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PIN -VII gerenciamento de transporte

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49
UNIP INTERATIVA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLGIA EM LOGÍSTICA
FABRICIO HENRIQUE FLORIANO
RA 1986479
 PIM VII
PATRUS TRANSPORTES URGENTES.
Pederneiras - SP
2021
FABRICIO HENRIQUE FLORIANO
RA 1986479
PIM VII
PATRUS TRANSPORTES URGENTES.
Projeto integrado multidisciplinar VII para obtenção do título de Gestor de 
Tecnologia em Logística apresentadas à Universidade paulista – UNIP
Pederneiras - SP
2021
RESUMO
O trabalho presente tem como forma e objetivo de estudar e adquirir conhecimentos nas seguintes matérias Gerenciamento de Transportes, Logística Integrada Produção e Comercio, Desenvolvimento Sustentável sobre a empresa Patrus Transportes Urgentes. O trabalho avalia a logística do gerenciamento de transporte a forma que mantém a estratégica para atender seus clientes com agilidades e qualidade evitando gastos e desgastes nos seus veículos com varias unidades espalhada para o Brasil a fora. Para que isso ocorra gerência os indicadores de forma inteligentes garantindo qualidade no atendimento entre o comercio e produção usando técnicas como o Cross Dockingn e entre outras formas de agregar valor no mercado sendo sustentável. 
Palavra Chave: Gerenciamento de Transporte, Logística Integrada, Produção e Comércio e Desenvolvimento Sustentável.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	 4 
Gerenciamento de Transportes (Patrus)	 5 
 Estruturas de Transportes existentes	 5
Transporte de Carga Geral	 5 
Transportes de Cargas Perigosas	 6
Transportes de Cargas Frigorificas	 6
Transportes de Cargas de grande Portes	 7
 Transportes de Produtos Farmacêuticos	 7
Transporte de Carga Completa	 8
Transportes de Cargas Fracionada	 8
Segurança a Integridade da Carga 	 10
Economia no Frete	 10
Controle sobre a carga	 10
Gestão de Transporte	 10
Planejamento	 11
Antecipe Demandas	 11
Implemente sistemas automatizados de controle	 12
Invistam em Contratação	 12
 Logística Estratégia	 13
 Indicadores Logísticos	 13
 Realiza reuniões regulares	 14
Recursos do seu ERP	 15
Utilize a tecnologia ao seu Favor 	 15
Sistema de notificação	 16
Métodos Lean	 16
Importância de indicadores Logísticos	 17
Indicação de Processos desajustados 	 17
Otimização dos resultados logísticos	 18
Como definir indicadores	 18
Gestão de riscos no trans portes- Taxa EMEX 	 20
Importância para a gestão de risco no Transporte	 21
Risco de atraso	 23
Risco de Roubo de carga	 24
Riscos de extravios, avarias e Multas	 24
Risco de falência da transportadora	 24
Gerenciamento de Riscos Eficientes	 25
Tecnologias para rastreamento de Carga	 26
Radiofrequência	 27
PATRUCK	 28
Renovação de Frota	 29
Custo da Frota e como Gerenciar 	 32
Logística Integrada Produção e Comercio	 35
Cross Docking em Logística	 35
Sistema de Produção e Arranjo físico: Kanban na Logística	 38
Gerente de Supply Chain	 39
Diferença entre um Gerente de Supply Chain e Gerente Logístico	 40
Manter registro de processo	 41
Monitore o desempenho dos seus fornecedores	 42
Logística Reversa	 42
Conceito da Logística Reversa	 43
Pós-venda	 44
Pós-consumo	 44
Processo na Organização	 44
 Políticas de trocas e devolução	 45
 Atendimento ao cliente eficiente	 45
Protocolo para retorno de Materiais 	 45
Controle financeiro e de estoque	 46
Desenvolvimento Sustentável	 46
Projeto no pilar Ambiental: Programa Minas mais verde (KIT GNV)	 46
Outubro Rosa: conscientização sobre o câncer de mama	 47
Empresa mais sustentável de transporte logística pela:	 48
Considerações finais	 49
Referencias Bibliográfica............................................................................... 49
INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado sobre a empresa Patrus em operação desde 1973, a transportadora mineira atingiu um crescimento expressivos no mercado que atua: visando aumentar de forma objetiva seus lucros, 1 milhões de notas fiscais transportadas ao ano para cerca de 1.600 clientes ativos, em 10 estados. Caminhando para os seus 50 anos de atividade, a Patrus Transportes Urgentes não parou no tempo e está utilizando planejamento técnicas para melhor desenvolvimento da empresa. A Patrus Transportes celebrou 46 anos de fundação em agosto de 2019. O Instituto Marum Patrus (IMAP) Transporte Rodoviário de Carga mostrando algumas formas do seu desenvolvimento e objetivos Gerenciando seus transportes Logística Integrada, Produção e Comércio e Desenvolvimento Sustentável usando formas estratégicas para obter a melhor logística no mercado e agilidade e qualidade na entrega dos seus produtos. 
A metodologia utilizada para realizar este trabalho foi a pesquisa via internet no site Patrus sobre: Logística Integrada, Produção e Comércio e Desenvolvimento Sustentável.
 Gerenciamento de Transporte 
PATRUS TRANSPORTES URGENTES
 Estrutura e Transportes existentes
A Patrus usa o modal rodoviário, sendo um dos modais mais utilizado no Brasil e mundialmente, ela atua desde 1973. Com aproximadamente 900 veículos de transporte dentre eles carretas, Trucks, caminhões ¾ e veículos leves.Tem na atualidade 85 unidades em alguns estados do Brasil, como MG, BA,ES, RJ e SP. 
A Patrus terceiriza algumas demandas em determinadas áreas logística buscando uma empresa especializada em executar algum processo logístico. Desta forma ela pode terceirizar o seu transporte passando a responsabilidade para outra empresa.
De modo geral, um operador logístico poderá controlar as rotinas de recebimento, armazenagem, expedição e transporte, conferindo mais profissionalismo e qualidade a esses processos.
Mas, para que seja eficaz, é muito importante selecionar bons parceiros de negócio, ou seja, empresas que tenham conhecimento, ativos e tecnologia disponível para contribuir com o alcance de seus objetivos.
Desta forma é bom encontrar uma empresa terceirizada com valores semelhantes aos da sua empresa e que goze de uma boa reputação é o primeiro passo para uma parceria de sucesso, já que as atividades desempenhadas devem alavancar os resultados de ambas, tornando-as mais competitivas e rentáveis.
Tem alguns benefícios de realizar uma parceria com outra empresa, quando bem implantada, promove mudanças benéficas na rotina das empresas e em seus resultados, incluindo uma melhor gestão de custos logísticos.
Cada tipo de transporte tem que ter seus cuidados para receber a mercadoria, transitar e entregar. Para não ocorrer danos ou perca do produto.
 Transporte de carga Geral:
 É um transporte mais convencional, bastante utilizado pela entrega de cargas e que não exigem veículos ou procedimentos especiais para sua distribuição e armazenamento sendo básico.
Exemplo: transporte de porta a porta que se utiliza de veículos comuns e pode ser utilizado para entrega de diversos produtos, como: produtos industrializados, produtos químicos (desde que não seja uma carga perigosa), líquidos envasilhados, produtos de materiais de construção, laminados de madeira e etc.
Devido às variedades de produtos é essencial executar um bom planejamento estratégico em logística para garantir o atendimento de vários perfis de empresas com total qualidade e agilidade em cada acesso.
.
 Transporte de cargas perigosas:
 diz que toda a movimentação de produtos que exige cuidados especiais de segurança, como explosivos, gases, radioativos, tóxicos, líquidos inflamáveis e qualquer outro material que apresente algum tipo de risco ao meio ambiente e/ou saúde dos envolvidos.
O Código Brasileiro de Trânsito e os demais instrumentos de normatização do transporte de cargas perigosas estabelecem uma série de exigências para as transportadoras que atuam nesse segmento do mercado.
Esses produtos tem que tem um padrão para carregamento e manipulação tanto na armazenagem e no descarregamento classificando cada tipo de carga como perigosa.
É essencial manter a manutenção adequada da frota e capacitar os motoristas e colaboradores envolvidos, passando treinamentos e conhecimentos para evitar acidentes que possam causar prejuízos à propriedade ou à vida.
Transporte de cargas frigoríficas:
 mercadoriasque são colocados em câmaras frias, que contam com aparelhos de refrigeração para manter a temperatura entre 0ºC e -10ºC. Não há, no entanto, formação de gelo. No caso do transporte de produtos congelados, a temperatura precisa ser menor, chegando a -20ºC.
Conforme as mudanças de temperatura, ventilação e umidade exigidas pelos produtos frigoríficos, esse é um dos processos mais especializados entre os diferentes tipos de transporte de cargas.
O transporte de cargas frigoríficas exige da transportadora investimentos constantes para que o sistema de refrigeração e os demais equipamentos que garantem a integridade dos produtos resfriados ou congelados funcionem com perfeição.
É essencial manter a higienização dos veículos também exige bastante responsabilidade por parte das transportadoras, de modo a evitar contaminações e prejuízos com a danificação de cargas como laticínios, frutas ou carnes e entre outros.
Transporte de cargas de grande porte: 
Têm muitos diferenciais em relação às demais, pois existem condições especiais de trânsito e medidas específicas de segurança nas estradas.Isso requer uma análise de risco do trajeto a ser percorrido porque devemos considerar todas as possibilidades de restrição existentes percurso entre a origem e o destino das cargas de grande porte.
