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PDF_03-07-21 - TD 1 - TROPA DE ELITE PC - LEG EXTRAVAGANTE - AYRES

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QUESTÃO 01 
 
(CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de Polícia – ADAPTADA*) Marcos e Jordão são policiais civis e realizam constantemente 
abordagens de adolescentes e homens jovens nos espaços públicos, para verificação de ocorrências de situações de uso 
e tráfico de drogas e de porte de armas. Em uma das abordagens realizadas, eles encontraram Charles, conhecido por 
efetuar pequenos furtos, e, durante a abordagem, verificaram que Charles portava um celular caro. Marcos começou a 
questionar a quem pertencia o celular e começou a fazer diversas perguntar intimidadoras, com o intuito de obter informa-
ções sobre a procedência do celular. À medida que Charles negava que o celular lhe pertencia, alegando não saber como 
havia ido parar em sua mochila, começou a receber empurrões do policial e, persistindo na negativa, foi derrubado no chão 
e começou a ser pisoteado, tendo a arma de Jordão direcionada para si. As agressões praticadas causaram em Charles 
sofrimento físico ou mental. Nessa situação hipotética, à luz do entendimento legal, doutrinário e jurisprudencial sobre o 
tema, responda objetivamente ao que se pede: 
[PROF. AYRES BARROS] 
 
1. A conduta praticada pelos policiais se encaixa no crime de tortura ou crime de abuso de autoridade? Fundamente, 
abordando necessariamente o elemento subjetivo do tipo penal, bem como a conduta e o resultado produzido. 
2. De acordo com o crime praticado, quais são os efeitos da condenação? Trata-se de efeito automático ou não automáti-
co? 
 
[MÍNIMO 10 E MÁXIMO 15 LINHAS] 
 
 
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QUESTÃO 02 
 
(CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial - Direito - ADAPTADA) Luciano, morador de Fortaleza – CE, réu 
primário, de bons antecedentes, não se dedica a atividade criminosa nem integra organização criminosa, foi flagrado na 
posse de 20 quilos de cocaína dentro de sua residência, após atos de um agente policia disfarçado, realizado pela polícia 
civil. Na operação, foram demonstrados os elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. Em razão 
disso, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará e, ao final do processo, condenado pelo crime de tráfico 
de drogas. Considerando essa situação hipotética, disserte sobre os tópicos abaixo: 
[PROF. AYRES BARROS] 
 
1. A prisão em flagrante realizada pelos policiais é considerada lícita ou ilícita? Fundamente apontando necessariamente 
a previsão legal e se havia a necessidade de ordem judicial. 
2. Para Luciano, a legislação pertinente prevê algum instituto que possa beneficiá-lo? Fundamente abordando necessari-
amente os benefícios. 
 
[MÍNIMO 10 E MÁXIMO 15 LINHAS] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2020-mpe-ce-analista-ministerial-direito
 
 
 
QUESTÃO 03 
 
(CESPE - 2017 - DPE-AC - Defensor Público - ADAPTADA) Com o intuito de assegurar sua proteção pessoal, Jonas adqui-
riu, de maneira informal, uma arma de fogo de uso permitido, com numeração raspada, e guardou-a no bar em que traba-
lha. Duas semanas depois, arrependido da aquisição, Jonas procurou a DP, com o objetivo de resolver, juridicamente, essa 
situação e escapar das sanções cabíveis previstas na legislação pertinente. Nessa situação hipotética, elabore um texto 
dissertativo apontando e justificando se a conduta em análise é classificada como crime hediondo, bem como apontando 
os requisitos necessários previstos em lei para que Jonas pudesse adquirir arma de fogo legal. 
 
[MÍNIMO 10 E MÁXIMO 15 LINHAS] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 04 
 
(CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito Substituta - ADAPTADA) Francisca foi agredida por Carlos, com quem é casada, 
após uma discussão ocorrida dentro de um bar. Das agressões resultaram lesões. O casal não possui filhos, Carlos está 
desempregado e o único bem que possui é a residência do casal. Não há nenhuma ocorrência registrada contra ele. Sen-
tindo-se ameaçada e com medo de novas agressões, Francisca procurou a delegacia de proteção e violência contra a mu-
lher. 
[PROF. AYRES BARROS] 
 
1. Nesse caso, considerando que o crime de lesão corporal leve é punido com pena de Pena de detenção, de três meses a 
um ano, é cabível algum instituto despenalizador da Lei N. 9099 de 1995? Fundamente. 
2. É cabível a retratação? Justifique. 
 
