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Dentina: Estrutura e Características

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DENTINA 
- Formada pelos odontoblastos; 
- Os odontoblastos formam dentina 
durante toda a vida do indivíduo; 
- Protege a polpa e sustenta o esmalte; 
Permanecem na dentina após 
formada; 
- Tecido responsivo, pois tem 
capacidade de reparo, pelo estimulo 
dos odontoblastos para reposição de 
dentina. 
 Características: 
- Tecido dental duro com extensões 
citoplasmáticas de células da polpa. 
- Em relação com outros tecidos: 
menos mineralizado que o esmalte e 
mais mineralizado que o cemento e 
que o osso alveolar. 
- Contém outros minerais mas a 
hidroxiapatita Ca10(PO4 )6 (OH)2 é o 
principal componente inorgânico; 
- Matriz orgânica; 
- Maior quantidade de colágeno tipo I. 
- As glicoproteínas acidíferas são ricas 
em carboidratos e contém grupos 
acidíferos; 
- As duas proteínas mais encontradas 
são: a osteonectina e osteopontina; 
- Lipídeos existem como um menor 
componente; 
- Proteínas do plasma: albuminas 
plasmáticas e glicoproteínas. 
 
 
 
 
 Prédentina 
- Limita a porção (pulpar) mais interna 
da dentina; 
- Apresenta matriz não mineralizada e 
consiste principalmente em colágeno, 
glicoproteínas e proteoglicanas; 
- A pré-dentina é mais espessa onde a 
dentinogênese ativa está ocorrendo e 
sua presença é importante para 
manter a integridade da dentina; 
- Durante a formação da dentina 
primária, 4 μm de pré-dentina são 
depositados e calcificados a cada dia; 
- Após a oclusão e função, essa 
atividade decresce para 1,0 a 0,5 μm 
por dia; 
- Após a diferenciação dos 
odontoblastos, iniciam a secreção de 
uma matriz colagenosa, primariamente 
não é mineralizada → Prédentina. 
 
 Mineralização 
- A primeira deposição de cristais se faz 
em forma de placas muito delgadas de 
hidroxiapatita na superfície das fibrilas 
colágenas e substância fundamental 
amorfa; 
- Em seguida os cristais são depositados 
dentro das fibrilas; 
- O processo geral da calcificação é 
gradual mas a região peritubular se 
torna altamente mineralizada; 
- Os cristais crescem a medida que a 
dentina amadurece. 
 
 Túbulos Dentinários 
- São canalículos que atravessam a 
camada de dentina. São preenchidos 
pelos processos odontoblásticos, que os 
formam e depois os mantém - 
Compostos de líquidos tissulares (de 
tecido); 
- Se extendem da junção 
amelodentinária – JAD por toda a 
camada de dentina formando uma 
rede de difusão de nutrientes. A 
direção dos túbulos é definida pela 
trajetória dos odontoblastos durante a 
formação da dentina; 
- O diâmetro e o volume desses 
canalículos variam, dependendo da 
idade do dente, da localização do 
canalículo na dentina. Além disso, eles 
são mais largos junto a polpa (2,5 m) e 
se tornam mais estreitos em suas 
extremidades externas (1m). 
 Hipersensibilidade Dentinária 
- Normalmente a dentina está 
recoberta pelo esmalte ou cemento e, 
assim não recebe estímulos 
diretamente. Quando as terminações 
periféricas dos canalículos estão 
expostas, falamos em dentina 
hipersensível, quando de fato ela se 
apresenta com muita sensibilidade. 
 Classificação: 
- Desenvolvimento; 
- Localização; 
- Mineralização. 
 Dentina Primária e Secundária 
- Alteração da deposição de dentina 
primária para secundária; Mudança no 
trajeto do túbulo dentinário “S”; Os 
túbulos são mais irregulares na dentina 
secundária; 
- É uma faixa estreita de dentina que 
circunda a polpa e representa a 
dentina formada depois que a raiz está 
completa. 
 Dentina Terciária 
Também chamada de dentina reativa 
ou reparativa. É produzida em reação 
a vários estímulos: desgaste, cáries ou 
processos de restauração dental. Os 
odontoblastos diretamente afetados 
por estes estímulos são responsáveis 
pela produção da dentina terciária. 
 
- É produzida em reação a vários 
estímulos: desgaste, cáries ou processos 
de restauração dental. Os 
odontoblastos diretamente afetados 
por estes estímulos são responsáveis 
pela produção da dentina terciária. 
 Localização 
- Dentina do Manto; 
- Dentina Circumpulpar; 
- Dentina Peritubular; 
- Dentina Intertubular. 
 Dentina do Manto (10 - 30 μm) 
- Dentina mais próxima à junção 
amelodentária (JAD) da coroa; 
Consistência: fibras colágenas grandes 
que correm perpendicularmente à 
JAD; 
- Na raiz do dente não existe uma 
camada verdadeira de dentina do 
manto; 
- Os túbulos dentinários se ramificam na 
dentina do manto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dentina Circumpulpar 
- É a maior parte da dentina 
subjacente à dentina do manto; 
- As fibras colágenas são menores e 
mais aleatoriamente orientadas; 
- Delineia a câmara pulpar. 
 Dentina Peritubular 
- É a dentina que constitui a parede do 
túbulo e caracteriza-se pelo seu 
elevado conteúdo mineral (90%). Nos 
dentes recém irrompidos, está ausente 
na porção da dentina mais imediata à 
polpa e também pode, dependendo 
da idade do dente, chegar a obliterar 
os túbulos dentinários. 
 Dentina Intertubular 
- É a dentina situada entre os 
canalículos da dentina; 
- A dentina intertubular representa a 
maior quantidade da dentina; 
- É altamente mineralizada, porém mais 
de 50% do seu volume está formado 
por matriz orgânica com grande 
quantidade de colágeno. 
 Mineralização 
- Dentina Interglobular; 
- Camada Granulosa de Tomes; 
- Dentina Esclerótica; 
- Linhas Incrementais 
 Dentina Interglobular 
- Região da dentina onde os 
calcosferitos não chegam a fundir-se 
em uma massa homogênea; 
- Observada frequentemente logo 
abaixo da dentina do manto. 
 Dentina Esclerótica 
- Constituída por túbulos dentinários 
que se tornaram obliterados com 
material calcificado; 
- Obstrução parcial ou total dos túbulos 
da dentina que pode ocorrer como 
resultado da idade ou se desenvolver 
em resposta a estímulos persistentes, 
como: atrito na superfície do dente ou 
cáries dentárias; 
- Quando estes túbulos se preenchem 
com depósitos minerais, a dentina é 
denominada esclerótica. 
- A dentina em uma aparência vítrea e 
torna-se translúcida. A ausência de 
túbulos dentinários, que foram 
preenchidos por dentina esclerótica, 
causa uma aparência transparente.

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