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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS PULPARES

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Ana Paula Fernandes 
1 Endodontia 
 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS PULPARES – PULPOPATIAS 
EXAME CLÍNICO 
I. Inspeção; 
II. Inspeção bucal; 
III. Palpação; 
IV. Percussão; 
V. Mobilidade periodontal; 
VI. Exames complementares; 
VII. Exploração cirúrgica; 
VIII. Testes clínicos pulpares. 
PALPAÇÃO 
→ Manobra realizada intra e extrabucal para se 
aferir o grau de sensibilidade dolorosa do 
paciente em determinada região. 
→ Feita com a ponta dos dedos, estabelecendo 
diferenças semelhantes entre um lado e outro, 
investigando alterações. 
PALPAÇÃO APICAL 
→ Manobra realizada intrabucal para se aferir o grau 
de sensibilidade dolorosa do paciente na área 
apical dos dentes a serem investigados. 
→ Possíveis respostas: 
• Edema periapical, mole à palpação; 
• Aumento de volume apical endurecido; 
• Perda de continuidade na integridade do 
osso, as vezes acompanhada de uma 
ligeira depressão. 
PERCUSSÃO 
→ Manobra realizada com o cabo do espelho, com 
leves toques na incisal/oclusal (percussão 
vertical) e toques na parede vestibular dos dentes 
(percussão horizontal). 
 
SENSIBILIDADE PULPAR 
→ Teste térmico ao frio: 
• Endo ice 
 
 
 
Modo de usar: 
1. Agite fortemente a embalagem, 
com auxílio do bico atuador; 
2. Acione levemente a válvula 
por aproximadamente 3 
segundos sobre um rolete de 
algodão dental; 
3. Aplique este na face vestibular 
no terço médio ou cervical. 
 
POLPA NORMAL 
→ Sensibilidade que passa rápido. 
POLPA INFLAMADA 
→ Dor demora para passar. 
POLPA NECROSADA 
→ Não tem dor 
 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS PULPARES 
 
1. Polpa normal; 
2. Pulpite reversível; 
3. Polpa inflamada em fase de transição; 
4. Pulpite irreversível: 
- AGUDA (sintomática) 
- CRÔNICA (assintomática) 
 
POLPA NORMAL 
Características clínicas: 
→ Ausência de dor espontânea; 
→ A dor é provocada pelo teste de sensibilidade e 
desaparece rapidamente; 
→ Não tem histórico de dor. 
 
 
 
 
 
Ana Paula Fernandes 
2 Endodontia 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DA POLPA 
 
 
 
PULPITE REVERSÍVEL 
→ Agentes agressores de baixa intensidade; 
→ A polpa não está circundada por todas as paredes: 
a cárie profunda permite uma exposição pulpar 
(mínima) – contato com a cavidade bucal; 
→ Diluição dos produtos tóxicos: menor efeito 
deletério ao tecido pulpar. 
 
Características clínicas: 
→ Ausência de dor espontânea; 
→ Sensibilidade ou leve desconforto; 
→ Dor provocada: 
- aparecimento rápido; 
- desaparecimento rápido. 
→ Dor localizada. 
 
Respostas aos testes auxiliares: 
→ Frio: aparecimento rápido; 
→ Palpação: negativo  
→ Percussão: negativo  
 
Achados radiográficos: Sem evidências 
Evolução: pulpite irreversível 
 
Tratamento Conservador: 
1. Tratamento expectante Proteção pulpar 
indireta 
2. Capeamento pulpar; 
3. Curetagem pulpar; Proteção pulpar direta 
4. Pulpotomia. 
 
 
POLPA INFLAMADA EM FASE DE TRANSIÇÃO 
 
Características clínicas: 
→ Dor intensa; 
→ Às vezes: uso de analgésicos; 
→ Dor provocada: 
- aparecimento rápido; 
- desaparecimento lento. 
→ Localizada 
 
Respostas aos testes auxiliares: 
→ Frio: aparecimento rápido; 
→ Palpação: negativo  
→ Percussão: negativo  
 
Tratamento conservador: 
→ Pulpotomia (remoção total da polpa coronária). 
→ Idade do paciente. 
 
