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Pre projeto PPAP 5 semestre

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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
Belém/Pa 
2021
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
Projetos e práticas de ação pedagógica – PPAP como parte de requisitos para obtenção do título de graduação em pedagogia apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Sob a orientação da Professora e Orientadora: Cilene Correia de Melo.
Belém/Pa 
2021
Sumário
TEMA:	4
INTRODUÇÃO/PROBLEMA:	5
JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO:	6
5.1 JUSTIFICATIVA:	6
5.2 EMBASAMENTO TEÓRICO:	7
PÚBLICO ALVO:	15
OBJETIVOS:	16
7.1 OBJETIVOS GERAIS:	16
7.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS:	16
METODOLOGIA:	17
CRONOGRAMA:	17
CONCLUSÃO:	18
REFERÊNCIAS:	20
3. TEMA
“GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR”
Um problema que vem reincidindo cada vez mais dentro e fora do ambiente escolar e necessita de ações imediatas, que busquem minimizar tais acontecimentos atravez de trabalhos continuos.
As escolas precisarão elaborar ações e projetos assim como seus professores criando planos e estratégias voltadas para a prevensão e conscientização das causas e consequências de uma gravidez precoce. É preciso mudar essa realidade em que mesmo com tantos meios de informações ainda nos deparamos com altos índices de casos de jovens que se tornam pais antes mesmo de atingirem a idade adulta. Ressalta-se que a maioria desses casos de gravidez na adolescência são detectados no ambiente escolar.
04
4. INTRODUÇÃO / PROBLEMA
Em pesquisa realizada em 2020 pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que diz que o Brasil está 50% acima da média mundial. A cada mil meninas, 46 se tornam mães adolescentes. Na América Latina, o índice é de 65,5. Já no Brasil, o número sobe para 68,4. Atualmente, mais de 434,5 mil adolescentes se tornam mães por ano no país. 
Segundo o então Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta “cerca de 66% dessas gestaçoes não são planejadas e 75% dessas mães são adolescentes entre 11 e 16 anos, abandonam a escola. O abandono escolar aumenta a mortalidade infantil, gera pobreza e se torna um ciclo vicioso que precisa de alguma maneira ser abordado”, afirmou.
O Ministro lembra que nesses casos a maternidade ou paternidade é pouco exercida, pois em muitos casos essas crianças são repassadas para os avós que assumem, pois os pais também são criancas. 
A adolescência é uma fase da vida que requer um olhar diferenciado, mais sensivel e atencioso, pois é o periódo em que o jovem passa por uma serie de mudanças físicas e psicologicas, é o momento do surgimento e descoberta da sexualidade, contudo e natural que com tudo isso venha a insegurança, a curiosidade e muitas vezes, atos impensados que podem acarretar prejuizos na qualidade de vida e nas oportunidades futuras dos adolescentes. A gravidez precoce é uma delas e é um fato facilmente presenciado dentro e fora do ambiente escolar.
Sabe-se que é muito mais dificil para uma menina de 12 anos ou um menino de 13, 14 anos irem até uma unidade de saúde para solicitar um metodo contraceptivo. A pressão que eles sofrem nas comunidades de aceitação ou de serem sexualmente ativos, e assim poderem pertencer a essa sociedade tão exigente, é muito grande.
É importante destacar que apesar do que muitos pensam, os adolescentes dos dias atuais possuem sim conhechecimento sobre a existencia de metodos contraceptivos, uma vez que estas informações são fornecidas pelos mais diversos meios de comunicação, assim como nas escolas e ate entre grupos de jovens em igrejas, porém, a maioria nao tem acesso e não sabem prevenir-se de forma adequada. 05
JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO: 
4.1 JUSTIFICATIVA
Diante dessa realidade e do alto indice de casos de gravidez na adolescência, faz-se necessário que os profissionais das unidades educacionais que lidam diversas vezes com esta realidade direta ou indiretamente busquem compreender as causas e consequencias, procurando realizar um trabalho de prevenção e cuidados reduzindo os impactos provocados por uma grvidez precoce.
