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Introdução à Geografia: Conceitos Básicos

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APOSTILA PREPARATÓRIA 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
 
1 
 
 
 
INTRODUÇÃO – CONCEITOS BÁSICOS 
 
Geografia é a ciência que estuda as inter-relações que ocorrem entre o ser humano e o 
quadro natural que o cerca. 
 
- TERRA - Planeta do Sistema Solar (terra + água + ar). 
 - 3º Planeta pela ordem de afastamento do Sol (1º Mercúrio, 2º Vênus). 
 - Superfície da Terra: 510.000.000 km² 
 
 
- PLANETA- Astro sem luz e calor próprio. Gira em torno de uma estrela que o 
aquece e ilumina. 
 - O Sistema Solar é constituído por nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, 
Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. 
 
 
- MOVIMENTO DE ROTAÇÃO: Movimento executado pela Terra em torno de seu eixo 
imaginário de Oeste para Leste, em 23 horas, 56 minutos, e 4 segundos (um dia). 
 
 
- MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO: Movimento executado pela Terra em torno do Sol de 
Oeste para Leste, em 365,6 dias. 
 
 
- MERIDIANO DE GREENWICH: Círculo tomado como origem do tempo universal e que 
passa pela antiga sede do observatório de Greenwich, na Inglaterra. 
 
 
- LINHA DO EQUADOR: Círculo máximo imaginário do Globo Terrestre que divide a Terra 
em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul. 
 
 
Existem quatro paralelos importantes por delimitarem as zonas térmicas da Terra. 
 
 
- TRÓPICOS: - TRÓPICO DE CÂNCER: ao Norte da linha do Equador (Caribe). 
 
 - TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO: ao Sul da linha do Equador (São Paulo). 
 
São os dois círculos terrestres paralelos ao Equador. 
 
 
-CÍRCULOS POLARES: - ÁRTICO – Hemisfério Norte 
 - ANTÁRTICO – Hemisfério Sul 
 
 
-HEMISFÉRIO – Meia esfera. Cada uma das meias esferas em que a Terra é 
imaginariamente dividida pela linha do Equador (Norte e Sul) e Greenwich (Leste e Oeste). 
 
 
 
BRASIL: País da América do Sul, com território de 8.511.965 km², na maior parte (93%) no 
Hemisfério Sul. O Brasil possui 150.000.000 habitantes e está politicamente dividido em 26 
estados e um Distrito Federal. A divisão em estados foi estabelecida a partir da Proclamação 
da República e consequentemente, a partir da 1ª Constituição Republicana. Os Estados 
substituíram as Províncias do Império. Copiamos o sistema adotado nos Estados Unidos da 
América do Norte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
- DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL: Segundo o IBGE, o Brasil está dividido em cinco 
regiões geográficas de acordo com os seus contrastes físicos, humanos e econômicos: Norte, 
Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul. 
 
- DIVISÃO GEO ECONÔMICA: Três complexos regionais de acordo com a formação 
histórico econômica do país: Amazônia, Nordeste e Centro Sul. 
 
 
 
RELAÇÃO DOS ESTADOS COM AS RESPECTIVAS CAPITAIS: 
 
 
- Região Norte Amazonas 
Pará 
Roraima 
Amapá 
Acre 
Rondônia 
Tocantins 
Manaus 
Belém 
Boa Vista 
Macapá 
Rio Branco 
Porto Velho 
Palmas 
- Região Nordeste Pernambuco 
Maranhão 
Piauí 
Ceará 
Rio Grande do Norte 
Paraíba 
Alagoas 
Sergipe 
Bahia 
Recife 
São Luís 
Teresina 
Fortaleza 
Natal 
João Pessoa 
Maceió 
Aracaju 
Salvador 
- Região Centro Oeste Mato Grosso 
Mato Grosso do Sul 
Goiás 
Cuiabá 
Campo Grande 
Goiânia 
 
- Região Sudeste Minas Gerais 
Espírito Santo 
Rio de Janeiro 
São Paulo 
Belo Horizonte 
Vitória 
Rio de Janeiro 
São Paulo 
- Região Sul Paraná 
Santa Catarina 
Rio Grande do Sul 
Curitiba 
Florianópolis 
Porto Alegre 
- Distrito Federal Sede Administrativa do País Brasília 
 
 
 
Obs.: Tocantins é o mais novo estado do Brasil. Foi desmembrado do estado de Goiás. 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
Relevo: Relevo é o conjunto de acidentes geográficos da superfície terrestre. No Brasil 
predomina um relevo de baixa altitude. 
 
Planaltos do Brasil: 
 
- O Planalto Brasileiro subdivide-se em: Planalto Central e 
Planalto Meridional. 
 
- Planalto Atlântico: onde se localizam a Serra do Mar, a Serra 
da Mantiqueira e a Serra do Espinhaço. Neste Planalto, 
localizam-se o Pico da Bandeira com 2.840 metros e o Pico das 
Agulhas Negras com 2.787 metros de altitude. 
 
- Planalto Nordestino 
 
- Planalto das Guianas: Neste Planalto, localiza-se o Pico da 
Neblina com 3.014 metros de altitude, sendo o ponto culminante 
do Brasil. 
 
 
- Planícies do Brasil: 
 
1 – Planície Amazônica ao Norte. 
 
2 - Planície Costeira junto ao litoral. 
 
3 – Planícies do Pantanal na região Centro Oeste, onde é 
localizada a Chapada dos Guimarães, hospedeira de 650 
espécies de aves. 
 
 
 
 
Clima: 
 
 
- É a sucessão de estados da atmosfera em um determinado lugar. 
- É a sucessão dos estados do tempo em certo lugar. 
 
No Brasil: 
 
1 – Clima Equatorial – Na Amazônia (fenômeno da friagem). 
 
2 – Clima Tropical na maior parte do país. Apresenta verão quente 
e úmido e inverno quente e seco. 
 
3 – Tropical de altitude –nas áreas mais elevadas do Sudeste. 
 
4 – Semiárido no interior do Nordeste. 
 
