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Documento de Análise Pedagógica das Ementas

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DOCUMENTO DE ALINHAMENTO ENTRE AS EMENTAS DOS CURSOS TÉCNICOS E O PROJETO EDUCACIONAL DO ENSINO MÉDIO INTEGRAL PROFISSIONAL
APRESENTAÇÃO 
Este documento objetiva apresentar às Equipes Escolares uma análise introdutória das ementas dos Cursos Técnicos do EMTI Profissional à luz da proposta curricular do Ensino Médio Integral Profissional da Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais, que são referendadas nos Planos dos Cursos Técnicos e nas matrizes curriculares. Pretende-se que os educadores das diferentes bases do currículo tenham entendimento dos processos e fluxos de elaboração das ementas, bem como estejam minimamente alinhados para a organização do trabalho pedagógico no início do ano letivo.
Tendo em vista que a implementação das inovações do currículo do EMTI Profissional ocorreu no contexto do REANP (Regime Especial de Atividades Não Presenciais) motivado pela pandemia Covid-19, os educadores não desenvolveram o processo formativo em articulação curricular por competências nem tiveram o acompanhamento formativo in loco de aprofundamento das potencialidades do currículo articulado entre a BNCC, as Atividades Integradoras/Formação Diversificada, Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo e a Formação Técnica Específica.
Para que os educadores compreendam os processos e fluxos desenvolvidos durante esse período e, sobretudo, o posicionamento dos consultores especialistas sobre a definição das ementas, este documento está organizado a partir de três abordagens introdutórias. A primeira, contextualiza o processo de elaboração das matrizes curriculares, Planos de Cursos e ementas. O segundo enfoque reflete sobre o alinhamento entre o currículo do EMI Profissional de Minas Gerais à luz dos Planos de Curso da Formação Técnica e da DCNEM 03/2018. A terceira abordagem apresenta algumas possibilidades de articulação curricular para início do planejamento do ano letivo pelas Equipes Escolares, se relacionando mais diretamente ao diálogo estabelecido entre os professores técnicos da rede estadual e os consultores especialistas vinculados ao Itaú Educação e Trabalho a respeito das ementas dos 19 Cursos Técnicos.
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Inicialmente, é preciso comunicar que a elaboração das matrizes curriculares ocorreu sob a liderança compartilhada entre a Fundação Itaú para Educação e Cultura/Itaú Educação e Trabalho e a Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais, durante o segundo semestre de 2019. Anterior à elaboração das matrizes curriculares, durante o ano de 2019, ocorreram ações integradas de planejamento estratégico de desenho da macro política de Educação Profissional Tecnológica do estado de Minas Gerais e de estratégias de curto, médio e longo prazo, resultando em estudo das potencialidades econômicas estruturantes do estado de Minas Gerais e dos Arranjos Produtivos Locais.
A partir do produto das ações citadas, definiu-se a oferta de formação técnica de 2020 e o perfil profissional de conclusão de cada curso técnico. A etapa seguinte foi a concepção de matriz curricular dos 19 cursos técnicos de forma a garantir que os estudantes mineiros tenham uma formação qualificada ao se inserirem no mercado de trabalho. Todo o trabalho esteve em estreito alinhamento aos objetivos socioeducacionais do Programa de Ensino Médio Integral Profissional de Minas Gerais de formação integral dos estudantes nas dimensões pessoal, social e produtiva, tendo esta última o trabalho como princípio educativo à luz da DCNEM 03/2010, do marco regulatório estadual/ Decreto 47.227 de 02/08/2017, do Documento Orientador da Política de Educação Básica Integral e Integrada de Minas Gerais e dos Planos de Curso de Habilitação Técnica.