Após a reflexão e discussão do tema proposto para a construção deste projeto “gravidez na adolescência no ambiente escolar”, chegamos à conclusão de que não é somente viável, más, neccessário que a escola tenha a capacidade de intervir de maneira crítica e criativa, agindo com comprometimento frente aos intereses coletivos do contexto social no qual está inserida. A gravidez na adolescência é reflexo de questões sociais que se fazem presentes no ambiente escolar, tornando-e um desáfio que merece preocupação e reflexão continua por parte da sociedade em geral.
A partir do presuposto de que a gravidez na adolescencia é um desáfio social, este projeto tem por finalidade, proporcionar momentos onde se promoverá discussões que sensibilizem os alunos para as questões relátivas a gravidez e o uso de metodos contraceptivos, inclusive na prevenção de DST’s.
Buscando uma solução para este problema, se faz necessário um trabalho conjunto e efetivo da escola com apoio da assistencia social e saúde, desenvolvendo palestras informátivas e ações preventivas para alertar ou preparar os adolescentes para uma eventual gravidez precoce. Resgatando os valores sociais no que diz respeito à educação sexual na adolescência.
06
4.2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Gravidez na adolescência
O conceito de adolescência surgiu com a industrialização, à formação das grandes cidades no século XVII.
Foi por esta época que a educação de jovens sobre o “aprendizado da vida” passou a ser função basicamente da escola, sendo que antes era tareefa de responsábilidade da família e da comunidade (BRASIL, 1998, p. 20).
A gravidez precoce é uma situação que traz vários problemas para a família e para a comunidade escolar. Segundo Guimarães (2007) a experiência da sexualidade é um dos tópicos mais importantes e problemáticos da adolescência, edesta maneira, a Escola tem fundamental importância e contribuição na orientação de tais questões, segundo Sousa (2001) apud Guimarães (2007).
Mesmo com tantos avanços, pelos quais a sociedade tem passado, ainda sim, percebem-se muitas faltas nas instituições de ensino, no que diz respeito à educação sexual na escola, até então não está sendo trabalhada de modo que favoreça uma melhor compeensão sobre o tema. Os Parametros Curriculares Nacionais PCN”s mostram que a Orientação Sexual é um tema transversal que deveria fazer parte da grade de todo o ensino fundamental e médio no Brasil. Contudo, muitas vezes a escola não consegue realizar um trabalho que de fato supra a necessidade de levar conhecimentos sobre sexualidade à seus educandos.
A educação sexual na escola sempre foi objeto de polemica em nossa tradição educacional. A escola brasileira pública e privada, sempre manteve este tema distante de seus procedimentos curriculares e responsábilidades institucionais. (NUNES, 2000, p. 13).
Seguno a psicologa e doutora em educação (Unesp) Mary Neide Figueiró, de acordo com sua experiencia, menos de 20% das escolas públicas do pa´s tem projetos amplos e continuos de educação sexual voltados para crianças e adolescentes do ensino fundamental. 
07
“Penso que não há, provavelmente, no país, mais do que 20% de escolas públicas em que a educação sexual – ampla, completo e desde as séries iniciais—aconteça” (site Nova Escola) 
	Quando se depara com estes numeros alarmantes de casos de gravidez na adolescencia, pensa-se em como é importante que as instituições educacionais desenvolvam trabalhos mais eficazes dentro dos temas transversais, como a orientação sexual, mesmo com os programas lancados pelo governo federal no Braisl desde os anos 2000 (Brasil sem homofobia – 2004; Genero e diversidade na escola – 2006; Saúde na escola – 2007), voltados para a formação de professores que atendam os objetivos da educação sexual. Contudo há indicios de de que tem faltado iniciativas substanciais e continuadas que partam das secretarias estaduais e municipais, bem como do MEC com o objetivo de formar educadores para darconta da educação sexual.
	Alguns fatores demonstram a grande necessidade de se trabalhar a sexualidade na escola, a exemplo disso podemos citar o avanço de doenças sexualmente transmissiveis (DST, AIDS) e da gravidez na adolescencia que são problemas preocupantes e atuais.
