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SISTEMA LINFÁTICO- APG14

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@poli.canuto 
H 
SISTEMA LINFÁTICO; 
Sistemas formado por vasos linfáticos e órgãos linfáticos; 
Também é um importante componente do sistema imunológico; 
Soma de sistema circulatório e o sistema imunológico. 
O tecido linfático é um tipo especializado de tecido conjuntivo 
reticular que contém numerosos linfócitos; 
Os vasos linfáticos transportam de volta para o sangue quaisquer 
líquidos que tenham escapado do sistema vascular sanguíneo. Os 
órgãos linfáticos abrigam células fagocitícas e linfócitos, os quais 
desempenham papéis essenciais nos mecanismos de defesa do 
corpo e a resistência às doenças. 
 Funções: 
 Drenagem do excesso de líquido intersticial; 
 Produzir, manter e distribuir os linfócitos (células de 
defesa, como os glóbulos brancos) 
 Transporte de lipídios e vitaminas lipossolúveis(ADEK) 
OBS: metástase ocorre pelo transporte de células tumorais 
transmitida pela linfa. 
Líquido intersticialLINFA; 
Líquido que circula pelos vasos linfáticos, que é atravessado por 
DIFUSÃO. Circulação franca, pois não há uma bomba. 
Produtos contidos no sangue atravessa o capilar e deposita-se no 
espaço intersticial: não é um sistema fechado; 
 Plasma no líquido intersticial: líquido intersticial 
 Plasma no vaso linfático: linfa 
A principal diferença entre o líquido intersticial e a linfa é a sua 
localização: o líquido intersticial é encontrado entre as células, e a 
linfa está localizada nos vasos linfáticos e no tecido linfático. 
Sem hemácias, logo, não há aspecto avermelhado; 
 
 
 
Vasos linfáticos 
 
 
 
 
Transportam a linfa dos tecidos periféricos para o sangue; O líquido 
que permanece nos espaços teciduais, em torno de 3 L por dia, se 
torna parte do líquido intersticial. Esse líquido que vazou mais 
qualquer proteínas plasmáticas que tenha escapado da corrente 
sanguínea devem ser carregados de volta ao sangue para garantir 
que o sistema circulatório tenha volume de sangue suficiente para 
operar de forma adequada; 
Os vasos linfáticos formam um sistema de mão única no qual a 
linfa flui apenas na direção do coração. Esse sistema de transporte 
começa nos microscópicos capilares linfáticos (Figura 19.1a) de 
extremidade fechada, os quais se distribuem entre as células 
teciduais e os capilares sanguíneos nos tecidos conjuntivos frouxos 
do corpo. Os capilares linfáticas são espalhados amplamente; 
contudo estão ausentes nos ossos e nos dentes, na medula óssea 
 @poli.canuto 
e em todo o sistema nervoso central (onde o excesso de líquido 
tecidual drena para o líquido cerebrospinal). 
CAPILARES LINFATICOS: 
Assim como os capilares sanguineos, sua parede consiste em uma 
única camada de celulas endoteliais. Sua permeabilidade resulta da 
estrutura e organização das células endoteliais: eles tem poucas 
junções intercelulares e as margens das células adjacentes 
sobrepõem-se, formando minivalvulas de fácil abertura. Feixes de 
filamentos de colágeno finos prendem as células endoteliais ao 
tecido conjuntivo circundante. Em consequência, qualquer aumento 
no volume do liquido tecidual separa as abas da minivalvula, abrindo 
lacunas na parede e permitindo a entrada do liquido. 
Ela também permite que quaisquer bactérias, vírus ou células 
cancerosas no tecido conjuntivo frouxo entrem nesses capilares 
com facilidade. Esses agentes patogênicos podem percorrer todo 
o corpo através dos vasos linfáticos. No entanto, essa ameaça é 
evitada em parte pelos linfonodos que destroem a maioria dos 
patógenos na linfa. 
 