Diante o exposto, o Itaú Educação e Trabalho, enquanto Parceiro de Cooperação Técnica com expertise no apoio, ampliação e fortalecimento das políticas públicas de Educação Profissional e Tecnológica, mobilizou consultores especialistas e redes estaduais e federal que são referência nacional na oferta de formação técnica, para concepção da matriz curricular dos 19 cursos técnicos, e a partir desta entrega foi realizado um ajuste /adequação ao contexto local pela equipe da Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais, tramitadas no Conselho Estadual de Educação e publicadas pela SEE/MG.
Tendo definida a matriz curricular da formação técnica do EMTI Profissional, uma importante tarefa foi necessária: estruturar as ementas dos cursos técnicos de forma a explicitar o currículo organizado a partir da definição de objetivos gerais e específicos de aprendizagem, dos recursos instrucionais e do referencial bibliográfico. A referência foi atender ao perfil profissional de conclusão explicitado nos Planos de Curso de cada formação técnica:
os egressos desta formação, mais do que estruturar condições de acesso ao trabalho, emprego e renda, poderão se tornar verdadeiros agentes de desenvolvimento socioeconômico de seus territórios, gerando benefícios para toda uma cadeia de relações sócio ecológicas, devendo ser capazes de atuar no mundo do trabalho de forma ética e competente.(SEE/MG, Plano de Curso Técnico em Desenvolvimento Cultural e Regional, p. 6, 2020).
E para alcance do perfil profissional de conclusão, as ementas elaboradas têm alguns dos pressupostos metodológicos: o aprofundamento da aprendizagem de forma progressiva de modo a oportunizar ao estudante rever os conteúdos de diferentes níveis de profundidade, bem como aprofundar, ampliar e diversificar os conteúdos, temas e conceitos da Formação Técnica Específica a partir e/ou de forma articulada com as demais bases curriculares (BNCC, Atividades Integradoras/Formação Diversificada e Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo). Na sequência, apresenta-se o alinhamento das ementas curriculares à luz da DCNEM 03/2018.
ALINHAMENTO ENTRE AS EMENTAS DO EMTI PROFISSIONAL À LUZ DA DCNEM 03/2018 
Sendo a ementa curricular um instrumento prescritivo do currículo, cabe inicialmente abordar que no EMTI Profissional o currículo e sua operacionalização por meio da prática pedagógica está voltado para os Eixos Formativos: Formação Acadêmica de Excelência, Formação para a Vida e Formação de Competências para o Século XXI, o que significa considerar o ideal formativo de um estudante competente, solidário e autônomo, nas dimensões pessoal, social e produtiva. 
Ao abordar o currículo e a prática pedagógica que o operacionaliza, é importante demarcar que a concepção de aprendizagem que fundamenta o modelo educacional do Programa Ensino Médio Integral Profissional “é a que tem o sujeito da aprendizagem como personagem principal do processo educativo, que é visto como aquele que constrói ativamente sua relação com o objeto do conhecimento.” (ICE, Caderno de Formação Eixos Formativos, p. 11, 2020).
As ementas curriculares foram elaboradas nessa perspectiva e em alinhamento com o compromisso definido pela SEE/MG com a promoção da formação integral e com a inclusão social dos adolescentes e jovens, com vistas a criar as condições e oportunidades educacionais de desenvolvimento humano, de exercício efetivo da cidadania e da preparação técnica de nível médio para o mundo do trabalho, à luz do ideário antropológico da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB 9.394/96. Como objetivo, os Planos de Cursos declaram que 
o Ensino Médio Integral Profissional busca oferecer aos estudantes formação integral que contemple todas as dimensões humanas, incluindo as vinculadas ao mundo do trabalho, compreendendo este último como princípio educativo capaz de oferecer condições e ferramentas para que os sujeitos possam compreender e transformar seus tempos e espaços de atuação, sua realidade social e material. (SEE/MG, Plano de Curso Técnico em Desenvolvimento Cultural Regional, p.6, 2020).
