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Sinapse: a conexão entre neurônios

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Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
Sinapse 
O que é Sinapse? 
➜ é a junção especializada de um neurônio 
com outro neurônio! 
➜ região de contato do neurônio com outra 
célula (glândula/fibra muscular); 
 
 
 
 
O que é transmissão sináptica? 
➜ é a transmissão da informação de um 
neurônio para outro! 
↳ pode ser bidirecional! 
 
Tipos de Sinapse 
① ELÉTRICA: a membrana plasmática do 
neurônio 1 e a membrana plasmática do 
neurônio 2 são ligadas por junções 
comunicantes (proteínas – conexinas); 
• 6 conexinas = forma conexion! 
• 2 conexions = forma junção comunicante 
(canal)! 
 
Patologia ligada à conexão de 
conexinas 
↳ epilepsia - grupo de neurônios que estão 
disparando demais de forma não sincronizada; 
 
VANTAGEM SINAPSE ELÉTRICA: permite a 
sincronização da atividade de um neurônio 
com outro – passa integralmente de um para 
o outro (entra Na+ e sai Na+); 
 
 
 
 
 
OBS: a condução do potencial (propagação) de 
ação = unidirecional, ou seja, é diferente de 
condução sináptica que pode ser bidirecional 
(uma vez que o potencial de ação chega em 
um neurônio e vai passar para outro e gerar 
potencial de ação, mas pode voltar)!!!!! 
• entra sódio em uma célula e passa para 
outra! 
 
 
 
 
➜ neuroplasticidade menor – canal abre e 
fecha apenas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAPSE É DIFERENTE DE TRANSMISSÃO 
SINÁPTICA!!!! 
ALTERAÇÃO DE CONEXINAS = 
SINCRONIZADAS EM MOMENTO 
ERRADO!! 
SÓ SINAPSES ELÉTRICAS = NÃO TERIA 
CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM! 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
② QUÍMICA: a transmissão é unidirecional! 
• tem mais sinapse química do que elétrica!!!! 
• capacidade de aprendizagem!!! 
• sinapse química é mais complexa pois há 
liberação de neurotransmissor – conectar no 
receptor; 
• consegue responder a estímulos novos; 
 
O que é Neuroplasticidade? 
➜ é a capacidade do cérebro em responder 
outro estimulo de forma diferente! 
 
RESUMO: terminal axonal – sinapse com um 
dendrito - transmissão sináptica é 
unidirecional - neurônio pré-sináptico (antes) é 
aquele que libera neurotransmissor - neurônio 
pós sináptico (depois) é aquele que recebe 
neurotransmissor!!!! 
 
 
 
 
Componentes Sinapse Química 
 
FENDA SINÁPTICA: é um espaço que está 
entre o neurônio pré e pós sináptico; 
➜ possui matriz extracelular que mantém 
adesão entre os 2 neurônios! 
OBS: é aderido um neurônio ao outro pela 
matriz e o espaço que fica é a fenda 
sináptica; 
 
 
 
 
 
 
RESUMO: neurônio pré-sináptico – cai na 
fenda sináptica – neurotransmissor é 
liberado na região específica do neurônio – a 
vesícula contendo o neurotransmissor se 
funde com a membrana do neurônio - não 
necessariamente o elemento pré sináptico é 
um axônio com dendrito - pode ter axônio com 
corpo celular ou axônio com outro axônio!!!! 
 
 
 
 
 
 
 
NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO = POSSUI A 
ZONA ATIVA – É A REGIÃO ONDE VAI 
OCORRER A LIBERAÇÃO DO 
NEUROTRANSMISSOR!!!! 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
ELEMENTO PRÉ-SINÁPTICO (neurônio): 
Precisa produzir neurotransmissor e como 
ocorre isso? 
➜ se é peptídico = produzido no corpo celular 
– corpúsculo de Nissl - fluxo anterógrado leva 
a vesícula com o neurotransmissor para o 
final do axônio, mas tem também aminoácidos 
ou aminas; 
OBS: aqueles que não são peptídicos podem 
ser produzidos no final do axônio – sem 
transporte anterógrado!!! 
 
