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Ambiente cirurgico

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Laila Naiane MEDVII 
Página 1 de 5 
 
Ambiente cirúrgico 
definição 
É a unidade hospitalar onde se realizam as 
intervenções cirúrgicas. O ambiente cirúrgico 
é constituído de uma área onde estao 
concentrados recursos representados por 
equipamentos e materiais que possam ser 
utilizados com eficiência e segurança pela 
equipe cirúrgica. Este é o conceito moderno 
do ambiente cirúrgico, uma vez que não 
inclui o centro de material esterilizado, que é 
definido como uma unidade hospitalar 
autônoma 
O planejamento físico deve ser voltado para 
servir o paciente, que é o objetivo da 
assistência médico-hospitalar 
Centralização dos serviços 
O centro cirúrgico deve ser único e ter 
capacidade de atender aos diversos setores 
hospitalares: unidade de internação, pronto-
socorro e ambulatório. Obtém-se: 
 Eficiência 
 Segurança 
 Economia 
Nos hospitais modernos, entre as várias 
unidades especializadas, o ambiente 
cirúrgico é a área que demanda a maior 
prioridade nas considerações de 
planejamento 
Centro cirúrgico 
 Único 
 Atender aos diversos setores 
 Projeto hospitalar modular 
 Tamanho da sala (35-45m2) 
 Largura mínima de 4 metros 
 Localização 
Dimensionamento 
O dimensionamento é o primeiro aspecto a 
ser considerado no planejamento. São 
utilizados os seguintes critérios: 
a. 5% da área hospitalar 
b. 3m2/ leito hospitalar 
c. 1 sala/ 50 leitos 
d. Área da sala= 35m2 ➔ o tamanho da 
sala depende da especialidade para 
qual se destina 
Vários fatores devem ser analisados e 
computados para um adequado e correto 
dimensionamento do centro cirúrgico: 
 Número de leitos cirúrgicos no hospital 
 Especialidades médicas que 
funcionam 
 Cirurgias/dia 
 Horário de utilização e funcionamento 
do centro cirúrgico 
 Número de equipes cirúrgicas que 
atuam no hospital 
 Duração média das cirurgias 
 Quantidade de Material e instrumental 
disponível 
 Hospital-escola? 
 Ocupação hospitalar 
 Desempenho do pessoal auxiliar 
 Índice de ocupação hospitalar 
 Tempo médio de permanência no 
âmbito cirúrgico 
 Rigor na observação dos horários das 
cirurgias 
Componentes 
 Zona de proteção: é representada 
pelos vestiários masculino e feminino, 
onde todos os integrantes das equipes 
de cirurgia, anestesia, enfermagem, 
técnicos e demais elementos que 
trabalham no centro cirúrgico, trocam 
suas roupas por uniforme próprio, e 
colocam gorros, mascaras e pro-pés 
de uso exclusivo no interior do 
ambiente cirúrgico 
 Zona asséptica ou estéril: é 
constituída pelas salas de operação e 
salas de subesterilização 
 Zona limpa: é composta por todos os 
demais componentes do 
agrupamento cirúrgico, é onde fica 
Laila Naiane MEDVII 
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armazenado o material vindo da 
esterilização 
 Área de transferência: é onde os 
pacientes são passados das macas de 
suas respectivas unidades de 
internação para macas que so 
trafegam no ambiente cirúrgico 
Vestiários: deve existir dois: feminino e 
masculino. Os vestiários devem conter 
armários para a colocação de toda a 
roupa de cada elemento que irá trafegar 
no ambiente cirúrgico. No vestiário deve 
estar a disposição uniforme próprio do 
ambiente cirúrgico, de cor diferente das 
demais usadas no hospital. Cada vestiário 
devera ser dotado de 2 sanitários 
completos, incluindo para banho de 
chuveiro. Qualquer elemento que entrar 
no centro cirúrgico devera colocar 
uniforme adequado, bem como gorro e 
máscara 
Sala de recepção dos pacientes: É a sala 
na qual os que serão operados são recebidos 
e permanecem na mesma ate o momento 
em que serão conduzidos para a sala de 
operação. Na sala de recepção os pacientes 
poderão ser avaliados clinicamente antes da 
cirurgia, ou ainda receber a medicação pré-
anestésica caso não tenha sido aplicada na 
sua respectiva unidade de internação. A sala 
de recepção dos pacientes deverá ser 
protegida por uma antessala, que é a área de 
transferência. A sala de recepção dos 
pacientes deverá ser a mais tranquila possível, 
a fim de diminuir o estresse do período pré-
operatório. 