Considera-se importante retomar o compromisso e objetivo do Programa para enfatizar que o currículo é um objeto social e histórico que materializa uma decisão institucional e que deve movimentar o processo de ensino-aprendizagem no âmbitodos diferentes atores de implementação do currículo. Nessa direção, apresentam-se os elementos de finalidade do currículo considerados na elaboração das ementas a partir dos objetivos de aprendizagem.
Os objetivos de aprendizagem definidos nas ementas são recorrentes no desenvolvimento da capacidade de mobilização, articulação e integração de conhecimentos, tanto entre os componentes da Formação Técnica Específica quanto entre as quatro bases curriculares (BNCC, Atividades Integradoras/Formação Diversificada, Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo e Formação Técnica Específica). Desta forma, o currículo dialoga com os campos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura para formação dos estudantes nas dimensões social e produtiva, em estreito alinhamento com o marco legal e diretrizes do Ensino Médio Integral Profissional.
Por sua vez, a retomada de conteúdos, conceitos e temas em diferentes componentes curriculares e séries está presente na organicidade das ementas com vistas ao alcance do domínio intelectual das tecnologias presentes nos cursos, o que permite o constante desenvolvimento profissional e de aprendizagem. Esse pressuposto metodológico fundamentado na concepção teórica de currículo em espiral, de Bruner, se articula e se fortalece no desenvolvimento dos componentes curriculares da Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo, pela aplicabilidade prática dos fundamentos tecnológicos da Formação Técnica Específica.
Esta forma de organização e desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem converge com a perspectiva de formação técnica anunciada pela SEE/MG de apoiar-se “em fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático pedagógicos como norteadores das práticas educativas para o cumprimento de seus objetivos, buscando a inovação pedagógica, a valorização das aprendizagens experienciais e a superação da dicotomia entre a teoria e a prática.” (ibidem).
Quanto ao alinhamento com a DCNEM 03/2018, os princípios de elaboração, planejamento, implementação e avaliação das propostas curriculares das instituições ou redes de ensino públicas e privadas que ofertam o ensino médio, estão presentes nas ementas na definição dos conteúdos, nos processos cognitivos a serem desenvolvidos com foco na formação integral; no projeto de vida como constitutivo das dimensões pessoal, social e produtiva dos estudantes; na pesquisa como prática pedagógica; no respeito aos Direitos Humanos; na compreensão da diversidade e realidade dos sujeitos; nas formas de produção, de trabalho e culturas; na sustentabilidade ambiental; na oportunidade de múltiplas trajetórias por parte dos estudantes e na articulação dos saberes com o contexto histórico, econômico, social, científico, ambiental, cultural local e do mundo do trabalho. Portanto, cabe o entendimento de que a materialização dos princípios ocorre na prática pedagógica articuladora do currículo, o que exige o cuidado constante na organização do trabalho pedagógico.
E nessa direção, os Planos de Cursos da formação técnica do EMI Profissional da SEE/MG fazem referência à necessária mudança de paradigma docente tanto de postura quanto de competências profissionais de mediação, facilitação, estruturação das situações de ensino e de aprendizagem com vistas ao desenvolvimento do protagonismo dos estudantes. Com a finalidade de impulsionar práticas pedagógicas convergentes com o posicionamento da SEE, buscou-se, via definição dos objetivos geral e específico de aprendizagem das ementas e dos rcecursos instrucionais, atender a expectativa do percurso formativo dos estudantes como
sujeitos capazes de identificar demandas e problemas individuais, locais e globais, e de mobilizar saberes, habilidades e competências para a estruturação de soluções. As metodologias estarão comprometidas com o desenvolvimento do espírito científico, com a integração dos conhecimentos e com a formação do sujeito-cidadão conectado com a realidade do mundo do trabalho. (ibidem, p.9)
Os Planos de Curso fazem referência, ainda, a metodologias comprometidas com o espírito científico, atividades contextualizadas e experienciais, trabalho por projeto, estudo de caso, simulações de contexto, proposição de problemas. Alinhadas com a referência da SEE, as ementas dos cursos técnicos apontam múltiplas possibilidades de articulação com as demais bases curriculares, de modo a romper com o paradigma de compartimentalização de componentes na Formação Técnica Específica e desta com as 3 outras bases curriculares.