5 – Subtropical no Sul do país. Santa Catarina (um estado do Sul) 
possui este tipo de clima. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Hidrografia no Brasil: 
- Hidrografia: estudo das águas continentais (rios e lagos). 
- Dá-se o nome de Bacia Hidrográfica ao conjunto de terras banhadas por um rio principal, 
seus afluentes e subafluentes. O Brasil, neste particular, é um país privilegiado. 
 
- Nossas principais Bacias são: 
 
1 - Bacia Amazônica: 
 
- Extensão: 7.000 km com 20.00 km de rios 
navegáveis 
- Tem como principal rio o Amazonas. 
- Afluentes mais importantes Negros, Tapajós, Xingu, 
Japurá e outros. 
 
2 – Bacia Platina 
- Subdivido em: 
 
a)Bacia do Paraná, região sul do Brasil. 
- Tem como principal rio o Paraná que é o maior rio 
brasileiro em potencial hidroelétrico. Nasce na fusão 
dos rios Grandes e Paranaíba e deságua no Rio da 
Prata. Divide o Brasil, o Paraguai e a Argentina. Na 
Bacia Platina estão as hidroelétricas de Furnas, Três 
Irmãos, Barra Bonita, Ilha Solteira e a principal que é 
a de Itaipu. 
 
(b) Bacia do Uruguai: Rio principal: Uruguai que nasce 
da fusão dos rios Canoas e Pelotas. 
 
c) Bacia do Paraguai: Rio Principal: Paraguai que 
nasce na Serra do Araporé (MT). Atravessa o Pantanal 
e é altamente utilizado para a navegação. 
 
3 – Bacia do São Francisco - Fica no Planalto do Brasil 
- Tem como principal rio o São Francisco que embora 
apresentando muitas cachoeiras, é também um rio 
navegável. É a mais importante bacia hidrográfica do 
Brasil inteiramente brasileira, tanto que o Rio São 
Francisco é conhecido como o Rio da Unidade 
Nacional. O São Francisco nasce na Serra da 
Canastra, em Minas Gerais e deságua no Oceano 
Atlântico (2.000km navegáveis). Nesta bacia estão as 
hidroelétricas de Três Maria (MG), Sobradinho e Paulo 
Afonso (BA). No passado foi o principal elo entre o 
Nordeste e o Sul do país 
 
4 – Bacia Tocantins – Araguaia - É a maior bacia totalmente brasileira. 
- Tem como principal rio o Tocantins com 2.400 km 
de extensão. 
- Seu principal afluente é o Araguaia. 
- Nesta bacia está a hidroelétrica de Tucuruí (Pará) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
BRASIL – UM PAÍS PRODUTIVO 
 
Economia: é o conjunto de atividades que visa produzir e comercializar bens e serviços. O 
Brasil possui uma economia bastante diversificada nos diversos setores: 
 
A) Primário 
1 – Agricultura: um dos sustentáculos da economia bastante diversificada nos diversos 
setores. 
- No passado foi baseado em poucos produtos (café e cana-de-açúcar principalmente). 
Tornou-se bastante variada com o cultivo da soja, do trigo, do fumo, do algodão, da uva, 
etc.. 
- Papel: Abastece o país, cria excedente para as exportações e ainda energia através do 
cultivo da cana-de-açúcar. 
- Predomínio de latifúndios (propriedade rural com mais de 600 há) sobre os minifúndios.Principais produtos 
a) Cana-de-açúcar: Introduzida no Brasil durante o século XVI por Martim Afonso e Sousa 
donatário da Capitania de São Vicente. Na Europa o açúcar era produzido a partir da 
beterraba. De qualidade inferior e de pouca produtividade propiciou o uso do açúcar 
produzido com cana-de-açúcar. O produto tornou-se um importante fator econômico na 
Colônia Brasileira e foi responsável pelo aumento populacional e ocupação de São Vicente, 
Bahia e Nordeste do Brasil. Maiores produtores mundiais (SP, AL, PE, PB, PR, RJ). 
b) Café: Já foi nossa maior fonte de renda, sua produção cresceu durante o 2º Império 
ocupando regiões do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, Vale do Paraíba, Minas Gerais e 
Paraná. No Paraná, região de terra roxa, o café teve alta produtividade e por ponde passou 
plantou cidades, vilas, fazendas, gerando lucro e fazendo fortunas. Atualmente, o estado de 
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil, com 31% da produção nacional. O café 
motivou, além da ocupação territorial, o desenvolvimento das Estradas de Ferro do Brasil. 
Foi o café a base econômica do crescimento de São Paulo. Maiores produtores: MG, ES, PR, 
SP, BA, MT e RO. 
c) Laranja: O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo. Recentemente direcionado 
para a exportação (na forma de suco) sob o controle de multinacionais. 
d) Soja: é o segundo produto em área cultivada no Brasil. Terceiro maior produtor mundial. 
Maiores produtores: RS, PR, MS, MT e GO. 
 
2 – Pecuária: Desempenhou marcante papel no povoamento e expansão territorial do 
Brasil, nos colocando entre os maiores criadores do mundo. A Soma total do nosso rebanho 
é de aproximadamente 140 milhões de cabeças (bovino – segundo maior do mundo; suíno – 
quarto maior do mundo; e equino – quinto maior do mundo). 
 
Tipos de criação: 
- Intensiva: pequena propriedade, áreas limitadas, alto rendimento, em geral utilizada com a 
criação leiteira. 
- Extensiva: grandes áreas, gados à solta, pastagens naturais, baixo rendimento, destinado 
à criação de corte. 
3- Extrativismo: São divididos em dois tipos: 
- Vegetal: destacando-se o Babaçu (palmeira do Nordeste cujo fruto fornece óleo, álcool e 
glicerina), o mogno (madeira nobre e de alto valor comercial, cortada livremente no Pará, 
Mato Grosso e Rondônia), etc.. 
- Mineral: destacamos o minério de ferro e o petróleo. 
a) Minério de ferro: principais áreas: quadrilátero mineiro (Belo Horizonte, Santa Bárbara, 
Mariana e Congonhas) e Vale do Rio doce. Nosso principal corredor de exportação é o Porto 
de Tubarão, em Vitória (ES) 
b) Petróleo: encontrado nas bacias sedimentares, monopólio da Petrobrás. Principais áreas 
produtoras no continente: BA, AL, SE, etc. e na plataforma continental RS, SE, AL, RN. 
B) Secundário: Indústria: forte e diversificada, concentrada principalmente no Sudeste em 
função da melhor rede de transportes e comunicações, maior concentração de mercado 
consumido, maior produção energética, maior capital e mão de obra de maior qualificação. 
Essa concentração é maior de Minas Gerais e São Paulo para o Sul. Existem poucas no Norte 
e Nordeste. 
C) Terciário: Comércio: encontramos atividades modernas (bancos, empresas de seguros e 
transportes, cadeias de supermercados, etc.) e atividades tradicionais (mercearias, bazares, 
etc.). 
 
