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Sinalização Celular e Hormônios

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FISIOLOGIA
AULA 1:
SINALIZAÇÃO CELULAR
A sinalização celular tem como funções:
- comunicação entre as células
-monitorar condições do ambiente
-responder a estímulos
-diferenciação de organismos
PASSOS DA SINALIZAÇÃO:
1) uma célula autorregulada envia um estímulo de disparo
2)uma célula sofre o estímulo para produzir um mensageiro 
químico
3)o mensageiro químico produzido é transportado na corrente 
sanguínea
4)mensageiro químico se liga ao receptor de uma célula ou 
órgão alvo
5)ocorre uma resposta fisiológica
HORMÔNIO
Molécula produzida por glândulas endócrinas ou células especial-
izadas. São secretadas geralmente em pequenas quantidades na
corrente sanguínea, exercendo um efeito fisiológico específico
sobre uma ou mais partes do corpo.
As glândulas endócrinas são glândulas desprovidas de ductos: os
hormônios são liberados no líquido extracelular e sofrem difusão
para a corrente sanguínea.
FATOR DE CRESCIMENTO
Substâncias que são secretadas por uma deteminada célula que
estimulam o crescimento, proliferação e diferenciação celular.
ANALÓGOS
Podendo atuar como 
AGONISTAS OU ANTAGONISTAS.
Hormônio agonista: simulam o hormônio, 
atuando nos receptores desses hormônios.
Hormônio antagonista: ocupa os receptores do hormônio e blo-
quea a ação desse hormônio.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO CELULAR:
endócrina
 Um tipo especializado de célula/glândula recebe um estímulo
e secreta um ligante, que através da corrente sanguínea
 alcança o receptor de uma célula-alvo distante. 
Parácrina:
 Um tipo especializado de célula recebe um estímulo e passa a
secretar um ligante, que por difusão alcança e se liga ao 
receptor das células-alvo ao redor da célula especializada que 
produziu o ligante. O hormônio l iberado das células endócrinas
sofre difusão no líquido extrecelular para atuar sobre células
vizinhas.
autócrina:
Um tipo especializado de célula recebe um estímulo e passa a
secretar um ligante, que por difusão alcança e se liga ao 
receptor das células-alvo que são do mesmo tipo celular da
célula que produziu o ligante. O hormônio é produzido por
 determinada célula e atua sobre a própria célula.
Neuro endócrina
Receptores
-ligados á membrana plasmática: peptídeos,proteícos,catecolami-
nas
-intracelulares/nucleares: esteróides, tireoidiano
DE QUE MANEIRA OS HORMÔNIOS PEPTÍDICOS DIFEREM DOS HOR-
MÔNIOS ESTEROIDES
RECEPTORES DE MEMBRANA
-Ligados à membrana plasmática:
l igante se liga ao domínio extracelular do domínio transmem-
branário ativando essa protéina. Seu domínio intracelular segue 
a enviar o estímulo que resulta numa cascata de reação e por 
fim, uma resposta bioquímica definida.
RECEPTORES INTRACELULARES
FUNÇÃO:Controlar todas as funções da célula(através do núcleo)
um ligante chega por difusão/proteína transportadora ao cito-
plasma da célula alvo e se liga ao receptor intracelular no cito-
plasma.Ambos (ligante e receptor) atravessam a membrana nu-
clear e podem atuar no DNA. Outra forma é o ligante atravessa
diretamente a membrana nuclear e se encontrar com um re-
ceptor no núcleo e daí pode atuar no DNA
SINALIZAÇÃO MEDIADA POR PROTEÍNA G
A proteína G apresenta três subunidades, alfa, ßeta e gama 
subunidade G alfa normalmente tem um difosfato de guanosina
(GDP) l igado a ela. A subunidade é considerada inativa nesse 
estado. Quando o hormônio se liga ao receptor, a mudança na
conformação do segmento interno do receptor de hormônio
provoca uma mudança mecânica no complexo da proteína G. A
subunidade G alfa troca, agora, o GDP por uma molécula de 
trifosfato de guanosina (GTP) de maior energia e passa a ser 
consierada como no estado ativo.
SINALIZAÇÃO MEDIADA POR TIROQUINASE
(exemplo do receptor da insulina)
SINALIZAÇÃO MEDIADA POR CANAL DE ÍON
(mecanismo amplamente usado no sistema nervoso para
 possibil itar a estimulação das células por neurotransmissores
SINALIZAÇÃO MEDIADA POR RECEPTORES NUCLEARES
(hormônios esteroides e tireoidianos)
Quando o hormônio esteroide ou o hormônio tireoidi-
anoligam-se a seu receptor, o complexo provoca uma mudança 
no formato do receptor o receptor forma então uma ligação 
(dímero) com uma proteína de regulação da transcrição. O 
complexo dímero formado pelo hormônio l igado ao receptor e o
fator de transcrição possibil ita a l igação do complexo a 
determinados segmentos do DNA, iniciando a transcrição e a 
tradução de determinados genes. Por outro lado, a formação do
complexo dímero pode exercer um efeito inibitório, impedindo a 
trascrição e a tradução de certos genes. As proteínas
 recém-sintetizadas (que frequentemente incluem enzimas ou 
fatores de crescimento) constituem a resposta da célula aos 
hormônios esteroides. Devido ao tempo levado para a 
transcrição e tradução dos genes, os hormônios esteroides e 
os hormônios tireoidianos estão envolvidos em respostas mais 
lentas, porém muito mais a longo prazo das células do que os 
hormônios peptídicos.
Os receptores de hormônios esteroides e tireoidianos 
residem no núcleo da célula. Os hormônios esteroides (S) e 
tireoidianos são lipofí l icos, sofrem difusão na célula e 
atravessam o citosol para ligar-se a seus receptores (R). Em 
seguida, o complexo hormônio esteroide receptor é capaz de se
ligar a um fator de transcrição (FT) e ativá-lo, e todo o com-
plexo liga-se ao DNA, causando a transcrição de um conjunto 
particular de genes que codificam as proteínas que irão alterar 
as funções celulares.
NATUREZA QUÍMICA DOS PRINCIPAIS HORMÔNIOS
-proteícos/peptídicos: insulina, glucagon, catecolaminas(pep-
tídico)
-catecolamina: epinefrina, norepinerfina e dopamina
-tireoidianos/iodotironina: T3(tri iodotironina), T4(Tiroxina)
-esteróides: progestina, andrógenos, estrógenos, mineralocorti-
coides, glicocorticóides.