Certamente integrar e articular o currículo é uma tarefa desafiadora que requer mudança de paradigmas que envolve o conteúdo (o que ensinar), o método (como ensinar), a gestão do conhecimento e o posicionamento do professor e do estudante face ao processo ensino-aprendizagem. E nessa direção, a seção seguinte objetiva responder a algumas das proposições dos professores mineiros de alteração e/ou inserção de conteúdos das ementas elaboradas pelos consultores especialistas vinculados ao Itaú Educação e Trabalho. Apesar de o recorte do conteúdo da seção constar como resposta dada, na planilha de cada curso técnico, considera-se pertinente abordá-la de uma forma mais ampla.
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR A PARTIR DAS EMENTAS DOS CURSOS TÉCNICOS
A partir das proposições dos professores técnicos da rede estadual de alteração das ementas e matrizes curriculares, registram-se os motivos de não atendimento a algumas delas considerando que:
a) as matrizes curriculares atuais tramitam no Conselho Estadual de Educação e têm publicação oficializada;
b) em 2021 haverá um amplo processo formativo qualificado e contributivo com diferentes educadores das escolas do referente curso técnico queque, em definição com a Secretaria estadual, poderão resultar, em 2022, em uma nova matriz curricular do curso técnico articulada por competências, com a participação dos educadores das 4 bases curriculares (BNCC, Atividades Integradoras/Formação Diversificada, Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo e Formação Técnica Específica).
c) algumas das expectativas de mudança podem ser atendidas por meio da articulação curricular ou via outros componentes das demais bases de currículo, rompendo com o paradigma de fragmentação do conhecimento.
E nessa perspectiva de currículo articulado com finalidade de formação integral dos estudantes em suas dimensões pessoal, social e produtiva, as Equipes Escolares devem fazer uso das potencialidades, recursos, inovações de outros componentes curriculares: das Atividades Integradoras, da Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo e dos fundamentos científicos da BNCC que sustentam os fundamentos tecnológicos dos componentes da Formação Técnica Específica.
 Uma das possibilidades de aprofundar e ampliar os conceitos, temas e conteúdos dos componentes técnicos se dá por meio das Eletivas do Itinerário Formativo Técnico que cumprem o objetivo de assegurar a ampliação, diversificação e/ou aprofundamento de conceitos, procedimentos ou temáticas relativas a este componente de forma interdisciplinar e contextualizada com conteúdos específicos de componentes da BNCC que dialogam mais diretamente com cada Formação Técnica. Outras potencialidades do currículo do EMTI Profissional são os componentes curriculares da Preparação Básica para o Trabalho e Empreendedorismo que aprofundam conhecimentos e competências relacionadas ao mundo do trabalho, no campo da simulação do ambiente laboral, da experimentação de questões reais da prática produtiva, de intervenção comunitária e de inovação social e científica aplicadas a contextos reais e/ou simulados.
A organicidade apresentada nas ementas favorece, assim, a articulação das diferentes bases curriculares e as múltiplas formas de desenvolvimento de competências e habilidades profissionais que não se limitam aos componentes da Formação Técnica Específica. E para sua efetivação, é imprescindível considerar que o currículo é integrado e, certamente se articulará dediferentes formas nas escolas de oferta da mesma formação técnica, a partir do pressuposto de que o currículo se expressa na prática, e que esta considera o rigor do processo ensino-aprendizagem, orientado pela investigação, pela intervenção e pela atualização e renovação da ação docente.