Há diversos fatores que de natureza objetiva e subjetiva que levam a gravidez na adolescência no ínicio da vida reprodutiva (a falta de conhecimento dos metodos contrraceptivos e seu uso de forma adequada; dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos; ingenuidade e submissão; violencia; abandono; adolescentes com a vida sexual cada vez mais precoce; etc.), tais fatores estão cada vez mais recorrentes na realidade de muitos jovens que acabam se evadindo do ambiente escolar para arcar com as consequências dos seus atos.
	Sabe-se que o número de casos de meninas que se tornam mães na adolescencia, ou de meninos que se tornam pais, vem aumentando consideravelmente em idades cada vez mais precoces. Este fato ocorre muitas vezes, pois esta é uma fase de mudanças em que os adolescentes necessitam de orientação, de intervenções que possam auxiliar no seu desenvolvimento físico e psicológico. A adolescência é um periodo em que ocorrem turbulências e instabilidades. 08
“A adolescencia quase nunca é vivenciada com simplicidade e tranquilidade. Frequentemente é um momento instável. Os sentimentos dos jovens não são como os de um adulto. A adolescência caracteriza-se por um periodo de descobertas do mundo, dos grupos de amigos, de uma vida social mais ampla. Assim, a gravidez pode vir interromper, na adolescência, esse processo de desenvolvimento próprio da idade, fazendo a assumir responsábilidades e papeis de adultos antes da hora, já que dentro em pouco verão obrigados a dedicar-e aos cuidados maternos. O prejuizo é duplo: nem adolescente pleno, nem adulto inteiramente capaz.” (MANDU, 1997,pg. ???).
	Existe uma diversidade de posturas por genero, o que reforça a ideia de que há juventudes e náo uma juventude e que há de se conhecer tendências e sentidos diversificados dados por jovens a um tema que oscila entre o privado e o público ‘seria necessário aguçar a percepção e aprofundar estudos para verificar o que é tradicional e o que é moderno na adolescência de hoje. “(Cavasin, 2007).
Para as escolas é preciso que haja a construção de espaços que tenha um ambiente acolhedor aos adolescentes, que possa estimul´-los a exprimir suas duvidas e curiosidades a cerca de sua sexualidade, à busca de informações para sanar esssas curiosidades, necessita-se de educadores que se mostrem envolvidos e abertos ao conversar e ao aouvir seus alunos, uma vez que a adolescencia é uma fase em que estes alunos estão no processo de construção da sua identidade, processo este que não se repetirá e que, mesmo sendo de fundamental importância no desenvolvimento biopsicossocial do ser humano para o resto de sua vida, é confuso, complexo e bastante incompreendido tanto por aqueles que estão vivendo quanto por aqueles que os cercam, que se relacionam ou convivem com adolescentes. E, nesse processo, de acordo com Outeiral (1994, p. 72), além dos grupos de adolescentes, as personagens de grupos de música, atletas astros de cinema ou televisão construirem importantes elementos para a identificação,
Os professores também são pessoas importantes para os adolescentes se identificarem e, neste sentido, têm uma participação essencial no processo. A maioria das pessoas adultas é capaz de lembrar-se de professores importantes, com os quais se identificou, da mesma fora que daqueles com os quais buscou ser completamente diferente. 09
	E é nesse sentido, que se vê a importância de se estabelecer elos de confiança com os adolescentes, permeados pelo processo identitário, essa confiança entre educador e educando é inprescendivel e de fundamental importãncia para que esta aproximação proporcione ao adolescente a liberdade de se expor com sinceridade e segurança, conhecimentos sistematizados a cerca da sexualidade humana, sentir-se-ão seguros par discutir, argumentar, fazer escolhas, não necessariamente declarativas sobre sua própria sexualidade, mas que os orientem a uma vivência desta, com responsabilidade, conscientes de que as decisões que tomarem agora, lhes trará consequências e repercurtirão ao longo de sua existência, ou os tranformarão por completo.