6 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
 
7 
 
 
 
América: Continente “descoberto” por Colombo em 1492, habitado por representantes de 
diferentes culturas e civilizações (astecas, maias e incas) amerígenas. 
Entre os séculos XVI e XVII, foi colonizada pelos europeus, onde exploraram riquezas 
e cultivaram produtos tropicais (cana-de-açúcar, tabaco, algodão) de alto valor comercial 
para as metrópoles europeias. 
Os ingleses estabeleceram “colônias de povoamento”, pois visava constituir uma 
nova vida, um novo lar, “um novo mundo”: seus produtos agrícolas e artesanais atendiam 
seus próprios interesses de comércio local. Hoje constituem a América Anglo-Saxônica 
(Estados Unidos e Canadá). 
Todo o restante forma a América Latina, pois foi colonizada por espanhóis e 
portugueses e é caracterizada por uma grande diversidade cultural, instabilidade política, 
países subdesenvolvidos cujas características são essenciais, são: a dependência econômica 
evidenciada pela injustiça na balança comercial, grande divida externa e forte presença de 
empresas transnacionais, além das acentuadas diferenças sociais. 
A América está separada da Ásia pelo Estreito de Bering, é circundada pelo Oceano 
Glacial Ártico (ao Norte), Oceano Atlântico (Leste), Oceano Pacífico (Oeste). Limita-se ao Sul 
com a Antártida. 
Vastas Cordilheiras estendem-se a Oeste, planaltos e planícies a Leste. Grande 
número de Ilhar e arquipélagos. 
Geograficamente temos a América do norte, a América Central e a América do Sul. 
América do Norte: 
Países e 
Capitais: 
Canadá 
Estados Unidos 
México 
Otawa 
Washington 
Cidade do México. 
Canadá: Maior país da América e 2º produtor mundial de artigos industrializados. Maior 
produtor mundial de zinco, urânio, e níquel, produz grande quantidade de ouro, prata, cobre 
chumbo e minério de ferro. Possui áreas de excelente solo agrícola e ativa pecuária leiteira. 
Toronto, Montreal e Vancouver são grandes centros industrializados. 
Estados Unidos: Nação mais rica e poderosa da terra, por seu predomínio industrial-
financeiro-econômico, 2º maior produtor de petróleo e maior mercado mundial de produtos 
agrícolas. Chicago é o centro de Lós Angeles, do cinema e produtos bélicos. 
México: Faz parte da América Latina, 3º produtor mundial de prata, população de maioria 
mestiça (índios com espanhóis). Possui uma das maiores reservas mundiais de petróleo, gás 
natural, ouro, enxofre, manganês, zinco, chumbo e cobre. 
 O país busca a industrialização: siderurgia (em Monterrey), petroquímica (em 
Salamanca), refinarias (em Tampico e Vera Cruz). 
 Canadá, Estados Unidos e México integram a NAFTA (Acordo Norte-Americano de 
Livre Comércio), desde 1994 cujo objetivo é apenas a criação de uma zona de livre 
comércio. 
Na América do Norte encontram-se: 
- O Círculo Polar Ártico. 
- O Trópico de Câncer (passa pelo México) 
- As Montanhas Rochosas (a Oeste), pontiagudas e cobertas de neve eternas. 
- O Mc Kinley (6.194): ponto culminante, no Alasca. 
- As Planícies do Rio S. Lourenço e dos Grandes Lagos (Superior, Michigan, Huron, Erie, 
Ontário) – as cataratas do Niágara ficam entre os lagos Ontário e Erie: uma beleza turística. 
- As Penínsulas da Califórnia e Yucatán. 
- Os Golfos da Califórnia e do México. 
- O Mar e Arquipélago das Antilhas. 
- Os Planaltos ricos em minarias, como o Planalto do Labrador (Canadá), os Montes 
Apalaches (EUA) e os Planaltos Mexicanos de Chihuana e Anauc. 
- Uma planície costeira acompanhando o Atlântico. 
- Os rios S. Lourenço (a Leste), a Bacia do Rio Mississipi (ao Centro), Mackenzie ( ao Norte), 
Hudson (corta Nova Iorque), Colorado (a Oeste) e Grande (ao Sul). 
- O Vale da Morte (-83m) na Califórnia. 
- O famoso Grand Canyon, no Planalto do Rio Colorado. 
- A Serra Madre Oriental, Ocidental e do Sul (no México). 
Vegetação: - Tundra e floresta de coníferas – no Norte do Canadá e Alasca. 
- Floresta temperada – nos Apalaches, Labrador e Rochosas. 
- Floresta tropical – próxima ao Golfo do México. 
- Pradarias (vegetação rasteiras e herbáceas) – nas planícies centrais. 
- Xerófitas – nas áreas desérticas do Colorado. 
- Climas com invernos rigorosos e verões fortes. 
- Indústrias com elevada tecnologia e agricultura amplamente mecanizada (exceto o México) 
 
8 
 
 
 
América Central: 
É dividida em duas partes: 
-Ístmico ou Continental – liga a América do Norte à América do Sul. 
-Insular ou Arquipélago das Antilhas - são divididas em Antilhas, Pequenas Antilhas e 
Arquipélago das Bahamas. 
 
