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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA AULA 4: SISTEMA TOMOGRÁFICO PROF. ADELSON 1 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Sistema Tomográfico 2 PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TOMÓGRAFO Qualquer tomógrafo, independentemente de sua geração apresenta os seguintes componentes: Sistema de varredura: • Gantry (Portal em português) Tubo de RX Filtros e colimadores Gerador baixa e alta frequência Detectores • Sistema de aquisição de dados Sistema de computação: • Sistema de processamento de imagens • Sistema de reconstrução de imagens TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Sistema Tomográfico 3 O sistema é completado com a parte de alta tensão, mesa motorizada, console e estação de trabalho para o radiologista manipular as imagens, processadora e impressora para documentação. GANTRY (PORTAL) 4 Maior componente de um sistema tomográfico, sua estrutura é complexa do ponto de vista mecânico mas o funcionamento elétrico não difere de um sistema de RX convencional e nele está contido: O tubo de RX; Geradores de baixa e alta frequência; Filtros e colimadores; Sistema de aquisição de dados; Motores e sistemas mecânicos que permitem angulação e posicionamento (laser). Os detectores são dispostos em oposição ao tubo ou como nos tomógrafos mais modernos, em toda a circunferência do portal, podendo ser móveis ou estáticos. PARTE INTERNA DO GANTRY 5 GANTRY 6 Vídeo 8 GANTRY E MESA 7 8 GANTRY E COMANDOS GANTRY 9 Orifício central: cujo o centro geométrico é denominado isocentro, por onde a mesa de exame irá se deslocar quando estiver em movimento de translação. 10 DAS - DATA AQUISITION SYSTEM (SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS) OBC- ON BOARD COMPUTER (COMPUTADOR DE BORDO) Acompanha o conjunto tubo detectores e tem por função controlar o kV e o mAs e ainda receber os dados coletados pelo DAS, para transferi-lo ao processador de imagem. STC- STATIONARY COMPUTER (COMPUTADOR FIXO) Responsável pela interação dos comandos do painel de controle com o sistema; Pela corrente que alimenta o slip-ring; Pelo fornecimento de tensão primária aos tanques do catodo e do anodo. COMPONENTES DO CORPO DO GANTRY COMPONENTES DO CORPO DO GANTRY 11 MOTOR PARA ROTAÇÃO DO TUBO Responsável pelo movimento de rotação de todo o conjunto envolvendo o tubo, os tanques, o OBC, controlador do filamento e o DAS. MOTOR PARA ANGULAÇÃO DO GANTRY A angulação do gantry pode ser ajustada de um ângulo de 30º inferior a 30º superior em relação ao paciente. DISPOSITIVO LASER DE FUNCIONAMENTO O feixe luminoso é utilizado para fixar um ponto de referência no paciente, fator este conhecido como “zero” no posicionamento, pode ser do tipo laser e serve para alinhar o paciente segundo os planos anatômicos sagital, coronal e transversal. PAINEL FRONTAL DO GANTRY 12 Controle de deslocamento vertical e horizontal da mesa; Controle de luminosidade do orientador de posicionamento; Display indicativo de posição e altura da mesa e inclinação do gantry. GERADOR DE BAIXA E ALTA FREQUÊNCIA 13 Os primeiros equipamentos de tomografia operavam com geradores trifásicos de baixa frequência (60 Hz) que se conectavam ao tubo de raios X por meio de longos cabos de alta tensão, pois ficavam localizados fora do gantry. Esses cabos impediam que o tubo girasse continuamente sem antes retroceder e então executar a próxima aquisição axial, que era realizada fatia por fatia (sistemas não helicoidais). Equipamento de 2ª geração, utilizando cabos de alta tensão entre tubo de raios X e gerador, o que obrigava o conjunto a retroceder a cada rotação do gantry GERADOR DE BAIXA E ALTA FREQUÊNCIA 14 Os circuitos atuais são de alta frequência (3000 Hz) e funcionam transformando a baixa tensão de entrada da rede elétrica em alta tensão que alimenta o tubo de raios X para produção da radiação. Por serem pequenos, todos os circuitos que compõem o gerador ficam dentro do gantry e giram ao redor do paciente. Nestes geradores, aplica-se a tecnologia dos anéis deslizantes (slip rings) que permitem a rotação contínua do conjunto fonte- detector enquanto a mesa com o paciente de desloca pelo gantry. Equipamento helicoidal com a tecnologia dos anéis deslizantes FILTROS 15 Assim como em radiologia convencional, o feixe de Raios X na tomografia é polienergético, isto é, a radiação emitida pelo tubo