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Gestão de Comunicação em Rede

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AULA 2- A Evolução dos Meios Digitais
Em relação à evolução dos meios digitais, pode-se dizer que passaram por três gerações: na primeira, os
instrumentos disponíveis eram excessivamente técnicos, de difícil operação e com pouco conteúdo
relevante.
Na segunda, os grupos de mídia entraram na internet, o que por sua vez transformou a rede em uma
grande enciclopédia e em um centro de informação.
Na terceira geração, a Internet apresenta os princípios de colaboração: inteligência coletiva (Pierre
Lévy), comunicação corporativa(wikis) e web 2.0
A CULTURA DIGITAL
A cultura atual está ligada à ideia de interatividade, interconexão, interrelação entre homens,
informações e imagens dos mais variados gêneros. Essa interconexão diversa e crescente é devida,
sobretudo, à expansão das tecnologias digitais.
A interação representa um dos aspectos mais marcantes da cultura digital, que é essa capacidade de
relação dos indivíduos com os inúmeros ambientes de informação -as interfaces- que os cercam e
prendem a atenção;
Uma das consequências negativas da participação dos públicos é a disseminação das Fake News.
A WEB 2.0
Tim O’Reilly (2005) afirma que a web 2.0 possui alguns padrões que permitem entender seu
funcionamento:
COMUNICAÇÃO DIGITAL
Cada vez mais, caminhamos para uma mídia que atenda às necessidades do indivíduo. Na verdade, o
usuário será o responsável por aquilo que deseja consumir na rede. Segundo Radfaher (2006), essa mídia
denomina-se U-Media (You-Media). São inerentes à U-Media: comunidades, customização, adaptação,
colaboração (contribuição e participação dos usuários), descentralização, satisfação.
AULA 3 A COMUNICAÇÃO DIGITAL E AS RP EM REDE
O PODER DA REDE
Castells fala muito sobre a descentralização da comunicação. Ao mesmo tempo que somos consumidores,
também somos produtores, divulgadores da informação
A rede ainda pode assumir um caráter massivo a partir do momento que o destinatário público realiza uma
leitura da mensagem/ informação diferente dos objetivos visados pelo emissor/autor. Essa percepção,
segundo Moraes & Pereira (2003, p.3), estimulou a troca do mecanismo informativo para uma prática
comunicativa. Para os autores ainda, a recepção segmentada e heterogênea, pode ser considerada
também massiva devido à grande audiência que constitui o público da internet.
Os autores acreditam que a rede tem potencial para se atingir um público comparável às mídias
eletrônicas tradicionais.
HIPERTEXTUALIDADE: NOVAS ARQUITETURAS NOTICIOSAS
Hipertexto é uma série de blocos de textos, conectados entre si, que possibilitam ao leitor diversos
caminhos de leitura. Esses blocos de texto podem ser constituídos por pedaços de texto parciais que
contextualizam determinado fato ou fragmento do fato, registrando seu início ou sua análise no tempo.
(CAPPARELI, 2002, p.20)
A lincagem externa pode favorecer o abandono da janela original. Caso os Links sejam internos, sempre
haverá um controle maior por parte da edição sobre os caminhos a serem percorridos pelo leitor. A
possibilidade desse leitor se distanciar faz com que as organizações optem por links internos. (IDEM,
p23-24)
A possibilidade de navegar pelos links faz com que o processo de escolha seja interativo, num formato de
mosaico/ caleidoscópio, reorganizando o tempo social na tela do computador. (IDEM, p.25)
NÃO-LINEARIDADE
A não-linearidade do texto na rede ‘’pede’’ que a informação esteja organizada no formato de uma
pirâmide invertida, isto é, a informação principal e mais importante estaria no início do texto e da página.
Além disso, a notícia na rede se caracteriza pela fragmentação, ou seja, informações fracionadas, curtas e
com hiperLinks. Os Links respondem por porções de hipertextos que aprofundam a notícia-matriz,
enriquecendo-a com detalhes, assuntos correlatos e de interesse para o público-alvo.