São suas características:- A Península e Planície do Yucatén. 
- Solo fértil, elevadas temperaturas e chuvas abundantes (na porção oriental). 
- Montanhas, clima temperado e chuvas escassas (na porção ocidental). 
- Vegetação variável: florestas, savanas, estepes com cactáceas. 
- Golfo do México (que sofre com a poluição petroquímica). 
- Mar das Antilhas (ou do Caribe). 
- Países exportadores de matérias primas e consumidores de industrializados. 
- Economia agrícola (açúcar, banana, café) e extrativismo mineral. 
- Denso povoamento de índios, mestiços e brancos (minoria). 
- Pouca rede de comunicações. 
- Urbanização causada pelo êxodo rural. 
- O canal do Panamá (controlado pelos norte-americanos até o ano 2.000), une Atlântico ao 
Pacífico, através de comportas e eclusas. 
 
Principais países e capitais da América 
 
- Insulares: 
Jamaica Kingston 
Cuba Havana (país socialista exportador agrícola) 
Porto Rico San Juan 
Haiti Porto Príncipe 
República Dominicana São Domingo 
 
Estes países apresentam uma das mais elevadas densidades demográficas do 
mundo, população de negros e mestiços, agricultura de cana-de-açúcar, tendo o turismo 
como fonte de divisas. 
 
- Continentais 
Guatemala Guatemala 
El Salvador San Salvador 
Honduras Tegucigalpa 
Nicarágua Manágua 
Costa Rica San José 
Panamá Panamá 
 
O colonialismo, a exploração de companhias norte-americanas e a resistência das 
elites em promover mudanças que beneficiassem a população, contribuíram para o grande 
estado de pobreza da América Central. 
Os Estados Unidos intervieram militarmente em vários países, utilizando justificativas 
de “proteção da democracia”, “restauração de paz”, “promoção da estabilidade externa”, 
“ameaça da paz interna”- sempre defendendo seus interesses e a necessidade de promover-
se como “xerife do mundo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
América do Sul: 
É cortada pelo Equador (passa por Macapá – AP) e pelo Trópico de Capricórnio (passa por 
São Paulo-SP). 
- Tem o Aconcágua (6.959) como ponto culminante. 
- A Cordilheira dos Andes, que se estende na costa do Pacífico: tem 7.500km de extensão e 
300 km de largura, com neves eternas mesmo sob o Equador. 
- Planalto das Guianas, Brasileiro e da Patagônia. 
- A hidrografia tem grande importância econômica já que é intensamente utilizada para a 
irrigação, transporte, comunicação e produção energética nas margens de rios e lagos onde 
se desenvolvem importantes atividades econômicas. Ex.: Planícies do Rio Orenoco (em cujas 
margens se desenvolvem atividade criatória), do Rio Amazonas (o mais extenso do mundo), 
do Rio Paraná (que apresenta enorme potencial hidrelétrico, como Itaipu) e do Rio São 
Francisco (que é via de transporte e irrita o sertão nordestino). No encontro do Rio 
Amazonas com o Atlântico ocorre à pororoca. 
 
Lagos: - Maracaibo (Venezuela) – exploração de Petróleo. 
- Titicaca (Peru/Bolívia) – utilização agrícola das margens 
Ilhas: - Marajá, Falklands (Malvinas), Bananal (maior ilha fluvial do mundo) 
- A Corrente Marinha Humboldt, que bordeja o litoral do Pacífico e é responsável 
pelo clima desértico do Peru e Atacama (Chile); já a Corrente dos Falklands 
produz o clima semiárido da Patagônia. 
 
- A cobertura vegetal acompanha o clima: 
- Floresta Equatorial: na Amazônia. 
- Floresta Tropical: representada pela Mata Atlântica e Serrado. 
- Vegetação árida ou desértica: litoral do Peru, Norte do Chile e Sul da Argentina. 
- Vegetação semiárida: caatinga do Nordeste brasileiro. 
- Vegetação subtropical: mata de araucária ou pinhais. 
- Floresta Fria: nos Andes. 
 
- Economia agrícola, extrativismo mineral e industrialização (Brasil, Argentina e etc..) 
- Centro exportador de matérias-primas e consumidor de industrializados. 
Os países da América do Sul possuem certa unidade cultural devido à colonização espanhola 
e portuguesa, principalmente. Destacam-se: 
 
- Países 
Andinos: 
Chile 
Bolívia 
Peru 
Colômbia 
Venezuela 
Santiago: 
La Paz: 
Lima: 
Bogotá: 
Caracas: 
2º produtor mundial de cobre. 
3º produtor mundial de estanho. 
Produtor pesqueiro de sardinha anchoveta. 
2º produtor mundial de café 
5º produtor mundial de petróleo. 
 
- Países 
Platinos: 
Argentina 
Uruguai 
Paraguai 
Buenos Aires: 
Montevidéu: 
Assunção: 
 
3ª maior população da América Latina 
Notável pelas indústrias agropecuárias 
Agropecuária, tanino e erva-mate. 
- Guianas Suriname 
Guiana 
Guiana Francesa 
Paramaribo: 
Georgetown: 
Caiena: 
Antiga Guiana Holandesa. 
Ex- Guiana Inglesa. 
Departamento Ultramarino da França. 
Cultivam produtos tropicais, extração de 
minerais, principalmente a bauxita (minério 
de alumínio), exportada para os Estados 
Unidos e Canadá. 
- Brasil Brasília Economia basicamente agrícola com grande 
avanço na industrialização e exportações 
industriais. 
OBS: A Bolívia e o Paraguai não têm acesso ao mar. 
 
A queda dos governos militares e a redemocratização abriu caminho para a integração de 
países e a criação dos megablocos econômicos dessa parte de América: 
1) MERCOSUL, constituído pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. O Mercado 
Comum do Cone Sul unificou as taxas de importação dos países membros e tem por 
objetivo obter uma unificação econômica até o ano 2000. 
2) O Pacto Andino é integrado por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela 
foram assinados em 93. 
 
10 
 
 
3) MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) reúne a Guatemala, Honduras, El 
Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Tem pouca expressividade. 
 