 
 
VESÍCULAS E ACOPLAMENTO COM A 
MEMBRANA PRÉ-SINÁPTICA 
Como libera neurotransmissor? 
➜ no terminal pré-sináptico teve potencial de 
ação (despolarização) – foi deflagrado na 
zona de disparo e teve a propagação do 
potencial de ação ao longo de todo axônio – 
chega ao terminal axonal – a despolarização 
gerada pelo potencial de ação deve chegar no 
final de axônio, porque no final há o canal de 
cálcio dependente de voltagem e vai abrir em 
resposta à despolarização – abriu canal -
cálcio entrou - ativa uma série de proteínas 
que faz a mobilização da vesícula contendo o 
neurotransmissor – se funde com a 
membrana pré sináptica - liberação do 
neurotransmissor na fenda! 
 
CONCEITOS 
↳ o neurônio pré-sináptico precisa produzir o 
neurotransmissor 
↳ se esse neurotransmissor é peptídico tem 
que ser produzido no corpo celular pois tem o 
corpúsculo de Nissl 
↳ fluxo anterógrado que leva vesícula com 
neurotransmissor no final do axônio 
↳ há outros neurotransmissores que não são 
peptídicos e que podem ser produzidos no 
final do axônio 
↳ não há a necessidade do fluxo anterógrado 
pois já é produzido no final do axônio 
 
➜ potencial de ação chega no final do axônio 
- despolarização - ativa canal de cálcio 
dependente de voltagem - cálcio entra na 
célula e ativa uma série de proteínas (SNER) - 
funciona como grampo que puxa a vesícula 
que tem o neurotransmissor - membrana da 
vesícula se funde com a membrana do 
neurônio pré sináptico e libera o 
neurotransmissor na fenda; 
↳ o cálcio ativa a proteína SNERS (proteínas 
que puxam/mobilizam a vesícula contendo 
neurotransmissor); 
 
➜ quando um potencial de ação surge no 
cone de implantação axonal, ele viaja ao longo 
do comprimento do axônio e atinge o terminal 
axonal e os botões sinápticos (terminal pré-
sináptico); 
⤷ quando a despolarização atinge a 
membrana pré-sináptica, a alteração no 
potencial da membrana promove a abertura 
dos canais de Ca2+ voltagem-dependentes; 
⤷ ocorre influxo de Ca2+ para o interior do 
terminal-pré-sináptico; 
⤷ o Ca2+ se liga às proteínas SNAREs, as quais 
promovem a secreção das vesículas contendo 
os neurotransmissores! 
• as proteínas SNAREs são proteínas que 
funcionam como um grampo, puxando a 
membrana da vesícula em direção à 
membrana pré-sináptica; 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
⤷ essas membranas se fundem então, 
fazendo com que ocorra a liberação do 
neurotransmissor; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• mecanismo de modulação da dor 
- sinapse axônica (axônio com outro axônio), o 
neurônio dispara – sente dor; 
• inibição pré sináptica 
- neurônio controla a entrada de cálcio -
diminui a quantidade de cálcio que entra em 
outro neurônio e diminui a liberação de 
neurotransmissor; 
• controle de cálcio 
– liberação de menos transmissor 
⤷ diminui a chance de o neurônio disparar e 
sentir menos dor; 
 
 
 
