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ATIVIDADE RE REVISÃO - AP1

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TEORIA GERAL DO CRIME
ATIVIDADE DE REVISÃO PARA AP1
VALOR: 0.5 (MEIO PONTO)
1. São elementos que compõem o fato típico: 
a) nexo causal, conduta, tipicidade e punibilidade.
b) resultado, tipicidade, nexo causal e antijuridicidade. 
c) conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.
d) culpabilidade, tipicidade, conduta e resultado.
e) conduta, resultado, nexo causal e subjetividade.
2. Marque a alternativa correta: 
a) As contravenções penais ancoradas no Código Penal, aplicam-se tanto nas contravenções praticadas no Brasil, quanto àquelas cometidas no exterior. 
b) O crime classificado como culposo é aquele cujo agente desejou o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 
c) Segundo o Código Penal é considerado sujeito ativo aquele que pratica a infração penal, podendo ser qualquer pessoa, independente da idade. 
d) A infração penal se subdivide em duas espécies: crime e contravenção penal. As contravenções penais são sempre de ação penal pública incondicionada
3. Acerca do direito penal brasileiro, julgue o seguinte item. 
De acordo com a teoria bipartida, o crime é o fato típico e antijurídico, sendo a culpabilidade pressuposto de aplicação da pena. 
Certo(X) Errado ( )
4. Em matéria de tipicidade, 
a) o uso de expressões “indevidamente”, “sem justa causa” representa a presença, no tipo, de um elemento normativo.
b) o uso da expressão “para o fim de ...” representa a presença, no tipo, de um elemento objetivo especial.
c) no caso de tentativa, há tipicidade direta anormal.
d) considera-se tipo permissivo a descrição abstrata de uma ação proibida.
e) considera-se tipo anormal o que descreve as hipóteses de inimputabilidade total ou parcial.
5. Com relação a aspectos diversos pertinentes ao crime, assinale a opção correta de acordo com o CP. 
a) Diz-se consumado o crime quando nele se reúnem, pelo menos, parte dos elementos de sua definição legal.
b) A tentativa, salvo disposição legal em contrário, é punida com a pena correspondente à prevista para o crime na modalidade continuada, diminuída de um terço até a metade.
c) O agente que, embora tenha iniciado a execução do crime, voluntariamente impeça o resultado danoso responderá somente pelos atos por ele já praticados.
d) Pune-se a tentativa ainda que, por ineficácia do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, o resultado ilícito almejado nunca possa ser alcançado.
e) Quando se trata de omissão penalmente relevante, o dever de agir incumbe somente a quem, com o seu comportamento anterior, tiver dado causa ao resultado delituoso.
6. A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. A afirmação: “o dever de agir incumbe a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado” 
a) está expressamente prevista no CP.
b) é a expressão supralegal da teoria da “imputação objetiva”.
c) é a expressão supralegal da teoria da “cegueira deliberada”.
d) deriva de construção jurisprudencial consolidada em súmula de Tribunal Superior.
e) admite a aplicação da responsabilidade objetiva no Direito Penal.
7. Segundo Dotti (2012), na dogmática jurídico-penal, a definição dominante do conceito de crime compreende a “conduta humana [ação ou omissão] típica, ilícita e culpável”. Nessa linha teórica, a tipicidade refere-se 
a) à qualidade de um comportamento desautorizado pelo direito.
b) ao juízo de reprovação pessoal que recai sobre o agente imputável.
c) à adequação objetiva e subjetiva de uma conduta a uma norma legal.
d) ao objeto caracterizador do bem jurídico tutelado pela norma penal.
8. Uma mulher que, em razão de acordo verbal com os pais, cuida de uma criança percebe que esta caiu por caso fortuito num poço profundo e, embora esteja viva, precisa ser retirada por adultos. Voluntariamente, a mulher omite dos grupos de busca que tem conhecimento de onde se encontra a criança, que é considerada desaparecida. Passadas algumas horas, a criança morre por falta de alimentação. Assinale a alternativa que identifica o crime praticado pela mulher. 
a) Homicídio doloso por comissão (tipo comissivo). 
b) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo impróprio). 
c) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo próprio). 
d) Maus-tratos com resultado morte (tipo comissivo ou omissivo preterdoloso). 
e) Abandono de incapaz com resultado morte (tipo omissivo próprio preterdoloso).