HORMÔNIOS PEPTIDICOS:
-produzidos como pró hormônio
-composição: aminoácidos
-são estocados em vesívulas
-não são continuamente secretados
-são secretados em resposta a estímulo (ex: glicose é estímulo
para secreção de insulina)
-possuêm receptores de membrana 
-são solúveis em fluídos corporais
-circulam nos tecidos na forma livre(ativa)
-apresentam meia vida curta
HORMÔNIOS CATECOLAMINAS
-hormônio peptídico(cadeia menor que 10 
aminoácidos)
-a tirosina é um aminoácido que é util izado como substrato 
pelas células da medula adrenal para sintetizar as catecolaminas
-são solúveis no sangue
-circulam na forma livre
-ou de forma fraca ligada á albumina
-possui meia vida curta
-norepinefrina (noradrenalina),
epinefrina (adrenalina) e dopamina
-além de hormônios são neurotransmissores
HORMÔNIOS ESTEROIDES:
-são produzidos (suprerrenais, testículo, ovários, placenta, rins)
-possui receptores nuclear
-meia vida curta
-derivados do colesterol
-não são armazenados
-lipossolúveis
-necessitam de proteínas de transporte para
transportá-los na corrente sanguínea (alguns são transportados
pelas albumina e outros possuem carreadores específicos)
-tem resposta mais lenta
-alteram genes (transcrição e tradução de genes)
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
-derivam da tirosina
-lipossolúveis
-necessitam de proteínas carreadoras
-receptores nucleares
Os hormônios esteroides e os hormônios tireoidianos estão en-
volvidos em respostas mais lentas, porém muito mais a longo 
prazo das células do que os hormônios peptídicos.
Os receptores de hormônios esteroides e tireoidianos residem 
no núcleo da célula. Os hormônios esteroides (S) e tireoidianos 
são lipofí l icos, sofrem difusão na célula e atravessam o citosol 
para ligar-se a seus receptores (R). Em seguida, o complexo 
hormônio esteroide receptor é capaz de se ligar a um fator de 
transcrição (FT) e ativá-lo, e todo o complexo liga-se ao DNA, 
causando a transcrição de um conjunto particular de genes que
codificam as proteínas que irão alterar as funções celulares.
HORMÔNIOS EUCOSANOIDES
-origem de ácidos graxos insaturados
-leucotrienos, tromboxanos, prostaglandinas
-tendem a exercer mais função parácrina do que endócrina
-hidrossolúveis
-circulam na corrente sanguínea (GH)
-receptores de membrana
-longa vida curta
Em geral,as catecolaminas, os hormônios pro-
teináceos e os eicosanoides têm meia vida curta na corrente 
sanguínea (poucos minutos a várias horas) e dão início a ações
relativamente rápidas, porém a curto prazo.
O número de moléculas receptoras existentes na su-
perfície de uma célula não é estático e varia de alguns mil-
hares a mais de 100.000, dependendo do hormônio. 
O número de receptores também muda de acordo 
com o estágio de desenvolvimento, e as moléculas receptoras 
podem ser induzidas ou perdidas em decorrência da ação de 
outros hormônios. 
As moléculas receptoras velhas são recicladas, e, tipi-
camente, os receptores que apresentam hormônios ligados são 
reciclados com bastante rapidez, de modo que a estimulação da 
célula não se estenda excessivamente.
PRÓ HORMÔNIO
Os hormônios proteicos são transcritos a partir do DNA e 
armazenados na célula endócrina na forma de uma proteína 
muito mais longa dentro de uma vesícula produzida pelo apar-
elho de Golgi. Essa versão do hormônio é denominada pró-hor-
mônio, o qual é, em sua essência, biologicamente inativo. 
Quando a célula endócrina é estimulada para secretar o hor-
mônio, o pró-hormônio é clivado por enzimas na vesícula de ar-
mazenamento para formar o hormônio verdadeiro ativo. A 
vesícula de armazenamento funde-se com a membrana celular,
e o hormônio é então liberado no líquido extracelular.
A maioria dos hormônios é produzida como pró-hormônio
os pró hormônios são inativos ou menos
 eficazes que os hormônios e requerem ação de endopepti-
dases para clivar as sequências inativas.
SINALIZAÇÃO MEDIADA POR 
RECEPTORES ESTEROIDES
-mecanismo de sinalização iniciada no núcleo(NISS)
O hormônio esteroide se difunde pela membrana plas-
mática, atinge o citoplasma e se liga a um receptor antes ina-
tiva. Esse complexo formado (hormônio receptor) o leva a ati-
vação e deslocamento para o núcleo, atravessa a membrana 
nuclear, o complexo hormônio/receptor l iga-se ao elemento re-
sponsivo a hormônio (HRE). Isso leva a ativação de genes es-
pecíficos, bem como a tradução de proteínas, que darão origem
a esteroides sexuais, glicocorticóides, mineralocorticoides, hor-
mônios de tireoide, Vitaminas A e D.
MECANISMO DE SINALIZAÇÃO INICIADA 
NA MEMBRANA PLASMÁTICA
hormônio esteroide se liga ao receptor l igado a uma proteína
estrutural. O hormônio é associado a um complexo de proteínas
sinalizadoras (proteína G, tirosinakinase, Ras, etc) e a cascata de
fosforilações e reações bioquímicas são processadas.
HORMÔNIO TIREOIDIANO/IODOTIRONINA:
-pouco solúvel no sangue
-transportados no sangue por proteínas séricas
-longa meia vida
FEEDBACK POSITIVO:
-muito menos comum
-ex: pico de LH que induz a ovulação
-ocitocina e contrações uterinas
FEEDBACK NEGATIVO:
-forma mais comum
Quando um hormônio é secretado, espera-se que ele induza al-
guma mudança fisiológica nos tecidos-alvo. Em seguida, a re-
sposta do tecido-alvo afeta a secreção posterior do
 hormônio.Essa identificação provoca a secreção de um hor-
mônio. Esse hormônio atua então sobre os tecidos-alvo para al-
terar a fisiologia do animal, a fim de corrigir a situação anormal.
Os centros reguladores detectam que as células-alvo realizaram
a sua missão, e esses centros induzem a interrupção da pro-
dução do hormônio. (ex: paratôrmonio)
Em geral, na retroalimentação negativa, quando o hormônio au-
mentou efetivamente a atividade do órgão-alvo, a resposta do 
órgão alvo irá causar uma redução na secreção do hormônio.
 (T4): tiroxina/tetraiodotiroina
(t3) : tri iodotironina
CORTISOL E CICLO CIRCADIANO
FREQUÊNCIA CARDÍACA E CICLO CIRCADIANO
A Frequência cardíaca é menor no estado em que o indivíduo
está dormindo.
AULA 2:
PÂNCREAS ENDÓCRINO
patologias do pâncreas: pancreatite, diabetes.
HISTÓRICO DA INSULINA
- 1889 Minkowski e von Mering demonstraram que a remoção 
cirúrgica de pâncreas de cão causava hiperglicemia, micção em
excesso, sede e perda de peso e morte.
-1921 Banting e Best foram capazes de demonstrar que um ex-
trato aquoso de pâncreas poderia baixar a glicose do sangue e 
prolongar a sobrevivência de um cão pancreactomizado.
-1923 a insulina foi preparada a partir de pâncreas de vaca e 
porca e distribuída em escala industrial e os doentes ao redor 
do mundo receberam tratamento para diabetes
A insulina é sintetizada na forma de pró hormônio que é
menos eficiente que o hormônio
O pró hormonio presiva ser clivado para entrar na forma ativa
CARACTERISTICAS DA INSULINA
-A insulina é um hormônio polipeptídico secretado pelas células
ß em resposta à hiperglicemia.
-Na maioria dos mamíferos, a glicose no sangue é mantida em
um nível de 80 a 90 mg/l de soro.
