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Resumo Classificação dos solos -Joyce Santana

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Classificação dos solos 
Existem dois tipos de classificação básica do 
solo: 
 Classificação granulométrica 
 Genética geral 
Classificação Granulométrica 
Esse tipo de classificação baseia-se nos 
tamanhos dos grãos presentes no solo e a sua 
quantidade. Dessa forma, o solo será 
classificado a partir da maior quantidade de 
tipo de solo presente nele. 
Porém, um dos problemas é que o 
comportamento do solo não depende apenas da 
granulometria. 
Em segundo, há diversas escalas 
granulométricas diferentes, dessa forma, a 
classificação de um solo com base em uma 
escala pode variar quando analisado em outra 
escala. 
 
Classificação Genética Geral 
 Esse tipo de classificação leva em consideração a 
cor e posição de onde foi recolhida a amostra. 
Mais utilizados para problemas de estradas. 
 
Essa classificação divide o solo em 3 categorias, 
sendo elas: 
Solo superficial 
Esse solo contém muita matéria orgânica, 
apresenta cor distinta das camadas inferiores e 
apresenta espessura relativamente baixa. 
Solo de alteração 
É um solo Proveniente do intemperismo, dessa 
forma, apresenta granulometria crescente 
conforme aumenta a profundidade, ao 
contrário da ação do intemperismo que diminui 
com a profundidade. 
 
 
Esse tipo solo depende de que a velocidade de 
decomposição seja maior que a velocidade de 
remoção, por ser proveniente do intemperismo. 
São, em geral, solos de regiões tropicais, pois 
necessitam de fenômenos que atuam no 
intemperismo (chuva, vento, calor). 
Podem ter dezenas de metros de profundidade. 
Solo transportado 
É um solo que foi transportado pela gravidade, 
água, vento, ação humana, gelo etc. 
Esse tipo de solo recebe o nome do agente 
transportador. 
Solo Coluvionar (gravidade) 
Solo Aluvionar (água) 
Solo Eólico (vento) 
Drifts (gelo) 
Intemperismo Granulometria 
 
 Classificação dos solos 
Devido à heterogeneidade dos solos e a grande 
variedade de suas aplicações, é praticamente 
impossível estabelecer um único critério para 
sua classificação. Desta forma, há a 
necessidade de existirem vários sistemas de 
classificação de solos, cada um procurando 
atender de maneira especifica os vários 
campos da geotecnia. 
Os diferentes solos com propriedades 
semelhantes podem ser classificados em 
grupos e subgrupos de acordo com seu 
comportamento. A maioria dos sistemas de 
classificação de solo desenvolvidos para 
engenharia tem como base as propriedades 
simples de índice, como distribuição 
granulométrica e plasticidade. Agora, embora 
diversos sistemas de classificação estejam em 
uso, nenhum é totalmente definitivo de 
qualquer solo para todas as aplicações 
possíveis por causa da ampla diversidade das 
propriedades de solo. 
Geralmente existem duas categorias principais 
nas quais os sistemas de classificação 
desenvolvidos são agrupados: 
 Classificação Textural – tem como base a 
distribuição granulométrica da porcentagem 
de areia, silte e frações de argila. 
Comportamento dos Solos – leva em 
consideração a granulometria dos solos e seu 
comportamento relacionado à plasticidade. 
Triângulo de Feret 
A classificação granulométrica dos olhos pela 
textura pode ser auxiliada pelo diagrama 
triangular de Feret, desde que mencionada a 
versão (ou origem) do diagrama. 
Em um solo constituído apenas por areia, silte 
e argila, a soma das porcentagens destas três 
frações é 100%. 
Entrando no diagrama com a porcentagem com 
que cada uma destas frações compõe o solo, 
obtém-se a localização de um ponto em uma das 
áreas demarcadas, obtendo assim a classificação 
conforme esta versão do triângulo de Feret. Em 
solos com pedregulhos, geralmente soma-se a 
porcentagem desde à da areia. 
Roteiro 
1- Inicialmente, devem-se definir, no gráfico 
da curva granulométrica do solo, os 
intervalos de porcentagem, em pesos 
correspondentes a argila, silte e areia; 
2- Devem-se calcular as porcentagens em 
peso correspondentes a argila, silte e areia; 
3- Nesta fase, para classificar o solo, deve-se 
fazer uso do diagrama triangular de Feret, 
que indica em cada um dos seus lados a 
porcentagem em peso de argila, silte e 
areia que o solo possui; 
4- Realiza-se o cruzamento das porcentagens; 
5- A soma das porcentagens, em peso, de 
argila, silte e areia do solo deverá ser 
100%, e conduzem a um Pinto no interior 
do triângulo de Feret. 
6- Por fim, a área em que o ponto de 
cruzamento das porcentagens de argila, 
silte e areia se localizarem, no interior do 
triângulo de Feret, fornece a classificação 
do solo. 
 