9. A respeito da teoria jurídica do delito, em especial da tipicidade, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir. 
(V ) Pela adequação típica mediata ou indireta, haverá subsunção da conduta ao tipo penal por meio de uma outra norma, de caráter extensivo. 
( F) A tipicidade, como elemento integrador do conceito de delito, expressa a contrariedade do fato com todo o ordenamento jurídico. 
(F ) De acordo com a teoria indiciária da tipicidade, também chamada de ratiocognoscendi, a tipicidade possui uma finalidade unicamente descritiva, nada indicando a respeito da ilicitude. 
( V) Pelo caráter excepcional do delito culposo, salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
(F ) No chamado dolo eventual, o agente prevê o resultado danoso como possível, mas não o deseja diretamente e ainda tem a convicção de que não ocorrerá. 
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
a) V, V, F, F, F.
b) V, F, V, V, F.
c) V, F, F, V, F.
d) F, V, F, F, V.
e) F, F, V, V, V.
10. Considerando-se a relação de causalidade, é INCORRETO afrmar que
a) o Código Penal adota a teoria da equivalência dos antecedentes causais.
b) a superveniência de causa relativamente independente exclui o crime quando, por si só, produzir o resultado, podendo, entretanto, os fatos anteriores serem imputados a quem os praticou.
c) o agente que efetua disparo de arma de fogo contra outrem, atingindo-o e, arrependido, leva a vítima para o hospital, vindo esta a falecer, em razão de infecção hospitalar, responde pelo crime de homicídio consumado.
d) prática crime comissivo por omissão, o delegado de polícia que, de forma indulgente, deixa de lavrar auto de prisão em flagrante no qual o conduzido é seu vizinho.
11. Analise o seguinte caso hipotético: Vilma foi presa em flagrante por tentativa de homicídio contra Alice, sua inimiga mortal. De acordo com o Código Penal, nesse caso, pune-se a tentativa de homicídio com a pena correspondente à do crime consumado, diminuída:
a) da metade.
b) de um sexto.
c) de um terço. 
d) de um sexto a um terço.
e) de um a dois terços.
12. É possível a tentativa 
a) nas contravenções penais. 
b) nos crimes habituais. 
c) nos crimes culposos. 
d) nos crimes unissubsistentes. 
e) nos crimes praticados com dolo eventual.
13. Em relação ao arrependimento eficaz e à desistência voluntária, é correto afirmar que: 
a) É pacífico o entendimento doutrinário de que os dois institutos têm a natureza jurídica de causas pessoais de extinção da punibilidade.
b) São requisitos da desistência voluntária: a espontaneidade e o esgotamento de toda a atividade executória.
c) Fazem surgir a figura do crime impossível, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto.
d) São requisitos do arrependimento eficaz: o esgotamento de toda a atividade executória; impedimento eficaz do resultado e voluntariedade.
14. Examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Nos crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 
II. Em geral, os crimes dolosos são compatíveis com a tentativa, pouco importando sejam materiais, formais ou de mera conduta. 
III. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, não responde pelos atos já praticados. 
IV. Os crimes preterdolosos, unissubsistentes e as contravenções penais não admitem a tentativa. 
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b)Somente as proposições II e IV estão corretas.
c) Somente as proposições I e III estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas. 
e) Todas as proposições estão corretas.