-Nos ruminantes, a concentração normal de glicose no sangue
é de 55 a 65 mg/l.
-A insulina é sintetizada no aparelho de Golgi e
acondicionada em grânulos secretores, aguardando a sua se-
creção.
IN IBE INSULINA
-epinefrina (antagonista)
(promove maior concentração de glicose no
sangue como parte da resposta de luta ou fuga)
-somatostatina(GH)
ESTIMULA INSULINA
glicose, hiperglicemia, gastrina, secretina
Os grânulos secretórios acumulados o citoplasma sofrem exoci-
tose em 2 momentos:
1)Exocitose imediata (5%) - insulina já sintetizada que estava ar-
mazenada em vesículas
2)Exocitose tardia (95%)- ainda vai ser sintetizada mediante 
estímulo (glicose)
o pico no gráfico é a fase de exocitose imediata.
GLICOSE É O PRINCIPAL ESTIMULO PARA LIBERAÇÃO
DE INSULINA 
a insulina não circula apenas na hora da alimentação
mesmo no jejum tem insulina circulante
PROVA) Como acontece a secreção de insulina?
-glicose entra por transportator (GLUT)
-entra no ciclo de krebs e gera ATP
-ATP inibe canal iônico de K+ 
-ocorre dispolarização da membrana
-abre os canais de Ca+ entra na célula
-exocitose de vesicula que vai ser secretada
HIPOGLICEMIA
Quando a concentração intracelular de glicose aumenta e ultra-
passa um determinado nível, ela provoca despolarização da
membrana da célula ß, seguida de influxo de íons cálcio. A ele-
vação dos íons cálcio intracelulares provoca exocitose dos
grânulos secretores da célula, com consequente elevação da
concentração sanguínea de insulina.
SINALIZAÇÃO MEDIADA PELA INSULINA
A insulina se liga à subunidade alfa do receptor catalítico e a 
subunidade beta sofre uma alteração na sua deformação que 
provoca a autofosforilação desse receptor. Isso fosforila proteína
proteína como substratos de receptores de insulina (IRS). Estes 
ativam as moléculas adaptadoras Ras, STATs (que ativam a tran-
scrição de genes específicos) e PI3K que promove a absorção 
de glicose, síntese protéica, síntese de glicogênio, proliferação e 
sobrevivência celular.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA INSULINA
(no fígado, músculo, tecido adiposo e sangue)
CURTO PRAZO:
-apesar de receptores de insulina serem encontrados em todo 
o corpo, os efeitos da insulina no músculo esquelético predom-
ina sua ação.
-a insulina aumenta a translocação de GLUT4 no músculo es-
quelético e impede sua endocitose
-a insulina diminui a concentração sanguínea de glicose 
(hipoglicemiante)
-aumenta transporte de glicose para o interior da célula alvo 
(fígado, musc)
-formação de glicogênio, pelo fígado e no musculo.
MÉDIO PRAZO
-modulação de enzimas no fígado, músculo esquelético e tecido
adiposo
-inibição da lipólise e cetogênese (tecido adiposo)
-inibe enzimas envolvidas na produção de glicose (fígado)
-estimula síntese de glicogênio
-diminui a util ização de ácidos graxos como fonte de energia
-favorece a util ização de glicose como fonte de energia (mús-
culo) e estocagem de lipídeo no tecido adiposo
OUTRAS FUNÇÕES DA INSULINA
-insulina regula absorção de Na+ no rim
-regula contratibil idade da bexiga
- ajuda a promover o crescimento de muitos tecidos.
-promove o acúmulo de triglicerídios no tecido adiposo de 
glicogênio no músculo e no fígado e de reservas de proteína no
músculo.
-promove a captação de aminoácidos necessários
para o crescimento
-aumenta a atividade das bombas de Na+/K+-ATPase
(Esse aspecto é importante para veterináriosque tratam de
 animais diabéticos com insulina: a superdosagem pode causar 
diminuição do potássio extracelular para níveis que irão interferir
na função cardíaca, matando o paciente)
INSULINA NO TECIDO ADIPOSO
-inibe a lipólise
-promove depósito no tecido adiposo
INSULINA NO MÚSCULO
-estimula as enzimas envolvidas na síntese de
glicogênio
-promove o armazenamento de moléculas de 
glicose na forma de glicogênio.
-promove a util ização de glicose como primeira fonte de ener-
gia
-diminui a oxidação dos ácidos graxos
-aumenta a captação de aminoácidos pelo músculo, o quepro-
move o crescimento muscular.
INSULINA NO FÍGADO
-O fígado não necessita de insulina para a captação de glicose 
a partir do sangue.
-promove a síntese de ácidos graxos nos hepatócitos e
 estimula a incorporação desses ácidos graxos e triglicerídios 
em vesículas envolvidas por l ipoproteínas, como VLDL, para 
transporteaté os adipócitos
-estimula a síntese de glicogênio
RECEPTORES DE GLICOSE (GLUTS)
GLUT 1: hemáceas e todas as células incluindo tecido 
adiposo e muscular
(estão presentes apenas em quantidade muito pequena na 
maioria dos tecidos e possibil itam a entrada apenas de uma 
quantidade suficiente de glicose nas células para sustentar a 
vida. Uma exceção é representada pelos eritrócitos, nos quais 
esses transportadores estão presentes em grande número para
acomodar o fato de que os eritrócitos podem util izar apenas a 
glicose como combustível.
GLUT 2: no fígado, ep. intestino e células ß das
ilhotas pancreáticas.
(Esses transportadores são constitutivamente expressos nas 
membranas celulares e possibil itam a difusão da glicose através
da membrana celular ao longo de seu gradiente de concen-
tração. Isso permite a entrada ou saída de glicose da célula, de-
pendendo apenas do gradiente de glicose não dependente de 
insulina)
GLUT-3: tecido nervoso.
(Apresentam capacidade de transporte três a cinco vezes maior
do que outras moléculas de GLUT, o que provavelmente
reflete a dependência de glicose do cérebro e do tecido ner-
voso para a energia usada em seus processos metabólitos)
GLUT 4: tecido adiposo, tecido muscular
(são acondicionadas e armazenadas nas vesículas nas células. 
Nesse estado de armazenamento, essas moléculas não podem 
ser usadas para o transporte de glicose)
A insulina é secretada em resposta à hiperglicemia e liga-se a 
receptores de insulina, que são tirosinoquinases. No tecido adi-
poso e no músculo, isso desencadeia eventos de fosforilação,
que causam a fusão das vesículas de transporte com as mem-
branas celulares e a translocação de Glut 4 para a membrana.
Nesse estágio, o GLUT-4 pode ser usado para o transporte de 
glicose dentro da célula. Quando os níveis de glicemia se nor-
malizam, a secreção de insulina diminui e as moléculas de 
GLUT-4 são recicladas no citoplasma.
GLUT 5: espermatozóide
Estudos mostram que a glicose por via oral estimula de forma
mais eficiente a produção de insulina do que se administrada de
forma intravenosa.
