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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: Ana Cristina Enis
 RA: 8085368
CURSO: BIBLIOTECONOMIA - BACHARELADO
PRÁTICAS DE BIBLIOTECONOMIA
Automação e Informatização de Unidades de Informação
DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PROFESSORA: KELLY DOS REIS CANAVEZ
VILHENA-RO 
2021
Introdução 
A Biblioteconomia é uma atividade de grande importância que compreende um conjunto de informações teóricas que são indispensáveis no que diz respeito a organizar, recuperar e disseminar a informação/conhecimento. Tendo isto como base, ela tem a missão de formar profissionais habilitados e capazes, que inseridos no processo de transformação da sociedade, devem acompanhar as novas tendências da Biblioteca como organização. Tendo como base esta premissa, é que foi norteado o Estágio Supervisionado. 
Desta forma, este trabalho tem como tema central, Relatório de Estágio Supervisionado na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato de Vilhena-Ro e aponta as práticas desenvolvidas durante o estágio com suas fundamentações teóricas, o mesmo teve início no dia 26 de Abril de 2021 e finalizou no dia 13 de Julho de 2021 com um total de 300 horas aula. 
Assim sendo, o objetivo principal deste trabalho é evidenciar a importância da Biblioteca/Unidade de informação, que tem o papel de selecionar, organizar, armazenar e disseminar a informação/conhecimento de forma a assegurar o livre acesso a ela. Diante disso, compreende, também, como objetivo relacionar a teoria à prática possibilitando ao futuro profissional desenvolver as atividades inerentes a sua profissão de maneira consciente e desenvolta. 
 Fundamentação Teórica 
A revisão bibliográfica que foi estudada no decorrer do curso nos possibilita conhecer o passado e, a partir disso, compreender as nuances do contexto presente, almejando lançar um olhar de possibilidades sobre o futuro. Diz-se possibilidade por se tratar das ciências sociais, um campo onde a complexidade das relações humanas é a mola propulsora dos resultados sociais que vivemos. Sendo a história fruto das construções socioculturais, o surgimento das bibliotecas remonta à sua Antiguidade, haja vista a mais relevante delas - Biblioteca de Alexandria - fazer parte dessa época, período no qual ela simbolizava o poderio do governante de uma nação em amealhar para si toda forma de conhecimento registrada pela humanidade. Além da concepção de que o conhecimento era um privilégio para os eleitos, entenda-se elite, outras questões estenderam essa realidade, dentre elas a dificuldade de suporte físico: papiro, pergaminho, papel e principalmente o acesso à leitura, fator preponderante até a contemporaneidade. Dois fatos são relevantes para a criação da biblioteca numa concepção de direito social, sendo o primeiro deles a Revolução Francesa, quando os revolucionários com o lema liberdade, igualdade e fraternidade, abrem à população as bibliotecas e arquivos particulares e/ou do Estado, já o segundo ocorreu na Inglaterra desencadeado pela Revolução Industrial, que causou o êxodo rural para as cidades em busca de emprego nas fábricas, desencadeando a iminente necessidade de instrução para o trabalho. A Biblioteca pública surge então, como uma possibilidade de capacitação e também de entretenimento para aqueles que não dispunham de acesso ao lazer nas horas vagas.
Este preâmbulo serve para destacar a longevidade da biblioteca, enquanto que o início da Biblioteconomia como ciência se dá somente a partir do século XVII quando surgem: Tratados e manuais voltados para as regras de procedimentos nas instituições responsáveis pela guarda das obras, para as regras de preservação e conservação física dos materiais, para as estratégias de descrição formal das peças e documentos, sendo que Advis pour dresser une bibliothèque, de Gabriel Naudé, publicada em 1627. (ARAÚJO, 2013, p.42). O mesmo autor ainda destaca alguns pioneiros das teorias científicas na área biblioteconômica, dentre eles o precursor dos sistemas eletrônicos de recuperação da informação, Charlles Jewett, que em 1950 foi o pioneiro na proposta da catalogação cooperativa tendo como base a biblioteca onde o mesmo era bibliotecário, a Smithsonian Institution (EUA). Outro destaque na área é Melwil Dewey criador da Classificação Decimal de Dewey (CDD) em 1876, sendo utilizada até os dias atuais como referência de catalogação em diversos sistemas automatizados de bibliotecas.
