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1 Direito Internacional Público Otávio Bravo Tratados v. Constituição “Posto o primado da Constituição em confronto com a norma “pacta sunt servanda”, é corrente que se preserve a autoridade da lei fundamental do Estado, ainda que isso signifique a prática de um ilícito pelo qual, no plano externo, deve ele (o Estado) responder”. (Francisco Rezek) “Ora, não existe Estado isolado ou flutuando no espaço. Os Estados encontram-se compreendidos dentro de uma sociedade, que é internacional por natureza. E, se para existir o Estado, deve existir uma Constituição, estruturando sua forma e organização e protegendo os direitos fundamentais dos seus cidadãos, é mais do que lógico que esta Constituição também dependa daquela sociedade maior em que está inserido o Estado (...). À luz do rigor científico, no mundo jurídico só o direito internacional tem primazia (...). Portanto, a soberania do Poder Constituinte originário, que cria nova Constituição e, consequentemente, um novo Estado, só pode ser relativa, significando que tal Poder não se encontra subordinado a qualquer outro ‘internamente’, mas se encontra subordinado aos princípios do direito internacional público, de onde decorre a própria noção de soberania do Estado”. (Valério de O. Mazzuoli) Tratados v. Constituição 2 3 4 Codificação do direito internacional • Codificar = transformar normas costumeiras em convencionais • Art. 13(1)(a) da Carta das Nações Unidas: “(...) incentivar o desenvolvimento progressivo do direito internacional e a sua codificação”. • Obstáculos e vantagens • International Law Comission (1947) • Convenção de direito marítimo (1958), Convenção sobre relações diplomáticas (1961), Convenção sobre relações consulares (1963), Convenção sobre direito dos tratados (1969), Convenções sobre apatridia (1959 e 1961), etc. 5
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