MOTIVO: por que não é apenas a glicose no sangue que atua na
ativação da insulina existem outros fatores (procurar no livro)
Outros fatores podem afetar a quantidade de insulina secretada
pelas células ß. A gastrina e a secretina, que são hormônios
produzidos quando uma refeição alcança o duodeno, também
podem estimular a l iberação de insulina
GLUCAGON
(no músculo, fígado, tecido adiposo e sangue)
O glucagon é um peptídio de 29 aminoácidos secretado pelas
células a do pâncreas e, em quantidades muito menores, por
determinadas células enteroendócrinas do intestino delgado.
O sítio predominante de degradação do glucagon é o fígado,
degrada até 80% do glucagon em uma primeira passagem 
(é hormônio peptídeo de meia vida curta)
FATORES QUE ESTIMULA PRODUÇÃO DE GLUCAGON
-fatores que estimulam a insulina inibem o glucagon
-o principal estímulo para a produção de glucagon é uma queda
na glicose sanguínea, que é um efeito indireto da inibição pela 
insulina.
-Diminuição a concentração sanguínea de glicose
-ingestão de proteínas
-jejum/exercício intenso
GLUCAGON
-Ação hiperglicemiante (é catabolico)
-Sintetizado e secretado pelas células alfa das Ilhotas de 
Langerhans.
-Mobil ização e a util ização dos combustíveis
-inibe a síntese de ácido graxo
-inibe a síntese de glicogênio
-estimula a gliconeogênese
IN IBE O GLUCAGON
-insulina e glicose
AÇÃO DO GLUCAGON
-no fígado o aumento da concentração de glicose
-aumento de glicogenólise
-diminuição da síntese de glicogênio 
-aumento de gliconeogênese
-aumento da lipólise
-aumento da concentração sanguínea de ácidos graxos e de 
cetoácidos
-diminuição da síntese de ácidos graxos
-o principal efeito do glucagon consiste em normalizar os baixos
níveis de glicemia
-no fígado, o glucagon estimula a glicogenólise (quebra do 
glicogênio)
-estimula as enzimas gliconeogênicas necessárias
para a síntese de glicose a partir do propionato e glicerol, bem 
como a partir de aminoácidos
-estimula a l iberação de aminoácidos das células musculares
-estimula a glicogenólise no músculo
-em concentrações muito altas, o glucagon pode estimular al-
guma atividade lipolítica no tecido adiposo
INSULINA E GLUCAGON SÃO HORMÔNIO ANTAGÔNICOS.
ILHOTAS DE LANGERHANS
Célula beta: sintetizam a insulina e amil ina (60-70%)
Células alfa: sintetizam o glucagon (20-25%)
Células gama: sintetizam somatostatina (5-10%)
Células F: secretam o polipeptídeo pancreático (que vai formar o
suco pancreático)
SOMATOSTATINA
A somatostatina é um hormônio peptídico produzido pelas células
gama do pâncreas. É também sintetizada por células en-
teroendócrinas espalhadas por todo o trato intestinal. A somato-
statina também é produzida por neurônios hipotalâmicos, onde fre-
quentemente é também designada como GH-IH. A somatostatina é
mais bem conhecida pela sua ação de inibição da secreção de
GH pela adeno-hipófise. 
A somatostatina produzida pelas células gama
- atua de modo parácrino, inibindo a secreção tanto de insulina
quanto de glucagon.
 No intestino, a somatostatina diminui a secreção de colecistocinina,
o que tem o efeito de reduzir a secreção pancreática exócrina de
enzimas digestivas.
DIABETES MELLITUS
É um distúrbio do metabolismo dos carboidratos,
l ipídeos e proteínas produzido pelo comprometimento na síntese
ou liberação de insulina pelas células beta ou pela incapacidade
de util ização da insulina pelos tecidos. O que resulta em
 elevação da glicemia.
DIABETES TIPO 1: 
Insulino dependente – perda de função beta e de deficiência ab-
soluta de insulina. A pessoa ou o animal precisa tomar insulina a
vida toda, tem que ser regrado.
DIABETES MELITO DEPENDENTE DE INSULINA(tipo 1)
-Aumento de cetoácidos, cetoacidose diabética. 
-Glicose não reabsorvida 
-Diurese osmótica.
-Poliúria é a urina em excesso graças a glicose na urina
-perde muita água/desidratação
-4P’s: Polipsia, poliúria,
polifagia e perda de peso.
DIABETES TIPO 2:
-Comprometimento na capacidade dos tecidos de util izar a in-
sulina (resistência a insulina).
-Destruição das células beta/concentração de insulina inade-
quada.
-Prejuízo ao metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
-Concentração sanguínea aumentada de glicose diminui a cap-
tação células.
DIABETES MELITO NÃO DEPENDENTE DE INSULINA
(tipo 2)
-Associado a obesidade.
-Resistente a insulina.
-Concentração de glicose é aumentada
 (pós jejum).
 
AULA 3
HIPOTALAMO E NEURO HIPOFISE
Tópicos abordados na aula
-descrever a relação entre o hipotálamo e a hipófise.
-compreender os mecanismos celulares de oxitocina e ADH em 
seus respectivos órgãos alvos.
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma área do sistema nervoso
central que contém neurônios com alguns dos
atributos das células endócrinas
Secreta neuro-hormônios de liberação ou inibidores da
liberação no sistema porta hipotálamo-hipofisário para controlar
a secreção dos hormônios pela adeno-hipófise.
FUNÇÃO:
-coordenar respostas fisiológicas de diferentes órgãos a fim de 
manter a homeostase
-integra diferentes partes do cérebro, vias 
aferentesviscerais e neuro humorias.
Responsável por regular:
-apetite
-sede
-ganho de peso
-temperatura corporal
-pressão arterial
-ciclo do sono
-ingestão de líquido
HIPÓFISE
Localização: depressão do osso esfenoide, denominada 
sela turca, diretamente abaixo do hipotálamo.
DIVISÃO DA HIPÓFISE:
-adeno hipófise: pars distals e pars intermédia
-neuro hipófise: pars nervosa
Os principais hormônios secretados pela parte distal incluem o 
hormônio tireoestimulante, a prolactina, o hormônio do cresci-
mento, o hormônio luteinizante, o hormônio foliculoestimulante e
o hormônio adrenocorticotrófico.
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
O sistema vascular porta-hipotálamo-hipofisário (ou sistema 
porta-hipofisário) é responsável pelo transporte de hormônios do
hipotálamo para a adeno-hipófise. Duas redes capilares estão in-
terligadas, fazendo com que o sangue coletado na eminência 
mediana perfunda a hipófise anterior.(suprimento sanguíneo 
provém das artérias hipofisárias superiores (ramos da carótida 
interna)
HIPOTÁLAMO
-Hormônio hipotalâmicos são transportados até a hipófise ante-
rior (adeno hipófise) onde eles regularão a secreção de hor-
mônios hipofisários.
-Hipotálamo regula diversas funções biológicas a fim de manter
a homeostase
NEUROPEPTÍDEOS HIPOTALÂMICOS
No hipotálamo, além dos elementos neurais 
característicos, encontramos neurônios 
especializados em secretar hormônios peptídicos, conhecidos
como neurônios peptidérgicos.