Corredor central: tem que ter no mínimo 
2,5 de largura. Os corredores constituem um 
local de grande disseminação de infecções. 
Com o objetivo de diminuir essa incidência de 
infecções houve modificações. Nesse 
sentido, surgiu o conceito de corredor 
periférico ou corredor contaminado. Assim, 
na área central do centro cirúrgico existe um 
corredor considerado “limpo”, através do 
qual as equipes de trabalho, o paciente e os 
instrumentos, campos, aventais e aparelhos 
estéreis ganham a sala de operação. Dessa 
forma, o centro cirúrgico dispõe de um 
corredor periférico ou contaminado, através 
do qual saem todos os elementos que 
entraram na sala de operação, o paciente e 
todos os instrumentos, campos e aventais e 
aparelhos utilizado na operação, evitando o 
fluxo de pessoas com materiais 
contaminados 
Lavabo: Os lavabos são pias onde os 
integrantes da equipe cirúrgica escovam as 
mãos e antebraços antes de entrar na sala de 
operação para vestir os itens necessários 
para a cirurgia. Os lavabos devem situar-se 
fora da sala de operação e anexos, caso seja 
necessário o fluxo desses para a sala de 
operação. Devem conter duas torneiras de 
braços longos para facilitar o seu 
fechamento. Os mais modernos possuem 
sistema de abrir e fechar com os pés ou com 
os joelhos, para evitar a participação dos 
membros superiores, reduzindo, assim o risco 
de contaminação. Deve conter água quente 
e fria 
Sala de operação: Um dos componentes 
da chamada zona estéril ou asséptica. A sala 
de operação deve se dispor de: 
 Mesa de operação com comando de 
movimentos centralizados na 
cabeceira. 
 Mesas de instrumental: no mínimo 2 
unidades, o ideal é existir 2 mesas para 
o instrumentador e 1 mesa para o 
primeiro auxiliar. 
 Mesa do anestesista para colocar 
equipamentos e as drogas 
anestésicas. 
 Aparelhos de anestesia e respiração, 
conectados à rede de oxigênio e 
anestesia. 
 Foco principal de luz para cirurgia. 
 Prateleiras para serem colocados fios e 
outros materiais que possam ser usados 
na cirurgia. 
 Mesa auxiliar para a enfermeira 
circulante colocar pacotes com 
campos estéreis ou complemento de 
instrumental. 
Laila Naiane MEDVII 
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 Extra: bisturi elétrico, foco auxiliar, 
eletrocardiógrafo, máquina de 
circulação extracorpórea e etc. 
 A distribuição dos aparelhos deve ser a 
mais funcional possível, para não 
bloquear a circulação e evitar 
movimentos parasitas. 
Sala de subesterilização: É o outro 
componente da zona estéril. É um recinto 
conectado à sala de operação. A 
característica fundamental é que a sala de 
subesterilização é dotada de uma autoclave 
de alta pressão e alta velocidade, destinada 
a rápida e segura esterilização de 
instrumentos metálicos que acidentalmente 
se contaminam durante a cirurgia e que sua 
utilização é necessária. 
Sala auxiliar: Não é obrigatória. Sala 
anexa à sala de operação e não apresenta 
função definida. Empregada geralmente 
para a montagem de um aparelho ou 
equipamento, como a máquina de 
circulação extracorpórea 
Sala de equipamentos: É um dos integrantes 
da zona limpa, e é o local onde todos os 
aparelhos como bisturi elétrico, 
eletrocardiógrafo, desfibriladores, trépanos 
elétricos, microscópio cirúrgico, respiradores, 
focos auxiliares etc. Ficam guardados 
quando estiverem limpos, testados e estéreis, 
ou seja, pronto para serem utilizados. Nessa 
sala só ficam aparelhos que estiverem em 
condições para utilização imediata 
Depósitos de materiais: É uma área 
componente da zona limpa, na qual fica 
armazenado todo o material esterilizado 
proveniente do centro de materiais 
esterilizados entre outros como fios de sutura, 
soros de hidratação etc. É uma área na qual 
todoo material armazenado tem alta 
rotatividade devido à grande utilização. Um 
pacote de roupa estéril ou uma caixa de 
instrumental cirúrgico que não for utilizada 
até oito dias após sua esterilização deve 
retomar ao centro de material para nova 
esterilização, uma vez que, após este prazo, a 
margem de segurança da esterilização fica 
bastante comprometida 
Sala de recuperação pós-anestésica: 
Todo paciente no período pós-operatório 
imediato permanece na sala de 
recuperação pós-anestésica. Todo paciente 
cirúrgico, no pós-operatório imediato, é 
mantido sob vigilância constante e rigorosa. 