Embora similares aos capilares sanguíneos, os capilares linfáticos 
são tão permeáveis que inicialmente se pensava que eram abertos 
em uma extremidade, como um canudo, além de obter um diâmetro 
maior. Sabemos agora que eles devem sua permeabilidade alta, 
como conseguem absorver moléculas grandes como as proteínas 
e os lipídios, a duas modificações estruturais únicas. 
 As células endoteliais que formam as paredes dos 
capilares linfáticos não são firmemente unidas; ao 
contrário, as bordas das células adjacentes se 
sobrepõem umas às outras frouxamente, formando 
minivalvas em forma de abas que se abrem facilmente; 
 Filamentos de colágeno ancoram as células endoteliais às 
estruturas adjacentes, de tal forma que qualquer 
aumento no volume de líquido intersticial abre as 
minivalvas, em vez de causar o colapso dos capilares 
linfáticos, para caber mais líquido (FILAMENTOS DE 
ANCORAGEM) 
Quando a pressão de líquido no espaço intersticial e ́ maior do que 
a pressão nos capilares linfa ́ticos, as abas da minivalva abrem, 
permitindo a entrada de líquido no capilar linfa ́tico. Contudo, quando 
a pressa ̃o é maior dentro do capilar linfa ́tico, as abas da minivalva 
endotelial são forçadas a fechar, evitando o refluxo da linfa 
enquanto a pressão a move ao longo do vaso; 
As proteínas no espaço intersticial não são capazes de entrar nos 
capilares sanguíneos, mas entram facilmente nos capilares 
linfáticos. Além disso, quando os tecidos estão inflamados, os 
capilares linfáticos desenvolvem aberturas que permitem a 
captação de partículas ainda maiores, como restos celulares, 
patógenos (microrganismos que causam doença, como bactérias e 
vírus) e células cancerígenas; 
Capilares linfáticos extremamente especializados chamados de 
lactíferos ou lácteos estão presentes nas vilosidades, semelhantes 
a dedos, da mucosa intestinal. A linfa que drena das vísceras 
digestórias é branca como leite (la ́cteo = de leite), em vez de clara, 
pois os lácteos desempenham um papel principal na absorc ̧ão das 
gorduras digeridas a partir do intestino. Essa linfa gordurosa, 
chamada de quilo (“suco”), e ́ também levada ao sangue pela 
corrente linfática. 
Dos capilares linfáticos, a linfa flui sucessivamente por canais 
maiores e de paredes mais espessas – primeiro vasos coletores, 
depois os troncos e finalmente os maiores de todos, os ductos; 
VASOS COLETORES LINFÁTICOS 
Os vasos linfáticos coletores têm as mesmas três túnicas das 
veias, mas os vasos coletores possuem paredes mais finas, isso 
reflete pois a pressão da linfa no baço é muito menor, já que não 
estão ligadas a uma bomba. 
Te ̂m mais valvas internas e mais anastomoses para redirecionar a 
linfa; 
Em geral, os linfa ́ticos da pele seguem ao longo das veias 
superficiais entre a pele e a fáscia, enquanto os vasos linfáticos 
profundos do tronco e das vi ́sceras digesto ́rias seguem junto com 
as artérias profundas. A distribuic ̧ão anatômica exata dos vasos 
linfáticos varia muito entre indivíduos, ainda mais do que varia nas 
veias. 
Os troncos linfáticos são formados pela união dos vasos coletores 
maiores e drenam áreas bastante grandes do corpo. Os troncos 
principais, denominados em geral pelas regiões das quais eles 
coletam linfa, são os troncos pareados lombar, broncomediastinal, 
subclávio e jugular e o tronco intestinal, que e ́ ímpar. 
 
 TRONCOS LINFÁTICOS: 
 Troncos lombares; 
 Troncos intestinai; 
 Troncos broncomediastinais; 
 Troncos subclávios; 
 Troncos jugulares; 
 
 @poli.canuto 
 
A linfa passa dos capilares linfáticos para os vasos linfáticos e, em 
seguida, pelos linfonodos. Quando os vasos linfáticos saem dos 
linfonodos em uma dada região do corpo, eles se unem para formar 
troncos linfáticos. 
Os troncos lombares drenam linfa dos membros inferiores, da 
parede e vísceras da pelve, dos rins, das glândulas suprarrenais e 
da parede abdominal. O tronco intestinal drena a linfa do estômago, 
intestinos, pâncreas, baço e parte do fígado. Os troncos 
broncomediastinais drenam a linfa da parede torácica, pulmão e 
coração. Os troncos subclávios drenam os membros superiores. Os 
troncos jugulares drenam a cabeça e o pescoço.DUCTOS LINFÁTICOS: 
 
 Ducto torácico; 
 Ducto linfático direito; 
A linfa e ́ finalmente liberada em um dos dois grandes ductos na 
região torácica. 
 O ducto linfa ́tico direito drena linfa do brac ̧o direito superior e do 
lado direito da cabec ̧a e do tórax 
). O ducto tora ́cico é muito maior e recebe linfa do resto do corpo. 
Ele surge anterior a ̀s duas primeiras ve ́rtebras lombares como um 
saco alargado, a cisterna do quilo, que coleta linfa dos dois grandes 
troncos lombares, os quais drenam os membros inferiores, e do 
tronco intestinal, quais que drena os o ́rgãos digestórios.. 
A ̀ medida que o ducto tora ́cico corre superiormente, ele recebe 
drenagem linfática do lado esquerdo do tórax, do membro superior 
esquerdo e da regia ̃o da cabec ̧a. Cada ducto terminal esvazia sua 
linfa na circulac ̧ão venosa, na junc ̧ão da veia jugular interna e da 
veia subclávia do mesmo lado do corpo 
 O âmbulo venoso esquerdo, jução da jugular interna 
esquerda com a subclávia esquerda, local onde o ducto 
torácico adentra na circulação; 
 O âmbulo venoso direito, junção da jugular interna direita 
com a subclávia direita, local onde o ducto linfático direito 
adentra na circulação. 
OBS: os vasos linfáticos perfurantes comunicam os vasos linfáticos 
superficiais com os profundos; 
 FORMAÇÃO E FLUXO DA LINFA 
O excesso de líquido filtrado – aproximadamente 3 ℓ/dia – drena 
para os vasos linfáticos e se torna a linfa. Como a maior parte das 
proteínas plasmáticas é muito grande para sair dos vasos 
sanguíneos, o líquido intersticial contém apenas uma pequena 
quantidade de proteína. 
As proteínas que saem do plasma sanguíneo não conseguem 
retornar ao sangue por difusão, porque o gradiente de 
concentração (alto nível de proteínas no interior dos capilares 
sanguíneos, baixo nível fora) se opõe a este movimento. As 
proteínas conseguem, no entanto, se mover facilmente através 
dos capilares linfáticos, que são mais permeáveis à linfa. 
Assim, uma importante função dos vasos linfáticos é devolver as 
proteínas plasmáticas perdidas e o plasma à corrente sanguínea. 
Fatores que mantém o fluxo da linfa: 
 Bomba de músculo esquelético- as contrações do 
músculo, comprime os vasos linfáticos e força a linfa 
subir; 
 
