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ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL
Os estudos quase-experimentais são assim chamados por não contemplarem todas as características de um experimento verdadeiro, pois um controle experimental completo nem sempre é possível, principalmente no que se refere à randomização e aplicação da intervenção.3,4,8,12 “Outros ensaios clínicos controlados” é outra denominação atribuída aos ensaios clínicos onde a randomização dos participantes não ocorreu.
Os resultados de estudos quase experimentais não tem a mesma validade daqueles obtidos em experimentos verdadeiros, pois a ausência de randomização dos sujeitos nos grupos experimento e controle não permite garantir equivalência entre os grupos no começo do estudo. As razões para a realização de um estudo quase-experimental decorrem da natureza da variável independente ou do perfil dos sujeitos. 
Pode-se destacar algumas razões para a realização de um estudo quaseexperimental: 
1) há uma visão generalizada de que já existem evidências suficientes dos benefícios de determinadas intervenções e estabelecer um grupo controle não seria ético; 
2) a implementação da intervenção já está em andamento; 
ou 3) a designação para um grupo controle é inaceitável para alguns sujeitos que poderiam ser possivelmente
designados ao grupo controle.
 Dessa forma, estudos quase-experimentais podem ter comprometida a validade interna. Em decorrência, as relações de causa e efeito tem confiança enfraquecida.
Em quase-experimentos o grupo controle é comumente chamado grupo de comparação, visto que não atende aos requisitos de aleatorização e pode não ser completamente equivalente ao grupo experimento.
Tipos de desenhos quase experimentais
Na pesquisa em enfermagem são mais comuns os desenhos do tipo grupo controle não-equivalente, desenho de grupo-controle não-equivalente somente depois, desenho de série de tempo interrompida com grupo controle, desenho de série de tempo interrompida com um grupo e desenho contrabalanceado.
O desenho de grupo controle não equivalente possui as mesmas características de um experimento verdadeiro, a exceção da aleatorização dos participantes nos grupos.
 Desenhos de estudos experimentais e quase-experimentais...
Já no desenho de grupo-controle não equivalente somente depois supõe-se que os grupos sejam equivalentes e comparáveis antes de realizar-se a intervenção. Dessa forma, a confiança nos resultados recai sobre a solidez dessa comparabilidade préintervenção já que a avaliação é realizada nos grupos somente após o término daintervenção.
O desenho de série de tempo interrompida envolve um único grupo. Nesse caso, o fenômeno de interesse é medido ao longo do tempo e em algum momento é inserida a intervenção. O uso de um período amplo para coleta de dados visa minimizar ameaças à validade dos dados e efeitos de história(tendência temporal), entretanto, no desenho de série de tempo interrompida com grupo controle há o grupo experimental e o grupo controle. O que caracteriza esse desenho é que a variável de interesse é testada/medida repetidamente ao longo de um período de tempo, e em um certo momento da série temporal o grupo experimental é exposto a intervenção e o grupo controle não.
No desenho contrabalanceado, apesar dos sujeitos não serem aleatorizados, todos os grupos são expostos a intervenção. É mais utilizado o quadrado latino, ou seja, quatro intervenções diferentes são aplicadas a quatro grupos/indivíduos diferentes. É realizado o pós-teste após cada intervenção em todos os grupos/indivíduos. Importante ressaltar, que nesse desenho o número de intervenções deve ser igual do de grupos/indivíduos.
ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL
 
Os estudo
s quase
-
experimentais são assim 
chamado
s por não contemplarem todas as 
ca
racterísticas de um 
experimento 
verdadeiro
, pois um controle experimental completo nem sempre é possível, 
pr
incipalmente no que se 
refere à randomização e aplicação da 
interv
enção.3,
4,8,12 “Outros ensaios clínicos 
controlados
”
 
é outra 
denominação atribuída 
aos ensaios c
línicos onde a randomização dos participantes não ocorreu.
 
Os resultados de estudos quase
 
experim
entais não tem a mesma validade 
daqueles obtidos em experimento
s 
verdadeiros, 
pois a ausência de randomização 
dos su
jeitos nos grupos experimento e 
controle nã
o permite garantir 
equivalência 
entre 
os gr
upos no começo do estudo. 
As razões
 
para a realização de um estudo 
quase
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exper
imental 
decorrem da natureza da 
variáv
e
l independente ou do perfil dos 
sujeitos. 
 
Pode
-
se destacar algumas razões 
para a realização de um estudo quaseexperimental: 
 
1) há uma visão generalizada 
de que já exi
stem evidências suficientes dos 
benefícios
 
de determinadas intervenções e 
estabelecer um 
grupo c
ontrole não seria 
ético; 
 
2) a 
implementação da intervenção já 
está em andamento; 
 
ou 3) a designação para 
um grupo con
trole é inaceitável para alguns 
sujeitos que poderiam ser possivelmente
 
designados ao grupo controle.
 
 
Dessa forma, 
estudo
s quase
-
experimentais podem ter 
comp
rometida a validade interna. Em 
decorrência, as
 
relações 
de causa e efeito tem 
confiança enfraquecida.
 
Em quase
-
experimentos o grupo controle é 
comumen
te chamado grupo de comparação, 
visto que não atende aos 
requis
itos de 
aleatorizaç
ão e pode não ser completamente 
eq
uivalente ao grupo experimento.
 