INTERATIVIDADE
Na comunicação ciberespacial, o retorno do receptor é maior e ganha uma nova denominação:
interatividade. A comunicação digital se apresenta como comunicação de massa ao atingir um grande
público e como comunicação interpessoal ao se apresentar como uma vida de duas mãos. O ciberespaço
combina as vantagens dos dois sistemas anteriores. ‘’[...] Permite, ao mesmo tempo, reciprocidade e
partilha de um contexto. Trata-se de comunicação conforma um dispositivo todos para todos.’’ (LÉVY,1999,
p.207)
O que faz do hipertexto interativo são os diferentes caminhos que o leitor pode percorrer. Os sistemas de
busca também se apresentam como interativos. (CAPPARELLI, 2002, p.26-27).
TEMPO REAL
As possibilidades de transmissão de notícias em tempo real não são algo novo no jornalismo on-line, uma
vez que a televisão, o rádio e até mesmo o telégrafo já ofereciam essa possibilidade.
Na web, o diferencial de ações em tempo real fica por conta das notícias de última hora, das atualizações
imediatas e das notas curtas. (CAPPARELLI, 2002, p.30)
AULA 4- RELAÇÕES PÚBLICAS DIGITAIS
Teorias de James Grunig e perspectiva contemporâneas das Relações Públicas
Quatro modelos de relações públicas
Para os autores [Grunig e Hunt], as relações públicas enquanto prática profissional parece estar
fragmentada. Essa pressuposição é a base utilizada por Grunig e Hunt para apresentar os quatros
modelos de relações públicas- que se constituem em representações dos comportamentos adotados por
organizações ao praticarem relações públicas. São eles:
Modelo Assessoria de Imprensa: Utiliza-se a propaganda, pois busca chamar mais atenção das mídias
para os produtos e serviços da organização. As propagandas normalmente são divulgações exageradas.
A comunicação é de mão única, ou seja, não existe o feedback do público perante algo que a
organização fale. A meta da organização ao utilizar esse modelo, é controlar ou dominar o ambiente.
Modelo Informação Pública: O forte desse modelo é a utilização do jornalismo e da assessoria de
imprensa, pois, ele busca dizer a verdade, para evitar que fatos desaforáveis prejudiquem a
imagem da organização. É um modelo de mão única, pois não leva em consideração as opiniões e
expectativas do público.
Modelo Assimétrico de Duas Mãos: Nesse modelo a organização sempre irá buscar a razão, para isso
ela utiliza a persuasão para convencer seus públicos. Esse modelo é considerado de duas mãos
(feedback), pois, utiliza a pesquisa para saber a opinião do público.
Modelo Simétrico de Duas Mãos: Considerado ideal, porém utópico, pois ele busca a compreensão
mútua, ou seja, que ambas as partes, organização e público, consigam seus objetivos. Utiliza-se de
pesquisas para saber a opinião do público, por isso é considerado um modelo de duas mãos.
O Modelo Misto de Patrícia Murphy
Esse modelo é a soma do modelo assimétrico com o modelo simétrico, foi criado pela Patrícia Murphy.
Nesse modelo não deve ser considerado errado utilizar a persuasão, porém, deve haver o equilíbrio da
organização e os seus públicos, por meio da negociação, mediação e o consenso. A linguagem é
retórica, ou seja, é modo de como as palavras, ou o discurso, podem convencer o receptor. Utiliza-se,
também, a pesquisa, portanto, ele é um modelo de duas mãos.
Nesse modelo, as organizações satisfazem seus próprios interesses e simultaneamente tentam
ajudar o público a satisfazer os seus. O modelo de Murphy reforçou que no modelo simétrico de Grunig,
as organizações não abandonam seus próprios interesses.
O modelo misto pressupõe a negociação por entender que as partes têm interesses diferentes ou
pelo menos com pesos diferentes.
AULA 5- DO LIVE MARKETING À COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA DE MICRO MOMENTOS.
Introdução
Era Mobile e os Micro momentos
Micro momentos do consumidor
Quando pensamos em Marketing Digital, podemos definir micro-momentos como pequenas frações
de tempo que acontecem durante a Jornada de Compra do lead e geralmente estão relacionados ao uso
de smartphones.
Com as mudanças atuais dos hábitos de consumo da população, as decisões de compra são tomadas no
impulso do momento e de acordo com necessidades pontuais, ou seja, não existehora certa para comprar.