Esses neurônios apresentam as mesmas propriedades 
elétricas das outras células nervosas, como a deflagração de 
potenciais quando estimulados; o potencial de ação provocado 
no corpo celular trafega até a terminação do axônio, onde, por 
determinar influxo de cálcio, desencadeia a secreção dos hor-
mônios que se encontram em vesículas de armazenamento.
 OS PRODUTOS DE SECREÇÃO DOS NEURÔNIOS
PEPTIDÉRGICOS SÃO:
(1) peptídios liberadores ou inibidores dos vários hor-
mônios da adeno-hipófise, que agem, respectivamente, 
estimulando ou inibindo a secreção dos hormônios 
adeno-hipofisários
(2) os peptídios neuro-hipofisários: (ADH) e ocitocina, 
que são sintetizados por neurônios hipotalâmicos e
armazenados em terminações axônicas presentes no 
interior da hipófise posterior ou neuro-hipófise.
Fazem parte desse sistema neurônios curtos cujos corpos celu-
lares encontram-se difusamente distribuídos em certas regiões 
do hipotálamo, tais como nos núcleos peri e paraventriculares 
(porção parvicelular), arqueado e área préóptica medial.
NÚCLEOS HIPOTALÂMICOS
Os peptídios neuro-hipofisários são sintetizados por neurônios 
hipotalâmicos específicos, que apresentam corpos celulares de 
dimensões maiores que as dos neurônios parvicelulares, e lon-
gos axônios que se projetam na hipófise posterior. 
Esses neurônios localizam-se em dois núcleos hipotalâmicos 
bem definidos: 
(1) supraópticos 
(2) paraventriculares.
No hipotálamo podemos distinguir basicamente duas classes de 
neurônios: 
( 1) os que secretam seus hormônios na
circulação porta-hipofisária
(2) os que secretam hormônios diretamente na circulação 
geral, mais especificamente nos capilares sinusoides da neuro-
hipófise.
Os que secretam seus hormônios na circulação porta-hipofisária
são responsáveis pela regulação da síntese e liberação dos hor-
mônios da adeno-hipófise, sendo, por essa razão, também con-
hecidos como hormônios hipofisiotróficos. Estes foram designa-
dos há muito tempo como fatores liberadores hipotalâmicos.
HORMÔNIO HIPOTALÂMICO 
-TRH (hormônio l iberador de TSH), que estimula a síntese e a 
liberação de hormônio tireotrófico (TSH) e prolactina (Prl).
-GnRH (hormônio l iberador de gonadotrofinas), que estimula a 
síntese e a liberação dos hormônios gonadotróficos folicules-
timulante (FSH) e luteinizante(LH);
-GHRIH: que inibe a síntese e liberação tanto de hormônio de 
crescimento (GH) quanto de TSH
-CRH (hormônio l iberador de ACTH), que estimula a síntese e 
liberação de corticotrofina (ACTH); 
-GHRH (hormônio l iberador de GH), que
estimula a síntese e liberação de GH. 
NEURO HIPÓFISE
(pars nevosa)
A neuro-hipófise é essencialmente a área onde os
axônios das células nervosas localizadas
nos núcleos supraópticos e paraventriculares do
hipotálamo terminam e secretam seus
neurotransmissores no sangue.
Essas terminações nervosas secretam dois neuro-
transmissores importantes, a ocitocina
e o hormônio antidiurético, no sangue.
são produzidos nos corpos de células nervosas e
transportados ao longo dos axônios em vesículas
de transporte para o seu armazenamento nas 
terminações nervosas até a sua secreção
OCITOCINA
-secretada no núcleo paraventricular
-os dois principais órgãos alvos da ocitocina são glândula 
mamária e útero gravídico.
-atua na glândula mamária (contração dos ductos e ejeção do 
leite)
-atua no útero gravídico (miométrio) gerando contrações uteri-
nas
-a distensão do colo do útero atua como principal estímulo para
a liberação de ocitocina.
-a secreção de ocitocina é estimulada pela sucção da mama ou
distensão do colo do útero durante o parto.
ADH/arginina vasopressina/
hormônio antidiurético.
-produzido nos núcleo supraóptico do hipotálamo
Efeitos fisiológicos do ADH:
- a permeabil idade à agua é relativamente baixa no ducto cole-
tor (10%) quando no túbulo contorcido proximal e alça descen-
dente de Henle (90%) estimula a abertura das aquaporínas nos 
ductos coletores
-O ADH regula a permeabil idade dos túbulos distais e ductos 
coletores renais à água.
-Levando em consideração 180L de filtrado glomerular (sangue 
filtrado em 24horas pelos rins)
-regula pressão arterial
-regula osmolaridade
-aumenta volume da urina
-A liberação de ADH é mais sensível a variação de osmolaridade 
do que a volume sanguíneo
-COM ADH: 10% de permeabil idade (2L de urina)
-SEM ADH: 18 l itros de urina
ESTIMULA A SECREÇÃO DE ADH:
-aumento da osmolaridade (concentração dos eletrólitos)
-redução do volume sanguíneo
Deficiência de ADH leva a grande volumes de urina.
AULA 4: ADENO HIPÓFISE
RH – regulador
S -secretor
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS:
-GnRH: hormônio liberador das gonadotropinas
-GHRH: O hormônio l iberador de hormônio do crescimento
-SS: hormônio inibidor da liberação de GH 
-TRH: hormônio de liberador da tireotropina
-DA: prolactina é inibida pela dopamina secretada 
-CRH: Hormônio Liberador de Corticotrofina
HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS
-FSH: hormônio foliculoestimulante
-LH: hormônio luteinizante
-GH: somatostatina/ hormônio do crescimento
-TSH: hormônio tireoestimulante
-PROLACTINA
-ACTH: hormônio adrenocorticotrófico
- As funções da adeno hipófise são reguladas pelo 
hipotálamo (com excessão da prolactina)
-Os hormônios hipofisários sofrem regulação de hor-
mônios periféricos
AULA 5: TIREÓIDE
TSH -hormônio tireoestimulante
TRH: hormônio de l iberação da tireotropina (TRH
REGULAÇÃO DA LIBERAÇÃO DO HORMÔNIO 
TIREOIDIANO:
-além de regular a formação/síntese de hormônios tireoidianos 
o TSH está envolvido com a liberação/secreção destes hor-
mônios.
-A síntese de hormônios tireoidianos acontece no espaço 
colóide da tireóide, próximo a região apical de forma que não há
contato com vasos sanguíneos
-A liberação consistirá em endocitose de vesículas através da 
membrana apical seguido de digestão proteolítica em fagolisos-
somos.
-Hipotalamo produz TRH
-TRH atua na hipofise anterior 
-transportador sodio iodeto
-iodeto é obtido através da alimentação de frutos do mar e 
vegetais de solos rico em iodo
-rim faz balanço osmotico do iodo
-tiroglobulina
-T3 e t4
- alguns resíduos de tirosina serão deionizados e retornarão ao 
espaço colóide. Iodeto será reutil izado
- T4 é relativamente inativo porque possui 100 vezes menos 
afinidade ao receptor que a T3. De forma que não atinge con-
centrações altas suficientes no núcleo celular (interação droga-
receptor)
-diferente das demais glândulas estudadas, a tireóide consegue 
armazenar em seu folículo tireoidiano hormônio suficiente para 
semanas.