[MÍNIMO 10 E MÁXIMO 15 LINHAS] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 05 
 
(PROF. AYRES BARROS) Marcos, sem motivo conhecido, usando uma arma de fogo de uso permitido, disparou contra seu 
inimigo Charles com a intenção de mata-lo, atingindo em sua cabeça. Em outro contexto, Jordão, usando arma de fogo de 
uso permitido, subtraiu o carro da vítima, para si, mediante grave ameaça. Considerando unicamente as informações do 
texto, discorra sobre a natureza hedionda de ambos os crimes, citando necessariamente o sistema adotado pela Legisla-
ção Brasileira para definição de crimes hediondos. 
 
[MÍNIMO 10 E MÁXIMO 15 LINHAS] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNDAMENTAÇÃO DAS RESPOSTAS 
 
 QUESTÃO 01 
 
NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE 
 
Art. 4º São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar 
na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; 
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de 
reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na senten-
ça. 
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resis-
tência, a: 
I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; 
II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei; 
III - (VETADO). 
III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: (Promulgação partes vetadas) 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
 
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997. 
 
Art. 1º Constitui crime de tortura: 
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo 
dobro do prazo da pena aplicada. 
 
QUESTÃO 02 
 
LEI DE DROGAS 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em de-
pósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratui-
tamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-
multa. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
 IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem 
autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes 
elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#derrubadaveto
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.455-1997?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art10
 
 
 
Conceito – 
“De todo o exposto, à luz das normas contidas na Lei 13.964/2019, pode-se esboçar a definição de agente disfar-
çado como aquele que, ocultando sua real identidade, posiciona-se com aparência de um cidadão comum (não 
chega a infiltrar-se no grupo criminoso) e, partir disso, coleta elementos que indiquem a conduta criminosa pree-
xistente do sujeito ativo. O agente disfarçado ora em estudo não se insere no seio do ambiente criminoso e tam-
pouco macula a voluntariedade na conduta delitiva do autor dos fatos.” (Renee do Ó Souza, Rogério Sanches Cu-
nha e Caroline de Assis e Silva Holmes Lins; disponível em: 
 https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-prevista-na-lei-13-9642019/) 
 
Características – 
1. Atuação exclusiva de agentes policiais – Polícia Judiciária – 
2. Ocultação da sua real identidade – 
3. O agente disfarçado não entra do ambiente criminoso – 
4. O agente disfarçado não macula (mancha, suja, compromete) a voluntariedade na conduta delitiva do autor dos 
fatos; 
5. Objetivo – Assegura a criminalização autônoma do crime; afasta a tese de flagrante preparado, logo, afasta a 
tese de crime impossível. 
6. Independe de autorização Judicial – 
7. Depende da presença de elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente; 
8. Diferença entre agente disfarçado, agente infiltrado e agente da ação controlada – 
9. Agente Provocador – 
 Sem prévia autorização judicial – 
 Há instigação, provocação para que alguém pratique crime, sem que essa pessoa tenha tal propósito – 
 Crime impossível – 
 Súmula 145 do STF – 
 
Presença de elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente 
“Para a validade da atuação do agente disfarçado deve haver a demonstração de provas em grau suficiente a indi-
car que o autor realizou antes uma conduta criminosa, circunstância objeto da investigação proporcionada pelo 
disfarce. Há, portanto, uma relação utilitarista-consequencial entres esses elementos típicos. A investigação reali-
zada pelo agente disfarçado, em razão da qualificada apreensão de informações proporcionada pelo disfarce, co-
lhe elementos probatórios razoáveis acerca da conduta criminosa preexistente. .” (Renee do Ó Souza, Rogério 
Sanches Cunha e Caroline de Assis e Silva Holmes Lins; disponível em: 
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-prevista-na-lei-13-9642019/) 
 
STF – Súmula 145 
“Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.” 
 