 @poli.canuto 
 Bomba respiratória: o fluxo de linfa também é mantido 
pela variação de pressão na inspiração e expiração. A 
linfa flui da região abdominal, onde a pressão é maior, 
para a região torácica, onde ela é mais baixa. Quando as 
pressões se invertem durante a expiração, as válvulas 
nos vasos linfáticos evitam o refluxo da linfa 
 
 
 
 
Os órgãos linfáticos primários são os locais em que as células-
tronco se dividem e se tornam imunocompetentes, isto é, capazes 
de elaborar uma resposta imune. Os órgãos linfáticos primários são 
a medula óssea (dos ossos chatos e epífises de ossos longos nos 
adultos) e o timo. As células-tronco pluripotentes da medula óssea 
dão origem a linfócitos B maduros e imunocompetentes, e a células 
pré-T. As células pré-T por sua vez migram para o timo, onde se 
transformam em linfócitos T imunocompetentes. 
Os órgãos e tecidos linfáticos secundários são os locais em que 
ocorre a maior parte das respostas imunes. Eles incluem os 
linfonodos, o baço e os nódulos linfáticos (folículos). 
 O timo, os linfonodos e o baço são considerados órgãos porque 
são circundados por uma cápsula de tecido conjuntivo; os nódulos 
linfáticos, por outro lado, não são considerados órgãos, porque 
carecem de uma cápsula 
 TIMO: 
 
O timo é um órgão bilobado localizado no mediastino entre o esterno 
e a aorta., no mediastino superior. 
Uma camada envolvente de tecido conjuntivo mantém os dois lobos 
unidos, mas separados por uma cápsula de tecido conjuntivo. 
Há zona medular (clara) e cortical, há as mesmas células, mas na 
zona cortical tem mais linfócitos T. 
OBS: Na área corticais, há a seleção clonal, ou seja, multiplicação, 
já nas áreas medulares, há a deleção clonal, dos linfócitos T que 
reagiram com os antígenos. 
Corpúsculo de Hassal na parte medular que secreta timosina, 
timopoietina e timulina, além de formação de linfócitos T 
reguladoras, que auxiliam na apoptose de linfócitos com antígenos. 
Há células reticulares epiteliais unidas por desmossomo com muitos 
linfócitos T. Além de sustentar o parênquima, secretam fatores 
que fazem diferenciação entre a timosina, timopoietina e timulina 
Sem folículos linfáticos: logo, não há linfócitos B.. 
 Extensões da cápsula, chamadas trabéculas, penetram 
internamente e dividem cada lobo em lobos do timo; 
O córtex do timo é composto por uma grande quantidade de 
linfócitos T e células dendríticas dispersas, células epiteliais e 
macrófagos. 
Os linfócitos T imaturos (células pré-T) migram da medula óssea 
para o córtex do timo, onde se proliferam e começam a maturar. 
As células dendríticas, que são derivadas dos monócitos (e assim 
chamadas porque eles têm longas projeções ramificadas que 
lembram os dendritos de um neurônio), auxiliam no processo de 
maturação. 
Cada uma das células epiteliais especializadas no córtex tem vários 
processos longos que cercam e servem como estrutura para 
aproximadamente 50 linfócitos T. Estas células epiteliais ajudam a 
“educar” as células pré-T em um processo conhecido como seleção 
positiva. Além disso, produzem hormônios do timo que, acredita-se, 
auxiliem na maturação dos linfócitos T. 
Apenas aproximadamente 2% dos linfócitos T em desenvolvimento 
sobrevivem no córtex. Os linfócitos restantes morrem por 
apoptose (morte celular programada). Os macrófagos do timo 
ajudam a remover os detritos de células mortas e morrendo. Os 
linfócitos T sobreviventes entram na medula. 
A medula do timo consiste em linfócitos T mais maduros e 
amplamente dispersos, células epiteliais, células dendríticas e 
macrófagos. 
Algumas das células epiteliais se dispõem em camadas concêntricas 
de células planas que degeneram e ficam cheias de grânulos de 
Órgão e tecidos linfáticos 
 @poli.canuto 
querato-hialina e queratina. Estes agrupamentos são chamados 
corpúsculos tímicos. Embora seu papel seja incerto, eles podem 
servir como locais de linfócitos T mortos na medula. 
Presença da barreira hemato tímica no córtex, que impede a 
ligação dos linfócitos T imaturo com os antígenos presentes; 
Os linfócitos T que saem do timo pelo sangue migram para os 
linfonodos, baço e outros tecidos linfáticos, onde colonizam partes 
destes órgãos e tecidos. 
OBS: Com a idade, no entanto, infiltrações de tecido adiposo 
substituem o tecido linfático e o timo assume cada vez mais uma 
cor amarelada pela invasão de gordura, dando a falsa impressão 
de um tamanho reduzido. Antes de o timo atrofiar, ele povoa os 
órgãos e tecidos linfáticos secundários com linfócitos T. No entanto, 
alguns linfócitos T continuam proliferando no timo ao longo da vida 
do indivíduo, mas esta quantidade diminui com a idade 
 LINFONODOS: 
 
