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terça-feira, 25 de maio de 2021 Problema 6 Objetivo 1 - Hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um paciente. O exame é requerido para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Que compreende em: • Eritrograma/série vermelha é o estudo da série vermelha (eritrócitos ou hemácias). - Hemoglobina (Hb) é a proteína que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função de distribuir o oxigênio pelo organismo. - Volume corpuscular médio (VCM) é o índice mais importante pois ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia (microcíticas ou macrocíticas). As anemias microcíticas mais comuns são a ferropriva e as síndromes talassêmicas. Macrocíticas mais comuns são a megaloblástica e perniciosa. - Hemoglobina corpuscular média (HCM) é o peso da Hb na hemácia. - Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) é a concentração de Hb dentro de uma hemácia Quem tem policitemia? Por que? Para que? - Quem tem é o paciente com problema pulmonar obstrutivo crônico: enfisema, bronquite, fumante - pessoas com o pulmão prejudicado e que acabam desenvolvendo uma resposta antálgica/análgica (análoga ao que se tem de doença). A pessoa fica com baixa de oxigênio e então as células sanguíneas vermelhas são produzidas em maior quantidade para poder captar mais oxigênio, o que leva ao aumento na quantidade de células vermelhas no sangue (mais hemoglobina). Porém, também existem formas de policitemia que são geradas para o melhor rendimento, e são reversíveis pois as células vermelhas (hemácias) são produzidas a cada 120 dias e ocorre a adaptação do corpo para essas condições e essa quantidade volta ao normal depois; ex.: atletas e/ou regiões com ar rarefeito. - Análise do hematócrito é a análise da quantidade de células sanguíneas pelo volume de plasma, então, se tiver mais células, mais aumenta a pressão coloidosmótica. Se temos um paciente com hematócrito maior (policitemia), esses pacientes terão maior probabilidade de desenvolver trombose e consequentemente AVC. 1 terça-feira, 25 de maio de 2021 • Leucograma/ série branca - Monócitos uma das maiores células, núcleo irregular podem ter vacúolos. Quando estão aumentados usa-se termo monocitose e ocorre em infecções virais, leucemia mielomonocítica crônica e após quimoterapia - Linfócitos se pequenos e têm citoplasma escasso, núcleo redondo; se grandes têm citoplasma um pouco mais abundante. Podem ter grânulos; célula predominante nas crianças. Seu aumento é chamado de linfocitose; em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou leucemia linfocítica crônica. - Eosinófilos citoplasma basofílico que não é visualizado por causa da presença de grânulos específicos. Quando seu número aumenta é chamado de eosinofilia, e ocorre em casos de processos alérgicos os parasitasses. - Basófilos citoplasma cheio de grânulos que cobrem o citoplasma. - Neutrófilos célula mais encontrada em adultos, seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral; outras células que podem ser encontradas blasto: • Linfoblasto: - L1. Célula pequena, citoplasma basofílico e escasso. Encontrada nas leucemia linfoide aguda tipo L1. - L2. Célula de tamanho médio, citoplasma de tamanho e basofilia variada. Leucemia linfoide aguda tipo L2 - L3. Célula grande ou média, citoplasma com intensa basofilia, com vacúolos. Linfoma de Burkitt. • Mieloblasto possui citoplasma escasso azulado (basofílico). Pode apresentar grânulos no seu citoplasma; aparecem em casos de leucemia mieloide, síndrome mierodisplásica ou na reação leucemóide. • Monoblasto similar a outros Bastos, mas com o núcleo mais contorcido ou irregular que o mieloblasto. Aparece na leucemia mielomonocítica aguda ou na leucemia monolítica aguda. • Série plaquetária/ das plaquetas fragmentos citoplasmáticos sem núcleo - Trombocitopenia: diminuem quando se consomem em grande quantidade, como numa hemorragia, com algumas doenças hereditárias, lúpus eritematoso sistêmico, hiperesplenismo, leucemia e quimioterapia. 