Sistema 
 
Sistema Unificado de Classificação dos 
Solos (SUCS) 
A forma original desse sistema foi proposta 
por Casagrande em 1942. Esse sistema 
classifica o solo em duas amplas categorias. 
Solos granulares grossos 
Possuem a natureza de pedregulhos e areia 
com menos de 50% passante pela peneira 
#200. 
Símbolos (G ou S) 
G – Pedregulhos ou solo com pedregulhos 
S – Areia ou solo arenoso 
Solos granulares finos 
Possuem a natureza de siltes e argilas com 
50% ou mais passante pela peneira #200. 
Símbolos (M, C ou O) 
M - Silte inorgânico 
C - Argila inorgânica 
O - Silte ou argilas inorgânicas 
O símbolo Pt é utilizado para turfa, humo e 
outros solos altamente orgânicos. 
Outros símbolos para a classificação são: 
W – Bem graduado 
P – Fracamente graduado 
L – Baixa plasticidade (LL < 50) 
H – Alta plasticidade (LL > 50) 
 
 
 
 
Roteiro 
Para a classificação apropriada de acordo com 
esse sistema, algumas ou todas as seguintes 
informações devem ser conhecidas e deve ser 
utilizada a tabela de classificação – Sistema 
Unificado de Classificação dos Solos (SUCS). 
1- Porcentagem de pedregulho: fração que 
passa na peneira 76,2mm e é retida na 
peneira #4 (abertura 4,75mm); 
 
2- Porcentagem de areia: fração que passa na 
peneira #4 e fica retida na peneira 
#200(abertura de 0,75mm); 
 
3- Porcentagem de silte e argila: fração que 
passa na peneira #200; 
 
4- Coeficiente de uniformidade (Cu) e 
Coeficiente de curvatura (Cc); 
 
5- Limite de Liquidez e Índice de plasticidade 
da fração do solo passante na peneira #40. 
 
O gráfico abaixo auxilia na nomenclatura dos solos 
finos ou com solos finos. 
 
 
 
𝐼𝐺 = 𝐹200 − 35 0,2 + 0,005 𝐿𝐿 − 40 + 0,01 𝐹200 − 15 𝐼𝑃 − 10 
Sistema Rodoviário de Classificação dos 
Solos (HRB) 
O sistema também conhecido como AASHTO 
de classificação de solo foi desenvolvido no 
início do século XX, como sistema de 
classificação de Administração Rodoviária 
Pública (EUA). 
De acordo com este sistema, o solo é 
classificado em sete grupos principais: A-1 a 
A-7. 
Solos A-1, A-2 e A-3: são materiais granulares 
dos quais no máximo 35% das partículas 
passam pela peneira #200. 
Solos A-4, A-5, A-6 e A-7: são materiais 
granulares dos quais mais de 35% passam pela 
peneira #200. 
Esses solos são formados principalmente de 
materiais tipo silte e de argila. 
Esse sistema de classificação tem como base os 
seguintes critérios: 
 Tamanho dos grãos 
 
 Plasticidade 
IP ≤ 10 (siltoso) 
IP ≥ 11 (argiloso) 
 
Para avaliar a qualidade de um solo como um 
material subgraduado de estrada, deve 
também estar incorporado uma grande 
quantidade chamada índice de grupo (IG) com 
grupos e subgrupos do solo. Este índice é 
escrito entre parênteses após designação de 
grupo ou subgrupo. O índice de grupo é 
proporcionado pela equação: 
 
 Cálculo do IG para os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7 
𝐼𝐺 = 0,01 𝐹200 − 15 𝐼𝑃 − 10 
Cálculo do IG para os grupos A-2-6 e A-2-7 
Sendo: 
• F200 = porcentagem passante pela peneira 
#200; 
• LL = Limite de Liquidez; 
• IP = Índice de Plasticidade. 
 
Condições para o cálculo do IG 
 Se a equação fornecer um número 
negativo para IG, este é tido como 0; 
 O índice de grupo calculado é 
arredondado para o número inteiro 
mais próximo, por exemplo: 
IG = 3,4 é arredondadopara 3 
IG = 3,5 é arredondado para 4 
 Não existe limite superior pra índice de 
grupo; 
 O índice de grupo dos grupos A-1a, A-
1b, A-2-4, A-2-5 e A-3 é sempre 0. 
 
Geralmente o grau de desempenho de um solo 
como material subgraduado é inversamente 
proporcional ao índice de grupo. 
Para classificar um solo de acordo com o 
método HRB, devem-se aplicar os dados de 
ensaio da esquerda para a direita, pelo 
processo de eliminação, o primeiro grupo da 
esquerda nos quais os dados de ensaio se 
ajustam é a classificação correta.

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