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CONCEITO, DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE PROJETO Introdução à arquitetura -Francis Ching. Alunas: Andressa Caliari, Bruna Hammel, Dafne Bilhalva Professores: Luiz Roberto Medeiros Gosh, Maiara Roberta Santos Morsch, Mirian Carasek, Paulo Renato Von Meusel e Rodrigo Carlos Fritsch UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PROJETO ARQUITETÔNICO VI Análise de informações aquilo que se tem - aquilo que se deseja; Diagramação desenhos feitos à mão, fotografias, maquetes, colagens, etc. conceito do projeto; Desenhos-chave questões mais importantes; Intenção do projeto. Problemas de projeto terreno e contexto; Representações fotografias aéreas, do terreno e cortes; Análise do local; Acesso ao terreno, estrutura e forma da edificação. Processo de Projeto Pág 232 DESENVOLVENDO CONCEITOS DESENHO-CHAVE Imagem: Desenvolvimento de conceito Fonte: Ching - introdução à arquitetura Terreno e contexto Pág 234 Imagem: terreno centro cultural univates Fonte: facebook.com Pág 233 Descrever as exigências do usuário; Atividade ao ser desenvolvida no local; Esboço/diagrama de relações ≠ forma resultante do projeto da edificação Sugestões, fusões ou sobreposições revelações formais e estrutura O espaço descrito no programa pode ser encontrado de diversas maneiras quadrado, retangular, linear, forma irregular ou limites curvilíneos; Fatores adequação a outros espaços, contexto, materiais e a forma da estrutura Pág 234 Imagem: programa de necessidades Fonte: habitamos.com Tamanho, escala e proporção Programa de necessidades Pág 234 Imagem: retângulos com mesma área mas formatos diferentes Fonte: nagwa.com Integração dos Sistemas Pág 235 Questões Formais Pág 236 Materiais e sistemas estruturais Relação; Técnicos estruturais, de iluminação e ambientais espaciais; Três dimensões sobreposição de plantas e cortes ou com vistas de linhas paralelas. forma; Imagem: integração dos sistemas Fonte: thorusengenharia.com Imagem: integração dos sistemas Fonte: Ching - introdução à arquitetura Questões contextuais, programáticas, estruturais e de construção características formais. Imagem: diagrama questões formais Fonte: Ching - introdução à arquitetura Ferramentas e técnicas para a geração de ideias Pág 214 Recomposição Pág 215 Reposicionar ou recompor os elementos da forma, do espaço ou composição. Esse processo pode ser tão simples quanto remover uma parte e recoloca-la em uma nova posição SOBREPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO O uso de níveis de informação é um modo gráfico adotado tanto para analisar quanto para sintetizar. Ele nos permite visualizar modelos e estudar relações de maneira rápida e flexível. A revisão de um desenho também pode ocorrer por meio da sobreposição física de níveis de informação em folhas transparentes. TRABALHANDO COM NÍVEIS DE INFORMAÇÃO Transformações Pág 216 Sendo Flexível Pág 217 Ser flexível é ser capaz de explorar uma variedade de abordagens, conforme surgem novas possibilidades. A flexibilidade é importante porque o modo como desenhamos afeta a direção inconsciente de nosso pensamento e a formação e articulação de pensamentos visuais. Quando exploramos ideias e buscamos as possibilidades que surgem, desenvolvemos uma série de desenhos que podem ser distribuídos lado a lado, para comparação e análise de alternativas. Podemos combiná-los de novas maneiras; podemos transformá- los em novas ideias. O princípio da transformação permite que um conceito passe por uma série de manipulações e permutações, em resposta a algumas diretrizes. A fim de forçar mudanças em nosso pensamento, podemos transformar o familiar em estranho e o estranho em familiar. Mudando os pontos de vista Pág 218 Girando Pág 219 Ao girar um objeto imaginário em nossa mente, conseguimos vê-lo e estudá-lo sob diferentes pontos de vista. De modo similar, já que podemos imaginar como um objeto gira no espaço ou como seria sua aparência se nos deslocássemos em torno dele, também podemos explorar suas várias facetas de todos os lados. A imaginação criativa observa questões antigas sob novo ângulo. Se conseguimos ver de modos distintos, ficamos mais capacitados a ver oportunidades ocultas no incomum. Isso requere um aguçado poder de visualização e a compreensão da flexibilidade que o desenho oferece ao apresentar novas possibilidades. Mudando a escala