-T3 e T4 são liberados através da membrana basolateral e 
ganharão a circulação sanguínea
- a glândulatiréoide secreta uma grande quantidade de T4 
quando comparado com T3
- a maior parte do T3 é formado a partir de deionização do T4
-T4 age como prohormônio de T3
-a deionização ocorre no fígado naturalmente e nos folículos 
tireoidianos (induzido por TSH)
-T3 e T4 no plasma estão ligados a 
TBG globulna l igadora de tirosina (transportadora)
-a atividade da 5/3´ - monodessiodase remove o iodo 5´ con-
vertendo T4 em T3
-t3 e t4 entram na célula por transportadores ou difusão
enzima 5’iodinase 
Faz com que tire um iodo do T4, convertendo T4 em T3, sendo
a forma ativa
FATORES QUE ESTIMULAM A SECREÇÃO DE TRH
-a leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo
quando está adquirindo triglicerídios. Reage com neurônios 
hipotalâmicos e estimula a secreção de TRH.
-A lactação também aumenta a secreção de TRH.
-Entretanto, o regulador mais importante da secreção de TRH é 
o próprio hormônio tireoidiano.
-Quando os níveis de hormônios tireoidianos diminuem, o cére-
bro detecta essa situação e sinaliza o hipotálamo para secretar 
TRH.
-quando os níveis de T4 e T3 no sangue estão altos o sufi-
ciente para o desempenho das funções dos hormônios tireoidi-
anos no cérebro, o hipotálamo interrompe a secreção de TRH.
TRANSPORTE DE T3 E T4
-o t3 ou t4 ligado a proteínas está no estado inativo (TBG glob-
ulna ligadora de tirosina)
- T3 e T4 precisam está na forma livre para agir na célula (ser
ativo)
- apresentam ligados a proteínas séricas (transportadores)
-tempo de meia vida longo
-T4 meia vida de 7 dias
-T3 meia vida de 1 dia
-de modo que os níveis circulantes de T4 tipicamente são nove
a dez vezes mais altos do que as concentrações circulantes
de T3.
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS HORMÔNIOS
 TIREOIDIANOS
-transcrição de Na – K – ATPase levando aumento de consumo 
de oxigênio
-transcrição de proteínas
-oxidação lipídica
-geração de calor
-síntese protéica, envolvido em processos de crescimento e 
diferenciação celular
-geração de glicogenólise induzida por adrenalina
-síntese de glicogênio induzida por insulina
-síntese de colesterol
-estimula termogênese
-Os hormônios tireoidianos aumentam a taxa metabólica das 
células.
-Os níveis circulantes de hormônios tireoidianos estão elevados 
durante o tempo frio e a lactação.
-Os hormônios tireoidianos aumentam a taxa de
lipólise e de glicólise nas células.
-aumentam a conversão do colesterol em sais
bil iares
-Os hormônios tireoidianos possibil itam a maturação do sistema 
nervoso.
-Quando os hormônios tireoidianos não são produzidos ou são 
insuficientes em animais ou humanos jovens, isso resulta em 
redução das capacidades mentais
-Os ossos longos não crescem nem amadurecem apropriada-
mente O hormônio tireoidiano afeta a secreção de GH
-o que pode explicar por que o nanismo é observado no 
hipotireoidismo crônico em animais jovens
-Os hormônios tireoidianos influenciam a liberação dos hor-
mônios sexuais
-A puberdade é retardada, e a ovulação é impedida em fêmeas 
com hipotireoidismo
-A produção de espermatozoides está acentuadamente reduzida 
em machos com hipotireoidismo
-Os hormônios tireoidianos são necessários para a velocidade 
normal de condução nervosa. O hipotireoidismo resulta em re-
flexos mais lentos e redução das capacidades mentais
-Os hormônios tireoidianos mantêm o número de receptores de
epinefrina e de norepinefrina nos tecidos e, portanto, têm im-
pacto sobre os efeitos do sistema nervoso simpático
-A integridade da pele é mantida pelos hormônios tireoidianos. 
Animais com hipotireoidismo frequentemente exibem queda dos 
pelos, alterações na cor da pele e dos pelos e parecem ter pre-
disposição a desenvolver infecções cutâneas
-Nos anfíbios, os hormônios tireoidianos controlam a metamor-
fose de uma forma de vida para outra, sendo um exemplo 
fornecido pela metamorfose do girino em rã.
REGULAÇÃO TÉRMICA DO TSH
-Síntese e hidrólise de ATP (produção de calor)
-Ativação dos ciclos: síntese e degradação de proteínas, car-
boidratos e lipídeos.
-Síntese de proteínas da cadeia respiratória.
-Síntese de ATPases: NA/K; Ca
-Aumento do consumo de O2 (aumento da velocidade das
reações).
MECANISMO HIPOTALAMO HIPOFISE TIREOIDE
O hipotálamo produz o hormônio de liberação da tireotropina 
(TRH) em resposta a uma temperatura fria, lactação e outros 
fatores. O TRH alcança a adeno-hipófise por meio do sistema 
porta hipotálamo-hipofisário e estimula a produção de hormônio 
tireoestimulante (TSH) pela adeno-hipófise. Em seguida, o TSH 
inicia a mobil ização da tri-iodotironina (T3) e da tiroxina (T4) da
tireoglobulina armazenada no coloide nos folículos da tireoide. 
Quase todas as células têm receptores de hormônio tireoidiano 
e, portanto, constituem alvos dos hormônios tireoidianos. A T4 e
a T3 secretadas são lipofí l icas e sofrem difusão nos tecidos-
alvo. A T4 pode ser convertida em T3 por desiodinases citosóli-
cas. Em alguns casos, quando a T4 está presente em quanti-
dades abundantes, ela também pode ser convertida em T3 re-
versa (rT3), um composto biologicamente inativo. A T3 liga-se 
ao receptor de hormônio tireoidiano e estimula a transcrição e 
a tradução de proteínas e enzimas para aumentar a taxa 
metabólica e desempenhar outras funções dos hormônios 
tireoidianos. O principal regulador da secreção de TRH é a 
retroalimentação negativa exercida pela T3 e T4 sobre o
hipotálamo.
EFEITOS ESPECÍFICOS
-Ossos: hormônio tireoidiano é essencial na formação e cresci-
mento de ossos. Sua deficiência está associada com má for-
mação óssea ou osteoporose.
-Sistena cardiovascular: inotropismo(força de contração e 
conotropismo (frequência cardíaca) positivo (aumento na força 
de contração e frequência cardíaca)
-tecido adiposo: l ipogênico
-hipertireoidismo (induz lipólise)
-hipotireoidismo (diminui lipólise)
-fígado: regula o metabolismo do colesterol
-hipófise: estimula a produção de hormônio do crescimento e 
inibe o TSH
-Cérebro: regula mil ienização e crescimento axonal
-a glândula tireóide é regulada pelo eixo hipotalamo- hipófise – 
tireóide
-dieta com iodo é importante para a síntese dos hormônios 
tireoidianos
-hormônio tireoidianos são transportados para dentro da célula 
e agem em receptores a nível nuclear
-hormônios tireoidianos possuem receptores distribuídos por 
todo o corpo e estão envolvidos no crescimento e metabolismo.