Tratamento radical: 
→ Pulpectomia 
 
PULPITE IRREVERSÍVEL AGUDA (SINTOMÁTICA) 
→ Dor espontânea, intermitente, contínua; 
→ Alterações súbitas de temperatura produzem 
episódios prolongados de dor: a dor se prolonga 
após a remoção do estímulo; 
→ Os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios 
não são capazes de cessar o quadro doloroso; 
→ Dor de decúbito ou postural; 
→ Radiografias: identificar entes suspeitos: cáries 
profundas, restaurações extensas ou 
traumatismos. 
→ O espessamento periodontal pode ser visível em 
estágios avançados; 
→ Pode haver indícios de irritação pulpar sinalizada 
por calcificação pulpar. 
 
Características clínicas: 
→ Dor espontânea; 
→ Quando provocada: 
- aparecimento rápido; 
- desaparecimento LENTO; 
Ana Paula Fernandes 
3 Endodontia 
→ A dor pode ser: 
• Localizada ou difusa; 
• Intensa; 
• Pulsátil; 
• Intermitente ou contínua. 
 
Respostas aos testes auxiliares: 
→ FRIO: 
• Estágio inicial: aparecimento rápido; 
• Estágio final: alivia a dor (vasoconstrição) 
→ Palpação: negativo  
→ Percussão: normalmente negativo  
 
Achados radiográficos: 
→ Sem evidências; 
→ Pode haver espessamento do ligamento 
periodontal. 
 
Evolução: necrose pulpar 
 
Tratamento: Biopulpectomia 
 
PULPITE IRREVERSÍVEL CRÔNICA 
(ASSINTOMÁTICA) 
 
Características clínicas: 
→ Cárie profunda – cavidade pulpar aberta, 
permitindo a drenagem do exsudato 
inflamatório; 
 
Respostas aos testes auxiliares: 
→ Frio: aparecimento rápido; 
→ Palpação: negativo  
→ Percussão: negativo  
 
Evolução: degeneração da polpa. 
 
A pulpite irreversível crônica assintomática é 
subdividida em: 
1. Pulpite Hiperplásica ou Pólipo Pulpar; 
2. Reabsorção interna; 
3. Degeneração Distrófica. 
 
PULPITE HIPERPLÁSICA OU PÓLIPO PULPAR 
→ Estímulo de baixa intensidade e longa duração = 
polpa jovem e resistente; 
→ Crescimento do tecido pulpar, de cor 
avermelhada quando o tecido é exposto ao meio 
bucal por cárie ou trauma; 
→ Irritação crônica de baixa intensidade; 
→ Vascularização abundante da polpa, 
características de pacientes jovens. 
 
Características clínicas: 
→ Presença de pólipo pulpar = proliferação de tecido 
granuloso; 
→ Dor provocada e localizada; 
→ De leve à moderada 
 
Achados radiográficos: 
→ Cavidade pulpar aberta 
 
Tratamento: Biopulpectomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REABSORÇÃO INTERNA 
→ Expansão não dolorosa da polpa que resulta na 
destruição (reabsorção) por células clásticas, da 
dentina radicular. 
Ana Paula Fernandes 
4 Endodontia 
 
Características clínicas: 
→ Dor provocada; 
 
Achados radiográficos: canal 
radicular com perda de 
continuidade. 
 
Tratamento: Biopulpectomia 
 
DEGENERAÇÃO DISTRÓFICA 
→ Irritação crônica de baixa intensidade: polpa 
exposta com pouca vascularização. 
 
Características clínicas: 
→ Dentes com cáries crônicas; 
→ Dentes que sofreram traumatismos; 
→ Pacientes mais velhos. 
 
Evolução: calcificação e necrose pulpar. 
 
Achados radiográficos: cavidade pulpar bastante 
atrésica. 
 
Tratamento: Necropulpectomia

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