Pág 220 Diagramação Pág 221 Diagramar, portanto, oferece-nos uma maneira conveniente de pensar como proceder na geração de uma série de alternativas viáveis a um determinado problema de projeto. Nos permite analisar e entender a natureza essencial dos elementos do programa de necessidades, considerar suas possíveis relações e buscar modos pelos quais as partes de um projeto possam ser organizadas para compor um todo coeso. Análise da Casa Robie, Chicago, Estados Unidos, 1909, Frank Lloyd Wrigh A interdependência de projeto e escala não é apenas uma questão de percepção, mas também de habilidade. Nossa escolha do instrumento de desenho depende da escala do desenho e determina o grau de representação ou abstração que somos capazes de ilustrar. Tipos de diagrama Pág 222 METÁFORA GRÁFICAS DIAGRAMAS DE ÁREA DIAGRAMAS MATRICIAIS DIAGRAMAS DE REDE DIAGRAMA DE CIRCULAÇÕES DIAGRAMAS DE BOLHAS Diagramas que ilustram a disposição e a coordenação de componentes e sistemas elétricos e mecânicos. ESQUEMAS Diagramas analíticos Pág 226 Elementos de Diagramação Pág 224 Examinam e explicam a distribuição e as relações das partes com o todo. A eficiência do uso de diagramas para estudar, analisar e tomar decisões de projeto resulta de seu uso de signos e símbolos. Figura gráfica que representa outra coisa por associação, semelhança ou convenção, derivando seu significado sobretudo da estrutura na qual ele se insere. Símbolo, figura ou marco gráfico que possui significado convencionado e é utilizado como abreviatura da palavra, oração ou operação que representa. SÍMBOLOS SIGNOS Elementos de Diagramação Pág 225-226 HIERARQUIA POR TAMANHO ORDENAMENTO GEOMÉTRICO ORGANIZAÇÃO POR PROXIMIDADE CATEGORIZAÇÃO POR SEMELHANÇA E CONTRASTE Definir os limites de campos, denotar as interdependências de elementos e estruturar relações de forma e espaço. LINHAS Elementos de Diagramação Pág 226-227 Representar o movimento uni ou bidirecional de um elemento a outro, indicar a direção de uma força ou ação ou denotar a fase de um processo. Usamos diagramas nas etapas iniciais do processo de projeto para estudar condições existentes e para gerar, explorar e esclarecer conceitos. Usamos o termo partido quando nos referimos ao conceito ou à ideia primária de organização de um projeto de arquitetura. SETAS DIAGRAMANDO CONCEITOS PARTIDO O Terreno Pág 228 FormasCirculações Caminho de pedestres, veículos e serviços; Acessos, entradas, nós e rotas de circulação; Circulação vertical e horizontal. Condicionantes e oportunidades do contexto; Influências históricas e culturais; Condicionantes ambientais: sol, ventos e precipitações; Características da topografia, da paisagem e dos recursos hídricos; Modos de aproximação, acesso e caminhos dentro de um terreno. Relações de figura e fundo e de cheios e vazios; Princípios ordenadores, como simetria e ritmo; Elementos e padrões estruturais; Elementos e configuração das vedações; Características espaciais, como a proteção contra o clima e as vistas aproveitadas; Organização hierárquica de espaços; Volumetria e geometria formal; Proporção e escala. Teatro em Seinäjoki, Finlândia, 1968–1969, Alvar Aalto ALGUMAS DAS QUESTÕES DE PROJETO REFERENTES AOS DIAGRAMAS CONCEITUAIS SÃO: Relação entre espaços Pág 134 Os espaços podem ser relacionados de diversas maneiras Espaços dentro de outro: Diferença, forma e direção; Espaços interseccionados: Volume integrado, independente ou pertencente a ambos; Espaços Adjacentes: Limite físico, livre , continuo visivelmenteou por meio de contraste ou nível; Espaços conectados por um terceiro espaço: Linear, dominante e organizador ou residual formado pelas formas. Relação entre espaços Pág 134 THE CLOUD- ROMA ESPAÇO INTERSECCIONADO ESPAÇO DENTRO DE UM ESPAÇO IJBURG HOUSE-AMSTERDAM Ordem Pág 157 A forma com que esses espaços são organizados dentro de uma edificação devem induzir o usuário a perceber a hierarquia dos ambientes sem dificuldade A ordem faz com que uma edificação funcione e seja compreendida pelos usuários. Determina o caráter do ambiente, o publico e o privado e a relação entre eles. ''Ordem sem diversidade pode resultar em monotonia ou tedio; diversidade sem ordem pode levar ao caos. Um senso de unidade, mas com a presença da variedade, é o ideal." Organizações espaciais Pág 141 Funções e formas específicas; Uso flexível; Função e importância dentro da organização da edificação; Função