Devido a segurança na circulação de estruturas, equipamentos ou máquinas cujas dimensões excedam os limites permitidos pelo Código Brasileiro de Trânsito é o objetivo principal desse tipo de transporte de cargas.
O alto risco relacionado ao transporte de cargas de grande porte, também chamadas de cargas excepcionais ou indivisíveis, exige um planejamento estratégico para cada serviço.
É preciso considerar as questões relacionadas à segurança das vias de trânsito, tais como sinalização, escolta, velocidade controlada e horário de circulação.
O carregamento e o manuseio das cargas excepcionais é outro desafio para as transportadoras, que devem preservar tanto os produtos transportados quanto o patrimônio e a vida de terceiros.
Transporte de produtos farmacêuticos
A indústria farmacêutica não pode abrir mão de processos logísticos extremamente bem executados, devido ao rigor das exigências legais impostas ao transporte de medicamentos.
Entre os diferentes tipos de transporte de cargas, esse é um segmento bastante especializado, que exige um relacionamento próximo entre a transportadora e seus clientes. Esse é um cuidado para garantir que todas as etapas do transporte de cargas sejam realizadas sem equívocos que comprometam a integridade dos produtos farmacêuticos.
Transporte de carga completa
O transporte de carga completa é aquele utilizado quando uma empresa tem a necessidade de utilizar o caminhão exclusivamente para o deslocamento de sua mercadoria.
Nesse caso, é possível que o produto complete o compartimento do caminhão ou não. Entretanto, ainda que o veículo não esteja totalmente carregado, a viagem será executada levando apenas essa carga.
Esse tipo de transporte é relativamente comum no caso de cargas perigosas, que podem contaminar outros produtos e, portanto, devem ser transportadas separadamente.
Transporte de cargas fracionadas
A carga fracionada é um dos tipos de transporte de cargas mais utilizado pelas empresas na atualidade, independentemente do segmento ou do porte da organização.
Em resumo, ela se contrapõe à carga completa, já que várias empresas podem compartilhar o mesmo caminhão para realizarem entregas que tenham um destino semelhante.
Mas como realmente funciona esse tipo de transporte?
Apesar de estar associado a uma logística eficiente e simples de ser compreendida, é normal encontrarmos pessoas que ainda possuem dúvidas sobre os processos que tornam possível esse tipo de transporte.
Mas não há muitos mistérios, já que o segredo é planejamento, rapidez e eficiência. De modo geral, a transportadora organiza a distribuição e a entrega dos produtos de modo a possibilitar o uso de um mesmo veículo para transportar cargas diferentes, mas com características semelhantes.
Ao contratar uma boa transportadora, ela ficará responsável por recolher a mercadoria em sua empresa e organizá-la em um veículo adequado às suas características e que tenha uma rota de entrega compatível.
A partir disso, todo o processo de entrega é efetivado com qualidade e foco na segurança, assegurando que os pacotes cheguem em excelentes condições de uso e cumpram com as expectativas de sua clientela.
Lembrando que cada empresa paga apenas pelo espaço ocupado pelo seu produto, dividindo os custos do transporte com as outras cargas.
No transporte de cargas fracionadas, é possível trabalhar com fretes menores, atendendo empresas de todos os tamanhos e fazendo entregas em qualquer parte do Brasil ou do mundo.
Trata-se de um processo logístico que se destaca pela possibilidade de customização dos serviços, garantindo que as necessidades de cada empresa em relação ao transporte sejam atendidas da melhor forma possível.
Como escolher o melhor entre os diferentes tipos de transporte de cargas
A flexibilidade é um fator que deve ser levado em consideração pelos gestores no momento de escolher qual dos tipos de transporte de cargas é o melhor para a sua empresa.
À medida que os gestores conhecem bem as especificidades e os benefícios de cada tipo de transporte, fica mais fácil decidir por aquele que melhor atende às necessidades da empresa.
O mais importante é garantir que os processos logísticos da organização sejam otimizados, garantindo a redução de custos e a agilidade no transporte e distribuição dos produtos.
Entre os diferentes tipos de transporte de cargas que apresentamos aqui, a carga fracionada tem se destacado como a opção de muitas empresas, devido às vantagens oferecidas pela possibilidade de se trabalhar com fretes menores.
Transporte de cargas fracionadas: por que ela se destaca no mercado
Ao longo do post, foi possível perceber que existem vários tipos de transporte de cargas, mas que um deles se destaca em meio os demais: o transporte de cargas fracionadas.
A razão disso é simples: a carga fracionada tem características únicas e traz inúmeros benefícios às empresas.
Segurança à integridade da carga
Por trás do transporte de cargas fracionadas há toda uma logística que permite que suas encomendas cheguem ao destino final em segurança.
O ponto que mais merece destaque diz respeito à separação e categorização dos materiais transportados em cada veículo. Via de regra, a transportadora separa apenas produtos com características semelhantes e isso evita contaminações e diminui as perdas.
 Economia no frete
Outra grande vantagem desse modelo é também uma de suas principais características. Como diversos remetentes dividem o veículo, o frete é mais barato do que em uma carga completa.
 Controle sobre a carga
As grandes transportadoras de carga fracionada do mercado estão sempre investindo em tecnologia, e isso reflete em um transporte cada vez mais eficiente e controlado.
O uso de ferramentas de rastreio, por exemplo, tem sido muito valorizado pelos consumidores. Atualmente, o cliente acha essencial poder acompanhar o andamento do transporte e ter uma previsão clara de quando receberá sua encomenda.
Ademais, esse tipo de tecnologia também favorece a empresa. Como ela está sempre informada sobre o andamento do processo, consegue se planejar melhor e agir rapidamente em caso de imprevistos.
Gestão de transportes 
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No atual cenário empresarial, falar em transportes é, sem dúvida, falar em uma das variáveis mais importantes dentro de uma empresa. O consumidor, cada dia mais exigente, demanda uma logística impecável, baseada em agilidade e qualidade. Por isso, uma boa gestão de transportes é decisiva para a satisfação do cliente e, consequentemente, para o sucesso da empresa.
Planejamento
Entre fechar um pedido com o cliente até a sua efetiva entrega, diversas são as etapas envolvidas. Ter controle de cada uma delas é essencial para que bons resultados sejam alcançados. Mas isso só será possível com um bom planejamento.Prever necessidades, definir estratégias e designar as pessoas certas para cada tarefa entram no planejamento da logística. Você, enquanto gestor, deve ter tudo isso em mente, desde o modelo das embalagens utilizadas no transporte até os veículos que serão empregados nesse processo. Claro, contando com o auxílio da sua equipe e de recursos tecnológicos.
Planejar significa buscar sempre a maneira mais inteligente de desempenhar uma tarefa, de modo a evitar inconsistências. Assim, por exemplo, você pode atentar a rotas de entregas, pontos de coleta de mercadorias, veículos mais adequados para cada tipo de transporte etc. Enfim, tudo aquilo que possa ser pensado com antecedência e que contribuirá para um fluxo de trabalho livre de surpresas!
Como dissemos, da compra de um produto pelo cliente até a sua efetiva entrega, muitas serão as etapas percorridas. Uma delas certamente será desempenhada por uma empresa transportadora. Dessa forma, conhecê-la é uma medida indispensável para melhorar a gestão de transportes na sua empresa.
Contar com os serviços de transportadoras de confiança evita uma série de problemas com a logística. Por exemplo, o respeito aos prazos acordados com o cliente (como sabemos, as reclamações por atrasos na entrega são as campeãs na lista de insatisfações dos consumidores) e a garantia de que os produtos chegarão em perfeitas condições ao seu destino.
Portanto, busque sempre levantar o maior número de informações acerca da transportadora, para conhecer a sua política e a qualidade dos serviços prestados. Afinal, é a reputação da sua empresa que está em jogo: se houver um atraso, o cliente não vai querer saber quem foi o responsável!
Antecipe demandas
A chave para um serviço de transporte ágil e eficiente está na capacidade da empresa em antecipar demandas.
Isso quer dizer que antecipar necessidades é a melhor maneira de planejar o futuro e evitar imprevistos que não possam ser contornados. Por isso, o gestor de logística deve estar atento a todos os sinais que mostrem que ela deverá se preparar para uma situação anormal.
Por exemplo: o anúncio de que algum imposto cobrado nos transportes ficará mais caro em determinado estado do país. Isso poderá afetar o preço do frete cobrado da transportadora. Como consequência, suas atividades também ficarão mais caras.
Além desta, uma outra situação bem comum é o aumento nas vendas em determinadas épocas do ano, como o Natal. Isso obriga a empresa a planejar sua logística para atender a todo o volume de entregas sem prejudicar a agilidade e a eficiência.
Prever ocorrências desse tipo é a melhor forma de evitar problemas e interrupções nas suas entregas, além de ser uma boa oportunidade de mostrar ao cliente seu compromisso e respeito com os prazos acordados.
Implemente sistemas automatizados de controle
Lidar com logística envolve o acompanhamento de muitos processos, o que exige organização e precisão do gestor. Mesmo assim, elas podem se tornar mais simples com a utilização de sistemas informatizados de controle!
A tecnologia, de modo geral, oferece soluções inovadoras para uma infinidade de processos dentro de uma empresa. Na gestão de transportes, já existem sistemas de monitoramento de cargas, pagamento automatizado de pedágios, dentre outras facilidades. Para o trabalho interno à empresa, podemos citar sistemas ERP para controle de estoque, embalamento, pesagem, dentre outros.
Tudo isso representa uma melhora na gestão do transporte, pois fica mais simples obter informações reais e confiáveis, além de ser possível gerenciar todos os processos de forma centralizada!