é composta por fótons (pacotes de energias) de várias energias, conhecido como espectro. Espectro de radiação X gerado para 120 kV FILTROS 16 Para garantir que as imagens sejam reconstruídas de forma adequada, é necessário “uniformizar” os feixes provenientes do feixe e que interceptarão o paciente e depois atingirão os detectores para formação da imagem. Assim, os fabricantes utilizam um filtro com formato geométrico semelhante a uma gravata borboleta (bow tie filter) posicionado entre o tubo e o paciente. A geometria deste filtro consiste em ser mais espesso nas extremidades que na região central para poder compensar o formato elíptico o corpo humano. FILTROS 17 Com isso, as regiões centrais do corpo, que são mais espessas, recebem uma quantidade maior de radiação que as regiões periféricas (mais finas) e o fluxo de radiação que atingirá os detectores será mais uniforme. Princípio de funcionamento para dois modelos do filtro tipo gravata borboleta FILTROS 18 Quando um feixe de radiação é interceptado por um filtro, o feixe é atenuado, acontecendo alguns fenômenos, vamos considerar duas situações: Fótons de baixa energia são absorvidos pelo filtro, e, portanto, não contribuirão com a dose no paciente. Fótons de energia intermediária e mais energéticos interagem com o filtro e são reemitidos com energias diferentes. Depois, atingirão o paciente e sofrerão interações com ele, então, atingirão os detectores para formar a imagem deste paciente. FILTROS 19 Como os filtros alteram os fótons que compõem o feixe de radiação X, um dos resultados esperados é tornar este feixe mais penetrante, capaz de atravessar espessuras maiores ou com maior densidade do corpo do paciente. O termo adotado para este efeito é endurecimento do feixe. Tem por objetivo reduzir a dose de radiação no paciente, eliminando os fótons de baixa energia antes de atingir os detectores. Porém, verificou-se nas primeiras gerações de equipamentos, estes filtros causavam artefatos provenientes do endurecimento do feixe, ou seja, o sistema detector não conseguia responder adequadamente a esse efeito na varredura de objetos circulares. Atualmente, os equipamentos de tomografia possuem recursos em seus softwares de reconstrução das imagens que minimizam tal artefato. COLIMADORES 20 Nos tomográficos temos os pré-colimadores e os pós-colimadores. Os pré- colimadores limitam a extensão do feixe de luz, reduzindo a radiação espalhada. São desenhados para minimizar a divergência do feixe. Já os pós- colimadores, ajudam a definir a espessura de corte e reduzem a radiação espalhada que alcança os detectores e também limita o campo de visão (FOV - field of view) . COLIMADORES 21 A combinação de ambos colimadores assegura uma espessura constante do feixe de raios x no detector. DETECTORES 22 DETECTORES 23 São sensores de Raios X que ao receberem o impacto dos fótons medem o logaritmo da intensidade de energia que receberam. Devem possuir três características mais importantes: Alta eficiência para minimizar a dose no paciente Estabilidade ao longo do tempo Baixa sensibilidade a variações de temperatura que são muito grandes no interior do gantry A eficiência dos detectores depende da: Geometria, Capacidade de captura do fóton e Conversão do sinal. Cada fabricante procura alterar a construção de seus detectores visando melhorar uma destas características. Trata-se de um segredo industrial na busca pela melhor eficiênciado equipamento. DETECTORES 24 São basicamente de dois tipos: sólidos (cristais luminescentes) e gasosos (câmaras de ionização). DETECTORES DE CRISTAIS LUMINESCENTES (SÓLIDOS) 25 São formados a partir de cristais de iodeto de sódio, acoplados a pequenas câmaras fotomultiplicadoras. Quando o feixe interage com esses cristais, uma pequena quantidade de luz é emitida na razão diretamente proporcional à intensidade da radiação incidente. Um tubo fotomultiplicador acoplado a estes cristais encarrega-se de amplificar o sinal recebido transformando-o numa corrente elétrica de pequena intensidade e em seguida em sinal digital armazenado no computador. DETECTORES DE CRISTAIS LUMINESCENTES (SÓLIDOS) 26 Sensores de estado sólido: (a) detalhe da montagem do fotodiodo e do cristal de cintilação; (b) arranjo de detectores colocados lado alado, até 4800 elementos Detector estado sólido que converte a radiação em luz e depois em sinal elétrico DETECTORES DE CÂMARA DE IONIZAÇÃO 