 
• maneira de controlar a dor 
NEURÔNIO A LIBERA PARA NEURÔNIO B / SE O 
NEURONIO B DISPARA É PORQUE ESTÁ SENTINDO 
DOR / EU PRECISO FAZER COM QUE O NEURONIO B 
NÃO DISPARE OU DISPARE MENOS / EU POSSO TER 
UM TERCEIRO NEURONIO (C1) QUE FARÁ UMA 
INIBIÇÃO PRÉ-SINÁPTICA, ESSE NEURONIO C1 VAI 
CONTROLAR A ENTRADA DE CÁLCIO NO NEURÔNIO 
A / NESSE CASO, ELE DIMINUI A QUANTIDADE DE 
CÁLCIO QUE ENTRA NO NEURONIO A, ASSIM EU 
DIMINUO A LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSOR 
 
 
Se precisa de cálcio para liberar o 
neurotransmissor, + cálcio entra e + 
neurotransmissor é liberado – assim 
terá mais ativação das proteínas 
SNAREs e acaba tendo a mobilização 
de mais vesículas com 
neurotransmissores 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
neurônio inibitório 
– controla a entrada de cálcio - acontece 
inibição pré sináptica – pode aumentar 
(influxo de cálcio) ou diminuir 
neurotransmissor! 
⤷ se ele liberasse um neurotransmissor que 
aumentasse o influxo de Cl-, ia diminuir o 
potencial de ação e ia diminuir o influxo de Ca2+ 
⤷ libera neurotransmissor - entra mais ou 
menos cálcio! 
 
 
 
RECEPTOR PÓS SINÁPTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➜ acetilcolina se liga ao receptor nicotina – 
junção neuromuscular - acetilcolina se liga ao 
receptor ionotrópico e entra sódio (Na2+); 
➜ receptor muscarínico (metabotrópico) -
abre canal depois que ativa proteína G; 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEUROTRANSMISSORES 
✓ aminoácidos 
✓ aminas 
✓ peptídeos 
✓ receptor GABA: inibitório 
 
➜ liberação de neurotransmissor – se liga ao 
receptor – abre canal – entrou sódio -
potencial de membrana despolariza - 
despolarização (PEPS) – potencial excitatório 
– mais perto do limiar – neurônio pós 
sináptico (porque está na membrana pós 
sináptica)+ cálcio / - neurotransmissor 
IONOTRÓPICO – ele próprio é o canal 
METABOTRÓPICO – acoplado à 
proteína G (abre canal de forma 
indireta) 
Mesmo neurotransmissor que ativa 
receptores diferentes!!!! 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
PEPS: despolarização - se tiver canal que 
entra sódio (Na2+) ou fecha canal de potássio 
(K+) - 
PIPS: inibitório - libera outro neurotransmissor 
(GABA) – se liga em outro tipo de receptor 
ionotrópico - cloreto entra (carga negativa) -
hiperpolarização - neurônio pós sináptico -
PIPS 
↳ canal de potássio também hiperpolariza a 
membrana! 
↳ receptor ionotrópico abre canal de cloreto 
↳ receptor metabotrópico abre canal de 
potássio! 
GABA: neurotransmissor - ativa tipos 
diferentes de receptor - abre canal de 
cloreto (PIPS) ou abre canal de potássio (PIPS) 
GLICINA: neurotransmissor inibitório! 
GLUTAMATO/ACETILCOLINA: excitatório! 
 
Sempre que tiver PEPS obrigatoriamente terá 
um potencial de ação? 
R: NÃO! 
OBS 1: PEPS e PIPS são graduados – 
conseguem mudar amplitude! 
OBS 2: potencial de ação não consegue mudar 
amplitude! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Clara Zanin 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
REMOÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR DA 
FENDA SINÁPTICA 
 
➜ muito receptor na fenda sináptica – não 
responde da mesma forma (mais 
neurotransmissor para ter efeito)! 
➜ por processo de difusão sai pouco 
neurotransmissor perto da fenda! 
➜ degradação – enzima que degrada a 
acetilcolina, parte é recaptada - célula da glia 
(recaptação de neurotransmissor – tira o 
GABA da fenda)! 
↳ na célula da glia, o GABA é convertido em 
glutamina!

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