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Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos Neto Departamento de Engenharia Mecânica - UEM nfsneto@uem.br 4331 Processos de Fabricação I Maringá-PR 2019 Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 2 Tópico 2 – Usinagem Formação do cavaco Processos de usinagem Geometria, Forças e Potências de corte Materiais das ferramentas Fluidos de corte Avarias e desgastes de ferramentas Vida da ferramenta Condições econômicas de usinagem Retificação, Furação e Fresamento Sobrematerial Usinabilidade 4331 – Processos de Fabricação I Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 3 4331 – Processos de Fabricação I AULA – 18 • Geometria da Cunha Cortante: 1. Movimentos 2. Geometria 3. Sistemas de Referência 4. Ângulos da ferramenta 5. Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 4 1. Movimentos • POR CONVENÇÃO: – Os movimentos sempre estarão ocorrendo supondo-se a PEÇA PARADA. – Portanto, TODO MOVIMENTO É REALIZADO PELA FERRAMENTA DE CORTE. – Este procedimento permite padronizar sinais algébricos aos movimentos, tendo como referência a peça. 1 – Rotação da “ferramenta” (da peça): VEL. DE CORTE 2 – Translação da ferramenta: AVANÇO 3 – Transversal da ferramenta: PROFUNDIDADE DE CORTE Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 5 • Ativos: são aqueles que PROMOVEM a remoção de material ao ocorrerem: – Movimento de Corte – Movimento de Avanço – Movimento efetivo • Passivos: são aqueles, que apesar de fundamentais, NÃO PROMOVEM a remoção de material: – Movimento de ajuste – Movimento de correção – Movimento de aproximação – Movimento de recuo Movimentos Movimentos na Usinagem: Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 6 Ângulo da direção de Avanço Ângulo da direção Efetiva (Phi Minúsculo) (Eta Minúsculo) Movimentos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 7 Torneamento Furação Movimentos Fresamento Tangencial Discordante Fresamento Tangencial Concordante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 8 2. Geometria da Cunha Cortante Superfície de Saída Aγ Direção de Avanço (Aα) (A’α) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 9 • S - Aresta (Gume) Principal de Corte: é formada pela interseção das Superfície de saída (A) e Superfície principal de folga (A), e gera, na peça, a superfície principal de usinagem. • S’ - Aresta (Gume) Secundária de Corte: é formada pela interseção das Superfície de saída (A) e Superfície secundária de folga (A’), e gera, na peça, a superfície secundária de usinagem. Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 10 • A - Superfície de Saída: é a superfície sobre a qual o cavaco é formado e se move. • A - Superfície Principal de Folga: é a superfície que contém a aresta principal de corte (S) e que defronta com a superfície em usinagem principal, determinando a folga entre a ferramenta e a superfície de usinagem. • A’ - Superfície Secundária de Folga: é a superfície que contém a aresta secundária de corte (S’) e que defronta com a superfície em usinagem secundária. Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 11 • Tipos de Pontas de Corte ou Quinas: Geometria da Cunha Cortante rε Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 12 • Ferramentas Inteiriças (vista superior): Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 13 • Ferramentas com Insertos Intercambiáveis: Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 14 • Fatores a serem considerados na escolha da geometria da ferramenta: – Material da ferramenta. – Material da peça. – Condições de corte. – Tipo de operação. – Geometria da peça. Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 15 Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 16 velocidade efetiva velocidade de corte Movimentos na Usinagem: Geometria da Cunha Cortante Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 17 • O sistema de referência da ferramenta é necessário para a determinação da geometria da parte de corte da ferramenta (durante o seu projeto, execução e controle), é um sistema estático. • O sistema de referência efetivo é necessário para a determinação da mesma geometria de corte porém, durante a usinagem. Ou seja, com a ferramenta em trabalho, é um sistema dinâmico. • Cada um destes sistemas é constituído por três planos ortogonais entre si. • A origem dos sistemas se localiza na aresta (gume) principal de corte. Considerando-se que os ângulos e demais grandezas podem variar ao longo da aresta principal, é necessário localizar um “ponto de corte escolhido”. 