27 Consistem em recipientes fechados, com gás pressurizado (30 atm) em seu interior (xenônio). Essa pressão existe basicamente por dois motivos: 1º Uma maior pressão num espaço confinado implica numa maior energia das moléculas do gás, o que facilita a liberação de elétrons da última camada dos átomos quando da incidência do feixe de raios X; e 2º Se existe pressão na câmara, é resultado de existir uma massa (quantidade de gás) maior do que a normalmente caberia no mesmo volume (1 atm), o que significa que existe 30 vezes mais átomos para interagir com o feixe de raios X, melhorando a eficiência do sensor DETECTORES DE CÂMARA DE IONIZAÇÃO 28 Na presença de radiação, estes gases sofrem uma ionização temporária, suficiente para fazer surgir uma pequena corrente elétrica que levará a informação ao computador. São mais simples mas não mais eficientes que os detectores de cristais sólidos, por causa da baixa quantidade de moléculas de gás no seu interior. Câmara de ionização (gás) que convertem a radiação diretamente em sinal elétrico COMPARAÇÃO ENTRE OS DETECTORES 29 Eficiência Quântica Detectável (detective quantum efficiency - DQE) Para facilitar a compreensão relativa à eficiência destes tipos de detectores, observe a figura abaixo que ilustra a diferença de Eficiência Quântica Detectável entre ambos. O detector de cristais luminescentes será capaz de detectar pelo menos 90 % dos fótons incidentes e O detector de câmara de ionização apresentará uma eficiência de detecção de apenas 50 %. DETECTOR 30 É um componente crítico, pois registra os raios X (sinal de saída), determinando a qualidade da imagem e dose no paciente. Os detectores nos equipamentos de TC são tão importantes quanto o tubo de raios X. As principais características dos detectores estão relacionadas com: Custo (principal fator dos altos preços dos TCs atuais); Eficiência; Estabilidade; Velocidade. 31 DETECTOR 32 Local onde se posiciona o paciente. Constituída de material radiotransparente e resistente. Possui acessórios para posicionamento, tais como: Suporte de crânio; Extensor da mesa; Dispositivos para conter o paciente; Suporte para medicação; Em geral as mesas suportam pacientes com até 300 kg. Apresentam: Tampo deslizante; Suporte para posicionamento do paciente; Sistema de elevação do tampo. MESA DE EXAMES 33 ACESSÓRIOS PARA POSICIONAMENTO NA MESA DE EXAMES 34 ACESSÓRIOS PARA POSICIONAMENTO NA MESA DE EXAMES 35 Local onde: Enviamos as informações ao sistema; Estão armazenados os protocolos para a aquisição de imagens; Utilizamos para o tratamento e documentação das imagens obtidas. MESA DE COMANDO 36 Na mesa de comando podemos encontrar: Monitor para planejamento de exames; Monitor para processamento de imagens; Teclado alfa numérico; Mouse; Trackball; Sistema de comunicação com o paciente. MESA DE COMANDO 37 MONITOR PARA PLANEJAMENTO DOS EXAMES Responsável pelas funções de aquisição das imagens, acesso aos protocolos dos exames previamente gravados, acesso à página de planejamento (permite alterar qualquer parâmetro). MONITOR PARA PROCESSAMENTO DAS IMAGENS Destinado basicamente à visualização dos estudos e ao pós processamento das imagens (um software conectado à câmara laser permite a escolha do filme, a definição de sua formatação e possibilita a gravação das imagens). TECLADO ALFANUMÉRICO Utilizado para nossa comunicação com o sistema. Iniciamos a aquisição dos cortes através das teclas start ou scan. Normalmente está acoplado um mouse e/ou um trackball. MESA DE COMANDO 38 O computador para processamento das imagens encontra-se frequentemente junto à mesa de comandos. Principais características: Alta capacidade de processamento; Alta capacidade de memória; Alta capacidade de armazenamento; Recursos de computação gráfica. COMPUTADOR PARA O PROCESSAMENTO DE IMAGENS 39 Dois tipos de softwares: sistema operacional (controla o hardware) e outro para aplicativos (software) controla o pré-processamento, a reconstrução das imagens e várias funções pós-processamento. COMPUTADOR PARA O PROCESSAMENTO DE IMAGENS 40 Armazenamento das imagens pode ser realizado através de: Hard Disk (temporário) junto à mesa de comando; Discos óticos; Fitas magnéticas, CDs ou DVDs; Outros dispositivos de gravação. COMPUTADOR PARA O PROCESSAMENTO DE IMAGENS 41 Dispositivo responsável pela alimentação da corrente elétrica do equipamento principal e dos diversos acessórios que compõem