HIPOTIREOIDISMO
-O hipotireoidismo provoca redução geral do metabolismo, que 
se caracteriza por frequência cardíaca lenta, diminuição da tem-
peratura corporal, infertil idade, ganho de peso e habil idade
mental mais lenta.
-Pode ocorrer hipotireoidismo em virtude de problemas rela-
cionados com a produção de hormônio tireoidiano (deficiência 
de iodo, tumor ou atrofia das células foliculares da tireoide), in-
capacidade do hipotálamo de secretar TRH ou incapacidade de 
secreção de TSH pela adeno-hipófise.
-Bócio por deficiência de iodo | Incapacidade de iodação dos 
resíduos de tirosina
-A deficiência de iodo diminui a produção de
hormônios tireoidianos, reduzindo a taxa de oxidação de todas 
as células.
-A deficiência de iodo pode causar aumento da glândula tireoide,
uma condição denominada bócio.
-Como não há produção de T4 e T3, tampouco ocorre retroali-
mentação negativa na produção de TRH pelo hipotálamo. O TSH 
continua sendo secretado em grandes quantidades. Isso estim-
ula a produção aumentada de tireoglobulina, que se acumula e 
distende os folículos da tireoide
-Os animais ficam inapetentes, apresentam frequência cardíaca
lenta e, com frequência, desenvolvem distúrbios dermatológicos.
- A deficiência de iodo provoca redução da fertil idade (tanto nos
machos quanto nas fêmeas) e aumento da morbidade
-Em condições de iodo dietético marginal ou deficiente, a glân-
dula tireoide materna torna-se extremamente eficiente na cap-
tação de iodo da circulação e na reciclagem do iodo dos
hormônios tireoidianos. Infelizmente, isso deixa pouco iodo para a
tireoide fetal, e o feto desenvolve hipotireoidismo.
TIREOIDE AUTOIMUNE
-Esse distúrbio constitui a causa mais comum de hipotireoidismo
em cães.
-Trata-sede uma condição autoimune, em que o sistema 
imune do cão ataca o tecido folicular normal
-A falta de produção dos hormônios tireoidianos provoca ganho 
de peso e adelgaçamento da pelagem, sendo a alopecia comu-
mente observada em um padrão simétrico bilateral na região 
lombar inferior
-A cauda pode perder todos os pelos.
- Os cães com hipotireoidismo também podem desenvolver 
acantose nigricans ou pele pigmentada preta, particularmente na
região da viri lha.
BOCIÓGENOS
-Os bociógenos são compostos que interferem na síntese ou na
secreção dos hormônios tireoidianos e provocam hipotireoidismo.
Os bociógenos são divididos em duas categorias principais.
-Os bociógenos cianogênicos interferem na captação de iodeto 
pela glândula tireoide.
-As goitrinas tiouracilas inibem a tireoide peroxidase. 
-os dissulfetos alifáticos encontrados nas cebolas
inibem diretamente a tireoide peroxidase, impedindo a
formação de monoiodotirosina e di-iodotirosina
ATROFIA IDIOPÁTICA DA TIREOIDE
-Pode ocorrer em alguns animais com o processo do envelhec-
imento
SECUNDÁRIO A EDEMA HIPOFISÁRIO
-Ocorre hipotireoidismo, uma vez que o tumor diminui a pro-
dução de TSH (ocorrência incomum
em animais).
HIPERTIREOIDISMO
-O hipertireoidismo está associado a um aumento da frequência
cardíaca, polifagia e perda de peso
-Tumores da tireoide que secretam quantidades excessivas de 
hormônios tireoidianos Essa condição está sendo cada vez mais 
diagnosticada em gatos.
-Os gatos são os animais mais comumente afetados pelo hiper-
tireoidismo
-Exibem perda de peso, apesar de um apetite insaciável.
-apresentam taquicardia, e, em alguns casos, a glândula tireoide
está aumentada à palpação.
-os hormônios tireoidianos são lipofí l icos
-eles precisam ser transportados pelo sangue ligados a uma 
proteína especial, denominada globulina de ligação da tiroxina
(produzida pelo fígado)
-A albumina também pode transportar a T4 e a T3, embora 
tenha menor afinidade pelos hormônios tireoidianos
-A T3 liga-se ao receptor nuclear de hormônio tireoidiano com 
maior afinidade do que a T4
AULA 6:
-METABOLISMO DO CÁLCIO (PARATORMONIO)
-identificar a origem, órgãos alvos e efeitos fisiólogicos do hor-
mônios da paratireoide
-descrever a secreção de paratormônio e no papel como sen-
sor ao cálcio
-Identificar as fontes de vitamina D e identificar os órgãos 
alvos de suas ações
- a liberação de paratormônio é inibida na presença de aumento
na concentração de Cálcio
-a ativação de receptores de cálcio ativa receptores de mem-
brana e consequente degradação de hormônio pré-formado
-os grânulos estão sob controle da concentração de cálcio e 
90% do hormônio formado sofrerá degradação.
Na paratireóide existem sensores sensíveis a concen-
tração sanguínea de cálcio.
ESTIMULA PAROTORMÔNIO
-baixa concentração de Cálcio no sangue
AÇÃO PARATÔRMONIO
-estimula reabsorção de cálcio no rim
-aumenta ativação de vitamina D
-diminui a reabsorção do Pi
-aumenta reabsorção óssea
IN IBE PARATORMÔNIO
-alta concetração de cálcio
As células das paratireoides são muito sensíveis a um declínio
na concentração de cálcio sanguíneo.
Apresentam um receptor sensor de cálcio em sua superfície, 
que na realidade é um receptor acoplado à proteína G. Enquanto 
o cálcio ionizado do sangue está normal (cerca de 5 mg/dl na 
maioria dos mamíferos), o receptor é inativo. Entretanto, se hou-
ver declínio da concentração de cálcio ionizado, o receptor é 
ativado. Ele inicia a fusão da vesícula de armazenamento de PTH
com a membrana celular, e o PTH é liberado na corrente san-
guínea.
AÇÕES DO PARATORMÔNIO
-estimula o rim a absorver cálcio do filtrado glomerular
-rim excreta mais fósforo
- PTH liga a seu receptores nos osteócitos estimula essas 
células a bombear cálcio dos líquidos dentro dos canalículos 
ósseos para o líquido extracelular e sangue.