similar, agrupamento funcional ou repetição em sequência linear; Iluminação, ventilação; Acessíveis. CENTRALIZADA LINEAR RADIAL AGLOMERADA MALHA Princípios ordenadores Pág 158 Os princípios ordenadores comportam-se como recursos que possibilitam que as formas e os espaços de um edifício harmonizem-se de modo perceptivos e conceitual em um conjunto unificado e coerente. Ching (2002) classifica algumas diretrizes como princípios ordenadores que influenciam a concepção arquitetônica , conferindo-lhe identidade própria. Tais princípios englobam: eixo, simetria, hierarquia, ritmo, dado e transformação de elementos construtivos e formas arquitetônicas. Princípios ordenadores Pág 158 EIXO SIMETRIA HIERARQUIA TAMANHO FORMATO LOCALIZAÇÃO Princípios ordenadores Pág 158 REFERÊNCIA RITMO TRANSFORMAÇÃO RETA PLANO VOLUME Circulação orientada pela organização Pág 155/156 Formada por vias que saem de um ponto comum, central, ou nele terminam. Todas as vias de circulação são lineares. Contudo, uma via reta pode ser o principal elemento organizador de uma série de espaços. A via também pode ser curvilínea ou segmentada, intersectar outras vias, ter ramificações ou formar um circuito fechado. Consiste em dois conjuntos de vias paralelas que se cruzam em intervalos regulares e criam módulos de espaço quadrados ou retangulares. A configuração em rede consiste em vias que conectam pontos determinados no espeço. É uma única via, contínua, que se origina de um ponto central, se desenvolve ao redor deste e aos poucos se afasta. LINEAR RADIAL REDE ESPIRAL GRELHA Estudo de caso - Centro Cultural Univates Alunas: Andressa Caliari, Bruna Hammel, Dafne Bilhalva Professores: Luiz Roberto Medeiros Gosh, Maiara Roberta Santos Morsch, Mirian Carasek, Paulo Renato Von Meusel e Rodrigo Carlos Fritsch UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PROJETO ARQUITETÔNICO VI Nome do projeto: Centro Cultural Univates Autor: Tartan Arquitetura e Urbanismo Inicio do projeto: 2012 Data de conclusão da obra: 03/05/2014 Local: Lajeado - Rio Grande do Sul - Brasil Área do terreno: 65.896,69m² Área construída: 9.501,34m² Tipos de espaços abertos: praça com memorial dos egressos Materiais predominantes: Alumínio e vidro Ficha técnica Conceito Adotado A ideia de que bibliotecas, além de serem casas de erudição e de memória, são também lugares de humanização e de cultura. Assim, o ponto de partida para a elaboração do projeto da Biblioteca da Univates foi a definição do local como caráter do câmpus, caracterizando a área com maior simbolismo. Além disso, o Centro Cultural será o ponto de união entre um câmpus já consolidado e com grande circulação de alunos e uma nova área de ocupação Objetivo da Proposta A proposta arquitetônica visa o cruzamento de dois eixos, que representam a passagem do tempo, que devem se cruzar em um ambiente de circulação e contemplação, incluindo um elemento simbólico, uma praça ao centro. Um espaço com amplo recurso com diferentes trajetos, possibilitando o uso da praça de maneira informal, contribuindo para a transposição do pensamento livre. Na composição plástica externa, a imagem de maior impacto é a caixa revestida de chapas metálicas que abriga o acervo e é vazada por baixo pelo caminho que a transpõe transversalmente. Nesse trecho em que é atravessada, a barra parece flutuar e proteger. Seu entorno tem papel fundamental guiando o usuário à sua entrada. O acervo será o protagonista da paisagem. Diretrizes de Projeto Adotadas “Foi solicitado um projeto que teria de ser impactante mas ao mesmo tempo acolhedor, ser monumental mas sem causar medo aos visitantes. Uma instalação que fosse grandiosa e arrojada, mas também familiar a todos da região" -Autora do projeto pelo escritório Tartan Arquitetura, Camila Mirapalhete. Entorno O Centro Cultural Univates está situado dentro do Campus Sede da Univates na cidade de Lajeado. A universidade está localizada na Avenida Avelino Tallini, 171, no Bairro Universitário, contando com áreas comerciais e outras instituições de ensino nas proximidades. Possui uma área de 553.173,41 m² na qual estão localizados 27 prédios. Também há a presença de várias áreas verdes nas proximidades do Centro Cultural. Implantação 01 - ÁREA EXTERNA 02 - ESPELHO D'ÁGUA 03 - ACESSO 04 - GRAMA 05 - ESTACIONAMENTO ACESSO PRINCIPAL Planta Baixa Téreo ESCADA ROLANTE ACESSO À BIBLIOTECA PÁTIO PALCO PLATEIA BAIXAPLATEIA