Essa sala dispõe-se de uma área de 
isolamento físico destinada a pacientes que 
foram submetidos a cirurgia contaminada, 
para que não constituam foco de 
disseminação de infecção para todo o 
ambiente cirúrgico. Os pacientes são 
liberados da sala de recuperação pós-
anestésica quando o anestesista responsável 
julgar conveniente. O paciente ganhará o 
restante do sistema hospitalar através de 
outra área de transferência semelhante à da 
sala de recepção de pacientes do centro 
cirúrgico 
Salas de conforto: É uma área de 
descanso para os que atuam no centro 
cirúrgico. Recomenda-se que a equipe 
médica fique agrupada em local diferente 
da sala reservada para enfermagem e 
técnicos 
Serviços auxiliares: todo ambiente 
cirúrgico necessita de 3 serviços auxiliares: 
 Radiologia: deve contar com aparelho 
de raio x portátil, com potência 
suficiente para radiografias durante 
atos cirúrgicos 
 Anatomia patológica: requer todo 
aparelhamento para realização de 
cortes de congelação no próprio 
centro cirúrgico apara fornecer 
resposta pronta e segura aos casos 
duvidosos 
 Laboratório clínico: dosagem de gases 
no sangue e outros procedimentos 
laboratoriais 
Administração: componente do 
ambiente cirúrgico 
Central de gasoterapia: Faz parte da 
zona limpa do ambiente cirúrgico. É uma 
Laila Naiane MEDVII 
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área onde se situam os registros e 
manômetros de entrada das tubulações 
destinadas a oxigênio, gases anestésicos e ar 
comprimido que alimentam todas as salas de 
cirurgia, bem como a sala de recuperação 
pós-anestésica. 
 
Bioengenharia 
É a parte da engenharia que aplica os seus 
conhecimentos no campo da medicina e em 
especial da biologia 
Iluminação: Atualmente, é usada a 
iluminação artificial. O campo operatório é 
iluminado através de um foco multidirecional 
a fim de eliminar a presença de sombras. O 
objetivo da adequada iluminação em salas 
de cirurgia é minimizar a tarefa visual da 
equipe e ao mesmo tempo oferecer 
condições para que a operação se processe 
com precisão, rapidez e segurança. Ao se 
planejar a iluminação de uma sala de 
operação, deve-se considerar os seguintes 
aspectos: 
 Iluminação adequada no campo de 
operação; 
 Eliminação de sombras; 
 Redução dos reflexos; 
 Eliminação do excesso de calor no 
campo operatório; 
 Suficiente iluminação geral na sala; 
 Proteção contra ocasião interrupção 
motivada por falta de energia elétrica; 
 O foco de luz deve fornecer uma 
intensidade luminosa de cerca de 
25.000 lux, gerando um campo 
iluminado de 25 cm de diâmetro. 
Ventilação: Fornecimento de ar em 
condições adequadas; Remoção do 
acúmulo de gases anestésicos; Controle de 
temperatura e umidade do ambiente; 
Prevenção da contaminação aérea da 
ferida operatória. O sistema de ventilação do 
centro cirúrgico deve abranger 3 aspectos 
fundamentais: 
1. Prover o ambiente de aeração com 
condições adequadas; 
2. Remover as partículas potencialmente 
contaminantes liberadas no interior 
das salas de operações; 
3. Impedir a entrada no ambiente 
cirúrgico de partículas potencialmente 
contaminantes. 
 Quanto menor for a turbulência da corrente 
aérea em um ambiente cirúrgico, menor será 
a possibilidade de contaminação aérea da 
ferida operatória. 
 Temperatura e umidade 
 Sistemas de monitorização 
 Sistemas de comunicação 
 Eletricidade 
 Acabamento 
 Piso 
 Paredes 
 Forro 
 Janelas e portas 
 Fluxos: Podemos considerar 4 tipos de 
fluxo em um ambiente cirúrgico: 
1. Pacientes 
2. Pessoal profissional: são os 
integrantes da equipe cirúrgica 
3. Materiais 
4. Equipamentos 
Segurança 
 Infecção 
 Eletricidade 
 Incêndio 
 Explosões 
 Falta de energia 
 Manutenção geral 
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