 Invistam em contratação
Quando o assunto é gestão de transporte, há um ponto que deve ser bem avaliado na hora de definir como ele acontecerá. Afinal, a depender do volume de entregas e do porte da empresa, manter uma frota de veículos pode ser inviável.
Custear manutenção, combustível, seguro e outras despesas pode não ser o mais inteligente a fazer caso a empresa não tenha a estrutura adequada e nem o suporte financeiro para isso.
Nesse caso, contratar uma empresa de transporte é uma alternativa muito eficaz, pois reduz os gastos e permite chegar a diferentes localidades de maneira mais rápida e barata.
O setor de logística deve considerar essa possibilidade quando necessário e procurar os serviços de empresas sérias, que prestarão o serviço com qualidade e a preços competitivos, para que a lucratividade da sua empresa não seja comprometida.
 Logísticas estratégicas
Um dos pontos mais difíceis na hora de gerir os processos logísticos de uma empresa tem a ver com a maneira com que todo o processo é pensado. Em um país com dimensões continentais como o Brasil, o transporte deve ser bem organizado se quiser ser mais ágil e eficiente.
Por isso, é fundamental analisar bem a posição geográfica (cidades polo) dos pontos de distribuição da sua empresa, levando em consideração a qualidade das estradas, custo dos pedágios e principalmente o volume de entregas para essa região.
Por exemplo, a região Sudeste é uma das localidades onde se encontram algumas das maiores cidades do país. Desse modo, é interessante ter um centro de distribuição por lá, já que fica mais fácil escoar os pedidos.
Indicadores logísticos
 Qual a importância dos indicadores logísticos? A resposta a essa pergunta certamente é fácil para você responder, mas ela pode ser resumida à citação de Edwards Deming, um dos maiores nomes da administração: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”.
Essas palavras deixam claro a importância dos KPIs, ou indicadores chave de desempenho: a única forma de conseguir gerenciar e conduzir a empresa ao sucesso. No entanto, as palavras deixam claro também que é importante ter definições claras, para que os desvios sejam facilmente percebidos, facilitando o gerenciamento.
Mas será que basta ter os indicadores certos para ter eficiência? A resposta é não!
A única coisa que fará a criação dos indicadores ter sentido é acompanhá-los de forma eficaz. 
Realize reuniões regulares
A forma mais aplicada para se acompanhar os indicadores é realizar reuniões de resultado. Para isso, deve-se definir uma periodicidade — que não pode ser muito curta, para não perder produtividade, mas também não pode ser longa a ponto de não permitir correções dentro do mês de competência.
O período geralmente adotado é semanal. Dessa forma, são analisados os resultados da semana anterior e, caso seja observado alguma anomalia, o gestor deve elaborar com a equipe um plano de ação detalhado. Na semana seguinte, os dados devem ser apresentados de forma cumulativa, mostrando a tendência dos resultados.
Além dessas reuniões de resultados, que deve ocorrer com as lideranças, cada gestor deve acompanhar os indicadores diários com as suas equipes.
Imagine, por exemplo, que você é um supervisor da equipe de separação de mercadorias (picking). Antes de iniciar o turno, é importante apresentar como foi o dia anterior, destacar a meta de caixas por hora de cada colaborador e, se necessário, tratar individualmente com algum colaborador que esteja muito abaixo da meta.
Ao acompanhar diariamente os indicadores logísticos, você não terá surpresas nas reuniões semanais e estará sempre se antecipando aos problemas.
Recursos do seu ERP
ERP (Enterprise Resource Planning) é um software de gestão que integra diversos sistemas e informações da empresa, facilitando o acesso a diversas informações. Com ele, o processo de gerar gráficos e analisar dados se torna muito mais simples e rápido.
Digamos que um dos seus KPIs seja tempo de recebimento. Esse indicador mede desde o momento da chamada do veículo na portaria até a liberação para a estocagem.
Para gerar resultados, é preciso levantar todos os dados referentes ao veículo e à carga, como:
· transportadora;
· quantidade de caixas;
· nome do motorista;
· produtos;
· horário de apresentação na portaria;
· horário de apresentação na doca;
· horário do início do recebimento;· horário final do recebimento.
Imagine preencher todos esses dados de forma manual. Quanto tempo levaria? Além do tempo, um processo manual está mais suscetível a erros.
Com um sistema ERP, todos os dados são coletados de forma automática. Por exemplo:
· quando a portaria dá entrada no veículo, o sistema é alimentado com o horário;
· quando o administrativo dá entrada nas notas, são verificados os dados do transportador, quantidade de caixas e produtos;
· quando o conferente inicia e finaliza o seu processo, os dados são armazenados pelo sistema.
Ou seja, algo que levaria horas para ser analisado e com possibilidades de erro pode ser gerado em minutos por meio de relatórios personalizados fornecidos pelo sistema.
Portanto, em vez de criar diversos sistemas manuais e complexos, utilize um sistema para gerar relatórios e um dashboard para facilitar o acompanhamento dos indicadores logísticos.
Utilize a tecnologia a seu favor
Tecnologias, como o RFID, estão cada vez mais presentes na logística e elas podem facilitar muito o acompanhamento dos indicadores.
Certamente, um dos principais indicadores logísticos está relacionado a acuracidade de estoque. O processo para medir (conhecido como inventário) dura horas, em alguns casos, dias.
Com o RFID, esse processo se torna muito mais prático. Ao inserir etiquetas RFID nas embalagens, é possível rastrear exatamente onde está cada caixa, tornando a acuracidade praticamente perfeita. Além disso, basta gerar um relatório e obter com precisão a situação do estoque.
O sistema também pode ser aplicado na conferência de mercadorias, o que eliminará o risco de produtos errados e com vencimento próximo ou expirado.
Sistemas de notificações
As notificações são auxílios importantes quando algo foge do padrão, e você pode utilizá-las com eficácia em conjunto com os seus indicadores.
Um exemplo prático é receber notificações quando o estoque atinge limites críticos, seja na sua central de distribuição seja no cliente final.
Para conseguir essas informações, utilize sistemas como RFID (citado acima) e VMI — que permite o acesso ao estoque do seu varejista ou fornecedor e possibilita gerar pedidos automáticos ao se atingir os níveis definidos.
O sistema de notificações pode ser adotado em outras atividades logísticas, como no transporte, quando um motorista fugir da rota planejada, ultrapassar limites de velocidade ou chegar ao destino.
Metodologias Lean
Manter os processos simples torna muito mais prático o acompanhamento. Quanto menos etapas no processo, maior será a produtividade e facilidade de identificar gargalos.
Uma dessas ferramentas é o Kanban, que utiliza sistemas com cartões para identificar o status de cada processo. A ideia é que ele seja simples a ponto de se poder identificar como está o processo apenas com um “passar de olho”.
Outra metodologia lean é o Just in Time. Essa metodologia consiste basicamente em eliminar os desperdícios e tornar os fluxos contínuos. Os desperdícios considerados são:
· defeitos;
· excesso de produção;
· transporte;
· espera;
· movimentação:
· processamento;
· estoque.
Além de permitir a rápida identificação, o lean incentiva a resolução imediata dos problemas através de ferramentas como PDCA, DMAIC e Diagrama de Ishikawa.
Neste post, vimos que ter indicadores logísticos é fundamental para o sucesso, mas que só terão valor se houver uma forma prática e eficiente de acompanhamento — como realizar reuniões regulares e usar sistemas como ERP, RFID, GPS, sistemas de notificação e metodologias lean. Aplique essas dicas e garanta o sucesso do seu negócio!
Importância dos Indicadores de desempenho logísticos
 
Tão importante quanto atingir bons resultados na logística da empresa, é saber também quais as variáveis foram responsáveis por esse feito. Dessa forma fica mais fácil investir no que está dando certo ou, por outro lado, corrigir o que não está de acordo com as metas. Por isso é tão importante conhecer e dominar os chamados indicadores de desempenho logísticos — ou Key Performance Indicator (KPI).
Neste contexto, o gerente deve sempre estar a par do desempenho do setor. Mas, para isso ele necessita de indicadores confiáveis e capazes de demonstrar a real situação dos processos que o compõe. Esse é o primeiro passo para uma tomada de decisão mais acertada.
Identificação de processos desajustados
Uma logística eficiente depende de uma sucessão de processos que devem estar ajustados uns com os outros. Por exemplo, de nada adianta a empresa conseguir processar todas as suas vendas com agilidade, se na hora de separar as mercadorias houver lentidão e as mesmas ficarem acumuladas.
Nesse tipo de situação, haveria a necessidade de um indicador de desempenho em cada etapa do processo logístico, de forma que seja possível compatibilizar todos eles, em termos de agilidade, para estabelecer um fluxo contínuo no serviço.
Otimização dos resultados da logística
De maneira bem simples é possível concluir que se a empresa consegue acompanhar o desempenho dos seus processos, fica mais fácil também corrigir falhas e melhorar os seus resultados.
Mais uma vez, ter indicadores precisos e úteis para a análise dos gerentes pode ser visto como uma forma de otimizar toda a gestão da logística. Afinal, por meio de um diagnóstico de produtividade e desempenho, por exemplo, é possível ter certeza de onde as falhas estão acontecendo e também quais as etapas estão funcionando da maneira desejada.
 Melhora na satisfação do cliente
Bons indicadores de desempenho, como dissemos, são capazes de otimizar os resultados da logística. Isso, de maneira indireta, por exemplo, reduz o tempo nas entregas e também evita que eventuais atrasos ocorram.