2 terça-feira, 25 de maio de 2021 - Trombocitose: exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia, artrite reumatóide, cirrose hepática, após esplenectomia, atrofia do baço, carcinomas, linfomas, anemia ferropriva e hemofilia. Objetivo 2 - <7,35 acidose; >7,45 alcalose • 1a fase: o pulmão é a parte ácida, rins a parte básica. Então quando se fala em acidose e alcalose, tem se muito ácido ou pouco ácido ou pouca base ou muita base. - 2a fase: o pulmão sendo ácido, pode ser porque tem muito ácido ou pouca base, então para ser uma acidose respiratória deve ter muito ácido e para ser uma acidose metabólica tem que ter pouca base. - 3a fase: “toda alcalose é compensada por acidose e toda acidose é compensada por alcalose”: resposta compensatória, quem compensa é o rim (em pelo menos um dia). Se o distúrbio é no rim, o pulmão compensa esse distúrbio, porém é mais rápido, +- 20 minutos. Distúrbio misto - os dois processos acontecem ao mesmo tempo (pulmonar e renal), ou seja, acidose metabólica e respiratória. - 4a fase: é para saber se o paciente tem hipoxemia (baixa concentração de oxigênio no sangue arterial) ou hiperoxemia (excesso de oxigênio em um tecido celular, devido a respiração acelerada com broncodilatação compensatória ou em ventilação mecânica prolongada, como em UTI ou em mergulho); lei de fick relacionada à troca, difusão do O2 que depende da espessura e do raio do vaso sanguíneo (alvéolo da membrana capilar) Objetivo 3 - A molécula de O2 se combina de maneira reversível com a porção heme da hemoglobina. Quando a PO2 é alta, como nos capilares pulmonares, o O2 se liga à hemoglobina, mas quando a PO2 é baixa, como nos capilares teciduais, o O2 é liberado. - A curva de dissociação, apresenta aumento progressivo da porcentagem de hemoglobina ligada ao O2, à medida que a PO2 do sangue se eleva, o que é denominado percentual de 3 terça-feira, 25 de maio de 2021 saturação de hemoglobina. Na medida que o sangue deixa os pulmões e entra nas artérias sistêmicas, em geral, a PO2 em torno de 95mmHg, é possível ver que a saturação usual de O2 do sangue arterial sistêmico é, em média, 97%. Por outro lado, no sangue venoso normal que retorna dos tecidos periféricos, a PO2 é cerca de 40 mmHg e a saturação de hemoglobina é, em média de 75%. Objetivo 4 - Sistema tampão é a primeira linha de defesa que fornece mecanismo de resistência à variação do pH, ou seja, não previne, não eliminam nem acrescentam H+, apenas mantêm controlado até que o equilíbrio seja reestabelecido. Tampão é qualquer substância que consegue se ligar ao H+, reversivelmente e são encontrados dentro da célula e no plasma. Tampões intracelulares incluem as proteínas celulares, íons fosfato e a Hb. • Sistema tampão fosfato: possui papel importante no tamponamento do líquido tubular renal e dos líquidos intracelulares pois o fosfato geralmente fica muito concentrado nos túbulos, aumentando assim, o poder de tamponamento do sistema fosfato, além disso, o líquido tubular tem pH consideravelmente menor que o líquido extracelular. Também é importante no tamponamento intracelular; é um regulador importante no citosol pois age em um grau menor no LEC e tampona ácidos na urina • Sistema tampão bicarbonato a Hb nos eritrócitos tampona o H+ produzindo a reação do CO2 com a H2O. Cada íon H+ tamponado pela Hb deixa um íon bicarbonato no interior do eritrócito, que pode então deixar o eritrócito em troca por um íon Cl. Esse sistema baseia no íon bicarbonato que pode agir como uma base fraca, e no ácido carbônico que pode agir como um ácido fraco. O íon bicarbonato é um ânion importante tanto no LIC como no LEC. Grandes quantidades plasmáticas de bicarbonato produzido a partir do metabolismo do CO2 representam o sistema tampão mais importante do LEC. • Regulação respiratóriaé a segunda linha de defesa contra os distúrbios ácido-base, que consiste no controle da concentração de CO2 no LEC pelos pulmões. O aumento da ventilação elimina CO2 do LEC e reduz a concentração de H+ no LEC. Porém, menor ventilação aumenta o CO2, também elevando a concentração de H+ no LDC. O aumento da concentração de dióxido de carbono nos líquidos corporais, eleva a concentração de H+ e se faz com que o pH diminua e os líquidos corporais se tornem mais ácidos. Como o H2CO3 pode ser eliminado na forma de CO2, ele é considerado um ácido volátil. 