Curiosidades: 
- A Ilha da Páscoa (Chile) exerce um grande fascínio sobre os milhares de turistas que o 
visitam anualmente, devido às suas grandes estátua de pedra chamada “moais”, muito bem 
exploradas no filme Rapa-Nui. 
- A cidade de Cuzco, capital do antigo império Inca, é a mais antiga do continente, os 
espanhóis demoliram seus templos, derreteram o ouro e a prata das estátuas e esculturas e 
escravizaram sua população. 
- A cidade de Machu Pichu, construída por volta de 1.420, no cimo da Cordilheira dos 
Andes serviu de refúgio par aos incas quando Cuzco foi conquistada pelos espanhóis. 
Cercada de mistérios com suas construções anti-abalos sísmicos, é patrimônio cultural e 
natural da humanidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
 
12 
 
 
 
Continentes 
Em 1912, foi lançada a teoria do alemão Alfred Wegener – “a deriva dos continentes” – 
segundo a qual há milhões de anos os continentes formavam uma única massa da terra, que 
foi se deslocando, se dividindo e se fragmentando até as formas atuais. Eles continuam se 
movimento de 2 a 10 mm por ano. 
Continentes são extensas massas de terra que emergem dos oceanos, com seus climas, 
vegetação, rios e montanhas, golfos e península, baías e cabos e são também os conjuntos 
dos países, com seus aspectos físicos, humanos, econômicos e históricos. 
Há países ricos e pobres, bem desenvolvidos, pouco ou subdesenvolvidos. Países que se 
unem em organizações de cooperação e países que não se entendem. Há também outra 
classificação: países capitalistas (1º mundo), socialistas (2º mundo) e pobres ou 
subdesenvolvidos (3º mundo). Quase todos os desenvolvidos estão no Hemisfério Norte, os 
pobres, no Sul. 
 
Europa: 
- Tem 10 milhões de km², duas vezes menor que a América do Sul e 3 vezes menor que a 
África. É a mais povoada depois da Ásia. 
- Limites: N – Oceano Glacial Ártico 
S – Mar Mediterrâneo 
L – Ásia 
O - Atlântico 
- Separam a Europa da Ásia os Montes Urais, o Rio Ural, os Mares Cáspio e Negro, a Cadeia 
do Cáucaso. 
- Seu litoral é muito extenso e recortado com inúmeros cabos, penínsulas (Escandinava, 
Ibérica, Itálica, Balcânica), golfos, baías, mares (Mediterrâneo, Negro, Cáspio,Báltico, do 
Norte) e ilhas (Britânicas, Islândia, Córsega, Sardenha, Sicília e as do Mar Egeu); depressão 
do Mar Cáspio. 
- O Estreito de Gibraltar é o ponto de aproximação entre a Europa e o Norte da África, o 
Canal da Mancha separa a Grã-Bretanha e a Europa continental. O litoral da Noruega 
apresenta fiordes (golfo estreitos e profundos entre montanhas) e a Holanda é famosa por 
seus por seus poderes (terras conquistadas ao mar, dessecado e cercado de diques, abaixo 
do nível do mar). 
 
Principais países e capitais da Europa: 
 
Noruega Oslo Holanda Amsterdã 
Suécia Estocolmo Dinamarca Copenhague 
Inglaterra Londres Alemanha Berlim 
França Paris Polônia Varsóvia 
Espanha Madri Itália Roma 
Portugal Lisboa Grécia Atena 
Iugoslávia Belgrado Rússia Moscou 
 
Relevo: Contrastes entre as grandes cadeias de montanhas (Alpes, Pireneus, Apeninos, 
Cárpatos, Urais), os planaltos (da França, Espanha, Baviera) e as planícies (do Báltico, 
Russa, Húngara). Destacam-se os vulcões Etna, Vesúvio (Itália) e Hecla (Islândia). 
Hidrografia: Os rios são importantes vias de comunicação e transporte, como o Reno (o mais 
navegado do mundo, atravessa regiões ricas e industrializadas), o Danúbio e o Volga (o mais 
extenso da Europa) – estes são interligados e ligados a outros através de canais. Merecem 
destaques também o Tejo (Portugal) Sena (França), Tamisa (Inglaterra), Vistula (Polônia) e 
Tibre (Itália). 
 
Clima: Apresenta três tipos: frio, temperado (é o predominante) e mediterrâneo. 
 
Vegetação: Possui cinco variações: 
- Tundra (formada por musgos e liquens) 
- Florestas Coníferas (abetos, pinheiros, ciprestes – fornece madeira para indústria). 
- Florestas temperadas (quase extintas pela ocupação humana). 
- Mediterrânea (maquis) 
- Estepe (gramíneas e arbustos) – campos importantes para pastagens. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Aspectos humanos: Noruega, Finlândia e Suécia apresentam baixas densidades, Reino 
Unido e Itália, altas densidades demográficas. São mais de 50 as línguas faladas, divididas 
em três ramos: 
- Eslavo (polonês, russo, tcheco, eslavo, húngaro, iugoslavo) 
- Germânico (alemão, inglês, holandês, dinamarquês, sueco) 
- Românico (italiano, português, espanhol) 
 
Economia: Agricultura de alta produtividade com emprego de técnicas modernas e uso 
adequado de fertilizantes (trigo, centeio, aveia, beterraba, uva, azeitonas). Pecuária 
destinada a consumo e industrialização. Extrativismo mineral: carvão (Alemanha, Polônia, 
Inglaterra, Rússia), ferro (França, Suécia, Rússia), petróleo (Rússia, Inglaterra), pesca 
(Noruega, Finlândia, Suécia e Islândia). O turismo é importante fonte de divisas. 
 