Tipos de desenhos quase
 
experimentais
 
Na 
pesquisa em enfermagem são mais 
comuns os 
desenhos do tipo grupo controle 
não
-
equival
ente, desenho de 
grupo
-
controle 
não
-
equival
ente somente depois, desenho de 
série 
de tempo interrompida com grupo 
cont
role, 
desenho de série de tempo 
inte
rrompida com um grupo e desenho 
contrabalanceado.
 
O desenho de grupo controle não
 
e
quivalente p
ossui as mesmas características 
de um experimento ve
rdadeiro, a 
exceção da 
aleatorização d
os particip
antes nos grupos.
 
 
Desenhos de estudos experimentais e quase
-
experimentais...
 
Já no desenho de grupo
-
controle não
 
equivalente
 
somente depois supõe
-
se que os 
grupos s
ejam equivalentes e 
comparáveis 
antes de r
ealizar
-
se a intervenção. Dessa 
forma, a confi
ança nos resultados recai sobre 
a solidez dessa 
comparabilidade préintervenção já 
que a avaliação é realizada nos 
g
rupos somente ap
ós o t
érmino daintervenção.
 
O desenho
 
de série de tempo interrompida 
envolv
e um único grupo. Nesse caso, o 
fenômeno de
 
interesse é medido 
ao longo do 
tempo 
e em algum momento é inserida a 
intervenção.
 
O uso de um período amplo para 
coleta de
 
dados
 
visa minimizar ameaças à 
validade 
dos dados e efeitos de história
(tendência temporal), entretanto, no 
desenho de 
série de tempo interrompida com 
grupo
 
contr
ole há o grupo experimental e o 
grupo c
ontrole. O que caracteriza esse 
desenho 
é que a variável de interesse é 
testada/m
edida repetidamente
 
ao longo de 
um 
período de tempo, e em um 
certo 
mo
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experimental é exposto a inte
rvenção e o grupo controle não.
 
No desen
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sujeitos nã
o serem aleatorizados, todos os 
grupos são
 
expostos a 
intervenção. É mais 
utilizado o q
uadrado latino, ou s
eja, quatro 
intervenções di
ferentes são aplicadas a quatro 
ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL 
Os estudos quase-experimentais são assim chamados por não contemplarem todas as características de um 
experimento verdadeiro, pois um controle experimental completo nem sempre é possível, principalmente no que se 
refere à randomização e aplicação da intervenção.3,4,8,12 “Outros ensaios clínicos controlados” é outra 
denominação atribuída aos ensaios clínicos onde a randomização dos participantes não ocorreu. 
Os resultados de estudos quase experimentais não tem a mesma validade daqueles obtidos em experimentos 
verdadeiros, pois a ausênciade randomização dos sujeitos nos grupos experimento e controle não permite garantir 
equivalência entre os grupos no começo do estudo. As razões para a realização de um estudo quase-experimental 
decorrem da natureza da variável independente ou do perfil dos sujeitos. 
Pode-se destacar algumas razões para a realização de um estudo quaseexperimental: 
1) há uma visão generalizada de que já existem evidências suficientes dos benefícios de determinadas intervenções e 
estabelecer um grupo controle não seria ético; 
2) a implementação da intervenção já está em andamento; 
ou 3) a designação para um grupo controle é inaceitável para alguns sujeitos que poderiam ser possivelmente 
designados ao grupo controle. 
 Dessa forma, estudos quase-experimentais podem ter comprometida a validade interna. Em decorrência, as 
relações de causa e efeito tem confiança enfraquecida. 
Em quase-experimentos o grupo controle é comumente chamado grupo de comparação, visto que não atende aos 
requisitos de aleatorização e pode não ser completamente equivalente ao grupo experimento. 
Tipos de desenhos quase experimentais 
Na pesquisa em enfermagem são mais comuns os desenhos do tipo grupo controle não-equivalente, desenho de 
grupo-controle não-equivalente somente depois, desenho de série de tempo interrompida com grupo controle, 
desenho de série de tempo interrompida com um grupo e desenho contrabalanceado. 
O desenho de grupo controle não equivalente possui as mesmas características de um experimento verdadeiro, a 
exceção da aleatorização dos participantes nos grupos. 
 Desenhos de estudos experimentais e quase-experimentais... 
Já no desenho de grupo-controle não equivalente somente depois supõe-se que os grupos sejam equivalentes e 
comparáveis antes de realizar-se a intervenção. Dessa forma, a confiança nos resultados recai sobre a solidez dessa 
comparabilidade préintervenção já que a avaliação é realizada nos grupos somente após o término daintervenção. 
O desenho de série de tempo interrompida envolve um único grupo. Nesse caso, o fenômeno de interesse é medido 
ao longo do tempo e em algum momento é inserida a intervenção. O uso de um período amplo para coleta de dados 
visa minimizar ameaças à validade dos dados e efeitos de história(tendência temporal), entretanto, no desenho de 
série de tempo interrompida com grupo controle há o grupo experimental e o grupo controle. O que caracteriza esse 
desenho é que a variável de interesse é testada/medida repetidamente ao longo de um período de tempo, e em um 
certo momento da série temporal o grupo experimental é exposto a intervenção e o grupo controle não. 
No desenho contrabalanceado, apesar dos sujeitos não serem aleatorizados, todos os grupos são expostos a 
intervenção. É mais utilizado o quadrado latino, ou seja, quatro intervenções diferentes são aplicadas a quatro

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