3. Sistemas de Referência Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 18 • Cada plano é simbolizado pela letra P, com um sufixo destinado a indicá-lo, por exemplo: Pr – Plano de Referência. • Se for necessário distinguir claramente um plano passando por um ponto selecionado do gume aresta secundária, o símbolo deve ter apóstrofo, por exemplo: P’s – Plano de Corte da Aresta Secundária. • O símbolo usado para os planos no sistema de referência efetivo levam o sufixo adicional “e” de “efetivo”, por exemplo: Pse – Plano Efetivo de Corte. • O plano de trabalho (Pf) só existe no sistema de referência efetivo, nos demais, só pode ser imaginado ou assumido (plano de trabalho convencional), pois a ferramenta não está em ação e com isto, não estão fixadas as direções de corte e de avanço. Sistemas de Referência Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 19 Sistema de referência da ferramenta: Sistemas de Referência Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 20 • Plano de Referência da Ferramenta (Pr): Passa no ponto selecionado do gume e é paralelo ou perpendicular a um plano ou eixo da ferramenta (conveniente para a sua fabricação, medição ou afiação). Para ferramentas de torno e plaina, o plano é paralelo à base da ferramenta. Para ferramentas tangenciais, é perpendicular ao eixo da ferramenta. Para fresas, brocas e machos, é um plano contendo o eixo da ferramenta. • Plano de Trabalho Convencional (Pf): É perpendicular ao Pr e escolhido de modo a ser ou paralelo ou perpendicular a um plano ou eixo da ferramenta. Em geral, é orientado em direção paralela à do movimento de avanço. • Plano Passivo da Ferramenta (Pp): Passa pelo ponto selecionado da aresta de corte e é perpendicular ao Pr e ao Pf. Sistema de referência da ferramenta: Sistemas de Referência Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 21 Sistema de referência da ferramenta: Plano normal do Sistemas de Referência (Plano de Corte) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 22 • Plano (de Corte) do Gume ou da Aresta da Ferramenta (Ps): É tangente ao gume e perpendicular ao Pr • Plano Normal ao Gume (Pn): É perpendicular ao gume, passando no ponto selecionado. • Plano Ortogonal da Ferramenta (Po): Passa pelo ponto selecionado e é perpendicular ao Pr e ao Ps Obs: quando o gume é perpendicular à direção de avanço, Po coincide com o Pf Sistema de referência da ferramenta: Sistemas de Referência (Plano de Corte) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 23 (Ângulos da parte de corte) Representações dos ângulos no Plano Admitido de Trabalho (Pf): (ou DE FOLGA) Alfa, Beta e Gama Minúsculos 4. Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 24 Ângulos da partede corte: Ângulo de inclinação da ferramentaÂngulo de posição (direção) da ferramenta Ângulo de ponta da ferramenta Кr =Кr Кrεr 180°+ + Кr Ângulo de posição (direção) da aresta secundária da ferramenta Capa Minúsculo Épsilon Minúsculo Lambda Minúsculo Ângulo entre a aresta de corte e o Pr medido sobre o Ps Plano de Referência - Pr Plano de Corte - Ps Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 25 Ângulos da ferramenta • Influência dos ângulos: (-) (+) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 26 Ângulos da ferramenta • Influência dos ângulos: Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 27 Influências da Geometria da Ferramenta (ângulo de saída ) – Relacionado com a superfície de saída (face) da ferramenta, sobre a qual escoa o material da peça (cavaco). – Trabalho de dobramento do cavaco. Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 28 • Os movimentos em furação são definidos de forma análoga ao observado no torneamento, exceto que a velocidade de corte é devida à rotação da ferramenta em torno de seu próprio eixo. Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 29 • Geometria das Brocas Helicoidais: Ângulos da ferramenta alfa minúsculo beta minúsculo gama minúsculo sigma minúsculo psi maiúsculo épsilon minúsculo Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 30 • Geometria e Denominações de uma Fresa: Aresta Principal de Corte (S) Superfície Principal de Folga Aresta Secundária de Corte (S’) Aresta Principal de Corte (S) Superfície Secundária de Folga (A’) Superfície Principal de Folga (A) Superfície de Saída (A) Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 31 • Geometria dos Alargadores: Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 32 Planos do sistema de referência da ferramenta para uma Ferramenta de Torneamento. Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 33 Ângulos de uma Ferramenta de Torneamento Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 34 Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 35 A = b . h = ap . f A = área da seção de corte b = ap sen r h = f . sen r b – Largura de Corte h – Espessura de Corte Ângulos da ferramenta Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 36 Existem diferentes tipos de pastilhas e sistemas de fixação. As pastilhas podem assumir diferentes formas geométricas. Elas podem também ser classificadas por tipo: face simples, dupla face, com ou sem quebra-cavacos. Algumas das possíveis formas são mostradas na figura abaixo: Sistema de Fixação da pastilha 5. Quebra-cavacos Ferramentas de Corte: Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 37 • Avanço das formas das ferramentas: Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 38 Quebra-cavacos • Os quebra-cavacos podem ser postiços ou moldados diretamente na superfície de saída da ferramenta, tipo este que tem sido cada vez mais utilizado. QC - MoldadosQC - Postiço Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 39 Formador de cavacos Considerações sobre o design construtivo Em geral os quebra-cavacos apresentam 3 áreas características: Chanfros de proteção (T-land). T-land Formador de cavacos (chipgroove). Chipgroove Arestas de corte & Arredondamentos de aresta (edge hone). Edge hone Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 40 Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 41 Algumas formas de quebra do cavaco: a) O cavaco pode se dobrar verticalmente, quebrando-se ao atingir a peça. b) Pode enrolar-se sobre si mesmo ao tocar a peça. c) Pode dobrar-se verticalmente e lateralmente, quebrando-se ao atingir a superfície de folga da ferramenta. d) Pode dobrar-se lateralmente, quebrando-se ao atingir a superfície da peça que ainda não foi usinada. A curvatura do cavaco pode ser controlada para forçar a sua quebra evitando a formação de cavacos longos em forma de fita. Quebra-cavacos (a) (b) (c) (d) Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 42 Formador de cavacos Quebra-cavacos & Fluxo de cavacos Caso 2Caso 1 Caso 3 Caso 1 – O cavaco se auto-quebra. Caso 2 – O cavaco se quebra na superfície da ferramenta. Caso 3 – O cavaco se quebra na superfície do componente. Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 43 Formador de cavacos Quebra-cavacos & Fluxo de cavacos Caso 2Caso 1 Caso 3 Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 44 Quando a relação ap/rε é pequena, o cavaco se dobrará lateralmente, com grande ângulo de fluxo, formando um cavaco que não se quebrará com facilidade. ap ap rε f1 f2 Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 46 •Em fita •Em pedaços Quebra-cavacos Prof. Dr. Norival Neto Universidade Estadual de Maringá - UEM 47 Calendário – 2019 (MODIFICADO) Sala: C34 – Sala 111 Aulas: 3as – TERÇAS-FEIRAS (9h40min às 12h10min) P – PROVA F - FERIADO E – EXAME (Avaliação Final) - Recesso / Período de Greve102 h.a. 34 dias MARÇO 05 12 19 26 ABRIL 02 09 16 23 30 MAIO 07 14 21 28 JUNHO 04 11 18 25 JULHO 02 09 16 23 30 AGOSTO 06 13 20 27 SETEMBRO 03 10 17 24 OUTUBRO 01 08 15 22 29 NOVEMBRO 05 12 19 26 DEZEMBRO 03 10 17 24 31 JANEIRO 07 14 21 28 FEVEREIRO 04 11 18 25 Prova 1 BIM Prova 2 BIM EXAME Prova 4 BIM Prova 3 BIM
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