o sistema de tomografia computadorizada. Alimentação trifásica com tensão de entrada de 480 V. Pode estar localizado numa sala à parte do sistema de TC para que possa ser refrigerado com temperatura mais baixas (17º a 19º C) e assim obter maior estabilidade de funcionamento do equipamento. POWER DISTRIBUTION UNIT (PDU) 42 POWER DISTRIBUTION UNIT (PDU) 43 É o local onde se processam as imagens digitais com diversas finalidades, destacando-se: Reformatações multiplanares; Reconstruções 3D (tridimensionais); Medidas lineares de ângulos e volumes; Análise de densidades; Adição ou subtração de imagens; Análises funcionais; Outras. ESTAÇÃO DE TRABALHO (WORKSTATION) 44 Monitor: 17 a 21 polegadas. Necessita de ajuste de brilho/contraste com o sistema de impressão de filmes, normalmente uma câmara laser. Keyboard ; Mouse; Trackball. VISTOS NA MESA DE COMANDO CARACTERISTICAS DE UMA (WORKSTATION) 45 CARACTERISTICAS DE UMA (WORKSTATION) 46 WORKSTATION: IMAGENS SÃO MANIPULADAS WORKSTATION: IMAGENS SÃO MANIPULADAS ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO DE IMAGENS 47 Em breve estaremos estudando sobre as principais tarefas de uma estação de trabalho e como realizar a documentação das imagem em filme radiográfico. WORKSTATION 48 ESTUDO DIRIGIDO 31. A unidade de varredura num aparelho de tomografia computadorizada, consiste em: (Prefeitura Municipal de Carapebus/RJ-03) (A) monitor e Gantry. (B) monitor e mesa de paciente. (C) mesa de paciente e Gantry. (D) computador e impressora. 49 ESTUDO DIRIGIDO 32. Em um sistema de TC, como é denominado o corpo do aparelho? (EAGS/2009-02) (A) Unidade de distribuição de força. (B) Mesa de comandos. (C) Mesa de exames. (D) Gantry. 50 ESTUDO DIRIGIDO 33. Nos aparelhos de tomografia computadorizada helicoidal, o tubo de raios X encontra-se (EAGS/10) (A) acima do gantry; (B) ao lado do gantry; (C) na parte interior do gantry; (D) no interior da mesa de exame. 51 ESTUDO DIRIGIDO 34. O gantry é o corpo do aparelho de tomografia computadorizada e contém todos os itens abaixo, EXCETO o (EAGS/11) (A) conjunto de detectores.. (B) transformador de filamento. (C) computador para processamento de imagens. (D) dispositivo do feixeluminoso de posicionamento. 52 ESTUDO DIRIGIDO 35. Qual das alternativas a seguir indica os componentes encontrados no gantry? (EXPERT/11) (A) Tubo de raios X, detectores e dispositivo laser. (B) Tudo de raios X, motor para rotação do tubo e motor para movimentação da mesa. (C) Placas de componentes eletrônicos, motor para angulação do gantry e teclado. (D) Painel identificador da posição da mesa, workstatíon e dispositivo laser. 53 ESTUDO DIRIGIDO 36. Qual o componente do Gantry que tem por função controlar o KV e o mAs? (A) STC. (B) OBC. (C) DAS. (D) PDU. 54 ESTUDO DIRIGIDO 37. Dispositivo responsável pela alimentação da corrente elétrica do equipamento principal e dos diversos acessórios que compõem o sistema de tomografia computadorizada. (A) STC. (B) OBC. (C) DAS. (D) PDU. 55 ESTUDO DIRIGIDO 38. Assinale a assertiva CORRETA, sobre o componente do Gantry chamado de STC (Stationary Computer - Computador Fixo). (A) É o responsável pela interação dos comandos do painel de controle com o sistema. (B) É o elemento responsável pela corrente que alimenta o slip-ring. (C) É o responsável pelo fornecimento de tensão primária aos tanques do catodo e do anodo (D) Todas as opções estão corretas. 39. Em média, as mesas de TC suportam pacientes de até: (A) 100 kg. (B) 150 kg. (C) 180 kg. (D) 200 kg. ESTUDO DIRIGIDO Diapositivo 1 Diapositivo 2 Diapositivo 3 Diapositivo 4 Diapositivo 5 Diapositivo 6 Diapositivo 7 Diapositivo 8 Diapositivo 9 Diapositivo 10 Diapositivo 11 Diapositivo 12 Diapositivo 13 Diapositivo 14 Diapositivo 15 Diapositivo 16 Diapositivo 17 Diapositivo 18 Diapositivo 19 Diapositivo 20 Diapositivo 21 Diapositivo 22 Diapositivo 23 Diapositivo 24 Diapositivo 25 Diapositivo 26 Diapositivo 27 Diapositivo 28 Diapositivo 29 Diapositivo 30 Diapositivo 31 Diapositivo 32 Diapositivo 33 Diapositivo 34 Diapositivo 35 Diapositivo 36 Diapositivo 37 Diapositivo 38 Diapositivo 39 Diapositivo 40 Diapositivo 41 Diapositivo 42 Diapositivo 43 Diapositivo 44 Diapositivo 45 Diapositivo 46 Diapositivo 47 Diapositivo 48 Diapositivo 49 Diapositivo 50 Diapositivo 51 Diapositivo 52 Diapositivo 53 Diapositivo 54 Diapositivo 55 Diapositivo 56
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