-PTH liga a seus receptores nos osteóblastos que respondem 
secretando o fator ativador dos osteoclastos que induz a ativi-
dade dos osteoclastos que secretam ácido e enzimas proteolíti-
cas no osso para digerir a matriz orgânica do osso, os osteo-
clastos liberam cálcio e fosforo do osos que entram no sangue 
para ajudar a restaurar a concentração sanguínea,
-estimula o transporte ativo de cálcio pelo epitélio intestinal 
através da vitamina D
Calcitonina
-são produzidas por células do tipo C na glândula tireóide
-aumento nas concentrações plasmáticas de Cálcio estimula a 
secreção de calcitonina
-inibe absorção de cálcio pelo intestino
-inibe reaborção de cálcio no rim (excreta na urina)
-liga-se a receptores nos túbulos renais e inibe a reabsorção 
tubular renal de cálcio. Isso possibil ita a excreção de maiores 
quantidades de cálcio na urina, com consequente redução dos 
níveis sanguíneos de cálcio
-promove deposição de cálcio nos ossos (inibe osteoclastos e 
estimula osteoblastos)
-A calcitonina l iga-se a receptores presentes nas células osteo-
clásticas e inibe a atividade de
reabsorção óssea pelos osteoclastos, reduzindo a liberação de 
cálcio e de fósforo do osso.
-Esse hormônio é secretado em resposta a níveis sanguíneos
elevados de cálcio.
AULA 7: SUPRARRENAL
-Regulação: Hipotálamo hipófise adrenal (CRH estimula ACTH)
-Funções biológicas de glicocortidóides e mineralocorticóides
O córtex pode ser dividido em três zonas, e cada uma delas
está envolvida na secreção de um hormônio diferente.
A zona mais externa é denominada zona glomerulosa. Produz 
hormônios denominados mineralocorticoides (aldesterona), que 
ajudam a regular o equil íbrio eletrolítico no animal.
A zona intermediária é conhecida como zona fasciculada e pro-
duz glicocorticoides (cortisol), que são importantes no 
metabolismo da glicose e na resposta ao estresse.
A zona mais interna do córtex adrenal é denominada zona retic-
ular e produz alguns glicocorticoides, porém é singular visto
que ela também secreta androgênios(testosterona).
CÓRTEX SUPRARRENAL
-zona glomerulosa: mineralocorticóides
 (aldesterona)
-zona fasciculada: glicocorticóides (cortisol)
-zona reticular: gl icocorticóides e andrógenos 
(cortisol e andrógenos)
MEDULA SUPRARRENAL
epinefrina e norepinefrina
Todos os hormônios produzidos pelo córtex adrenal são
sintetizados a partir do colesterol.
Os hormônios adrenocorticais não são armazenados nas
células adrenais, aguardando um sinal para a sua se-
creção. Quando há necessidade de sua secreção, eles 
precisam ser sintetizados de novo a partir do colesterol.
Os hormônios adrenocorticais são lipossolúveis e difun-
dem-se das células corticais para dentro do líquido ex-
tracelular. 
São transportados no sangue ligados a proteínas espe-
ciais de transporte, como a globulina de ligação
de corticosteroides.
MINERALOCORTICOIDES
-ajudam a regular o metabolismo dos íons sódio, potássio e 
cloreto.
-O principal hormônio mineralocorticoide produzido na zona 
glomerulosa é a aldosterona.
-A síntese e a secreção de aldosterona são principalmente reg-
uladas pelo hormônio angiotensina e pela concentração ex-
tracelular de potássio.
SÍNTESE DE ALDESTERONA
-Sempre que houver redução da pressão arterial abaixo do nor-
mal ou diminuição da perfusão renal, ocorre aumento na se-
creção de uma enzima, denominada renina, pelo aparelho
justaglomerular nos rins. A renina atua sobre o an-
giotensinogênio, uma proteína globular sanguínea liberada no 
sangue pelo fígado. A renina converte essa proteína em an-
giotensina I. Em seguida, a angiotensina I é convertida em an-
giotensina I I por enzimas encontradas nos
capilares dos pulmões. A angiotensina I I circula pelo sangue e, 
quando alcança a zona glomerulosa da adrenal, estimula as 
células a sintetizar e secretar aldosterona.
AÇÃO DA ALDESTERONA
-É um hormônio esteróide
-a aldosterona difunde-se no tecido-alvo, l iga-se a um receptor
nuclear e inicia a transcrição e a tradução de várias proteínas 
que compõem os canais de íons sódio na membrana
-A aldosterona estimula a reabsorção tubular renal de sódio no 
ramo ascendente da alça de Henle, nos ductos coletores e nos 
túbulos renais distais.
-O cloretoacompanha passivamente o sódio para manter a 
eletroneutralidade.
-a aldosterona não responde nem controla diretamente a con-
centração de sódio no sangue. A concentração sanguínea de 
sódio é controlada mais precisamente por osmorreceptores pre-
sentes no hipotálamo, que detectam a concentração de sódio e 
controlam a secreção de hormônio antidiurético para manipular 
a perda ou a conservação de água, a fim de manter uma
concentração sanguínea normal de sódio.
GLICOCORTICOIDES
-O cortisol é o principal glicocorticoide produzido na zona fasci-
culada.
-A secreção de cortisol é regulada pelo ACTH que é produzido 
pelos corticotropos da adenohipófise
-a secreção de cortisol é máxima nas primeiras horas da manhã
e mínima no final da tarde.
-Uma pequena quantidade de cortisol também é secretada pelas
células da zona reticular.
-O estresse e outros fatores causam a secreção hipotalâmica 
do hormônio de liberação do hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH-RH) que entra no sistema porta hipotálamo-hipofisário e 
que atua sobre os corticotropos da adenohipófise, resultando na 
secreção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
CORTISOL
-O cortisol l iga-se a receptores nucleares e estimula ou inibe a 
expressão de genes específicos
-O cortisol é considerado um hormônio de “estresse”
-estresse pode ser um ambiente muito frio ou muito quente, 
dor, combate a uma infecção
-a secreção de cortisol provoca aumento dos níveis de glicemia
ao
estimular a síntese das enzimas envolvidas na gliconeogênese
-O cortisol também diminui a sensibil idade do tecido adiposo e 
do tecido linfoide à insulina, de modo que menor quantidade de 
glicose é removida do sangue por esses tecidos. Em conse-
quência, maior quantidade de glicose permanece no sangue 
para uso pelo cérebro e pelos músculos.
ANDROGÊNIOS ADRENAIS
-Os androgênios são hormônios que interagem com os recep-
tores de hormônios sexuais
masculinos.
-A testosterona é o androgênio mais importante, que é pro-
duzido nos testículos. As células da zona reticular da adrenal 
produzem desidroepiandrosterona (DHEA) e androstenediona.
-Esses androgênios não são ativos, em comparação com a 
testosterona, na estimulação dos atributos sexuais masculinos. 
Entretanto, os androgênios que se originam das adrenais podem 
circular para vários tecidos, como o tecido adiposo, e sofrer 
conversão em testosterona.
-Além disso, podem ser convertidos em estrogênios, os es-
teroides sexuais femininos.
HIPOADRENOCORTICOIDISMO
-as adrenais são incapazes de produzir hormônios em quanti-
dade suficiente para a sua função normal. 
-Esses animais têm pouco ou nenhum cortisol nosangue.
-ocorre mais frequentemente em cães do que nos seres hu-
manos
-Nos cães, a causa consiste, com frequência, em um distúrbio 
autoimune, em que o corpo ataca o
córtex adrenal, e a lesão resultante diminui a produção de hor-
mônios por todas as três camadas do córtex adrenal.

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