Tais fatores são cruciais para a satisfação dos clientes, pois terão as suas compras sempre entregues a tempo e no modo como foram acordados.
Como definir esses indicadores
Que eles são importantes, você agora já sabe. Porém, é preciso saber também como os indicadores de desempenho logísticos podem ser estabelecidos na empresa.
De início, é fundamental saber que não existe um modelo pronto de indicadores. Na realidade, a sua criação deve ser feita com base nas características de cada empresa, compatibilizando-os com a sua estratégia de negócios — de tal forma, um indicador pode ser altamente importante para um negócio e, ao mesmo tempo, não ter valor algum em outro.
Em se tratando de logística, para se estabelecer bons indicadores, por exemplo, é necessário levar em consideração questões como:
· a equipe de trabalho;
· estoque;
· transporte;
· sistemas;
· frota de veículos, máquinas etc.
A partir desses pilares você deve definir quais as metas que a empresa almeja em cada um deles e, então, criar um parâmetro para o que considera como bom desempenho. Por exemplo, se a empresa utiliza-se de transporte rodoviário para entregar suas remessas, deve considerar o tempo das entregas, índices de atrasos e avarias nas mercadorias.
Quais são os indicadores mais importantes?
Como dito, cada empresa define os seus indicadores com base no seu modelo de atuação e estratégia. Porém, quando o assunto é logística, existem alguns que são tidos como elementares. Vejamos alguns exemplos:
OTIF (On Time, In Full)
Esse é tido como um dos indicadores mais importantes para a logística. Em resumo, ele representa a eficiência no cumprimento de prazos (“On time”) e também se o processo de entrega atendeu às expectativas do consumidor(“In Full”) — produto entregue conforme esperado, completo, embalagem integra etc.
Para calcular essa métrica, é fundamental que o desempenho de cada elemento seja analisado individualmente. Desta forma, “On time” e “In Full” são coisas distintas.
Sabendo disso, basta multiplicar um pelo outro. Por exemplo, se uma empresa realiza 100 entregas, das quais 80 tiverem o prazo cumprindo (“On Time”) e 60 atenderam as especificações (“In Full”). Então chegamos a equação: OTIF = 0,80% x 0,60% = 0,48% ou 48%.
Como sabemos, as reclamações por problemas na entrega são as campeãs na lista de insatisfação dos clientes. Motivomais que suficiente para ter esse indicador sempre em níveis aceitáveis.
OTD (On-Time Delivery)
Esse indicador é um pouco mais simples que o anterior, pois leva em consideração apenas o percentual de pedidos entregues no prazo, independentemente das especificações dos produtos.
Assim, para se chegar a um valor basta dividir o número de entregas no prazo pelo total de entrega e multiplicar por cem — TEP/TE x 100.
OCT (Order Cicle Time)
Essa métrica leva em consideração o tempo total decorrido do momento em que o cliente faz o pedido até a sua efetiva entrega. É sobre ele que o consumidor deposita as suas expectativas.
Seu cálculo é feito da seguinte forma: data/hora de entrega do pedido ao cliente subtraída a data/hora do recebimento do pedido pela empresa.
Por fim, como vimos, ter indicadores de desempenho logístico é essencial para aquelas empresas que desejam ter controle total desse setor. Afinal, como sabemos, questões envolvendo a entrega de produtos são as campeãs de reclamações pelos clientes. Motivo mais que suficiente para que os gerentes não meçam esforços para garantir o bom desempenho de todos os processos envolvidos.
Gestão de riscos no transporte -Taxa EMEX 
As crises que afetam a economia e a segurança pública representam um grande desafio para a administração do Rio de Janeiro. Só no início de 2017, mais de mil casos de roubos a cargas foram registrados no estado e, nos últimos quatro anos, dados apontam um aumento de 180% nesse tipo de crime.
Infelizmente, roubos de cargas e outros problemas são dificuldades inerentes ao setor de logística. Por esse motivo, a gestão de riscos é prioridade para muitas empresas. Contudo, a situação singular e urgente que acontece no Rio de Janeiro resultou em uma medida emergencial: transportadoras que atuam em solo carioca começaram a cobrar uma taxa extra pelos seus serviços a fim de reduzir prejuízos.
Conhecida como Taxa EMEX (Taxa de Emergência Excepcional), essa cobrança é prevista para regiões que se encontram em estado de violência máxima e pode refletir em um aumento de pelo menos 1,5% no preço dos produtos para os clientes.
É notório que a logística empresarial engloba serviços de movimentação, armazenagem de produtos, entre outras operações complexas que necessitam da implementação de processos estruturados e de segurança para assegurar a integridade dos colaboradores, dos veículos e das cargas.
Assim, qualificar procedimentos e otimizar o sistema de entregas são práticas da gestão de riscos que ajudam a minimizar custos e imprevistos.
A cobrança da Taxa EMEX vigora, atualmente, em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro, ou seja, para todas as cargas que entram e saem do estado. Todavia, ela foi criada para ser aplicada em todas as regiões que estejam em situação de beligerância, isto é, em estado de violência constante.
O governo entende que as transportadoras que atuam nessas regiões correm altos riscos e precisam, caso algo aconteça, arcar com muitos prejuízos. Por essa razão, foi elaborada essa taxa, e sua cobrança será feita até que a situação de segurança pública de um determinado local se normalize.
A cobrança, sugerida pela Associação Nacional de Transportes de Cargas (NTC)  equivale a um valor de R$ 10,00 por fração de 100 kg, com mais um percentual do valor da carga, que pode variar entre 0,3% e 1%. Muitas empresas estão aplicando 0,3% sobre o valor da DANFE com mínimo de R$ 10,00.
Entretanto, a Taxa EMEX não é garantia de que a carga não será roubada. No fim, ela contribui para que a mercadoria de fato seja entregue, porém com custos mais caros que o normal, uma vez que a transportadora reverte esse valor para reforçar a segurança da movimentação com o uso de escoltas ou ferramentas tecnológicas específicas.
Como vimos, os números de casos de roubo são expressivos. Além disso, muitas empresas não fazem registro policial nessas situações, o que indica que os índices sejam até maiores do que o registrado.
Ademais, transportadoras que circulam pelo estado estão tendo dificuldade de conseguir assegurar suas cargas, visto que várias seguradoras não aceitam mais cobrir mercadorias que transitam pelo Rio de Janeiro ou então oferecem franquias não muito vantajosas.
Algumas transportadoras estão apostando em táticas como evitar certas rotas, criar mapas inteligentes ou usar caminhões sem a logomarca da empresa ou carros particulares para fazer entregas e atrair menos atenção dos bandidos.
Nesse contexto, a Taxa EMEX surge como um ânimo para a transportadora. Contudo, como sua cobrança se reflete no custo dos serviços e na possível insatisfação dos clientes, resta esperar que as autoridades sejam capazes de controlar a situação da violência e amenizar o caos.
 Importância para a gestão de riscos no transporte
Os processos de movimentação, transporte, distribuição e armazenamento de cargas são complexos e precisam ser delineados com atenção. Devido ao intenso deslocamento e manuseio que uma mercadoria pode sofrer, o ciclo logístico está constantemente suscetível a ameaças. Por isso, a importância do gerenciamento de riscos.
Além de casos de violência, avarias com os veículos, manuseio, carregamento e armazenamento incorreto das mercadorias, rotas mal planejadas que levam ao atraso da entrega, entre outros aspectos causam problemas para o transporte de cargas.
Por esse motivo, a aplicação de boas práticas de inteligência e tecnologia são fundamentais para uma gestão de risco eficiente.
Sendo assim, independentemente da situação no estado do Rio de Janeiro, o investimento em precaução contra o roubo de cargas sempre existiu, e transportadoras há tempos adotam procedimentos e normas para burlar criminosos nas estradas.
Nesse cenário, a tecnologia se destaca como uma grande aliada das transportadoras. Os sistemas de criação de mapas inteligentes são capazes de planejar rotas ideais, levando em conta não somente o fator segurança, mas também a eficiência do trajeto, garantindo entregas mais rápidas e clientes satisfeitos com o serviço prestado.
Além disso, rotas bem planejadas levam a uma economia de tempo e de combustível, o que contribui para a redução de custos. Da mesma forma, evitam-se problemas com o desgaste do veículo e do motorista, acidentes, quebra de peças, entre outros fatores inerentes à movimentação.
Outra ferramenta importante para redobrar a segurança nas estradas é o rastreamento de cargas. Com esse recurso, gestores de frotas — bem como os clientes — podem monitorar um veículo em tempo real e saber precisamente a localização de cada caminhão e das mercadorias.
Essa tecnologia faz toda a diferença para que a empresa tenha mais controle e transparência no ciclo de distribuição e é especialmente essencial para cargas muito visadas ou valiosas.
O sistema de monitoramento oferece diversas vantagens. No caso de assaltos, as imagens podem colaborar para o trabalho da polícia ou até mesmo afugentar criminosos.
Somada a todos esses cuidados, a cobrança da Taxa EMEX no Rio de Janeiro pode ser um mecanismo a mais para que transportadoras consigam equilibrar gastos e prejuízos perante uma situação complicada, na qual nem mesmo sistemas digitais avançados são capazes de burlar a ação de criminosos. Para muitas empresas, é inviável economicamente assumir tanto risco.
A Taxa EMEX traz à tona a importância da gestão de riscos no transporte como parte essencial do ciclo logístico e a necessidade de redobrar a segurança das cargas e dos motoristas, além de mitigar prejuízos. Cabe agora refletir sobre a eficácia dessa cobrança para o mercado e para a sustentabilidade financeira das empresas.