A escola precisa apresentar propostas de projetos que discutam temas como: sexualidade, gravidez na adolescencia... O educador deve inserir em seus planos de aula, a utilização de dinâmicas de grupo fomentando a participação e dinamizando as opniões, levantando questionamento entre os educandos, levando os participantes a se envolverem com as informações e conmhecimentos analisados, discutidos, tornando-se assuntos de responsábilidade coletiva por meio dessas atividades “No trabalho em grupo o estudante tem a oportunidade de trocar expreriências, apresentar suas proposições aos outros estudantes, confrontar ideias, desenvolver espirito de equipe e atitude colaborativa.” Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental (SEED – PR, 2008, p.40).
A seguir disponibilizamos um exemplo de dinamica de grupo que pode ser aplicada em sala de aula e fomentar a participação dos alunos buscando envolve-los de forma critica e reflexiva na discussão sobre a possibilidade de se ter filhos e suas implicações sociais.
Refletir uma situação através da dramatização
Esta atividade tem o objetivo de refletir a cerca dos indices de natalidade, e também sobre o papel de diferentes sujeitos frente a uma gravidez não planejada. A dramatização é um recurso importante que possibilita discutir o tema, e sob orientação do professor elaborar argumentos. Proporcionando um aprendizado pela participação ativa do aluno.
Tema: Deve se limitar a natalidade10
Objetivo: Analisar o problema da limitação da natalidade
Procedimento: Dividir a classe em grupos, cada um representará um dos personagens citados abaixo. Todos os alunos dos grupos defenderão o posicionamento do personagem designado para o grupo. Os dados referentes a estes personagens devem estar impresos e entregues aos participantes de cada um dos grupos na aula que preceder a atividade. É importante recomendar aos alunos que preparem sua argumentação previamente e em grupo. No dia destinado a essa atividade, cada grupo formará um semicírculo voltado para o centro da sala. Antes de iniciar a discussão, um representante de cada grupo falará, expondo rapidamente o ponto de vista do seu personagem. A discussão terá ínicio quando o médico anunciar que no Posto de Saúde onde trabalha, comecará a ser distribuido anticoncepcional gratuitamente.
Personagem 1 – Médico: Você é médico e atende muitas mães pobres e sem condições. Muitas dessas mães não têm condições de criar seus filhos e são encaminhadas a orfanatos e instituições. Você é a favor de campanhas de esclarecimento junto ao público, bem como a distribuição de anticoncepcionais nos Postos de Saúde. Acha que um país com assistência médica tão precária como o Brasil não deve ter uma população muito grande.
Personagem 2 – Operário: Você é um operário e ganha menos que dois salários mínimos. É casado, têm três filhos pequenos e luta com grande dificuladade para manter a família. Você e sua esposa não querem ter mais filhos (ela ja fez dois abortos), pois a vida sempre foi muito dificil nesses oito anos de casados.
Personagem 3 – Economista: Você economista e trabalha como acessor do governo. Têm apenas dois filhos e não pretende ter mais nenhum. Porém é contra as campanhas de controle da natalidade pela população. Você acha que a popúlação do país deve crescer bastante, pois quanto maior o número de pessoas maior o mercado consumidor. Isso significará mais fábricas e empregos. Acha que o aumento da população é uma forma de estimular o progresso.
Personagem 4 – Militar: Você é militar sediado há muitos anos na Amazônia. É contra o controle da natalidade pois a vastas regiões desocupadas no Brasil, que são um atrativo para as potências estrangeiras.11
Personagem 5 – Padre: Você é padre e acredita que qualquer tipo de interferência no controle de natalidade, como a doação de anticoncepcionais, é contra a natureza humana. Na sua opnião, deve-se cuidar das crianças, dando escolas, assistência médica, trabalho para os pais etc., pois a vida é um dom divino e não cabe a nós decidir quantos devem nascer e viver.
		Antes de entrar diretamente no tema gravidez na adolescência, esta atividade busca instigar os participantes a questão do índice de natalidade, tendo por base funções sociais de pessoas adultas que ja possuem uma situação econômica e profissional estável, assim sendo, antes de localizar os alunos em uma problemática que os envolva diretamente, provoca-os a refletir e argumentar, evidenciando na decisão de ter filhos ou ter mais filhos.