A Europa possui a melhor rede de transportes do mundo. Os trens são muito 
utilizados. Ressaltamos que a Europa foi o “Berço da indústria moderna” e sete das maiores 
nações industrializadas estão lá: Alemanha, Rússia, Grã Bretanha, França, Polônia, Bélgica e 
Itália. Elas dispõem de abundantes matérias primas, mão de obra especializada, políticas de 
incentivos, leis de proteção aos trabalhadores e grandes organizações internacionais. Apesar 
disso, o desemprego crônico está ocasionando aumento do número de pessoas que vivem 
abaixo dos limites de pobreza (França, Inglaterra e Alemanha). 
Criaram-se mercados comuns destinados ao crescimento industrial, eliminação de 
barreiras alfandegárias, o aumento de empregos e produção de mais mercadorias e serviços 
ao consumidor. 
COMECON – Conselho de Ajuda Econômica Mútua (abrange países socialistas). 
MCE OU CEE – Mercado Comum Europeu ou Comunidade Econômica Europeia. A 
partir de 01/01/93 se transforma em União Europeia e amplia seus objetivos: livre circulação 
de mercadorias. Busca-se ainda a adoção de uma moeda única. 
 
Ásia 
 
Junto com a Europa, forma EURÁSIA. Os Urais e a Cáucaso são limites 
convencionais. É o maior dos seis continentais. Superfície de 44 milhões de km², 6 bilhões 
de habitantes (censo de 1995). Tem seis dos 10 países mais populosos do mundo: China, 
Índia, Indonésia, Japão, Bangladesh e Paquistão. 
 
- Limites: N – Oceano Glacial Ártico 
S – Oceano Índico 
L – Oceano Pacífico 
O – Europa, Mar Negro e Mediterrâneo, África 
 
Há países continentais e insulares, eminentemente agrícolas (China e Índia), 
altamente industrializados (Japão), ricos (Kuwait) e pobres (Paquistão), países budistas 
(Ceilão, Nepal), muçulmanos (Bangladesh, Paquistão) e hinduístas (Índia). A Rússia é o 
maior do mundo. 
Características do Sul e Sudeste: intensa atividade agrícola e grandes populações 
pobres. 
No Oriente Médio, nasceu o judaísmo, o cristianismo e o islamismo: a região é rica 
em petróleo e desertos de areia. 
O Extremo Oriente é a religião mais povoada da Ásia. Palestinos e Curdos não têm 
pátria. No Oriente Médio e no sul do continente, as diferenças religiosas provocam 
constantes conflitos. 
 
Relevo: 
- Possui um conjunto de cadeias montanhosas, como o Himalaia, onde está o Everest (ponto 
culminante do mundo – 8872 m). 
- Planaltos do Tibete, da Mongólia, da Arábia, do Irã e do Decã. 
- Deserto gelado de Góbi e desertos quentes do Oriente Médio (Arábia). Planícies férteis na 
Índia. 
- O contorno do Litoral asiático (130.000 km) corresponde a mais de 3 vezes a circunferência 
da Terra> Bastante recortado por penínsulas (Arábia, Decã, Malaia, Indochina, Coréia, 
Kamtchaka), cabos, golfos (Pérsico, Omã, Bengala), baías e arquipélagos (Indonésia, 
Filipinas, Japão). Intensa atividade vulcânica e abalos sísmicos. 
 
 
14 
 
 
 
- Rios: Desempenham um papel fundamental na vida das pessoas. Aglomerados nos vales e 
deltas, dos rios Indo e Ganges (Índia), Azul e Amarelo (China), Mekong (Indochina), 
Ienissei, Ob e Irsith (Rússia), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia). O Canal de Suez (Egito) 
separa a Ásia da África. 
- Climas variados: - calor úmido e constante no Sul e Sudeste; 
 - calor seco e abrasador no Sudoeste; 
 - benigno e uniforme no Leste; 
 - verões tórridos, invernos polares e frios (Sibéria). Monçônico, 
equatorial e subtropical. 
 
- Vegetação: Destaca-se a taiga (na Sibéria); florestas temperadas e abertas no Leste, 
florestas equatoriais e densas, gramíneas na região árida dos planaltos centrais, tamareiras 
e oliveiras nos oásis. 
- Fauna: camelo, dromedário, elefante, búfalo, tigre de bengala, orangotango, gibão, urso 
negro e rena. 
 
Principais países, capitais e economia da Ásia: 
 
- Rússia asiática: (dos Urais ao Estreito de Béring). Agricultura extensiva (trigo, 
beterraba...), rica em energia hidrelétrica e matérias primas (carvão, petróleo, ferro), 
indústrias básicas (siderurgia, refinarias, químicas). 
- Japão – Tóquio: grande potência industrial e agrícola (arroz, chá, trigo...), maior frota 
pesqueira mundial (atum, salmão, baleia...) indústrias químicas, petroquímicas, maquinarias, 
ópticas, fotográfica, microscópica, eletroeletrônicas, automobilísticas. 
- China – Pequim: maior rebanho suíno mundial, exportação de produtos agropastoris, 
minerais, seda naturais e eletroeletrônicos. 
- Taiwan/Cingapura/Hong Kong/ Coréia do Sul. “Tigres asiáticos” – peculiar agressividade no 
crescimento industrial e comércio internacional: eletrônicos, equipamentos para 
computadores e telecomunicações, tecidos sintéticos, roupas, plásticos, veículos. 
- Índia Nova Delhi 
- Irã Teerã 
- Iraque Bagdad 
- Turquia Ancara 
- Arábia Saudita Riad 
- Israel TelAviv 
- Indonésia Jacarta 
- Tailândia Bangkok 
 
 
CURIOSIDADES: - Um túnel de 54 km (23 km sob o mar) une as ilhas japonesas de 
Honshu e Hokkaido, a Japan Railway Company opera 327 trens balas por dia, 
impecavelmente limpos e pontuais. 
- Os “navios-fábricas” do Japão são também uma característica de pesca em alto mar russa. 
- a ferrovia Transiberiana liga Moscou a Vladivostok, no Mar do Japão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
ÁFRICA 
Terra da árvore baobá (que dura de 3 a 6 mil anos),extraordinárias florestas, desertos 
escaldantes, animais exóticos e selvagens, pirâmides milenares e arrojadas construções 
modernas. É cortada pelo Equador e pelos dois trópicos: Câncer e Capricórnio. 
Separa-se da Europa pelo Mar Mediterrâneo e Estreito de Gibraltar, da Ásia, pelo Canal de 
Suez e Mar Vermelho. O leste é banhado pelo Atlântico, a Oeste, pelo Índico. Possui um 
litoral pouco recortado. 
 