ALTA MUSEU DO LIVRO ESCADA ELEVADORES ESCADA ESCADA ESCADA ACESSO PRINCIPAL ACESSO COXIA ACESSO ANTECAMARA ACESSO SERVIÇO ACESSO PÁTIO FOYER BANHEIROS ACESSO ANTECAMARA Teatro CAMARINS Planta 2° pav. ESCADA ROLANTE MEZANINO CAFETERIA ACESSO BIBLIOTECA CABINE DE SOM FOYER Teatro Planta Baixa Acervo (3x) ACERVOS SALAS DE ESTUDO Planta Baixa do Teatro Com analise na sua funcionalidade PLATEIA ATÉ 12M DO PALCO PLATÉIA DE 12M A 20M DO PALCO PLATÉIA DE 20M A 30M DO PALCO ACESSO DO PUBLICO ANTECÂMARA ACESSO PNE CAMARINS E APOIO ACESSO AO PALCO E CAMARINS A plateia foi distribuída em forma de leque, com ângulo de aproximadamente 30º para facilita a visibilidade nas laterais. Até 12m o espectador tem boa percepção das expressões faciais de quem está no palco. Entre 12m e 20m, é mais comum notar somente os gestos. Já entre 20m e 30m só são percebidos os movimentos maiores dos 38 personagens, mais que isso a qualidade da visibilidade fica bastante afetada. Corte Nesta parte específica, a caixa parece flutuar e proteger. Seus arredores desempenham um papel fundamental na orientação do usuário para a entrada. A caixa será a protagonista da paisagem. Ele flutua e permite movimento na praça. Ele protege as pessoas que estão entrando e finalmente as convida a sentar. Portanto, a imagem moderna, leve e dinâmica do Centro Cultural Univates irá contrastar com a imagem conservadora das bibliotecas e teatros comuns. Teatro ACERVOS ACERVOS ACERVOS PÁTIO ELEVADORES PLATEIA ALTA PLATEIA BAIXA MEZANINO PALCO BIBLIOTECA Mostra a importância do escalonamento do piso, para que nenhum espectador fique prejudicado pelo que está sentado à sua frente. FOSSO DE MANUTENÇÃO DAS QUARTELADAS Corte - teatro CAIXA CÊNICA VARAS DE ILUMINSÇÃO QUARTELADAS ESTRUTURA METALICA Fachada Para além das questões formais e conceptuais, foram considerados diversos conceitos bioclimáticos que permitem o bom funcionamento do edifício sem descurar a dimensão poética dos espaços. Terraços, jardins horizontais e verticais, fachadas ventiladas e a presença constante de água nos espaços públicos ajudam a reduzir a exposição solar direta e o aquecimento. Composição Formal da Proposta A estrutura da biblioteca foi desenvolvida em concreto com fechamentos em alumínio composto e vidro. O primeiro permite a correta preservação do acervo da radiação solar e o segundo, a iluminação natural nas salas de estudo. A fachada do local conta com duas camadas: entre as duas paredes, em um espaço de 70cm, há um colchão de ar em constante circulação. Isso promoverá a circulação de ar entre os dois planos e a redução da transferência de calor para os ambientes internos. Com diversas características sustentáveis, o prédio pode ser considerado ecologicamente correto. Outro espaço do conjunto arquitetônico é a praça, que contará com o memorial do egresso, onde estarão gravados os nomes de todos os diplomados pela Univates. Além disso, também haverá espelhos d'água para umidificar o ar e refrescar o ambiente. A intervenção seguiu a morfologia da paisagem urbana existente ou alterou a paisagem urbana do entorno? O Centro Cultural Univates fica localizado entre os Prédios 11 e 16 do câmpus Lajeado da UNIVATES. O terreno foi aproveitado de forma que acaba guiando o usuário à sua entrada e o edifício foi construído adaptando-se a topografia. POSITIVOS NEGATIVOS Aspectos Negativos e Positivos Opinião de alunos Acessibilidade; Ótima localização; Biblioteca ampla; Teatro bem equipado; Setorização bem definida; O campus tem pouca segurança; Alguns locais são pouco iluminados à noite; Distancia significativa entre os prédios. Considerações Finais O projeto seguiu as propostas solicitadas trazendo um edifício que se destaca dos demais e aos mesmo tempo parecendo acolhedor aos alunos e outras pessoas que possam usufruir da estrutura. Conseguiu também aderir a conceitos bioclimáticos e de sustentabilidade sem desconsiderar a ergonomia e dimensão dos espaços. Conta com acessibilidade https://www.univates.br/media/centro_cultural/centro_cultural.pdf https://www.facebook.com/media/set/? vanity=tartan.arquitetura&set=a.488890844496868 https://www.archdaily.com.br/br/756294/centro-cultural-univates-tartan-arquitetura-e- urbanismo https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/tartan-arquitetura-e- urbanismo_/centro-cultural-univates/1285 Bibliografia
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