De acordo com o Google, os micro-momentos podem ser subdivididos em:
“Momento eu quero saber”: Caracterizado pela satisfação de uma curiosidade;
“Momento eu quero ir”: quando as ferramentas de localização dos smartphones ajudam as pessoas a
chegar aonde desejam;
“Momento eu quero fazer”: os usuários buscam informações sobre como fazer o que desejam por meio
de seus smartphones; as buscas vão desde receitas, dicas de maquiagens, penteados, decoração etc;
“Momento eu quero comprar”: são os momentos em que o usuário busca informações sobre
determinado produto antes de comprar; as motivações podem ser repor algo quebrado ou mesmo obter
informações sobre alguma novidade
Groundswell: viralização e o descontrole da disseminação
Li e Bernoff (2009)
Ainda no âmbito do consumo de TICs, outro conceito que dialoga com essa visão de comunicação
pensada em micro momentos é o Groundswell, de Li e Bernoff (2009).
Consiste no consumidor usa a tecnologia para resolver problemas de consumo – de aquisição, informação
ou reclamação- ao invés de recorrer às corporações diretamente relacionadas à mercadoria. Na prática, ao
invés de pesquisar informações dobre uma empresa telefônica para comparar se o serviço que oferece é
superior ao que já possui, as pessoas acessam fóruns, compartilham sua dúvida nas redes sociais, enfim,
buscam fontes não oficiais, mas com reputação social para endossar sua decisão de compra ou
desistência.
O conceito de Groundswell pressupõe que o usuário é reconhecido como o principal potencializador e
propagador da mensagem para outros grupos de pessoas. As mensagens são baseadas em experiências
e formulações de opiniões projetadas para causarem reações e passam a ter um caráter especial,
deixando de ser um anúncio de convencimento para dar lugar à opinião de alguém que vivenciou uma
experiência e tem algo a dizer sobre. Surgem novos comportamentos colaborativos e em rede,
estimulando o advento de uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada e
coordenada em tempo real, pois na sociedade atual, ninguém sabe de tudo e todos sabem alguma coisa’’
(LEVY, 1994, p.29).
O marketing em tempo real
LIVE MARKETING
O marketing em tempo real, aclamado com uma forma inovadora de se pensar a comunicação
contemporânea, foi uma resposta à necessidade das marcas de participarem das conversas dos
consumidores do modo mais próximo e atualizado possível.
‘’Na prática, o Twitter é como um eletrocardiograma dos batimentos cardíacos da televisão’’ (PROULX e
SHEPATIN, 2012, p.4, tradução nossa).
Assim sendo, se algo foge da normalidade, não se pode esperar muito para agir, sob risco de perder o
‘’paciente’’, no nosso caso, a conversa. Nasce assim a urgência das marcas em se adaptarem ao
marketing em tempo real, ancorada em especial em quatro premissas que devem ser consideradas para
que as ativações tenham consistência e assertividade:
1. Radar;
2. Alinhamento com o posicionamento estratégico da marca;
3. Criatividade;
4. Tempo exato
Histórias sob medida gerando conversão são a potencialização desses elementos.
Comunicar no ambiente digital nunca foi para amadores e isso se tornará mais evidente.
Aula 6- FERRAMENTAS DE BUSCA: A ARTE DE SER ENCONTRADO
A era da Busca
‘’Fatores como a plataforma colaborativa as Web 2.0 e a expansão da computação ubíqua (alavancada
pelas plataformas móveis e sensores) colaboraram para a explosão da quantidade de conteúdos on-line,
resultando no fenômeno da cauda longa (long tail).
No entanto, se por um lado conforme a quantidade e complexidade de conteúdos disponíveis aumentam,
maiores se tornam as dificuldades e a angústia do ser humano em encontrar o que precisa. [...]
Dessa forma, a solução para conseguirmos lidar com o volume gigantesco de informação é por meio da
busca, que tem permeado cada vez mais todas as plataformas digitais, conduzindo-nos para a era da
busca.’’
Evolução dos Motores de Busca
Wandex
Primeiro banco de dados de indexação de sites (1993).
O Wandex foi idealizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e foi o primeiro sistema a
capturar os endereços das páginas (URLs), gerando a primeira base de dados de sites.
Excite
Início da sofisticação nas buscas (1993).