A lista dos que contribuíram com a fundamentação teórica da área é bem extensa, contudo, para além das técnicas Shiyali Ranganathan, também conhecido como o pai da Biblioteconomia, continua sendo destaque na atualidade não somente por sua proposta de classificação facetada, ou Colon Classification, mas porque as cinco leis da Biblioteconomia, ressaltam a biblioteca como um instrumento social, como destaca Targino (2010): [...] sem desprezar os novos rumos da Biblioteconomia, irreversíveis e inevitáveis e, sem dúvida, vantajosos, é impossível negar a adequação das cinco leis de Ranganathan. De uma forma ou de outra, comprovam ser a sociedade a única meta que justifica a Biblioteconomia como profissão. (TARGINO, 2010, p.124). Como podemos perceber, essa discussão de ter no usuário a razão de ser da biblioteca e, consequentemente, da missão do bibliotecário é de longa data, e continua tão atual quanto a proposta de Ranganathan, isso, contudo, não isenta da necessidade de harmonizá-la à realidade que as tecnologias possibilitam, muito pelo contrário, exige adequação entre possibilidades de uso e objetivo final. 
Dessa forma, ao propor em 1934, o Traité de Documentation, Paul Otlet, “O homem que queria catalogar o mundo” não pretendia extinguir a biblioteca, tampouco mudar o foco do usuário para o documento, mas ampliar seu significado. Tornando a “[...] palavra ´documento´, de teor mais abrangente, e que poderia representar qualquer coisa em que o conhecimento pudesse ser registrado e que se reconhecesse alguma propriedade informativa.” (SIQUEIRA, 2012 p.128).
Além disso, sua proposta com a criação da Documentação era oferecer ao usuário o acesso ao conhecimento de forma rápida, permitindo-o desfrutá-lo quase de forma automática à criação, evitando o longo trajeto até a chegada à biblioteca. O que podemos comparar nos dias atuais aos repositórios institucionais, e ao conhecimento produzido e disponibilizado 
através das plataformas que aderiram a licenças de creative commons. 
A explosão informacional e tecnológica do século XX superaram as possibilidades vislumbradas por Otlet, contudo, além das ideias semeadas, a Classificação Decimal Universal (CDU) fica como um legado à Biblioteconomia no serviço de catalogação utilizado em diversos ambientes informacionais. A internet deu ao usuário o poder e a liberdade de acesso aos diversos suportes do conhecimento, contudo, nem o livro, nem o bibliotecário se tornaram obsoletos, apenas precisam estar em constante adaptação às novas exigências do contexto em que estão inseridos. Tais premissas se aplicam também ao ensino e as mudanças da Biblioteconomia no Brasil, e tudo isso foi possível absorver ainda mais através do estágio. 
Breve histórico
A Biblioteca Municipal Monteiro Lobato de Vilhena (RO), região do Cone Sul de Rondônia, se tornou um dos pontos de estudo preferido para quem se inscreveu em algum concurso público municipal, estadual ou federal. Com obras de história e geografia do estado, o espaço, localizado na Praça Nossa Senhora Aparecida, foi fundado em 1987 e na medida do possível supriu as necessidades dos usuários. Nesses 34 anos de funcionamento a Biblioteca ocupava um ambiente que com o tempo foi se tornando inadequada, tanto para a população quanto para o armazenamento das obras. Por isso hoje a Biblioteca tem um novo espaço, onde a Fundação Cultural de Vilhena é responsável, que se encontra em perfeito estado para a ocupação dos acervos, e tudo mais que é necessário para um bom funcionamento de uma biblioteca. Nossa Biblioteca ainda está em processo de mudança, já que foi durante a pandemiaque este trabalho se iniciou, logo menos ela estará completamente apta para atender toda a população e região. 
 Área de atuação, características e peculiaridades sobre o campo
Existem áreas do conhecimento especializadas em pesquisar, desenvolver e utilizar os mais eficazes métodos para minimizar esse problema, essa área é a Biblioteconomia, que tem como objetivo de estudo e trabalho a Informação. Não importa se a Informação está registrada sob forma de livro, revista, filme, fotografia, slides ou fitas... Não importa, realmente, o seu suporte.
Dentro desse contexto, podemos afirmar que a Biblioteconomia está engajada na interação de três elementos básicos: usuário,  informação e  bibliotecário.
 O Bibliotecário é um profissional que, cada vez mais, tem sido reconhecido como Agente da Informação. Cabe a ele desempenhar a função de gestor da informação, usando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis.
 Organograma, número de funcionários e como funciona
A Fundação Cultural de Vilhena mantém 10 funcionários que atuam no escritório, e mais 4 funcionários que se dividem entre a limpeza e manutenção do prédio, no meu organograma destaquei somente a equipe de escritório, que foi onde atuei como auxiliar de biblioteca. 
Na Fundação se encontra eventos culturais como, aulas de instrumentos musicais, aulas de artesanato, apresentações de músicas, teatros e entre eles contações de histórias e outros eventos relacionados à biblioteca.