15. Hugo, após mais uma discussão com seu sogro João em razão de disputas desportivas, entende que não mais suporta viver em constante conflito com seus familiares. Por esse motivo, decide matar João, e, para tanto, desfere uma facada em sua perna quando os dois estavam sozinhos. Durante a execução do delito, apesar de saber que aquela facada ainda não seria suficiente para causar a morte do sogro, opta por não mais seguir na empreitada criminosa, pensando no sofrimento que sua esposa sentiria com a morte do pai. Deixa, então, o local do crime, vindo João a ficar, em razão do ferimento causado pelo golpe, impossibilitado de exercer suas atividades habituais por 40 dias. Diante da situação narrada, é correto afirmar que Hugo: 
a) não responderá por qualquer crime, em razão do arrependimento eficaz;
b) responderá pelo crime de lesão corporal grave, em razão da desistência voluntária;
c) responderá pelo crime de tentativa de homicídio, já que agiu com dolo de matar e houve início de execução; 
d) responderá pelo crime de lesão corporal grave, em razão do arrependimento eficaz;
e) não responderá por qualquer crime, em razão da desistência voluntária.
16. O crime impossível ocorre quando 
a) o crime se consuma, mas o autor é inimputável. 
b) o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
c) o autor age de maneira não intencional, a despeito da consumação. 
d) o agente atua em estado de necessidade ou em legítima defesa. 
e) o crime não se consuma por ineficácia absoluta do meio empregado pelo agente.
17. No que concerne ao crime impossível, à tentativa, à desistência voluntária, aos arrependimentos eficaz e posterior e à teoria do tipo, assinale a opção correta. 
a) O Código Penal brasileiro adotou a teoria objetiva pura para a caracterização do crime impossível, em razão da inidoneidade do objeto ou do meio para a prática do crime.
b) A tentativa incruenta ou branca ocorre quando, iniciados os atos executórios, o agente não consegue a consumação do delito, por força alheia à sua vontade, e nem atinge o objeto material do crime. 
c) A resipiscência ocorre quando o agente, durante os atos executórios, abandona a empreitada criminosa, deixando o seu intento inicial, embora com a superveniência do resultado lesivo idealizado. 
d) O arrependimento posterior ocorre quando o agente, mesmo em crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa ou ao bem tutelado, repara o dano à pessoa ou restitui o bem até a prolação da sentença, por ato voluntário próprio.
e) A elementar normativa do tipo penal incriminador consiste na descrição de elemento que dispensa valoração no caso concreto, porquanto a própria norma se mostra compreensível abstratamente.
18. Quanto ao dolo, é INCORRETO afirmar: 
a) No dolo direto de segundo grau, o agente representa que o resultado ilícito colateral seguramente ocorrerá, mesmo que o resultado principal, por ele buscado, não se concretize.
b) Segundo a doutrina majoritária, no dolo eventual, o agente representa o resultado ilícito como possível e leva a sério a possibilidade de sua realização, conformando-se com ele. Já na culpa consciente, o agente representa o resultado ilícito como possível, mas confia seriamente que não ocorrerá, e não se põe de acordo com ele.
c) No dolo direto de primeiro grau, o resultado buscado pode ser uma etapa intermediária (meio) para a obtenção do objetivo final. 
d) Embora se exija a coincidência entre o dolo e o fato (princípio da simultaneidade), e ainda que, por tal razão, sejam inadmissíveis o dolus antecedens e o dolus subsequens, a presença do dolo no transcorrer de toda a fase executiva é dispensável, bastando que o agente ponha em marcha o processo de causação do resultado, mesmo que abandone o curso causal à própria sorte.
19. A respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que 
a) não pode haver culpa se o agente tiver previsto o resultado.
b) o crime culposo não admite tentativa.
c) no Direito Penal a culpa do réu e da vítima podem compensar-se.
d) no Direito Penal não há concorrência de culpas. 
e) a culpa é presumida no tipo penal e o dolo deve estar expresso.
20. João, acidentalmente, quebra o monitor do computador do seu colega de trabalho. Nos termos da legislação penal aplicável, essa situação constitui: 
a) crime de dano culposo. 
b) crime de bagatela. 
c) fato atípico. 
d) infração penal de menor potencial ofensivo. 
e) contravenção penal.
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