- Relevo:- Cadeia do Atlas (ao Norte) e Cadeia do Cabo (ao Sul) 
 - No “Rift Valley” (extensa linha de falhas geológicas no lado oriental) estão os 
lagos Niassa, Vitória, Alberto e Tanganiça e os maciços vulcânicos contendo o Kilimanjaro 
(5.895 m) e o Quênia. 
 - Os planaltos são bastante elevados, como os da Etiópia (a Leste) e o 
Drakensberg (ao Sul). 
 - Planícies pouco extensas na faixa litorânea e junto ao vale dos rios. 
 - Desertos do Saara (o maior do mundo) e o Kalahari (a Sudoeste). 
 
- Rios: com grandes obstáculos à navegação, destacando-se as bacias do Nilo, Níger, 
Congo, Zambeze e Kalahari. 
 
- Ilhas principais: Madeira, Canárias, Cabo Verde, Comores, Zanzibar e Madagascar. 
 
- Climas quentes: predomina o equatorial, o tropical e o desértico. Na porção centro-
ocidental, estão a floresta equatorial e as savanas. Margeando o Mar Mediterrâneo, o clima e 
vegetação são característicos. 
 
- Aspectos humanos: população jovem com baixa expectativa de vida. Altas taxas de 
mortalidade infantil (em cada 3 africanos, um passa fome). Predomínio da raça negra com 
1/3 de brancos. 
 
- Agricultura de subsistência (praticada nas savanas e zonas litorâneas). Atividade 
criatória pouco desenvolvida. A carne é consumida no Norte e no Sul do continente. Grande 
rebanho ovino produz lã para as indústrias locais e para exportação. 
 
A partir dos anos 60, muitos países nacionalizaram suas minas, cujas riquezas sempre foram 
exploradas por estrangeiros e suas multinacionais. Desenvolvimento da indústria alimentícia. 
 
 
 
Países destacados: 
- Líbia, Nigéria, Argélia e Gabão grandes produtores de petróleo. 
- Zaire 1º produtor mundial de diamantes 
- África do Sul 35% da produção mundial de ouro 
- Egito barragem hidrelétrica de Assuã/Canal de Suez 
- Etiópia, Camarões, e Quênia produção de café. 
- Costa do Marfim e Gana produtores de Cacau. 
- Egito, Uganda e Quênia produzem algodão. 
 
 
 
Quase todos os países africanos fazem parte da OUA – Organização da Unidade Africana, que 
visa: soberania e integridade territorial, solidariedade e cooperação internacional, eliminação 
do colonialismo e desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
OCEANIA: 
 
O menor dos continentes divide-se em quatro linhas maiores (Austrália, Nova 
Zelândia, Tasmânia e Nova Guiné), a Melanésia, a Micronésia e a Polinésia. 
Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos instalaram bases navais e 
comerciais em várias de suas ilhas. Na colonização da Austrália e Nova Zelândia ocorreu o 
massacre e escravização de seus nativos. 
- Grande parte das ilhas é constituída por atóis de corais. 
- Predomina o clima tropical e equatorial. 
- Na Austrália, encontram-se desertos. As florestas tropicais são constituídas por 
palmeiras e bambus e nas florestas subtropicais predomina o eucalipto gigante 
- Também na Austrália está o maior rebanho de ovinos do mundo, seus recursos 
minerais são a bauxita,, zinco, mineiro de ferro, ouro e níquel. 
- A população da Oceania é urbana e de imigrantes. 
- As cidades mais populosas são: Sídnei e Melbourne (Austrália), Aucklend e 
Cristchurch (Nova Zelândia) e Honolulu (Havaí). 
 
CURIOSIDADE: É na Austrália que se encontra o maior monólito do mundo – o Rochedo 
de Ayers – crivado de fendas e fossos, perto de Alice Springs, na região desértica. Mais de 
30 mil pessoas por ano visitam essa estranha maravilha da natureza. Tem 335 m de altura 
por 2,6 km de comprimento por 1,6 km de largura e um perímetro de 8km. Seu tom 
avermelhado abrange todas as cores do espectro, do amarelo ao roxo, segundo a hora do 
dia e as condições do tempo. As cavernas na parte inferior possuem pinturas aborígenes. 
 
 
 
 
ANTÁRTIDA 
 
 A costa gelada do polo Sul é um continente de 13.200.000 km². As temperaturas são 
baixíssimas e chegam a 87º abaixo de zero. Os ventos são constantes e fortes. Levantam 
poeira de gelo. Dois vulcões estão ativos: o Erebus e o Terror. 
 As terras Antártida são reivindicadas por muitos países, como os Estados Unidos, 
Rússia, Noruega, França, Inglaterra, Chile, Argentina e Austrália. Em 1959, um tratado 
estabeleceu que a utilização do continente fosse feita para fins pacíficos. Ali já foram 
instaladas estações de pesquisas no continente e nas ilhas periféricas. Existem possibilidades 
de aproveitamento de recursos minerais (carvão, ferro, urânio). Na borda do Oceano Glacial 
Antártico, é rica a vida animal: baleias, pinguins, focas e elefantes marinhos. 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
17 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
 
18 
 
 
 
 
Portugal, país da Europa, foi que liderou o movimento das Grandes Navegações. 
Queriam descobrir o caminho marítimo para a Índia. Para isto passou a explorar o Atlântico 
Sul, chamado de Mar Tenebroso. Desvendou, conquistando o litoral ocidental da África. 
Descobriu, através de Bartolomeu Dias, o Cabo da Boa Esperança e chegou à Índia em 1498 
através da expedição de Vasco da Gama. Tendo em vista a concorrência espanhola, Portugal 
e Espanha celebraram o Tratado de Tordesilhas. 
 