Grandes grupos de linfonodos estão presentes perto das glândulas 
mamárias e nas axilas e virilha. 
São cobertos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso que se 
estende até o linfonodo. As extensões capsulares, chamadas 
trabéculas, dividem o linfonodo em compartimentos, fornecem 
suporte e proporcionam uma via para os vasos sanguíneos até o 
interior de um linfonodo. Internamente à cápsula está uma rede de 
apoio de fibras reticulares e fibroblastos. A cápsula, as trabéculas, 
as fibras reticulares e os fibroblastos constituem o estroma 
(estrutura de apoio do tecido conjuntivo) de um linfonodo; 
Único órgão com vasos linfáticos aferentes e eferentes; 
Únicas estruturas que filtram a linfa; 
 Os linfonodos superficiais cervicais ao longo da veias 
jugulares e artériascarótidas recebem a linfa da cabeça 
e pescoço; 
 Os linfonodos axilares na axila e os linfonodos inguinais na 
parte superior da coxa filtram a linfa dos membros 
superiores e inferiores, respectivamente; 
 Os linfonodos no mediastino, como o linfonodo 
traquobronquiais profundos, recebem a linfa das 
vísceras torácicas; 
 Os linfonodos profundo ao longo da parte abdominal da 
aorta, chamados de linfonodos aórticos, filtram a linfa da 
oarede posterior do abdômen; 
 Os linfonodos profundos ao longo das artérias ilíacas, 
chamados linfonodos ilíacos, filtram a linfa dos órgãos 
pélvicos e dos membros inferiores; 
 
O parênquima (parte funcional) de um linfonodo é dividido em um 
córtex superficial e em uma medula profunda. O córtex é 
constituído por um córtex externo e um córtex interno. 
Dentro do córtex externo estão agregados de linfócitos B em 
forma de ovo chamados de nódulos linfáticos (folículos). Um nódulo 
linfático que consiste principalmente em linfócitos B é chamado de 
nódulo linfático primário. A maior parte dos nódulos linfáticos no 
 @poli.canuto 
córtex externo são nódulos linfáticos secundários, que se formam 
em resposta a um antígeno (uma substância estranha) e são locais 
de formação de plasmócitos e linfócitos B de memória. 
Depois que os linfócitos B em um nódulo linfático primário 
reconhecem um antígeno, o nódulo linfático primário se desenvolve 
em um nódulo linfático secundário. O centro de um nódulo linfático 
secundário contém uma região de células de coloração clara 
chamada centro germinativo. No centro germinativo estão 
linfócitos B, células dendríticas foliculares (um tipo especial de célula 
dendrítica) e macrófagos. Quando as células dendríticas foliculares 
“apresentam” um antígeno, os linfócitos B proliferam e se tornam 
plasmócitos produtores de anticorpos ou linfócitos B de memória. 
Os linfócitos B de memória persistem após uma resposta imune 
inicial e se “lembram” de ter encontrado um antígeno específico. 
Os linfócitos B que não se desenvolvem corretamente sofrem 
apoptose (morte celular programada) e são destruídos por 
macrófagos. 
O córtex interno não contém linfonodos. B e consiste 
principalmente em linfócitos T e células dendríticas que entram no 
linfonodo a partir de outros tecidos. As células dendríticas 
apresentam os antígenos aos linfócitos T, levando à sua 
proliferação. Os linfócitos T recentemente formados então migram 
do linfonodo para áreas do corpo em que há atividade antigênica. 
A medula de um linfonodo contém linfócitos B, plasmócitos 
produtores de anticorpos que migraram do córtex para a medula, 
e macrófagos. As várias células são incorporadas em uma rede de 
fibras reticulares e células reticulares. 
Os vasos aferentes contêm válvulas que se abrem em direção ao 
centro do linfonodo, direcionando a linfa para dentro. Dentro do 
linfonodo, a linfa entra nos seios, uma série de canais irregulares 
que contêm ramificações de fibras reticulares, linfócitos e 
macrófagos. Dos vasos linfáticos aferentes, a linfa flui para dentro 
do seio subcapsular, imediatamente abaixo da cápsula. Daqui a linfa 
flui para os seios trabeculares, que se estendem ao longo do 
córtex paralelamente às trabéculas, e para os seios medulares, 
que se estendem ao longo da medula. Os seios medulares drenam 
para um ou dois vasos linfáticos eferentes, que são mais largos e 
em menor quantidade do que os vasos aferentes. Eles contêm 
válvulas que se abrem para longe do centro do linfonodo para 
transportar a linfa, anticorpos secretados por plasmócitos e 
linfócitos T ativados para fora do linfonodo. Os vasos linfáticos 
eferentes emergem de um lado do linfonodo em uma leve 
depressão chamada de hilo. Os vasos sanguíneos também entram 
e saem do linfonodo pelo hilo. 
Conforme a linfa entra uma extremidade de um linfonodo, as 
substâncias estranhas são “capturadas” pelas fibras reticulares 
nos seios do linfonodo. Em seguida, os macrófagos destroem 
algumas substâncias estranhas por fagocitose, enquanto os 
linfócitos destroem outras por meio da resposta imune. A linfa 
filtrada então sai pela outra extremidade do linfonodo. 
 BAÇO 
 