		Sabe-se que os pais tem um papel fundamental no desenvolvimento psicossocial do adolescente, contudo, surgem como educadores sem formação nesta área, e isso acaba repercutindo em sérias dificuldades em lidar com assuntos relacionados a sexualidade, haja vista que a adolescencia é o periodo de transição entre a infância e a vida adulta que se caracteriza pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do individuo em alcancar as expectativas culturais da sociedade em que vive. No intimo de muitas famílias falarem de sexualidade com os filhos ainda se mantém como um assunto tabú, e isso pode ocasionar em uma lacuna na formação pessoal do adolescente e consecutivamente torná-lo mais vulnerável a situações de risco. De acordo com um estudo desenvolvido a maioria dos adolescentes não se sente a vontade pra falar com os pais sobre sexualidade (Dias et al, 2007).
		Por isso a escola enquanto entidade formadora acaba assumindo o papel crucial na transmissão de conhecimentos sobre sexualidade com adolescentes e consecutivamente na prevenção de uma gravidez não planejada/desejada. Dai a necessidade de a escola e familia estarem lado a lado como cooparticipantes nesse proceso educativo do adolescente, através da partilha de papeis e de funções que embora aproximados não devam ser coincidentes. Do lado da família é esperada uma relação duradoura, íntima e individualizada, enquanto da escola uma socialização estruturada e organizada (Alarcão, 2006). 12
		De acordo com (Correia et al.,2009) o aumento da gravidez na adolescência vem crescendo neste período da vida em países em desenvolvimento como o Brasil, onde essa questão ainda è tratada e considerada problema de saúde pública, pela magnitude que apresenta. Embora o número de gravidez venha decrescendo nas faixas etárias mais avançadas, ainda sim é preocupante o aumento encontrado nas idades mais baixas, ou seja, dos 10 aos 14 anos. 
		Segundo a (UNFPA,2013) a gravidez indesejada na adolescência traz consequências para a saúde, educação, emprego e direitos de milhões de adolescentes em todo o mundo, e pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento de seu pleno potencial. 
		Com o aumento do número de gestantes adolescentes surgem grandes desafios para a atenção a saúde da mulher e da criança, em face à imaturidade do corpo feminino, que pode sofrer algum tipo de comprometimento. Entre as adolescentes com idades entre 15 a 19 anos a chance de ocorrência de morte é duas vezes mais elevada que as maiores de 20 anos, e entre as menores de 15 anos é ainda cinco vezes maior (SANTOS et al., 2009). 
		A gravidez na adolescência ocorre de forma bastante diferente, não apenas nas diversas regiões do país, mas também nos vários grupos sociais (HOGA; BORGES; REBERTE,2010).
		O início da atividade sexual e consecutivamente da gravidez na adolescência são motivados também por outros fatores, que provavelmente sejam internos, inerentes ao ser, psicologicamente motivados. A gravidez casual na adolescência resulta de um comportamento sexual de risco, talvez não indesejado, mas ao encontro de necessidades afetivas e psicológicas não preenchidas. A necessidade de querer sair de casa precocemente motivada pela violência doméstica vivenciada é outra causa comum da gravidez precoce, sendo esta violência desencadeada principalmente pelos pais, padrastos e outros familiares (HENRIQUES; SINGH; WULF, 2009 apud ARAÚJO FILHO, 2009) 
		As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como: baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento. Tem sido ainda referidos: separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde e mães que engravidaram na adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que, entre as adolescentes que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior religiosidade e ambos trabalham fora de casa (YAZLLE, 2006, p. 443-444). 13
		A gravidez nessa fase da vida tem sido considerada como fator de risco, do ponto de vista médico, tanto para mãe e quanto para o filho e também, como fator agravante ou desencadeador de transtornos psicológicos e sociais. Vários estudos fazem referências a maiores incidências de complicações durante a gestação de adolescentes, tais como abortamentos espontâneos, restrição de crescimento intrauterino, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, sofrimento fetal e parto por cesárea (YAZLLE; FRANCO; MICHELAZZO, 2009). 