A importância da gestão de riscos no transporte de cargas
Gerenciamento de riscos no transporte de cargas é fundamental para manter qualquer empresa de portas abertas, já que sua ineficiência multiplica ações judiciais, reclamações de clientes, apreensões de mercadorias e perda de receita, inviabilizando o negócio completamente. Se você é gerente logístico, sabe bem a pressão de comandar uma equipe de logística, contratar transportadoras, negociartabelas de fretes, monitorar carga e ainda prestar contas dos resultados à diretoria logística/comercial/financeira.
A pressão é imensa, mas muitos obstáculos do cotidiano poderiam ser eliminados com boa gestão de riscos no transporte de carga. Você tem que fazer o follow-up ligando constantemente para as transportadoras? Desconfia que sua contratada está em iminente falência? Tem dificuldade em ser abastecido de documentações básicas para fechar balanços (como notas fiscais, CTes e manifesto)? Talvez seu problema esteja na falta de uma gestão de riscos eficiente. Entenda agora como mudar esse cenário!
O que é gerenciamento de riscos no transporte de cargas?
Gestão de riscos no transporte de cargas é o procedimento de planejar/organizar/controlar inúmeros fatores na movimentação de mercadorias, no intuito de minimizar as incertezas das operações. Uma gestão eficiente refere-se à identificação, análise e ações para neutralizar riscos.
No caso do gerenciamento de transportadoras terceirizadas, é preciso conhecer profundamente todas as falhas potenciais na destinação de seus produtos aos clientes. Vamos conhecer alguns desses riscos.
Quais são os principais riscos no transporte de cargas?
Risco de atrasos
O Brasil tem hoje 529 mil transportadores regularizados. São muitas opções, mas poucas com expertise suficiente para não comprometer seu negócio. A título de curiosidade, uma pesquisa feita em 2015 pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostrou que 61% das empresas de e-commerce têm como principais problemas os frequentes atrasos na entrega.
Embora não haja pesquisa especializada sobre o tema, basta ter alguma experiência na gestão de riscos no transporte de cargas para constatar que os casos de atrasos na entrega de produtos são constantes. O problema é que uma eficiente operação logística de transporte envolve muito mais do que ter caminhões.
É preciso investimentos em sistemas de roteirização inteligente, rastreamento em tempo real e soluções eletrônicas para cruzar tipos de carga/capacidade dos veículos/rotas. Essas ferramentas aumentam a eficiência nas entregas e possibilitam o oferecimento de diversos recursos aos clientes (logística reversa, entrega personalizada, Click & Collect, etc.).
A consequência de manter-se com uma transportadora de pouca tecnologia e alto índice de atrasos é amarga: o Código de Defesa do Consumidor determina que as falhas na prestação do serviço devem ser indenizadas (e, conforme jurisprudência do STJ, o CDC se aplica nas relações entre empresas). Isso aumenta o risco de sua empresa responder em juízo pelo erro da transportadora contratada. Em alguns casos, essa indenização é suficientemente devastadora para baixar as portas da empresa em definitivo.
Em alguns casos, além da indenização por danos materiais, cabe até ressarcimento por dano moral. Mas nada se compara à mácula na imagem da empresa, que costuma ser irreversível. Saber avaliar performance é fazer gestão de riscos eficiente.
Risco de roubo de carga
Somente no Rio de Janeiro, os casos de roubo de cargas aumentaram impressionantes 240% entre 2006 e 2016. Em 2015, os prejuízos com roubos de carga no país ultrapassaram R$ 1,2 bilhão. Curiosamente, dados da consultoria FREIGHTWATCH International mostram que 55% das cargas roubadas no país não são recuperadas.
Agora pense no risco que sua empresa corre quando contrata uma transportadora de idoneidade questionável que, mesmo com a cobrança de taxas de seguro embutidas no valor do frete (como Gerenciamento de Risco de Segurança–GRIS), oferece resistência no pagamento de indenizações em caso de roubos?
Risco de extravios/avarias/multas
Não adianta: se sua mercadoria for extraviada/chegar ao destino com avarias, sua empresa será culpada pelo cliente e você certamente vai perdê-lo para a concorrência. E se estivermos falando de um grande cliente, talvez um erro na contratação da transportadora pode custar balanços com resultados negativos, reestruturações forçadas e até demissões (a começar do próprio gerente logístico).
Outro risco na gestão das transportadoras são eventuais multas e interceptações do veículo pela Polícia Rodoviária Federal, devido à ausência da documentação exigida no transporte de cargas (como Documento Auxiliar do CTe–DACTE e Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico-DAMDFE). Averigue sempre o nível de expertise da transportadora na movimentação das cargas.
Risco de falência da transportadora
Um estudo feito em 2017 pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) revelou uma defasagem expressiva do valor do frete no Brasil (24,83% na carga lotação e 11,77% na carga fracionada), o que representa uma verdadeira sangria na saúde financeira das transportadoras brasileiras.
O problema é que, no ápice da crise econômica nacional, não há espaço para reajustes, fato que estimula muitas transportadoras a segurarem os prejuízos até onde podem. Mas em alguns casos, isso costuma resultar em falências, abandono da carga e muitos prejuízos aos gerentes logísticos das empresas-clientes. Como você pode assegurar que isso não está ocorrendo também com sua transportadora contratada? Você faz gestão de riscos orientada a essas questões?
Não bastasse a subavaliação do frete, as dificuldades na obtenção de crédito para compra de novos veículos e a queda na demanda pelos serviços de transporte intensificam ainda mais o caos operacional do setor. Segundo levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 65,4% das transportadoras estão com caminhões parados no país.
Frota parada significa gastos com manutenção, prejuízos com depreciação, despesas com licenciamento e nenhuma receita em contrapartida. Esse cenário assustador pode anteceder uma verdadeira “quebradeira” nas transportadoras, reforçando a necessidade de incluir no gerenciamento de riscos no transporte de cargas a exigência de que as transportadoras promovam transparência em seus resultados financeiros.
 Gerenciamento de riscos eficiente
Alguns passos elementares na formulação de uma boa estratégia de gestão de riscos:
Analise minuciosamente a situação financeira da empresa antes de contratá-la
Pesquise o nome da empresa em sites de defesa do consumidor (como Procon e Reclame Aqui), exija a entrega periódica de seu Serasa completo, avalie a reputação da transportadora junto aos seus concorrentes.
Busque empresas com alto nível de tecnologia em transporte de cargas
Assinatura digital para o motorista confirmar entregas, sistemas de rastreamento da carga em tempo real, rotograma falado, além de aplicações que fazem roteirização automática e definição via satélite de locais mais seguros para abastecimento/paradas para descanso: tudo isso ajuda a dar tranquilidade ao gestor logístico.
Verifique se a empresa possui códigos de conduta ética e instrumentos de compliance
Uma empresa que monitora seus processos permanentemente (por meio de auditorias internas e externas, bem como pela fiscalização do cumprimento de códigos de ética) sinaliza seu comprometimento com a legalidade de seus processos e a satisfação de seus clientes.
Dê preferência a transportadoras que disponibilizem profissionais exclusivos no acompanhamento de suas demandas
Algumas empresas possuem um profissional especializado em atender demandas de um cliente específico, gerenciando todo o processo de coleta e entrega. O fato de já possuir o histórico do cliente agiliza e personaliza o atendimento, gerando economia de tempo aos gerentes logísticos.
Tecnologias para rastreamento de cargas
O rastreamento de cargas é uma tecnologia já incorporada ao cotidiano de diversas empresas e transportadoras. Poder acompanhar em tempo real a localização de suas mercadorias é um ponto importante para quem deseja conquistar um transporte mais seguro e ágil.
Mas você sabe quais são as tecnologias mais utilizadas? Como gerente de logística, é importante estar atualizado e conhecer essas questões, especialmente porque elas trazem mais eficiência ao seu setor.
Falar em logística sem citar o uso de tecnologiaé cada vez mais difícil. O setor, que se tornou imprescindível para as empresas contemporâneas, tem sua eficiência ampliada por meio da aplicação inteligente de recursos tecnológicos.
Desde a utilização de softwares para gestão de estoque e frotas até o uso de equipamentos e ferramentas modernas para deslocamento e empilhamento de mercadorias, não há dúvidas de que a tecnologia é uma grande aliada da logística.
Independentemente do ramo de atuação e porte de sua empresa, é interessante estudar e investir em recursos que contribuam para a melhoria da eficiência e qualidade de seus processos logísticos.
Ademais, não se pode deixar de enfatizar que esse tipo de investimento tem um ROI muito interessante. Em outras palavras, o retorno positivo dessa estratégia justifica o capital aplicado e ainda gera economia ao negócio.
Tecnologias usadas no rastreamento de cargas
Conforme mencionado, apostar em tecnologia é uma decisão inteligente. O rastreamento de cargas, por exemplo, traz benefícios expressivos à sua empresa, com destaque para o aumento da segurança e satisfação de sua clientela.
Mas, para que essa estratégia seja executada com êxito, é necessário conhecer as opções disponíveis no mercado e escolher a que melhor lhe atende. 
Radiofrequência
O rastreamento por radiofrequência (RF) é um dos mais utilizados no país e, de modo geral, se baseia no uso de antenas de rádio espalhadas pelo território. Assim, é feita uma triangulação dos sinais captados por essas antenas, chegando-se à localização exata do veículo.
Esse sistema possui vantagens importantes, pois alcança ambientes fechados e cobertos. Ele tem sido muito utilizado pelas transportadoras, já que consegue acompanhar o deslocamento do veículo em grandes centros urbanos — repletos de túneis e galpões.