Projeto criado por seis alunos de graduação da Universidade de Stanford que tentavam usar a análise
estatística das relações na linguagem comum para melhorar a relevância da indexação. Em vez de
compilar os endereços, o site era um real buscador, pois bastava o usuário digitar um termo desejado
dentro das demais páginas que continham a expressão indicada. Utilizava jornalistas para escrever breves
comentários sobre os sites.
Yahoo!
O boom dos motores de busca (1994).
Jerry Yang e David Filo, dois alunos de engenharia elétrica da Universidade de Stanford, nos Estados
Unidos, começaram a vasculhar a internet em busca de informações para um concurso sobre a Liga de
Basquete Universitária. A dificuldade na pesquisa fez com que a dupla percebesse nessa lacuna uma
oportunidade para criar um site de buscas capaz de filtrar as pesquisas e oferecer resultados mais
precisos.
Nesse ponto da história é que a publicidade se associa aos sistemas de busca, em 1995. Para
Tentar gerar renda e corresponder às expectativas dos investidores, eles decidiram arriscar e começaram
a disponibilizar espaço para anunciantes colocarem banner na página do Yahoo!. A novidade deu certo e
mostrou que era possível ganhar muito dinheiro na internet.
Google
O início de uma nova Era (1996).
O grande problema do sistema de diretórios utilizado até então como Yahoo! E Cadê? era que as
combinações de palavras não funcionavam bem na maioria dos resultados era relacionado a publicidade
de produtos.
Larry Page e Sergey Brin, estudantes da Universidade de Stanford teorizavam, na época, sobre um
sistema de buscas no qual a relevância tivesse um papel mais importante do que a quantidade de vezes
que um termo aparecia na primeira página.
A ideia era relativamente simples: a quantidade de vezes que uma página da web era listada em outro site
indicaria a medida de sua utilidade ou relevância para os internautas. Eles entendiam o link de um site
para outro como uma espécie de recomendação. Surgia uma das métricas mais utilizadas por diversos
buscadores atuais: o PageRank.
Google, publicidade na internet:
Em vez de gerar spams e mostrar links aleatórios para os usuários conforme o valor pago pelos
anunciantes, a companhia ‘’roubou’’ a ideia de uma outra empresa chamada Idealab e aprimorou:
começou a separar resultados orgânicos dos anúncios.
Objetivo do Google:
Organizar toda a informação do mundo e torná-las facilmente acessível.
Em 2000, o Google se tornou o maior motor de busca do planeta com cerca de 3,3 bilhões de pesquisas
realizadas diariamente. O Brasil é o segundo maior mercado em número de buscas para o Google, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos.
Oráculos Digitais
‘’Desde a antiguidade, como na Grécia e Roma antigas, os oráculos têm sido usados pelos homens para
ajudar em suas escolhas, caminhos e decisões. [...]
Mecanismos de busca são usados diária e frequentemente ao redor do mundo para auxiliar os humanos a
encontrar caminhos e informações na infinidade de pontos e rotas de teia computacional da web. Ao
oferecer respostas, informações e muitas vezes sugestões sobre o que buscamos e nos ajudando a tomar
decisões, os mecanismos de busca na web funcionam como verdadeiros ‘’oráculos digitais’’.
Como funciona o Google?
Rastreando e varrendo a web
O Google possui um sistema de ‘’crawlers’’ para descobrir as páginas públicas disponíveis. Entrando link
em link e só não rastreia as páginas que contenham o código ‘’nofollow’’ ou ‘’noindex’’, uma indicação de
que aquelas páginas não devem encontrar. O rastreador, mas conhecido é chamado de ‘’Googlebot’’.
Esses robôs vasculham as páginas leem todo o conteúdo disponível ali, indo nos mais diversos endereços
e trazendo dados sobre essas páginas para os servidores do Google.
Outra forma de o Google descobrirum conteúdo é com a própria empresa dona do site criando um
sitemap- uma lista com todas as páginas do site, facilitando a indexação.
Informações, buscas e indexação
Quando o Google encontra uma página, faz uma espécie de cópia em seu servidor. Isso quer dizer que a
página foi indexada, ou seja, está na lista do Google e pode aparecer como resultado de buscas se o
Google assim desejar.
Depois disso, entra a parte amis sofisticada da ferramenta, que é avaliar, entre mais de 200 sinais
diferentes (SEO- Search Engine Optimization), qual é aquele que vai atender melhor ao usuário.