		Dentre esses fatores que têm contribuído para o aumento da gravidez na adolescência, destacam-se o início precoce da vida sexual associado a ausência do uso de métodos contraceptivos, além da dificuldade de acesso a programas de planejamento familiar (AMORIM et al., 2009).
	Dai a necessidade de um trabalho sério e continuo que possibilite o acesso a essas informações e conhecimento. Certamente que, nas opções feitas pelos adolescentes em relação às suas experiências sexuais, não se pode acreditar que somente a escola terá um peso definitivo sobre isso. No entanto, é inegável que a escola é fundamental, visto que se o adolescente possui uma família que o apóia, a escola poderá complementar o apoio recebido. Se, por outro lado, devido a questões de ordem religiosa, as informações lhe são negadas, é na escola que o/a aluno/a adolescente poderá encontrar um ambiente saudável para esclarecimentos e aprendizado de si mesmo e, por fim, se o ambiente familiar põe em risco à integridade física e emocional do/a adolescente, a escola poderá lhe propiciar orientação para que possa ser desvinculado/a de tal ambiente.
14
5. PÚBLICO ALVO
Este projeto tem como público alvo, a comunidade escolar como num todo, envolvendo tanto a equipe pedagógica como todos os colaboradores que tem contato direta ou indiretamente com os alunos, adolescentes do Ensino fundamental maior e ensino medio das instiuições educacionais, assim como as famílias e colaboradores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos educandos atendidos pelas unidades educacionais.
15
6. OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL
Realizar levantamentos de informações e dados a cerca da Gravidez na Adolescência, ressaltando a importância da busca de conhecimentos sobre o assunto nos aspectos informativos e preventivos, bem como sensibilizar a comunidade escolar sobre a educação sexual na escola, de modo que possa contribuir na tentativa de minimizar essa questão social nas instituições educacionais.
6.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Promover pesquisa e análise de dados contribuindo para o melhor entendimento das causas e consequências da gravidez na adolescência;
· Desenvolver um comportamento responsável no que se refere ao sexo seguro e na prevenção de gravidez precoce e DST’s;
· Proporcionar espaços de debate e eclarecimento de dúvidas;
· Informar e analisar riscos de uma gravidez idesejada na adolescencia
· Envolver as famílias no processo informativo sobre o assunto
167. METODOLOGIA
Este projeto é um trabalho de pesquisa bibliográfica sobre o tema Gravidez na adolescência no ambiente escolar constou da busca de informações para levantamento e análise de dados em sites e cerca de 05 artigos já publicados. As pesquisas foram realizadas e compartilhadas de forma virtual no período de desenvolvimento do mesmo e as diversas informações foram articuladas e analisadas pelos autores deste trabalho. 
A técnica de pesquisa utilizada foi uma ampla busca referente às revisões, que permitiu a inclusão de estudos não experimentais para alcançar um entendimento sobre o assunto investigado. 
Desta forma, deve ser conduzida com rigor metodológico, de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre a mesma temática.
Para a execução deste projeto e necessário promover ações e campanhas de prevenção na escola por meio de palestras, atividades planejada que envolvam dinamicas de grupo, rodas de conversa, exibição de filmes/documentários informátivos, participação de profissionais de outros setores como por exemplo da saúde e da assistência social com intuito de fomentar o conhecimento sobre o tema.