GPS — Global Position System
O rastreamento que utiliza o sistema GPS tem como suporte 24 satélites que orbitam ao redor do planeta. Por esse motivo, independentemente do ponto do território em que você esteja, haverá ao menos 4 satélites ao seu alcance.
Em resumo, é feita a instalação de um receptor no veículo que recebe os sinais do satélite e decodifica a localização com base em coordenadas de latitude e longitude. Em seguida, o sistema envia tais dados a uma central de monitoramento que os repassa à empresa ou à transportadora.
Lembrando que o aparelho instalado nos veículos, muitas vezes chamado de GPS, é, na verdade, um navegador que faz uso da tecnologia GPS.
RFID — Radio- Frequency Identification
Semelhante ao sistema por radiofrequência, a RFID — traduzida como “identificação por radiofrequência” — é um recurso completo que vai muito além do rastreio da carga.
Trata-se de uma tecnologia de comunicação e identificação de curto alcance que se baseia na fixação de uma etiqueta no produto. Essa etiqueta emite uma onda até um transceptor e antena e repassa todas as informações e dados sobre a mercadoria.
Ela pode ser instalada em pessoas, animais, produtos e embalagens de todos os tipos. O leitor converte o sinal de ondas de rádio do RFID para informações digitais, tornando a identificação e o rastreio muito mais rápidos.
Lembrando que, diferentemente do código de barras comum, não é preciso aproximar a etiqueta ao leitor, visto que ela emite ondas que são captadas pelas antenas e receptores.
Pelos benefícios que apresenta, esse recurso vem sendo utilizado como forma de coibir o roubo de cargas por meio de um rastreamento mais preciso das mercadorias. Afinal, mesmo que a carga seja retirada do veículo, é possível acompanhar sua localização em tempo real.
Telemetria
A telemetria é uma modelo de tecnologia interessante que, além do rastreio da carga, permite ao gerente logístico ter acesso a dados importantes, como a velocidade do veículo e o tráfego em regiões perigosas, reduzindo os índices de acidentes e roubos de cargas.
Resumidamente, trata-se de um moderno sistema integrado que objetiva monitorar o veículo durante todo o trajeto. Por meio de uma rede sem fio (via rádio ou satélite), é possível identificar sua localização e monitorar inúmeros aspectos, como:
· performance do veículo e do motorista;
· consumo de combustível;
· falhas no sistema e perda de potência.
Assim, a depender do tipo de carga a ser transportada, é possível determinar um limite de velocidade e acompanhar se o motorista está cumprindo com essas diretrizes, dados que servem de embasamento para premiar e ranquear os melhores condutores.
Apostar nesse recurso é, também, uma opção inteligente. O sistema permite o controle total da frota — garantindo mais segurança ao transporte — e ainda ajuda a prever com exatidão a necessidade de manutenções. Com isso, reduz-se a ociosidade e os custos logísticos e alcança-se mais produtividade na logística.
Patruck: Conectando motoristas e digitalizando processos
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O Patruck é um aplicativo criado pela Patrus Transportes, que auxilia na interação com os motoristas da linha de Transferência da empresa, automatizando diversos processos de liberação das viagens, fila de carregamento, tempo de viagem e interação entre as áreas de gestão operacional com os motoristas.
O aplicativo foi estruturado pela equipe do First Mile (antigo Tráfego), cujo nome foi escolhido pelos próprios motoristas, que contribuíram na criação do aplicativo, trazendo ideias, sugestões e ajudando nos testes (UX – User Experience).
Funcionalidades do Patruck:
– Automatização na programação de rota dos veículos de transferência;
– Transparência de informações, como: tempo de chegada e recebimento da Descarga e tempo real de saída do veículo X liberação da Expedição;
– Facilita a comunicação com os motoristas, para programar as viagens;
– Integração entre os sistemas Benner e da Apisul;
– Envio de alertas de mensagens e sonoros para o motorista a cada alteração de viagem;
– Rotograma: mapa da rota de viagem com pontos de parada e áreas de risco;
– Rastreamento online dos veículos;
– Chatbot: que facilita a comunicação entre a equipe First Mile e os motoristas;
– Gamificação: com premiação para os motoristas melhores pontuados.
 Renovação de Frota: manutenção preventiva 
Quando o assunto é a busca pela eficiência nos processos logísticos de uma empresa, a frota de caminhões ganha destaque como peça-chave para atingir bons resultados. Afinal, em um país de grandes dimensões territoriais, no qual grande parte dos transportes é realizada por caminhões, é natural que esse fator seja altamente relevante para a logística.
Contudo, para se obter o máximo desempenho da frota e realizar um transporte de qualidade, a manutenção preventiva dos veículos é indispensável. É ela que garante a confiabilidade e segurança nos deslocamentos rodoviários, evitando acidentes, atrasos e outros problemas que possam afetar os custos e a performance logística de uma companhia.
Manutenção preventiva
A manutenção preventiva nada mais é do que a checagem periódica de diferentes componentes do veículo, de forma a se identificar, antecipadamente, prováveis falhas, avarias ou quaisquer situações que possam interferir no bom funcionamento da máquina.
Esse tipo de manutenção é a forma mais eficiente e econômica de garantir uma maior vida útil da frota de caminhões, pois, como trabalha de maneira preventiva, evita que pequenos problemas possam se tornar maiores ou causar a interrupção na utilização do veículo.
Atualmente, essas manutenções podem ser programadas de forma totalmente organizada a partir da utilização de sistemas e equipamentos de detecção capazes de fazer uma análise completa da frota. Com isso, a execução pode ser extremamente rápida, o que permite poupar tempo e evitar que veículos fiquem sem uso por longos períodos.
 Importância da manutenção preventiva para a frota
Conservar o patrimônio da empresa é, por si só, um dos pontos que mostram o quão relevante é a política de manutenção preventiva da frota. Afinal, a aquisição de caminhões é altamente onerosa e, por isso, é indispensável zelar pelos equipamentos.
Maior vida útil da frota
Estabelecer uma rotina de manutenções preventivasdos veículos da empresa é uma das maneiras mais eficazes de prolongar a vida útil dos caminhões. Os cuidados periódicos evitam o desgaste prematuro de peças e contribuem para o ótimo funcionamento da máquina.
Reduz a desvalorização da frota
Em empresas é muito comum haver a necessidade de renovação constante da frota. Essa é uma tentativa de manter a logística sempre eficiente e, também, de reduzir os custos com o transporte, já que caminhões mais novos e modernos tendem a ser mais econômicos em diversos aspectos.
Contudo, na hora de substituir algum veículo da frota é fundamental que os veículos antigos estejam em boas condições. Tal fato contribui para a valorização na hora da venda, poupando dinheiro da empresa na aquisição de veículos novos, por exemplo.
Mais segurança nos deslocamentos
Veículos com a manutenção em dia são menos suscetíveis à ocorrência de falhas mecânicas ou a quaisquer outros tipos de problemas que possam ocasionar acidentes. Isso torna o transporte muito mais seguro para a carga e, principalmente, para o condutor do veículo.
Mais eficiência logística
Veículos em bom estado de conservação, como dito, estão menos suscetíveis a problemas mecânicos que porventura possam ocasionar atraso nas entregas. Além disso, são mais eficientes em termos de consumo de combustível e de conforto para o motorista. Esses benefícios garantem maior ganho de produtividade e desempenho da empresa.
Como realizar a manutenção preventiva da frota
Durante os procedimentos de manutenção preventiva, inúmeros componentes do caminhão podem ser analisados. Entretanto, alguns desses itens devem ser obrigatoriamente checados, tais quais:
Os níveis de óleo e demais fluidos
A correta lubrificação das peças é fundamental para evitar o desgaste prematuro e problemas como o superaquecimento provocado pelo forte atrito entre um componente e outro — como é o caso das peças internas do motor.
O sistema de freios
Como um dos sistemas mais importantes de qualquer veículo, os freios merecem atenção redobrada na hora das manutenções. Componentes como as pastilhas e lonas de freio devem ser verificadas uma a uma, assim como os bolsões de ar e mangueiras, já que grande parte dos caminhões utilizam o ar para acionar os freios.
Os sistemas hidráulicos
Esse sistema é essencial para o correto acionamento dos freios, bem como no auxílio da direção. Por isso, é bom checar como andam os níveis de óleo e as condições das mangueiras.
O motor
Durante as manutenções programadas a checagem do motor deve ser minuciosamente realizada, principalmente nos veículos com mais quilometragem. Apesar de os problemas com motores serem menos comuns, é indispensável conferir alguns itens, como a pressão e o nível do óleo, a temperatura, a situação dos pistões, dos cilindros e das válvulas. Além disso, sistemas auxiliares, como o de arrefecimento, também devem ser conferidos.
Os sistemas elétricos
Atualmente, os caminhões estão cada vez mais automatizados, o que os torna ainda mais dependentes dos sistemas elétricos para seu correto funcionamento. Assim, itens como bateria, alternador, bobina, cabos e velas podem ser checados para garantir o bom funcionamento da parte elétrica do veículo.
Os filtros de óleo e ar
Apesar de bastante simples, esses itens são extremamente importantes. O filtro de ar, por exemplo, evita que impurezas sejam aspiradas pelo motor e atrapalhe a queima do combustível. Já os filtros de óleo garantem a pureza do fluido, diminuindo os riscos de entupimento e a má lubrificação de componentes internos.
