acesso em 22 de mai.2021.
BRASIL, Ministério da Educação . Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. N 9394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em 14 de mai.2021
BRASIL. Declarações e Salamanca e linhas de ação sobre as necessidades educativas espaciais. Brasília. Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de direitos humanos, 1997. Disponível em: http:// www.diversa.org.br/leisinclusao. Acesso em 21de mai. 2021
EDUCAÇÃO INCLUSIVA – Qual o papel do diretor? Disponível em: https://blog.porlabilis.com.br. Acesso em 14 de mai. 2021
FERNANDES, 2006 – TEORIA DA AVALIAÇÃO NO DOMÍNIO DAS APRENDIZAGENS. Disponível em: http://www.fcc.org.br. Acesso em 14 de mai.2021
GONÇALVES, apud SILVA, 2011. – O impacto da Relação na Educação Família e Escola. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br. Acesso em 22 de mai. 2021
 
MITTLER, 2003, p.25 – A EDUCAÇÃO INCLUSIVA – UMA REALIDADE POSSÍVEL? Disponível em: https://www.bage.ideau.com.br. Acesso em 15 de mai. 2021.
O IMPORTANTE PAPEL DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA INCLUSÃO DE ALUNOS NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR. Disponível em: https://meuartigobrasilescola.uol.com.br. Acesso em 15 de mai. 2021
O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR NO PROCESSO DA INCLUSÃO. Disponível em: http://www.unoeste.br . Acesso em 15 de mai. 2021
PAN, 2008 – MIRIAM PAN -  Direito A diferença entre uma reflexão sobre deficiência intelectual e, Notas de estudo de Direito. Disponível em: https://www.docksity.com. Acesso em 22 de mai. 2021
ANEXO I
	
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu Maria de Nazaré Isidio Costa	, acadêmico do curso 	Pedagogia		, matrícula 1348737		, CPF 430.208.102-30	, da turma 2524	, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de:
Escola Estadual de Ensino Médio - MAGUARI, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: ( 91 ) 9 8864-6785 / ( ) 	- 	
Dar o aceite 	
Assinatura do acadêmico
Ananindeua(Pa) 22 de maio de 2021.
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu Tânia do Socorro Assis Silva	,
acadêmico do curso Pedagogia	, matrícula 1348706
 	, CPF 617.875.902-91 , da turma 2524 , autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de:
Escola Estadual de Ensino Fundamental - MAGUARI, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: ( 91 ) 9 8951-5433 / ( )	
Dar o aceite 	
Assinatura do acadêmico
Ananindeua(Pa) 22 de maio de 2021.
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu Wagner Djavan Rocha Chagas	,
acadêmico do curso Pedagogia	, matrícula 1348693
 	, CPF 021.127.572-70 , da turma 2524 , autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de:
Escola Estadual de Ensino Fundamental - MAGUARI, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos parapesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: ( 91 ) 9 8446-7455 / ( )	
Dar o aceite 	
 Assinatura do acadêmico
Ananindeua(Pa) 22 de maio de 2021.

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