Está localizado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o 
estômago e o diafragma. A face superior do baço é lisa e convexa 
e se adapta à face côncava do diafragma. Os órgãos vizinhos 
fazem endentações na face visceral do baço – a impressão 
gástrica (estômago), a impressão renal (rim esquerdo) e a 
impressão cólica (flexura esquerda do colo). Como os linfonodos, o 
baço tem um hilo. Através dele passam a artéria esplênica, a veia 
esplênica e os vasos linfáticos eferentes; 
Cápsula de tecido conjuntivo envolve a cápsula. 
A cápsula, mais trabéculas, mais fibras reticulares compõe o 
estroma do baço; 
Parênquima do baço é composto por dois tipos diferentes.. A polpa 
branca é composta por tecido linfático, que consiste 
principalmente em linfócitos e macrófagos dispostos em torno de 
ramos da artéria esplênica chamados de artérias centrai ( linfócito 
T pelo tecido linfático difuso e linfócitos B pelo folículo linfático) 
A polpa vermelha é constituída por seios venosos cheios de sangue 
e cordões de tecido esplênico chamado cordões esplênicos ou 
cordões de Billroth. Os cordões esplênicos são constituídos por 
eritrócitos, macrófagos, linfócitos, plasmócitos e granulócitos. As 
veias estão intimamente associadas à polpa vermelha. 
O sangue que flui para o baço através da artéria esplênica entra 
nas artérias centrais da polpa branca. Na polpa branca, os 
linfócitos B e os linfócitos T desempenham funções imunológicas, 
semelhantemente ao que ocorre nos linfonodos, enquanto os 
macrófagos do baço destroem agentes patogênicos que estão no 
sangue por fagocitose. Dentro da polpa vermelha, o baço 
desempenha três funções relacionadas com as células de sangue: 
(1) remoção de células do sangue e plaquetas que estejam 
rompidas, desgastadas ou defeituosas pelos macrófagos; (2) 
 @poli.canuto 
armazenamento de até um terço do suprimento de plaquetas do 
organismo; e (3) produção de células sanguíneas (hematopoese) 
durante a vida fetal. 
 NÓDULOS LINFÁTICOS 
Os nódulos linfáticos (folículos) são massas ovaladas de tecido 
linfático que não são cercadas por uma cápsula. Como estão 
espalhados por toda a lâmina própria (tecido conjuntivo) das túnicas 
mucosas que revestem os sistemas digestório, urinário e genital e 
as vias respiratórias, os nódulos linfáticos nessas áreas são 
também chamados de tecido linfoide associado à mucosa 
Entre estes estão as tonsilas na região da faringe e os nódulos 
linfáticos agregados do íleo do intestino delgado. Os nódulos 
linfáticos agregados também ocorrem no apêndice vermiforme. 
Normalmente há cinco tonsilas, que formam um anel na junção 
entre a cavidade oral e a parte oral da faringe e na junção entre 
a cavidade nasal e a parte nasal da faringe 
As tonsilas estão estrategicamente posicionadas de modo a 
participar das respostas imunes contra substâncias estranhas 
inaladas ou ingeridas. A ímpar tonsila faríngea está embutida na 
parede posterior da parte nasal da faringe. As duas tonsilas 
palatinas se situam na região posterior da cavidade oral, uma de 
cada lado; estas são as tonsilas que costumam ser removidas em 
uma tonsilectomia. O par de tonsilas linguais, localizadas na base da 
língua, também podem precisar ser removidas durante uma 
tonsilectomia; 
Obtém papel de defesa contra infecções viras e bacterianas; 
TONSILAS: 
 