Os sistemas de iluminação
A checagem desse sistema também é indispensável, pois garante a segurança, principalmente em condições noturnas, de neblina ou chuva forte, bem como evita a incidência em infrações de trânsito, como trafegar com lâmpadas queimadas.
Esses são alguns itens que merecem atenção na hora de se realizar a manutenção preventiva da frota, mas não os únicos. Quanto maior o número de componentes checados, menor as chances de que problemas aconteçam.
É importante destacar que uma manutenção preventiva eficiente exige profissionais qualificados, que saibam realizar todos os procedimentos e utilizar os recursos tecnológicos que tornam a manutenção mais confiável.
Custos de frota como gerenciá-los
Os gastos relacionados ao uso e à operação de veículos são os que mais pesam no orçamento logístico de uma empresa. Para manter os preços dos fretes mais competitivos e garantir a lucratividade do negócio, a empresa precisa ficar de olho nessa despesa a fim de mantê-la a mais enxuta possível.
Por essa razão, gestores precisam conhecer a fundo os principais custos de frota para, assim, estudar as melhores práticas de como administrá-los, aumentando a eficácia e produtividade dos veículos e eliminando desperdícios e atitudes que geram mais gastos. Afinal, quanto mais conhecimento sobre as rotinas de uma área, mais amparados estarão os executivos no processo de tomada de decisões.
Segurança
Um seguro para a frota é crucial para proteger esse recurso tão importante da empresa. Para economizar, é preciso planejar bem esse custo e negociar com a seguradora as necessidades de cobertura, franquia, entre outros aspectos.
De qualquer forma, contar com essa proteção é muito mais um investimento para a empresa do que um gasto.
Documentação e regularizações
Outros custos de frota que devem ser observados são os impostos e taxas obrigatórios. Aqui, destacamos o pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor), que deve ser pago no início de cada ano.
Além disso, existe o programa Despoluir, que estimula empreendedores do setor de logística a obedecer as normas ambientais relacionadas às emissões de poluentes e promover um transporte mais limpo.
O programa realiza inspeção nos veículos e os equipa com opacímetros — que analisam o volume de fumaça liberada pelos motores.
Por fim, é relevante também lembrar que gestores precisam estar atentos à gestão das multas, bem como buscar formas de evitá-las sempre.
Manutenções
As manutenções são indispensáveis para o bom funcionamento dos veículos. Contudo, para gerenciá-las da melhor forma, o gestor de frotas precisa elaborar um plano de manutenções preventivas para cada automóvel, evitando ajustes não planejados que podem sair bem mais caros.
As manutenções preventivas reduzem expressivamente o número de quebras e falhas, o que consequentemente contribui para que paradas inesperadas e prejuízos aconteçam.
Desse modo, criar e respeitar um cronograma de manutenções preventivas é a melhor forma de preservar problemas, minimizar os custos de frota e garantir que os carros estejam sempre disponíveis e em bom estado.
Consumo de combustível
O combustível é um dos maiores custos de frota, especialmente devido à alta de preços no país. Nesse cenário, existem algumas medidas que as empresas podem adotar para economizar nesse quesito, como:
· adquirir veículos mais modernos e eficientes, que proporcionam um consumo reduzido de combustível;
· adaptar a frota para a utilização do gás natural veicular (GNV), que é consideravelmente mais barato que o diesel. Vale lembrar que essa solução necessita de um investimento para a adequação dos carros. Portanto, essa opção deve ser bem estudada pela empresa;
· otimizar rotas com ajuda de softwares de roteirização que desenham caminhos mais curtos e rápidos, minimizando a necessidade de abastecimento.
Treinamento dos motoristas
Fazendo uma conexão com os tópicos anteriores, a forma como os motoristas dirigem tem um impacto significativo tanto nas manutenções como no consumo de combustível.
Desse modo, treinar os condutores assegura não somente que o transporte de mercadorias seja feito com qualidade, mas também que os custos de frota sejam reduzidos. São muitos os hábitos ruins que aceleram a necessidade de reparos e aumentam a necessidade de abastecimento, como:
· acelerar na arrancada;
· dirigir em alta velocidade;
· andar com os pneus descalibrados;
· deixar o carro desalinhado;
· carregar peso excessivo ou não distribuir uniformemente a carga;
· colocaro veículo em ponto morto.
O intuito é que a capacitação ajude os motoristas a eliminar essas atitudes, conhecer melhor os veículos e adotar melhores práticas que poderão colaborar com a economia e conservação da frota, além de reduzir a incidência de multas.
Depreciação da frota
Com o tempo, acontece o desgaste natural dos veículos, e a empresa precisa se planejar financeiramente para a renovação da frota. Apesar de esse passo ser considerado um investimento para o negócio, existem formas de prevenir a repentina descapitalização da instituição com a compra de novos carros.
Primeiramente, esse gasto deve estar presente no planejamento da empresa. Ademais, cuidar da manutenção e conservação dos veículos retarda a necessidade de reposição da frota e compromete a possível revenda desses carros.
Custos ocultos
Custos de frota ocultos são um desafio para os gestores, uma vez que eles geralmente não são percebidos e possuem origens diversas. Além disso, eles quase nunca são monitorados e mensurados, o que dificulta a otimização dessas despesas.
Usualmente, eles acontecem por conta da falta de planejamento e controle, que abre caminho para os desperdícios e a ineficiência operacional. Alguns exemplos são:
· frota ociosa ou indisponível — pode acontecer por conta da falta de organização das viagens ou da ausência de manutenções preventivas;
· desperdícios — manutenções não planejadas podem acarretar a encomenda de um número de peças além do necessário (cujas sobras precisarão ser armazenadas, gerando mais custo) e um gasto financeiro que poderia ser menor;
· uso de recursos inadequados — utilizar ferramentas inadequadas, combustível de má qualidade (por ser mais barato) e não otimizar a distribuição das rotas e das cargas dentro de um veículo são exemplos de atitudes que causam mais custos e ainda contribuem para a depreciação precoce da frota.
Empresas que fazem da logística seu core business e desejam operar em alta performance precisam contar com bons veículos. Dessa forma, ela será capaz de suprir altas demandas e atender clientes com qualidade. Por isso, o controle dos custos de frota é fundamental tanto para a rentabilidade do negócio como para manter a produtividade e eficiência do fluxo de entregas.
 Logística Integrada, Produção e Comercio
Gerenciamento da cadeia de suprimento é utilizado o método do cross Docking
Cross Docking em logística
Cross docking é um método de logística em que o empresário não precisa necessariamente armazenar os produtos em seu centro de distribuição (CD). No momento em que um pedido é realizado, ele envia uma solicitação de compras para o fornecedor, que por sua vez vai enviar para ele as mercadorias.
Quando o empreendedor recebe os produtos em seu centro de distribuição, os processos internos são facilitados, pois não há obrigação de armazenagem, porque os itens já foram vendidos.
O gerente de logística necessitará realizar a conferência na sua doca de entrada, no intuito de reconhecer possíveis divergências, e depois o processo pula em direção à separação dos itens para cada um dos pedidos, seguindo corretamente o fluxo.
O cross docking, que em tradução literal significa cruzando as docas, surgiu para explicar o sistema usado pelos navios nos galpões, em que as mercadorias descarregadas das embarcações eram transportadas através de esteiras automatizadas para veículos organizados por região e destino.
É importante destacar que um cross docking não tem a ver com um armazém, pois não há estocagem de materiais. Os produtos geralmente são descarregados dos caminhões e demais veículos de transporte em que chegam, sendo transferidos para os veículos que os transportarão a outros locais, até mesmo diretamente para os consumidores.
Caso haja um fluxo intenso, com muita frequência de troca de veículos e envios de produtos, é possível esvaziar o cross docking rapidamente.
Agora fica mais evidente por que cross docking significa cruzar as docas entre o seu empreendimento e o seu fornecedor, buscando amenizar os gastos operacionais e de risco do seu estoque.
Quando ele é bem-empregado, a empresa não só agiliza seus processos de transporte, como consegue maior economia devido à exclusão dos processos de estocagem. Também minimiza os gastos necessários para gerir e manter o almoxarifado.
Tipos de cross docking
Há três espécies mais comuns de cross docking nas empresas. São elas:
1. movimentação contínua: os produtos são recebidos pelo fornecedor e enviados o mais rápido possível. É a maneira tradicional de cross docking, que busca evitar o acúmulo de itens em estoque.
2. movimentação consolidada ou híbrida: os itens são recebidos e separados. Parte deles é remetida ao cliente final e outra parte pode ser direcionada ao estoque a fim de se combinar com outras mercadorias que formarão pedidos completos.
3. movimento de distribuição: as mercadorias são recebidas e separadas para distribuição em cargas FTL (Full Truck Load) para os consumidores. Normalmente é usado para o setor business to business (B2B).
Benefícios do cross docking
Os principais benefícios do cross docking é a diminuição do manuseio de mercadorias e a possibilidade que a empresa possui de trabalhar com estoques mínimos ou nulos, originários apenas de fornecedores.
Confira agora os benefícios de implementar um método de cross docking na sua empresa.
Reduz tempo
Devido ao fato de a carga ser remetida no centro de distribuição pelo fornecedor e transferida de modo direto ao veículo que fará a entrega ao cliente, o tempo de entrega do pedido é bastante reduzido.
Isso agiliza o transporte das mercadorias, o que colabora para a elevação dos índices de satisfação dos clientes com o trabalho da empresa. Afinal, quanto mais rápido eles receberem suas encomendas, maiores as chances de se sentirem contentes com as compras realizadas. A própria marca passa a ser beneficiada, sendo vista como veloz e eficiente.
