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Fecundação - PD

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Fecundação 
Processo de união entre espermatozoide e óvulo 
FUNÇÕES 
 Sexual : combinação dos genes derivados dos pais 
e transmissão destes genes para descendentes 
 Reprodutivo : criação de um novo organismo 
LOCAL : Ampola da tuba uterina 
 
É um órgão par constituído de 4 segmentos : 
intramural ( interior da parede uterina) ; istimo ; ampola e 
infundíbulo. 
A parede tubária compreende uma mucosa, uma 
camada muscular lisa e uma serosa. A mucosa é pregueada, 
formando estruturas denominadas de franjas ou fímbrias. Em 
outras regiões, a mucosa se evagina, formando pregas bem 
mais curtas. 
 
1. Ovócito em metáfase da meiose II (exceto em cães) 
2. Zona Pelúcida 
3. Células cumulus oophurus formam o complexo 
cumulus – ovócito 
Espécie tempo Qntd. Local 
Caninos 30 
minutos 
10 mL Vagina 
Felinos 0,5 a 9 
minutos 
0,3 mL Vagina 
Suínos 30 
minutos 
200 mL Cérvix 
Bovinos < 1 
minuto 
5 mL Vagina 
Equinos 1 minuto 60 mL Cérvix 
Ovinos < 1 
minuto 
1 mL Vagina 
 
Transporte de espermatozoide 
1. Elevado tônus 
2. Motilidade da túnica muscular do trato genital 
das fêmeas 
Fases 
 Rápida 
 Poucos minutos já alcançam o oviduto 
 Inviáveis 
 
 Lenta ou sustentada 
 Espermatozóides são transportados para os 
ovidutos através de possíveis reservatórios 
na cérvix ou junção útero-tubárica., dentro 
de um período prolongado. 
 Liberação mais prolongada ocorre de 
maneira uniforme. 
Principal barreira para o transporte : 
cérvix uterina 
 Também pode funcionar como reserva de 
espermatozoide em várias espécies 
 Várias dobras 
 O muco devido sua alta viscosidade. 
 Diminuição de sialomucinas e alta viscosidade 
produzida em regiões basais das criptas. + elevadas 
sialomucinas e baixa viscosidade produzida pelas 
regiões apicais que recobre as pontas das dobras. 
Bom para o transporte. = criação de dois 
compartimentos distintos. 
 O caminho com BAIXA VISCOSIDADE oferece maior 
facilidade para movimentação dos espermatozoides, 
qual também depende da sua habilidade de nadar 
entre as criptas da cérvix. 
 A cérvix atua como um filtro para os 
espermatozoides não nadantes. 
 Falta de habilidade para fecundar após chegada no 
trato genital feminino 
 Capacitação – Em animais quais os espermatozoides 
são liberados na porção média da cérvix, a 
capacitação é provavelmente iniciada dno útero e 
termina no istmo do oviduto. Em espécies nas quais 
a deposição de sêmen é intravaginal, a capacitação 
é iniciada durante a passagem do espermatozoide na 
cérvix. . 
 Não é sincronizado, ou seja, não ocorrem todos de 
uma única vez. 
 Modificações na membra plasmática do 
espermatozoide, especialmente a da cabeça. 
1. Remoção de cobertura glicoproteica e das 
proteínas do plasma seminal quais são aderidas 
durante a estocagem no epidídimo e a 
ejaculação, da superfície dos espermatozoides. 
2. Acoplamento funcional das cascatas transdutoras 
de sinal que regulam o início da reação 
acrossomal pelas glicoproteínas da zona pelúcida. 
3. Alteração na motilidade dos flagelos necessários 
para a penetração da zona pelúcida 
4. Preparação para reação acrossomal 
5. Capacidade de fundir com a membrana 
plasmática do ovócito 
A capacitação pode ser revertida através da 
devolução dos espermatozoides já capacitados ao 
plasma. 
A zona pelúcida é uma matriz extracelular que 
circunda o ovócito e o embrião inicial. Está ligada em vários 
estágios críticos da fertilização, como a adesão, ligação do 
espermatozoide a zp, indução acrossomal e penetração na 
ZP. As modificações evitam a poliespermia. A zona pelúcida é 
composta de três glicoproteínas : 
 ZP1 
 ZP2 
 ZP3 
 
1. LIGAÇÃO DO ESPERMATOZOIDE À ZONA 
PELÚCIDA DO ÓVULO : 
espécie específica . 
zona pelúcida é feita de glicoproteínas ZP1, ZP2 e 
ZP3 
 
2. REAÇÃO ACROSSOMAL E PENETRAÇÃO NA 
ZONA PELÚCIDA : 
- Reação acrossomal é um processo de exocitose 
celular com a liberação de enzimas hidrolíticas 
(acrosina e hialuronidase) permitindo que o 
espermatozoide penetre na matriz da zp por uma 
combinação enzimática. 
- Espermatozoide permanece ligado a zona pelúcida 
(ZP2) e ocorre a formação de vesículas. 
- Motilidade + hidrólise enzimática = penetração 
 
 
 
3. LIGAÇÃO E FUSÃO COM MEMBRANA 
VITELÍNICA 
-O espermatozoide se funde à membrana do ovócito 
-Formação do cone de fecundação (extensão do citoplasma 
do óvulo que recobre a cabeça do espermatozoide) 
-Bloqueio a poliespermia: conjunto de mudanças no ovócito 
após a fertilização que impedem a fusão de outros 
espermatozoides, podendo ser : rápido ( despolarização 
elétrica influxo de Ca2+ -70 p/ +20mV) e lento ( reação 
cortical qual há a liberação de enzimas que modificam as 
moléculas que interagem com os espermatozoides ZP3 
4. FUSÃO DO MATERIAL GENÉTICO DOS PRÓ 
NÚCLEOS MASCULINO E FEMININO 
Período de 12 horas 
-Pronúcleo masculino aumenta de tamanho 
-Pronúcleo feminino completa a segunda divisão meiótica 
-Migração e replicação de DNA 
- Quando se encontra os dois envelopes nucleares se 
fragmentam e ocorre a condensação da cromatina em 
cromossomos (cariogamia ou sincariose) 
5. ATIVAÇÃO DO METABOLISMO DO ÓVULO 
-Mudanças no citoplasma do óvulo necessária para o início do 
desenvolvimento embrionário, ocorre imediatamente após a 
entrada do espermatozoide no ovócito.. 
- Ocorre o bloqueio à fertilização polispérmica, retomada da 
meiose e inicio do desenvolvimento embrionário. 
- Aumento do Ca2+ 
-Aumento do pH intracelular (6,8 p 7,2) para a síntese de 
proteínas e replicação do DNA 
AULA MINISTRADA PELA M.V. DRA. LILIAN MARA KIRSCH 
DIAS 
Fontes : Embriologia Veterinária – Poul Hyttel , Fred 
Sinowatz e Morten Vejlsted.

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