Por outro lado, as ementas situam a escola no projeto maior que é o do referencial teórico e filosófico declarado nos Planos de Curso e nos documentos orientadores e regulatórios do Programa. Significa dizer que considera o contexto local de cada escola e as múltiplas articulações curriculares a serem organizadas no desenvolvimento do trabalho pedagógico ao mesmo tempo em que declara que as ações a serem realizadas pela escola não podem ser empreendidas fora do contexto e do referencial do projeto educacional do EMI Profissional.
Cabe então o entendimento de que a organização do trabalho pedagógico de cada Equipe Escolar deve ter em perspectiva os pressupostos expressos no Plano de Curso da Formação Técnica do Programa, que é o da integralidade da ação educativa e o da atuação pedagógica como mediadora e facilitadora do processo ensino-aprendizagem a serviço de uma formação escolar que desenvolva o protagonismo dos estudantes, nas dimensões pessoal, social e profissional.
Espera-se que as ementas se constituam como um dos elementos balizadores da organicidade do currículo escolar de modo a garantir as condições que apoiem as Equipes Escolares a perseguirem a formação profissional sólida dos estudantes a partir das escolhas educacionais feitas quanto aos objetivos, ao perfil profissional de conclusão e à proposta pedagógica dos Cursos Técnicos.
Como consideração complementar com enfoque na ampliação e atualização do repertório conceitual, recomenda-se que todos os professores técnicos se dediquem à leitura da publicação Educação profissional e tecnológica emancipatória: juventudes e trabalho / Itaú Educação e Trabalho. – São Paulo : Fundação Itaú para a Educação e Cultura, 2020, disponível em https://www.itaueducacaoetrabalho.org.br/documents/Livro_EPT.pdf. A publicação oportunizará a atualização profissional dos educadores do EMTI Profissional nos indicadores mais relevantes sobre EPT e em temas estruturantes que estão organizados em 5 abordagens: o trabalho do futuro e seus desafios; percepções dos jovens sobre o mundo do trabalho; perspectivas de formação para os jovens brasileiros; EPT como chance real de futuro e de projeto de país e EPT no ensino médio: exemplos inspiradores e replicáveis.
Certamente, ao entenderem plenamente as inovações do currículo do EMTI Profissional as Equipes Escolares potencializarão as articulações possíveis e necessárias para efetivar uma formação técnica que seja antes de mais nada, a formação integral dos estudantes, conforme preceitua a DCNEM 3/2018 e é sustentado pelos Planos de Curso da Formação Técnica do Estado da Secretaria da Educação de Minas Gerais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Enquanto prescrição do currículo, as ementas elaboradas traduziram as referências dos Planos de Curso do Programa EMTI Profissional com ênfase na clareza das potencialidades de articulação do currículo a ser movimentado de diferentes formas e por diversas vias. Por outro lado, as ementas situam a escola no projeto maior que é o do referencial teórico e filosófico declarado nos Planos de Curso e nos documentos orientadores e regulatórios do Programa. Significa dizer que considera o contexto local de cada escola e as múltiplas articulações curriculares a serem organizadas no desenvolvimento do trabalho pedagógico ao mesmo tempo em que declara que as ações a serem realizadas pela escola não podem ser empreendidas fora do referencial do projeto educacional do EMTI Profissional.
Espera-se que as ementas se constituam como um dos elementos balizadores da organicidade do currículo escolar de modo a garantir condições que apoiem as Equipes Escolares a que perseguirem a formação profissional sólida dos estudantes a partir das escolhas educacionais feitas quanto ao objetivos, ao perfil profissional de conclusão e à proposta pedagógica dos Cursos Técnicos.
Cabe então o entendimento de que a organização do trabalho pedagógico de cada Equipe Escolar deve ter em perspectiva os pressupostos expressos no Plano de Curso da Formação Técnica do Programa EMTI Profissional que é o da integralidade da ação educativa e o da atuação pedagógica como mediadora e facilitadora do processo ensino-aprendizagem a serviço de uma formação escolar que desenvolva o protagonismo dos estudantes, nas dimensões pessoal, social e profissional.

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