Quando você faz uma pesquisa no Google, o algoritmo consegue processar em milésimos de segundos
uma análise de diversos critérios procurando entender quais páginas do índice são as ideias para atender
aos termos buscados (palavras-chave).
Busca semântica: o futuro da busca
‘’Busca semântica é um processo para melhorar as buscas online usando dados de redes semânticas
para eliminar ambiguidades nos termos de busca e textos na web visando gerar resultados mais
relevantes.
Assim, em vez de usar algoritmos como o PageRank, do Google, para prever relevância, a busca
semântica usa o significado dos termos na linguagem para produzir os resultados de buscas relevantes. A
meta é entregar a informação solicitada pelo usuário em vez de uma lista de resultados com
palavras-chave soltas relacionadas.’’
Resultados de Busca: orgânica e paga
Search Engine Optimization
SEO significa Search Engine Optimization (Otimização para mecanismos de busca);
-conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas
páginas de resultados naturais (orgânicos) nos sites de busca gerando conversões, sejam elas, um lead,
uma compra, um envio de formulário, agendamento de consulta e outros.
- Técnicas e ferramentas desenvolvidas com base no funcionamento dos buscadores. Essas técnicas são
experimentais – os motores de busca não revelam como funcionam -, portanto, são desenvolvidas por
tentativa erro, havendo hoje diversas ferramentas de apoio (sistemas) disponíveis para ajudar o processo.
- A técnica requer tempo e paciência: depois de otimizada, uma página pode demorar 115 dias ou mais ser
indexada pelos buscadores. Assim, para refinar um SEO pode requerer meses.
-As técnicas de SEO dependem intrinsecamente das palavras-chave escolhidas para otimizar o
posicionamento (ranking). Portanto, palavras-chave (Keywords) são o coração do SEO.
1°Pilar – Conteúdo
Título (Page Tile): É o elemento mais importante da página aos olhos do Google. É o texto que aparece
na aba do navegador.
Cabeçalhos (Headings): São marcadores no código que indicam os subtítulos da página e suas
hierarquias. As marcações vão de H1 (mais importante) ao H6.
Textos: É o conteúdo do site. O aparecimento da palavra-chave e sinônimos ao longo do conteúdo é
bastante relevante.
URL: É o endereço na web do link – Otimize sempre Ex: www.site.com/palavras-chave
Atributo Alt: É o texto que aparece caso a imagem não seja exibida e que o Google usa para ‘’entender’’
o que está na imagem.
2° Pilar – Autoridade do site e experiência do usuário
O Google precisa entender o quanto cada página é relevante para poder ordená-las e o principal
parâmetro para isso é o número de vezes que a página e o site como um todo são indicados por
terceiros. Na internet isso toma a forma de links recebidos, que funcionam quase que como votos. Quanto
mais links e de sites com maior autoridade uma página tive, maior a probabilidade de ela alcançar as
primeiras posições do Google.
Há também outros itens que denotam que o usuário teve uma boa experiência: velocidade de
carregamento da página, o fato de o visitante voltar ou não ao Google após entrar na página (se voltar é
porque não encontrou o que procurava – experiência ruim).
Outros fatores:
-Site ser responsivo (Era Mobile)
-Número de acessos
AULA 7- REDES SOCIAIS
Mídias sociais
Abrangem, geralmente, as diversas formas on-line de comunicação e interação entre indivíduos,
empresas e demais instituições da sociedade. As mídias sociais contemplam diferente plataformas,
entre elas, site wiki, como Wikipedia: blogs e microblogs, como o Twitter e o Tumblr (plataformas que
também atuam como redes sociais); e redes sociais, como Facebook e Instagram.
Mídia social é um termo mais abrangente, pois inclui todos os canais e ferramentas que usamos para
compartilhar conteúdos e mensagens.
Esse modelo de comunicação ampliada se apresenta, como uma contraposição ao modelo industrial de
comunicação em massa.
As mídias sociais são conhecidas como um novo modelo de comunicação em relação aos meios de
massa (mass media) convencionais, em que a construção e a troca de informações acontecem por
meio de uma conversa ampliada, contemplando elevada disponibilidade e diversidade de canais
informáticos- como ferramentas de leitura, vídeo, áudio, comentários, retransmissão e engajamento.