↠ As tonsilas são intumescências da mucosa que reveste a 
faringe. Existem quatro grupos de tonsilas: 
 ➢ O par de tonsilas palatinas situa -se diretamente posterior à 
boca e ao palato, na parede lateral da faringe. Essas são as 
maiores tonsilas e as que são infectadas e removidas com maisfrequência durante a infância, em um procedimento cirúrgico 
chamado tonsilectomia. 
➢ A tonsila lingual situa -se na superfície posterior da língua. 
➢ A tonsila faríngea (adenoides) situa -se no teto faríngeo. 
➢ A tonsila tubária situa-se posteriormente ao ósteo faríngeo da 
tuba auditiva 
↠ Os quatro grupos de tonsilas são organizados em um anel em 
volta da entrada da faringe para reunir e remover muitos 
patógenos que entram na faringe pelo ar inspirado e pelo alimento 
deglutido. As tonsilas processam os antígenos e depois iniciam as 
respostas imunes. 
↠ Assim como todas as mucosas, as tonsilas consistem em um 
epitélio sustentado por uma lâmina própria de tecido conjuntivo. 
Nas tonsilas, a lâmina própria subjacente consiste em uma 
quantidade abundante de tecido linfático associado à mucosa 
 
 
 
 
As forças de Starling são as responsáveis pelo movimento de fluido 
entre os compartimentos. Entre as forças de Starling existe a 
pressão hidrostática e a pressão oncótica. A pressão hidrostática 
é uma força exercida pelos líquidos que tende a expulsar o líquido 
de seu compartimento. A pressão oncótica é uma força que atrai 
água para o compartimento. Ambas as pressão existem nos dois 
compartimentos: intravascular e intersticial. A resultante entre 
elas é que determina se o líquido irá entrar ou sair de cada 
compartimento. Na primeira metade do capilar, a resultante dessas 
forças faz com que o líquido tenda a extravasar para o interstício, 
processo chamado de ultrafiltração. Na segunda metade do capilar, 
a resultante das pressões é tal que o líquido tende a voltar para o 
interior do vaso – reabsorção. O principal objetivo do deslocamento 
de fluido pela parede capilar é o de levar nutrientes aos tecidos e 
dele retirar produtos do metabolismo da célula – como o CO2. 
EDEMA PODE SER CAUSADO POR: 
Aumento da pressão hidrostática no interior do capilar: o que 
determina uma maior saída de fluido do capilar para o interstício. 
A partir do momento em que a capacidade de os vasos linfáticos 
Linfedema 
 @poli.canuto 
de retornar o líquido em excesso para a circulação sanguínea é 
ultrapassada, teremos o desenvolvimento de edema. 
Aumento da pressão oncótica intersticial: Se a pressão oncótica 
intersticial aumentar haverá uma maior atração de água para o 
interstício – maior ultrafiltração. Se o acúmulo de ultrafiltrado 
ultrapassar a capacidade de drenagem dos capilares linfáticos, 
teremos, também, o desenvolvimento de edema. 
Linfedema é o sinônimo de aumento de volume de segmentos 
corpóreos causados por distúrbios do sistema linfático ou 
insuficiência linfática. 
Estima-se que a sua prevalência global se situe entre 0.13 e 2%, 
com percentagens maiores a serem atingidas nos países em 
desenvolvimento, nas áreas endémicas do nemátode Wucheria 
bancrofti (causador de filaríase)1 e em grupos específicos de 
maior risco, nomeadamente em doentes com cancro da mama: 12-
60%2 e em doentes submetidos a tratamento por neoplasia 
ginecológica pélvica: 28-47%2 
O edema linfático possuí características que o diferem de edemas 
que acompanham doenças de outros órgãos e sistemas; 
Fisiopatologia: 
O sistema linfático normal trabalham com reserva funcional 
grande, assim, a capacidade total de transporte linfático é maior 
que as necessidades fisiológicas. 
No estado de equilíbrio, o débito linfático, o volume de linfa 
transportado por unidade de tempo é igual à carga linfática, que é 
a quantidade de líquidos e substâncias de transporte linfático 
presente nos tecidos. Quando a carga linfática é superior ao débito 
linfático, ocorre o edema. 
Há duas formas principais de edema, baseando-se com a 
participação do sistema linfático: 
 Insuficiências linfáticas dinâmicas; 
 Insuficiências linfáticas mecânicas; 
DINÂMICAS: 
A carga linfática ultrapassa a capacidade total de transporte 
ocasionando o aparecimento de edemas pobres em protéinas que 
têm suq remoção do interstício aumentada pelo aumento 
compensatório de trabalho dos vasos linfáticos. 
MECÂNICAS: 
Perda da função normal dos linfáticos e mesmo com cargas 
linfáticas normais, há acumulo tecidual de líquidos e macromoléculas. 
Edemas de alto teor proteica e são os verdadeiros linfedemas; 
A presença crônica de proteínas no extravascular produz um 
processo inflamatório crônico e fibrose. 
O ácido hialurônico, componente essencial da matriz extracelular, 
apresenta acúmulo considerável; 
CLASSIFICAÇÃO: 
Classificados de acordo com o distúrbio causador da insuficiência 
em primários ou secundários. 
Nos primários, há a alteração congênita do desenvolvimento dos 
vasos linfáticos e linfonodos ou obstrução linfática desconhecida, 
os linfedemas idiopáticos. Mais frequentemente de malformações 
tronculares ocorridas nas últimas fases da linfangiogénese, 
condicionando um amplo espectro de alterações como aplasia, 