Diminui custo logístico
O produto não chega a se tornar estoque do empreendimento, mas sim inventário (quando o item não chega a passar pelo estoque). Além de diminuir os gastos com os processos de manuseio, os custos com o transporte das encomendas são reduzidos, uma vez que as cargas de todos os fornecedores são agrupadas, e sua distribuição é melhorada para atender uma região em particular.
Desse modo, a frota sai do armazém com carga completa (Full Truck Load) e com rotas de entrega otimizadas.
Reduz o lead time
Lead time é o período que o pedido percorre desde o pagamento até a entrega para o cliente final. Por dispensarem a armazenagem em estoque, os empreendimentos que optam pelo cross docking conseguem diminuir esse indicador. Isso colabora para a elevação dos índices de satisfação dos consumidores.
Abaixa a necessidade de capital de giro
O empresário não necessita adquirir os produtos para vender depois. Em um sistema de cross docking, junto com a aplicação das premissas just in time, as mercadorias só são pedidas quando adquiridas pelo cliente final, o que reduz a necessidade de capital de giro.
Dessa forma, o valor, que antes seria destinado para essa aquisição, poderá ser empregado em outros processos corporativos, em melhorias e investimentos em logística, na quitação de obrigações etc.
Simplifica ou elimina o estoque
Graças ao seu caráter dinâmico, a necessidade de estoque na empresa cai drasticamente, podendo chegar ao ponto de ele ser desnecessário. Isso acontece porque as mercadorias não ficarão mais guardadas no armazém à espera de serem liberadas para os clientes, pois são enviadas logo após chegarem e serem conferidas.
Isso elimina os custos com armazenamento e conservação dos produtos. Também exclui a necessidade de higienização constante, libera os colaboradores que atuavam nesse setor para atividades de maior valor agregado e ainda corta despesas com energia elétrica no local de estocagem.
Outro ponto positivo é que também diminui as perdas de produtos por conta de vencimentos de itens que foram colocados nos fundos das prateleiras e, consequentemente, não giraram como deveriam. Reduz igualmenteperdas pela simples falta de uma boa organização que privilegie o envio de itens com prazos menores de vencimento.
São evitados extravios ou problemas nas mercadorias por causa do próprio ambiente — como surgimento de mofo ou ferrugem quando o local de armazenamento é muito úmido.
Facilita a gestão da cadeia de suprimentos
Devido à quase que completa eliminação do processo de estocagem, a gestão da cadeia de suprimentos se torna mais simples e fácil. Tendo em vista que as rotinas do estoque demandam muitos recursos (financeiros, de esforço, de tempo etc.), sua eliminação flexibiliza o trabalho e permite múltiplas economias.
A própria atuação do gestor de supply chain (cadeia de suprimentos) pode ser otimizada, já que ele passa a se dedicar mais a outros aspectos logísticos do negócio que podem ser aperfeiçoados, gerando vantagens competitivas.
Colabora para a elevação da satisfação do cliente
Um processo mais rápido de envio de produtos certamente deixará os clientes mais felizes, pois terão suas mercadorias em um tempo menor do que estão acostumados. Em um mercado extremamente competitivo, isso é essencial para a sobrevivência dos negócios, especialmente para companhias que fazem vendas por meio da internet.
Nesse ambiente, agilidade é um dos fatores que impactam na decisão de compra dos consumidores, principalmente em épocas festivas ou especiais, como Natal, Ano Novo, Dia das Mães etc.
Companhias que possuem um processo de distribuição e transporte ágil saem na frente, podendo ter resultados mais expressivos e clientes mais fidelizados. Nesse sentido, o cross docking é um tipo de processo logístico que tem condições de acelerar os envios e até mesmo a eficiência das entregas.
Sistema de produção e arranjo físico: Kanban na logística
Em tempos de mercados altamente conectados e competitivos, empresas operam cada vez mais sob pressão para minimizar custos e elevar a qualidade dos serviços a fim de conquistar e fidelizar os clientes. Ao mesmo tempo, os consumidores estão muito exigentes e demandam entregas melhores e mais rápidas.
Assim, o setor de logística está sempre em busca de recursos para superar desafios e tornar operações mais eficientes. Nesse cenário, o Kanban é uma ferramenta que favorece a produção enxuta, a eliminação de erros e desperdícios, e contribui para que os processos logísticos atinjam o máximo de eficiência e competitividade, entregando serviços na medida exata das demandas dos clientes.
Se você quer conhecer mais sobre o sistema Kanban na logística, como ele é aplicado e quais são seus benefícios, acompanhe a leitura deste post e veja como agregar mais valor à sua produção!
O propósito básico da técnica Kanban é garantir a alta produtividade ao mesmo tempo em que se reduzem custos, desperdícios e etapas desnecessárias. O intuito é identificar que as atividades de fato agregam valor à produção e ao resultado final.
Sendo assim, o Kanban oferece um sistema de táticas que permitem que empresas encontrem, em suas operações, oportunidades de melhora. Ele não se trata de uma receita pronta, mas sim de um conjunto de soluções que pode ser incorporado em uma instituição, com o objetivo de aprimorar a gestão da produção, do tempo e dos recursos e aperfeiçoar a sintonia entre os estoques e a fabricação.
Essencialmente, o sistema Kanban usa quadros visuais e cartões coloridos para guiar as equipes e toda a produção, além de controlar melhor o estoque. Na cadeia de distribuição, essa metodologia é muitas vezes subdividida em dois tipos:
1. Kanban de produção — cartões que autorizam a fabricação de um determinado produto em certa quantidade. Eles são o início da linha de montagem e circulam pelos setores, devendo estar sempre afixados às peças. No fim, quando o item é enviado ao cliente, eles retornam ao início para acompanhar a reposição de novos produtos.
2. Kanban de movimentação — esses cartões concedem a circulação dos materiais desde o fornecedor, dentro da empresa, até o cliente final.
Os cartões Kanban favorecem a comunicação na indústria, uma vez que eles carregam todas as informações básicas sobre os processos de produção de um item. Assim, em suma, o sistema funciona da seguinte forma:
1. Para a fabricação de um produto — por exemplo, um celular — alguns insumos são necessários. O setor responsável recebe uma caixa vazia com o Kanban de movimentação e de produção de um celular.
2. A equipe vai ao estoque com os Kanbans em busca dos insumos. Os dois cartões são conferidos. Caso as informações estejam corretas, o Kanban de produção é movido no quadro para o setor da etapa seguinte.
3. A caixa com os insumos é transportada para o setor da próxima etapa de fabricação acompanhada do Kanban de movimentação.
4. Quando a montagem dos itens da caixa se inicia, o Kanban de movimentação retorna ao quadro, deve ser recolocado para próxima etapa de transporte e assim por diante.
​Como podemos ver, o intuito é que os cartões sigam uma ordem sequencial que facilite a organização do fluxo das etapas. O Kanban “puxa” a fabricação e impõe o ritmo da produção necessário para atender demandas.
Gerente de supply chain
Se o gerente de logística dentro de uma empresa é responsável pela gestão dos materiais e pela criação de planejamentos eficientes para garantir o armazenamento, transporte e distribuição de recursos, o gerente de supply chain é encarregado de assegurar a integração para que esses processos funcionem.
O supply chain não se limita apenas à integração dentro da empresa, mas abrange também o relacionamento com os clientes e fornecedores em níveis variados, como os clientes dos clientes e o monitoramento do produto desde a matéria-prima.
Mas qual é de fato o papel do gerente de supply chain? Qual a importância desse profissional? Qual a diferença entre o gerente de supply chain e o gerente de logística? E como melhorar a rotina de um gerente de supply chain?
De forma mais clara, o gerente supply chain faz uma (cadeia de suprimentos, em português) é o sistema que organiza pessoas, tecnologias, recursos, informações e atividades que envolvem a movimentação de um produto ou serviço para suprir as demandas de clientes e moldar todo o processo de produção.
O gerente de supply chain é responsável por supervisionar tudo isso e garantir que toda a estrutura disponível esteja voltada para que o produto ou serviço saia da empresa e chegue ao cliente final da forma mais segura, barata e rápida possível.
Para garantir que isso ocorra, esse profissional precisa negociar diretamente com áreas como marketing, vendas, produção, logística, fornecedores de matéria-prima, fornecedores de serviços e clientes.
Se a equipe de marketing cria uma campanha para um determinado produto, esse gerente deve criar estratégias para garantir que haja matéria-prima, que a produção entregue a quantidade necessária de mercadoria e que a logística e distribuição garantam os produtos no PDV. Tudo isso levando em conta o tempo, a qualidade e o custo.
Importância do gerente de supply chain
Em grandes empresas que demandam uma logística mais complexa, o trabalho desse profissional é crucial para o sucesso de várias operações. Por envolver muitos recursos, tanto materiais quanto humanos, o gerente de supply chain precisa ter muita desenvoltura pessoal, além de grande capacidade de organização e planejamento.
As tendências, aliadas aos novos hábitos de consumo e ao crescimento dos negócios multicanais, aumentam a importância desse profissional, visto que, para lidar com esses novos modelos, é preciso criar estratégias diferenciadas com entregas cada vez mais frequentes e em menor volume.
Com essas atribuições e características, fica clara a importância que o profissional tem para qualquer empresa. É possível dizer que, sem um trabalho de excelência por parte do gerente de supply chain, toda cadeia logística está fadada ao fracasso e, consequentemente, os lucros da organização também.
Diferença entre o gerente de supply chain e o gerente de logística
À primeira vista, as duas profissões podem parecer a mesma coisa, pois,

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