PROBLEMA: Diversos autores conceituam o termo mídias sociais como sinônimo de redes sociais
(Brambilla: Santos 2015). No entanto, esses termos não dispõem do mesmo significado pois as redes
sociais são geralmente associadas de forma mais específica, aos sites de relacionamento, os chamados
social networking sites.
AS DIFERENÇAS ENTRE MÍDIAS X REDES
E AS MÍDIAS DIGITAIS?
As mídias digitais comportam os diversos modos de armazenamento digital de dados e conteúdos
eletrônicos, de texto, de áudio, de jogos, de imagem e de vídeo.
Essa categoria também contempla os dispositivos de armazenamento, como SSDs e HDs, e os
modelos de transmissão de informações e dados via canais digitais- como e-mais, textos e mensagens
instantâneas, notícias e veículos de comunicação online, e-commerce, portais, sites e mídias sociais.
VAMOS FALAR SOBRE CONVERGÊNCIA
Para Henry Jenkins (2009, p. 377), esse termo compreende as transformações nas formas de
comunicação com o advento e o fortalecimento dos canais digitais e das mídias sociais, considerando-se
a interação entre as diversas plataformas midiáticas, on-line e off-line, novas e antigas;
‘’Talvez, num conceito mais amplo, a convergência se refira a uma situação em que múltiplos sistemas de
mídia coexistem e em que o conteúdo passa por eles fluidamente’’
O termo convergência também compreende as relações de cooperação entre os diversos canais e
industriais midiáticas e as mudanças de comportamento do público, que transita com a facilidade de
um meio a outro, em busca de experiencias de entretenimento que sejam de seu interesse.
FASES DA COMUNICAÇÃO DIGITAL:
WEB 1.0
Diz respeito a um período de introdução e difusão da internet na sociedade, a partir, principalmente, dos
anos 1990. Proporcionava uma recepção passiva de informação por parte do público, algo muito parecido
com o comportamento de ‘’audiência’’.
Reconhecida como a fase de democratização do acesso à informação. O conhecimento se tornou
amplamente difundido, pois o principal conteúdo disponibilizado eram páginas institucionais e
enciclopédias online. No entanto, nessa fase, os usuários eram apenas. Não havia espaço para
comentários, interações e compartilhamentos. As páginas eram estáticas e um pequeno grupo de
empresas eram responsáveis pela criação do conteúdo, semelhante à TV e ao rádio.
WEB 2.0
Segunda fase que surgiu nos anos 200, quando se iniciou o delineamento da ideia de arquitetura de
participação. Tal participação ainda de apresenta de forma imperfeita a web 2.0, muito mais ‘’retórica’’ que
prática, com uma forte tendência ao bloqueio ou à imposição de dificuldades por parte dos detentores dos
direitos de conteúdo, em especial dos tradicionais grandes grupos de mídia.
Tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e
serviços virtuais. A ideia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem
para a organização de conteúdo. Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas
informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas.
WEB 3.0A Web 3.0, também chamada de Web Semântica, reúne as virtudes de suas antecessoras e adiciona um
elemento inovador e fundamental: a inteligência artificial. Nessa era, as máquinas se tornam aliadas dos
usuários tanto na produção de conteúdo quanto na otimização da experiência online.
Há uma distribuição mais personalizada do conhecimento e das informações. Esse movimento de certa
forma, viabilizou a expansão dos negócios para nichos, como já havia observado Chris Anderson, que
deu ao fenômeno o nome de cauda longa.
Vale atentarmos para a relevância das mídias sociais como força propulsora dos momentos demarcados
como web 2.0 e web 3.0- com maior aproximação ou, até mesmo, diluição das fronteiras entre produtores
e receptores de conteúdos.
PÚBLICO SEGMENTADO X PÚBLICO PERSONALIZADO
IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO
AULA 8- OS INFLUENCIADORES DIGITAIS E AS MARCAS
A sociedade de consumo Pós-Globalizada
A eclosão e expansão das tecnologias da informação e da comunicação desencadearam o surgimento de
uma nova estrutura social pautada na interdependência global em rede.
Segundo Castells (1999), o novo sistema de comunicação que fala a linguagem universal digital está
promovendo a integração global na produção e distribuição de símbolos culturais, personalizando-os aos
gostos e identidades dos indivíduos.