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois ter-
ços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012) 
 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL 
 
Art. 112, § 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas 
previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
 
 
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-prevista-na-lei-13-9642019/
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-prevista-na-lei-13-9642019/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm#art33%C2%A74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
 
 
 
QUESTÃO 03 
 
LEI DOS CRIMES HEDIONDOS 
 
Art. 1º, Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de 
dezembro de 2003; 
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 
2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 
22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
ESTATUTO DO DESARMAMENTO 
 
Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, 
atender aos seguintes requisitos: 
I – comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça 
Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal; 
I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas 
pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 
que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; 
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na 
forma disposta no regulamento desta Lei. 
§ 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabe-
lecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência 
da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos ter-
mos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: 
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua inte-
gridade física; 
II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei; 
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão compe-
tente. 
§ 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o 
portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. 
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, 
emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem 
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; 
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou 
restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.826.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
 
 
 
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar; 
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de 
identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança 
ou adolescente; e 
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. 
§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo de uso proibido, a pena é de 
reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Para STJ, porte de arma com numeração raspada não é um crime hediondo 
O porte ou a posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação 
raspado, suprimido ou adulterado não tem natureza de crime hediondo. Esse entendimento foi adotado pela 6ª Turma do 
Superior Tribunal de Justiça, que concedeu dois Habeas Corpus em favor de réus condenados por porte ou posse de 
armas com numeração suprimida. 
A relatora do HC, ministra Laurita Vaz, argumentou que o STJ vinha sustentando até agora que os legisladores teriam atri-
buído ao porte e à posse de arma de uso permitido com numeração suprimida uma reprovação equivalente à da conduta 
do artigo 16, caput, da Lei 10.826/2003, que diz respeito a armas de uso exclusivo das polícias e das Forças Armadas. 
Esse entendimento, segundo ela, deve ser superado. 
"Corrobora a necessidade de superação do posicionamento acima apontado a constatação de que, diante de texto legal 
obscuro — como é o parágrafo único do artigo 1º da Lei de Crimes Hediondos na parte em que dispõe sobre a hediondez 
do crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo — e de tema com repercussões relevantes na execução penal, cabe ao 
julgador adotar uma postura redutora de danos, em consonância com o princípio da humanidade", afirmou a ministra. 
Para Laurita Vaz, o Congresso Nacional, ao elaborar a Lei 13.497/2017 — que alterou a Lei de Crimes Hediondos —, quis 
dar tratamento mais grave apenas ao crime de posse ou porte de arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou 
restrito, não abrangendo o crime relativo a armamento de uso permitido com numeração raspada. Com informações da 
assessoria de imprensa do STJ. 
HC 525249 
HC 575933 
 
QUESTÃO 04 
 
LEI MARIA DA PENHA 
 
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admiti-
da a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebi-
mento da denúncia e ouvido o Ministério Público. 
Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica 
ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa. 
Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena pre-
vista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. 
 
Súmula 536 do STJ 
A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei 
Maria da Penha. 
 
Súmula 542 do STJ 
A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondici o-
nada. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
 
 
 
Súmula 588 do STJ 
A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico i m-
possibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
 
Súmula 589 do STJ 
É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes e contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das 
relações domésticas. 
 
Súmula 600 do STJ 
Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, não 
se exige a coabitação entre autor e vítima. 
 
LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. 
Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. 
 
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conci-
liação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e 
continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) 
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das 
regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Inclu-
ído pela Lei nº 11.313, de 2006) 
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções 
penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação 
dada pela Lei nº 11.313, de 2006) 
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará 
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais neces-
sários. 
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou as-
sumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência 
doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência 
com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002)) 
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrí-
vel, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. 
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à represen-
tação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. 
Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer 
o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. 
Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, 
que poderá ser exercido no prazo previsto em lei. 
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de 
arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser espe-
cificada na proposta. 
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. 
§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: 
I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definiti-
va; 
II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, 
nos termos deste artigo; 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10868890/artigo-5-da-lei-n-11340-de-07-de-agosto-de-2006
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10455.htm
 
 
 
III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as cir-
cunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. 
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz. 
§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de di-
reitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício 
no prazo de cinco anos. 
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. 
§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, 
salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível 
no juízo cível. 
 
QUESTÃO 05 
 
CÓDIGO PENAL 
 
Roubo 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou de-
pois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave 
ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. 
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (In-
cluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua 
fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que 
cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-
se em dobro a pena prevista no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 
2018) 
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. 
 
Homicídio simples 
Art. 121. Matar alguém: 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13654.htm#art1
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Caso de diminuição de pena 
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violen-
ta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 
Homicídio qualificado 
§ 2° Se o homicídio é cometido: 
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; 
II - por motivo fútil; 
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resul-
tar perigo comum; 
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa 
do ofendido; 
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) 
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) 
VII - contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisi-
onal e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, 
companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015) 
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
 
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990. 
 
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezem-
bro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 
1984) 
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só 
agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso 
proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13142.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8930.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm#art9a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm#art9a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art5

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