Anexo 1- Organograma do Quadro de funcionários. 
Importância do campo para a comunidade em que se insere
Uma Biblioteca, seja ela pública, privada, universitária ou escolar, é de suma importância em uma comunidade ou cidade, pois, as Bibliotecas exercem um papel social determinante para a inclusão dos indivíduos na cultura da “Era da informação”, em seu papel fomentadora do conhecimento. O papel social das bibliotecas, além da disseminação da informação, é também, a inserção das comunidades em geral ao conhecimento e suas práticas. Uma biblioteca dispõe de vários mecanismos atrativos voltados a comunidade leitora mediante ações dinamização junto ao público, como oficinas, feiras culturais, projetos de leitura e exposições.
Trazendo a função educativa para a discussão, devem ser incluídas outras vertentes desta tão importante função, pois hoje as bibliotecas públicas servem também como apoio aos alunos do ensino formal, ensino médio e fundamental, educação de jovens e adulto, assim como instituição que incentiva a prática de leitura, nesse sentido, a biblioteca pública funciona como alicerce da educação formal e não formal.
 Breve descrição do setor onde foi realizado o estágio
Meu estágio foi realizado na Fundação Cultural de Vilhena, onde a mesma é responsável pela Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, antigamente a biblioteca estava localizada no centro da cidade, porém devido às más condições do local a biblioteca ganhou um novo espaço, espaço esse que se localiza na Fundação. 
Desenvolvi meu trabalho no escritório dessa Fundação, juntamente com os outros funcionários, onde cada um era responsável por determinados departamentos. 
 O Estágio (Desenvolvimento) 
O estágio é a primeira experiência e um momento muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional. Esta é uma etapa fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem de nós alunos, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos, propiciando a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão escolhida.
Conclui meu estágio na Fundação Cultural de Vilhena, onde a mesma é responsável pela Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, antes localizada no centro da cidade, mas hoje está em processo de mudança de local, no prédio construído na Fundação. A biblioteca é antiga e ainda não obtinha acesso digital, a catalogação, classificação e empréstimos, funcionavam da forma manual, e com a mudança de prédio a Fundação em parceria com o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) desenvolveu um site para que houvesse a catalogação dos acervos, ou seja, fazendo com que as obras estejam todas em um sistema digital. Eu estive presente na finalização deste site, e fui responsável pela catalogação das obras, os acervos estão sendo catalogados pelo sistema CDD. 
Fiz pesquisas nas estantes e recebia as doações de livros, também fui designada para a elaboração de projetos na captação de recursos para a biblioteca, estive presente em reuniões onde através delas eram realizados eventos culturais. Enfim, estive por dentro do ambiente da biblioteca, onde houve problemas a serem solucionados e atividades concluídas. 
Logo abaixo constará imagens dos ambientes que frequentei durante o estágio:
Anexo 2 - Parte externa do antigo prédio. 
Anexo 3 - Parte interna do antigo prédio. 
Anexo 4 - Parte externa do novo espaço. 
Anexo 5 - Parte interna do novo espaço. 
Anexos 6 e 7 - Imagem inicial do site que é feito a catalogação. Consta a quantidade exemplares, autores, assunto, empréstimos e tema. No gráfico da imagem mostra a porcentagem de cada assunto, sempre atualizado. 
Considerações Finais 
O estágio supervisionado é uma disciplina obrigatória no curso de Biblioteconomia e Documentação e me deu a oportunidade de inteirar-me sobre e como acontece todo o processamento técnico, o contato com os usuários e seu comportamento, as relações profissionais. Aprendi sobre todas as etapas de processamento técnico podendo colocá -las em prática e assimilando com todo o conteúdo teórico que já me foi dado em sala de aula. 
Através do estágio pude ver novas e variadas estratégias para lidar com problemas que muitas vezes teoricamente não poderiamos ver. 
6 Referências Bibliográficas
ARAÚJO, C.A.V. Manifestações (a ausência) de pensamento crítico na ciência da informação BIBLOS- Revista do Instituto de ciências humanas e da informação, p.42, 2013. Disponível em: http://Handle.net/20.500.11959/brapci/22715. Acesso em: 13 jul. 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.
SIQUEIRA, J.C. A noção de documento digital: uma abordagem terminológica, p.128, 2012. Disponível em: http://hd/Handle.net/20.500.11959/brapci/10102. Acesso em: 13 jul, 2021.
TARGINO, M.D.G. Ranganathan continua em cena. Pesquisa brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, p.124, 2010. Disponível em: http://hdl.hondle.net/20.500.11959. Acesso em: 13 jul, 2021.

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