A consolidação desse novo sistema, conforme Lévy (1999) organizou a sociedade em comunidades
virtuais interconectadas com o objetivo de produzir conhecimento através da inteligência coletiva.
Com o aumento da Globalização, temos uma diminuição das culturas locais.
● Os Millennials
Nascidos entre a década de 1980 e início dos anos 2000, surge uma geração imersa no ambiente
digital, com mentalidade mais flexível e aptidão para a colaboração e coinvenção.
Os Millennials, também designados como Geração Y, Nativos Digitais, Geração Net, entre outras
nomenclaturas, são caracterizados, conforme Tapscott (1999 apud Carvalho) como imediatistas,
exigentes, bem informados, multitarefa, com uma cultura povoada por nichos e que buscam se
relacionar com o mundo através da interatividade propiciada pela internet.
● Prosumers
Junção de producer com consumer.
DESAFIO
O senso colaborativo da Geração Y torna necessário para os mercados de comunicação, marketing e
publicitário repensarem o modelo vigente.
TELEVISÃO?
Os millennials estão constantemente conectados e transitam pelo mundo virtual com facilidade, o que
os tornam multifacetados, bem-informados e impacientes.
Diferentemente das gerações anteriores em que a televisão era a tecnologia de maior alcance.
Publicidade e Marketing
A publicidade de massa não funciona integralmente entre os consumidores os Nativos Digitais. De acordo
com o Hubspot4, 84% dos millenials confiam mais em opiniões de pessoas com interesses similares aos
seus do que em anúncios.
No mercado de nichos, a mensagem publicitária deve informar, influenciar, engajar e entreter. O novo
consumidor busca diferenciação, autenticidade e identificação com o propósito das marcas que utilizam.
Os millenials ‘’valorizam características diferentes de produtos e serviços e querem que as empresas criem
experiências grandiosas’’. (TAPSCOTT, P.51)
Marketing de Influência
O papel do influenciador está em ‘’emprestar’’ a relevância que tem junto a sua audiência para as marcas,
a fim de comunicar produtos e serviços de maneira espontânea e interativa.
Zanette (2015) declara que a premissa que sustenta essa prática como efetiva é o princípio de que o
consumidor atual se identifica com o conteúdo e com os traços da personalidade do influente,
desenvolvendo laços sociais fortes com eles.
AULA 9- INBOUND MARKETING: O CONTEÚDO QUE ATRAI
Conjunto de estratégias de marketing que visam atrair e converter clientes usando conteúdo relevante. Diferente do
marketing tradicional, no Inbound Marketing a empresa não vai atrás de clientes, mas explora canais como
mecanismos de busca, blogs e redes sociais para ser encontrada.
Inbound Marketing pode ser traduzido como Marketing de Entrada. Isso porque as ações visam, basicamente, atrair
seu público para os seus canais de conversão, ou seja, fazer crescer o número de entradas de usuário no seu site,
e-commerce, blog etc.
A METODOLOGIA INBOUND MARKETING
A metodologia do Inbound Marketing é melhor visualizada como um processo, no qual as pessoas passam por várias
transformações
O Inbound Marketing cria um laço duradouro com seus potenciais clientes, aumenta seu reconhecimento de marca,
sua reputação e melhora os seus resultados.
O marketing de entrada, ou novo marketing, ou Inbound Marketing, é a estratégia mais eficaz de atração e conversão
de leads no ambiente digital. Mas, mais importante que entender o seu significado, é saber como fazer.
O QUE É PERSONA?
Persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. É baseada em dados reais sobre comportamento e
características demográficas dos seus clientes. Apresenta, também, uma criação de suas histórias pessoais,
motivações, objetivos, desafios e preocupações. Uma boa definição de persona passa justamente pelo contato com o
seu público-alvo.
5 PILARES DO INBOUND
Criação de Conteúdo: As empresas bem-sucedidas entendem que precisam – além de produzir produtos e
serviços- dedicar tempo para a criação de conteúdo. Esse conteúdo não é promocional, mas ajuda a resolver
problemas e a responder perguntas. É preciso produzir conteúdo de qualidade para as pessoas certas. Por isso é
tão importante definir sua persona -seu conteúdo precisa acertar o alvo.