hipoplasia ou hiperplasia dos vasos ou gânglios linfáticos, podendo 
ou não ser anatomicamente evidentes 
O LP pode ainda ser subclassificado de acordo com a idade do 
indivíduo na altura da apresentação clínica. Assim, considera-se 
Linfedema Congénito se os primeiros sinais ou sintomas surgiram 
antes dos 2 anos, Linfedema Precoce se surgiram entre os 2 e 
os 35 anos e Linfedema Tardio, após os 35 anos 
O Linfedema congénito é uma entidade rara; uma das causas bem 
documentadas é a Doença de Milroy (também denominada 
Linfedema Congénito Hereditário, Linfedema Congénito Primário ou 
Linfedema Hereditário tipo I), uma doença genética de transmissão 
autossómica dominante, causada por uma mutação no gene FLT4 
(localizado no 5q35.3) que codifica o recetor 3 do fator de 
crescimento vascular endotelial (VEGFR-3)11. Em indivíduos normais, 
o VEGFR3 é expresso no endotélio dos vasos linfáticos e 
desempenha um importante papel no desenvolvimento do sistema 
linfático. Na Doença de Milroy não existe um defeito macroscópico 
grosseiro nos vasos linfáticos, mas verifica-se um défice funcional 
na absorção ao nível dos linfáticos iniciais, condicionando linfedema, 
preferencialmente nos membros inferiores mas ocasionalmente 
nos membros superiores e face 
Nos secundários, a disfunção anatômica ocorre em tecido linfático 
normal, sondo o çinfedema pós-cirúrgico ou pós-radioterápico mais 
comuns. Além disso, como causas, existem a filariose, traumatismo, 
erisipelas e celyllites; 
Estima-se que 20 a 25% das mulheres submetidas a intervenção 
cirúrgica por cancro da mama desenvolverão sendo que o risco 
aumenta ao longo do tempo, subjacente a um estado inflamatório, 
que estimula a fibrose do tecido subcutâneo e dos vasos linfáticos, 
fatores como idade avançada, obesidade e complicações cirúrgicas. 
No que concerne ao tratamento do linfedema, considera-se que 
este deve ser individualizado a cada doente, tendo em conta não 
 @poli.canuto 
só a localização, gravidade e estadio do linfedema, mas também as 
comorbilidades associadas e a situação psicológica do indivíduo 
 O objetivo principal do tratamento é a redução do edema e 
manutenção da integridade das estruturas de suporte. Atualmente, 
a abordagem terapêutica mais efetiva e amplamente aceite (quer 
do LS, quer do LP) é a terapia combinada (Complex Descongestive 
Therapy, CDT); deve ser realizado em centros especializados com 
os recursos humanos e logísticos adequados. Consiste na educação 
de cuidados da pele e faneras para minimizar o risco de 
complicações infeciosas1 , exercício físico regular, drenagem 
linfática manual e medidas de compressão externa: enfaixamento, 
medidas de contenção elástica e pressoterapia. 
 
 
Atua mediante a estimulação da remoção de líquido linfático pelos 
vasos linfáticos superficiais (estimula a contratilidade intrínseca dos 
vasos linfáticos) nas áreas edemaciadase permite a restituição do 
fluxolinfático em vasos obstruídos ou não funcionantes, exerce 
um efeito sinérgico na redução do edema quando associado às 
modalidades de compressão externa ou como parte da CDT31. No 
entanto, como terapia isolada demonstrou um benefício limitado. 
A DLM é uma modalidade de massagem manual especializada que 
consiste na mobilização suave e superficial, efetuada na direção do 
fluxo linfática (evitando-se assim a mobilização profunda, sob risco 
de provocar lesão dos vasos linfáticos e agravar o edema) 
.O objetivo primordial é aumentar o auxilio de linfa e a velocidade 
de condução dos vasos e ductos linfáticos, através de manobras 
que copiem o bombeamento fisiológico. 
A DLM é indicada para o alívio de dor, circulação sanguínea 
comprometida, edema no período gestacional e tensão-menstrual, 
hipertensão arterial, musculatura tensa, pele irritada, reumatismo, 
sistema nervoso abalado, estresse, tecido edemaciado; já no ramo 
da estética as indicações são cicatrizes hipertróficas e 
queloideanas, Fibroedemagelóide (FEG), tratamento de acne, 
tratamento de dermatites (com acompanhamento de 
dermatologista), rejuvenescimento, tratamentos pré e pós cirurgia 
plástica, póslipoaspiração e relaxamento de clientes tensos. 
Já as contraindicações são em casos de asma brônquica grave e 
não medicada, eczema agudo, febre, flebites e tromboflebites 
agudas, hipertireoidismo não tratado, hipotensão arterial, 
infecções agudas, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e 
neoplasias malignas (câncer) 
A drenagem inicia-se com o estímulo dos linfonodos (gânglios 
linfáticos) corporais e em seguida com os movimentos para 
drenagem da linfa. As manobras são feitas com pressões levese 
suaves, comprimindo apenas o tecido superficial, sem alcançar a 
musculatura. O ritmo é lento e os números de repetições das 
manobras precisará ser de pelo menos oito vezes, em cada local 
A DLM terá de acompanhar a direção da circulação sanguínea e 
do fluxo linfático, começando pela região proximal e logo em seguida 
pela distal. Isso consiste no conceito de que é imprescindível 
esvaziar antes de retornar novos líquidos, pois, do inverso, se 
congestionaria ainda mais um sistema já cheio. 
 