8. CRONOGRAMA
	MÊS / ETAPA
	FEVEREIRO
	MARÇO
	ABRIL
	Escolha do tema
	X
	
	
	Reunião virtual da equipe
	
	X
	X
	Levantamento Bibliográfico
	X
	
	
	Orientação do PPAP
	X
	X
	X
	Coleta de dados
	X
	X
	X
	Organização do roteiro/partes
	
	X
	
	Redação do trabalho
	
	X
	X
	Revisão de redação final
	
	
	X
	Entrega do Projeto
	
	
	X
17
9. CONCLUSÃO
Na sociedade atual em que em que o tradicional e o conteporâneo convivem em processo que desencadeiam contradições, em que tudo parece ao alcance de um dedo, em que a internet nos oferece um leque de informações, em que a vida acaba sendo um jogo de corpo e de espirito, e muitas vezes concebido na intensidade do desenvolvimento técnico-científico, é imprescendivel que a escola que é o orgão responsávelpela formação do sujeito para o exercício justo de sua cidadania, esteja conectada aos processos de transformação pelas quais passam as crianças e adolescentes que estão sob sua responsábilidade.
Neste estudo procurou-se analisar a gravidez na adolescencia, que para além de uma atitude irresponsável, que tem repercução apenas na vida do individuo, nao deixa de ser um desafio a ser superado pela sociedade brasileira, pois sabe-se que há muitos fatores que envolvem este processo. O brasil que tem uma sociedade caracterizada por desigualdades sociais, e que paradoxalmente o erotismo é a mola mestra de todos os discursos, e infelizmente é nas classes menos favorecidas que encontramos os maiores índices de gravidez na adolescência, a despeito de todas as campanhas e programas que destacam a importância de se falar sobre sexualçidade e prevenção. Os altos índices de adolescentes grávidas nao seria tão preocupante se nao indicassem que em tempo de aumento do contágio de DST’s, AIDS, os adolescentes não estão preocupados ou informados corretamentea respeito de uma vida sexual vivida irresponsavelmente.
Cabe então a escola promover debates, elaborar atividades significativas que contemplem o tema, assim como, práticas pedagógicas que efetivamente transformem a informação em conhecimento, criando um abiente acolhedor para os alunos, ajudando-os em suas duvidas, em suas angustias, e respeitando a sua subjetividade
Falar sobre gravidez na adolescência no ambiente escolar é assumir um copromisso de se envolver em aspectos bem complexos da natureza humana, e a partir disso ter consciência que falar ao outro é também envolver a si mesmo na questão. Aumentando a responsábilidade do educador, porque é preciso estar atento a forma com que se irá tratar este tema que requer a seriedade e responsabilidade que este assunto ja traz por si proprio. 18
Portanto, conclui-se que neste estudo, mediante a todas as considerações vistas no desenvolvimento dessas pesquisas, apresentou-se um referencial que poderá auxilkiar as eszcolas e seus educadores em sua prática pedagógica, a fim de que possam pensá-la por uma perspectiva de discussão e estudo da gravidez na adolescência por meio de um trabalho cooperativo, lúdico e prazeroso.
19
10. REFRÊNCIAS
CASTRO, M. G.; ABRAMOVAY, M.; SILVA, L. B. Juventudes e sexualidade.Brasília; UNESCO Brasil, 2004.
MEYER, D. E.; SOARES, R. de F.(orgs). Corpo, gênero e sexualidade. Porto
Alegre : Mediação, 2004.
OUTEIRAL, J. O. Adolescer: Estudos sobre Adolescência – Porto Alegre: Artes
13
Médicas Sul, 1994.
PERPÉTUO, S. C.; GONÇALVES, A. M. A dinâmica promove a participação.
Revista Mundo Jovem. Edição 303, fevereiro de 2000. Disponível em:
http://www.mundojovem.pucrs.br/subsidios-dinamicas-02.php, acesso em setembro
de 2008.
ZAGURY, T. O adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro: Record,1996.
BENETTI, ROSA GIULIANA; Adolescência: notas de psicologia – São Paulo: Ed.
Paulinas, 1990.
RODRIGUES, CARLA ...| et al. |; Jovem adolescente em debate; organização
Márcia Kupstas – São Paulo: Moderna, 1997.
TIBA, IÇAMI, Adolescentes: quem ama educa a São Paulo, Integrare, 2005.
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/fevereiro/campanha-visa-reduzir-altos-indices-de-gravidez-precoce-no-brasil
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/14823/1/Artigo_ANT-ADAYRA-ARES
https://core.ac.uk/download/pdf/75983916.
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