Ciclos de vida de marketing: O Inbound marketing tem como objetivo compreender que pessoas diferentes
precisam de métodos diferentes e que as que interagem com sua marca precisam ser atendidas de forma
diferenciadas em cada etapa. Quem visita o site pela primeira vez precisa de um tratamento diferente daquele de
quem já é um cliente. Produtos caros e complexos (como softwares e pacotes de viagens) podem exigir muitas
visitas e interações antes de fechar negócio. Por esse motivo, entender cada fase do processo é essencial.
Personalização e Contexto: Apenas a experiência pode fazer sua empresa aprender ainda mais sobre sua persona
e seus leads. Quanto mais se conhece os leads, mais dinâmico se torna o seu processo. O Inbound Marketing
se sustenta na crescente personalização das mensagens à medida em que a empresa entende melhor seu público e
seu mercado.
Presença em múltiplos canais: Para realizar uma boa estratégia de Inbound Marketing que cumpra com todos os
resultados previamente definidos, é essencial que os conteúdos estejam presentes e sejam compartilhados em
diversos canais (Site, blog, Facebook, Youtube, Twitter, LinkedIn, podcast, Google, email). Com as informações sobre
cada lead ou cliente, é possível e desejável manter conversas individuais com cada consumidor. 
Métricas: No modelo Inbound é necessário ser analítico e acompanhar as métricas para ser bem-sucedido.
Quantas visitas são necessárias para converter um lead? Quantos dos seus estão se tornando clientes? Acompanhar
essas métricas de perto é fundamental para garantir ótimos resultados na sua estratégia de Inbound Marketing.
QUANDO NÃO USAR O INBOUND MARKETING?
● O INBOUND MARKETING TEM DIFICULDADES PARA ALCANÇAR PÚBLICOS ESPECÍFICOS: O Inbound
Marketing serve como uma espécie de isca ou ímã. Ele atrai pessoas em busca de resolver certo problema ou
responder a uma certa dúvida. Mas se você quer atingir a um público específico, com nomes e sobrenomes —
como executivos ou investidores — o Inbound Marketing não é a melhor estratégia. Ele pode fornecer muitas
informações sobre seu público que ajudarão a desenhar sua próxima campanha de Facebook Ads (por exemplo),
mas os anúncios no Facebook, por definição, não são Inbound Marketing, são uma ferramenta Outbound que
funciona bem em conjunto com o Inbound.
● O INBOUND MARKETING É MENOS APELATIVO: Manuais de produção de conteúdo dizem para sempre
terminar o post ou vídeo com um CTA (Call-to-Action, ou seja, um chamado à ação — deixe seu comentário,compartilhe esse post, deixe seu e-mail para baixar um ebook. Muitas vezes é suficiente deixar o lead controlar o
ritmo da interação, mas nem sempre é o caso. Para atingir os chamados “late adopters”, aquelas pessoas que
são as últimas a mudarem um hábito, funções mais apelativas da linguagem (e do Marketing) podem ser mais
eficazes. Em vez de entrar num debate inócuo entre Inbound e Outbound Marketing, é melhor se concentrar em
como usar as ferramentas de ambos em sintonia para que um possa multiplicar os efeitos do outro e vice-versa.
AULA 10- LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CENSURA NA INTERNET
O QUE É OPINIÃO PÚBLICA?
A pesquisa sobre opinião pública carregou sempre consigo a obrigação da atenção aos fenômenos sociais nos
quais a opinião se forma, circula e é dada a conhecer. É assim que as suas características fundamentais
dependem, num primeiro momento principalmente das diversas formas socialmente instituídas de debate
público, como os cafés e salões literários onde os burgueses, homens privados numa sociedade
juridicamente aristocrática, reuniam-se para discutir publicamente sobre cultura, negócios e política.
OPINIÃO PÚBLICA E INTERNET
Nesse sentido, a comunicação possibilitada pela internet distingue-se da comunicação executada pelos meios
de comunicação de massa porque na comunicação mediada por computadores, a qualquer momento, sem
autorização social e sem grandes investimentos em recursos.
a. Qualquer sujeito pode se tornar emissor;
b. Qualquer receptor pode se tornar emissor e vice-versa;
c. Qualquer receptor pode se transformar em provedor de informação, produzindo informação e distribuindo-a
por rede ou simplesmente repassando informações produzidas por outro

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