 
A privacidade do paciente é um direito individual no cuidado ao 
paciente. A violação da privacidade pode acontecer de diversas 
formas como a do corpo, da imagem, da informação, do espaço 
pessoal e territorial no campo psicológico e moral; 
A tecnológica atualmente tem deixado os pacientes cada vez mais 
vulneráveis quando o assunto é a imagem dos pacientes, tem 
aumentando o número de profissionais de saúde que utiliza telefone 
celular com câmera fotográfica para a captura e a reprodução de 
imagens dos pacientes no momento da assistência, isso acontece 
principalmente nos pacientes que apresentam comprometimento 
do nível de consciência; 
As pessoas, quando hospitalizadas, encontram- -se em uma 
situação de extrema fragilidade, na qual, muitas vezes, necessitam 
de cuidados que invadem sua intimidade. 
As condições de enfermidade geram sentimentos como 
incapacidade, dependência, insegurança e sensação de perda do 
controle sobre si mesmo. Os pacientes encaram a hospitalização 
como fator de despersonalização, por reconhecerem a dificuldade 
para manter sua identidade, intimidade e privacidade. 
Um estudo internacional analisou a comercialização de imagens do 
atendimento médico em ambiente hospitalar. Como resultado, 
encontrou que, muitas vezes, a filmagem violava a privacidade dos 
pacientes e isso, geralmente, podia ser evitado com o 
consentimento adequado do indivíduo. Ressalta-se, no entanto, que 
os pacientes podiam sentir-se obrigados ou compelidos por quem 
estava no comando de seu cuidado e bem-estar. 
Os profissionais da saúde devem ficar atentos às ações que podem 
comprometer a dignidade do paciente, com registro de imagens, 
No Brasil, a legislação é bem clara com relação ao direito à imagem, 
no que rege a Constituição Federal: 
X – São invioláveis: a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas; assegurando o direito à indenização pelo dano material 
ou moral, decorrente de sua violação.” 
Os pacientes devem ter a chance de conceder ou não o 
consentimento para realização de imagens de forma que se 
DRENAGEM LINFÁTICA 
ASPECTOS ÉTICOS 
 @poli.canuto 
cumpram as recomendações do código de ética e de proteção de 
dados e confidencialidade do paciente. 
Os resultados deste estudo permitem inferir que há lacuna de 
conhecimento dos profissionais da saúde durante o curso de 
graduação em relação ao direito à imagem, pois 46,7% disseram 
desconhecer algum dispositivo na Constituição Federal, no Código 
Civil e no Código Penal Brasileiro sobre a captação, bem como sobre 
o uso de imagens dos indivíduos. A falta de informação sobre direito 
de imagem por parte dos profissionais de saúde pode estar 
diretamente relacionada à ausência de orientação formal para aos 
professores sobre esse assunto. 
 
REFERÊNCIAS: 
MARIEB, Elaine. Anatomia humana. Tradução Lívia Cais, Maria Silene 
de Oliveira e Luiz Cláudio Queiroz. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2014. 
TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. 
Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana Cavalcanti C. Botelho.. et 
al – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica, 13ª ed. Editora 
Elsevier Ltda., 2017 
LEAL et. al. O conhecimento dos estudantes sobre direito de 
imagem do paciente. Revista Bioética, v. 26, n.4, Brasília, 2018 
Bárbara Cristine Ozolins1, Aryane Freire Gomide Mendes1, Liliane 
Pereira Pinto², Isabela Bacelar de Assis² Drenagem linfática 
clássica, 2018 
Maria Inês Táboas(1) I Ana Torres(2) I Igor Popik(3) I Paulo Casalta(4) 
I Luís Lima(5) I Jorge Caldas Linfedema, revisão e integração de um 
caso clínico, 2013

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