4 terça-feira, 25 de maio de 2021 - Quando os níveis de CO2 no plasma aumentam, ocorre um aumento instantâneo na ventilação. Se mais CO2 é eliminado através da expiração, a PCOH2 arterial pode permanecer normal ou até cair abaixo do normal como consequência da hiperventilação que é uma compensação respiratória para a acidose. A ventilação e o equilíbrio ácido-básico são intimamente relacionados: • Hipoventilação: se uma pessoa hipoventila e a PCO2 aumenta, a equação desloca-se à direita, mais ácido carbônico é formado e a concentração de H+ sobe, gerando o estado de acidose ↑CO2 + H2O → H2CO3 → ↑H+ + ↑HCO3- • Hiperventilação: se uma pessoa hiperventila, eliminando CO2 e consequentemente reduzindo a PCO2 plasmática, a equação desloca-se à esquerda que significa que o H+ se combina com HCO3-, formando CO2 + H2O, reduzindo a concentração de H+. A redução da concentração de H+ aumenta o pH; ou seja, a mudança no PCO2 afeta a concentração do H+ e o pH do plasma - A ventilação é afetada diretamente pelos níveis plasmáticos de H+, principalmente devido à ativação dos quimiorreceptores no corpo carotídeo localizados nas artérias carótidas, juntamente com os receptores sensíveis ao oxigênio e à pressão arterial. O aumento na concentração plasmática de H+ estimula os quimiorreceptores que sinalizam para os centros bulbares de controle respiratório aumentarem a ventilação. O aumento da ventilação alveolar permite aos pulmões excretarem mais CO2 e convertem H+ em CO2+H2O • Regulação renal: a excreção da urina ácida reduz a quantidade de ácido no LEC enquanto a excreção de urina básica remove base do LEC. Se for secretado mais H+ do que íon bicarbonato, ocorre perda de ácido, por outro lado, se for filtrado mais íon bicarbonato do que H+ é secretado, haverá perda real de base. Os rins regulam a concentração de H+ através da secreção de H+; reabsorção de íon bicarbonato filtrado e produção de novo íon bicarbonato. [bicarbonato HCO3 no sangue aumenta o pH] - Na acidose, os rins secretam H+ no lúmen tubular utilizando mecanismos de transporte ativo diretos e indiretos. A amônia derivada dos aminoácidos e os íons fosfato atuam como tampões renais, convertendo grandes quantidade de H+ em amônia e ácido fosfórico. Esses tampões permitem maior excreção de H+ e os íons fosfato presentes no filtrado combinam com o H+ secretario no lúmen do néfron. 5 terça-feira, 25 de maio de 2021 - Enquanto o H+ é secretado, os rins sintetizam novo íon bicarbonato a partir de CO2 e H20. O íon bicarbonato é reabsorvido para o sangue para atuar como tampão e aumentar o pH. - Na alcalose, os rins revertem o processo para acidose, excretando bicarbonato e reabsorvendo H+. Essa compensação renal é mais lenta que a respiratória, e seu efeito no pH não pode ser percebido antes de 24 a 48 horas. PONTOS IMPORTANTES Função da Hb e relação com o Fe Megacariócito com plaqueta Definição de plaqueta Contraindicação de AAS (ácido acetilsalicílico) em caso de suspeita de dengue, são anticoagulante ou anti-agregante plaquetário (destrói proteína da plaqueta), aumentando o risco de sangramentos e hemorragias de um paciente com coagulação já prejudicado Ácidos fixos Acidose&alcalose metabólica o que causa? Correlação clínica cai na prova Hipoxemia hiperoxemia hipoxia 6
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