Para conquistar a Índia, o soberano D. Manuel organizou a esquadra de Pedro 
Álvares Cabral que, em 13 embarcações, viajou ao “largo”, isto é, afastou-se do litoral 
africano e acabou por descobrir o Brasil. 
A viagem de Cabral foi muito importante para Portugal. Significou a esperança de 
novas conquistas, novos negócios, além do domínio definitivo da Índia. Por esta razão é que 
festivamente a esquadra iniciou viagem saindo do Rio Tejo no dia 10 de março de 1500, de 
Com Cabral, vieram os melhores navegantes além de Pero Vaz de Caminhas que seria o 
governador português na Índia. Foi Pero Vaz de Caminha quem escreveu um diário de 
viagem, transformando mais tarde, na célebre Carta de Caminha que, enviada ao rei D. 
Manuel, noticiou a descoberta do Brasil. Descoberto o Brasil, a esquadra rumou diretamente 
para a Índia. 
 
Gaspar de Lemos Levou a Carta de Caminha a D. Manuel que ordenou que Gaspar de 
Lemos voltasse ao Brasil para melhor conhecer a nova terra. Então, Gaspar de Lemos 
comandou a primeira expedição que, viajando pelo litoral, deu nomes aos principais 
acidentes geográficos, como por exemplo, Cabo S. Roque, Baia de Todos os Santos, Cabo S. 
Tomé, Rio de Janeiro, etc. Gonçalo Coelho, Cristóvão Jacques, mas nada encontraram que 
desse á Portugal oportunidade de um grande negócio. 
A colônia foi abandonada e somente em 1530 os portugueses voltaram a interessar-
se por, esta terra, isto porque os franceses aqui vieram roubar pau-brasil. Foi criado o 
sistema de governo Capitanias Hereditárias – primeiro sistema administrativo do Brasil. Das 
quinze existentes, somente duas prosperam: S. Vicente e Pernambuco. 
Como o resultado não foi o esperado, o governo de Portugal criou para o Brasil o 
Governo Geral. Foi nomeado como primeiro governador, Tomé de Sousa. Ele trouxe para cá, 
D. Pero Fernandes Sardinha, nosso primeiro Bispo. Além do mais fundou, com a ajuda de 
Caramuru, a Vila de Salvador para ser a primeira Capital. 
Os três primeiros governadores foram: Tomé de Sousa, Duarte da Costa e Mem de 
Sá. O primeiro cumpriu bem o seu papel, instituiu uma estrutura administrativa, iniciou o 
trabalho agrícola, fomentou a pecuária, iniciou a catequese, deu amparo às Capitanias do 
Sul. 
Duarte da Costa foi péssimo, atacou a catequese e os jesuítas, desentendeu-se com 
Caramuru e com os índios, provocou a mortede D. Pero Fernandes Sardinha. Curiosamente, 
foi nesse governo, sem nenhuma participação governamental, que Manuel da Nóbrega, José 
de Anchieta e Manuel de Paiva fundaram a Vila de S. Paulo do Piratininga (1554). 
 
 
 
 
19 
 
 
 
A colônia brasileira arrastou-se na monotonia do tempo. Foi, ora esquecida, ora 
explorada por Portugal. É evidente, entretanto, que uma nova sociedade aqui estava se 
formando. Sociedade esta que se miscigenava a cultura do índio, do português e pouco mais 
tarde, do negro. Foi esta sociedade que por instinto, por amor próprio, por necessidade, 
passou a defender seus interesses, sua terra. A isto se deu o nome de Nativismo. Nativismo 
é, portanto, amor à Terra Natal. 
Os principais movimentos nativistas foram: Emboabas, Mascates, Aclamação de 
Amador, Revolta de Beckman, Revolta de Felipe dos Santos e a Inconfidência Mineira. 
A chamada “Guerra dos Emboabas”, no inicio do século XVIII, aconteceu na região 
de Minas Gerais. Foi um movimento dos paulistas, que chegando primeiro, descobriram e 
exploraram as minas de ouro, contra os portugueses, forasteiros, que chegaram depois 
fazendo concorrência com os paulistas. 
A “Guerra dos Mascastes” aconteceu na mesma época de Emboabas, porém em 
Pernambuco. Foi uma contenda entre os moradores de Recife, mascates, pescadores, gente 
simples, contra a aristocracia portuguesa residente em Olinda. Recife, que lutou pela sua 
autonomia, acabou por conseguir. 
O principal movimento nativista foi a Inconfidência Mineira. Aconteceram 
principalmente na Vila de Ouro Preto, Minas Gerais. Dela participaram intelectuais, padres, 
militares, fazendeiros, porém quem mais falou, mais propagou o movimento fracassou, foi 
condenado à morte, enforcado para servir de exemplo à população (21/04/1792). D. Maria, 
mãe de D. João VI, rainha de Portugal, foi quem assinou a condenação de Tiradentes. 
 
No inicio do século XIX, Napoleão queria dominar a Europa, decretou o Bloqueio 
Continental e impondo-se, pela força e pelo medo, invadiu os países aliados da Inglaterra. 
Portugal foi um deles, D. João, que governava como regente (D. Maria estava louca), fugiu 
para o Brasil (1808), aqui chegando, procurou melhorar a colônia, principalmente o Rio de 
Janeiro, a fim de instalar a sua corte. Foi nesta ocasião que D. João VI construiu, no Rio de 
Janeiro, o Jardim Botânico. 
D. João não gostava da França, era inimigo de Napoleão. D. Carlota Joaquina, 
espanhola de origem, estava aborrecida com o seu país porque havia ajudado Napoleão a 
invadir Portugal. Ambiciosa, exigiu de D. João invadisse a região do Uruguai que pertencia 
aos espanhóis e que foi anexada ao Brasil com o nome de Província Cisplatina. D. João VI, 
por sua vez, mandou invadir, por vingança, a Guiana Francesa. 
No governo D. João VI o Brasil progrediu. Em 1815, por decreto imperial, fez do 
Brasil um Reino Unido de Portugal e Algarves. Em 1820, Portugal passou pela Revolução do 
Porto que de imediato exigiu o retorno de D. João VI. Os revolucionários queriam novamente 
a corte de Lisboa, sem outro meio, D. João VI voltou, deixando no Brasil o príncipe herdeiro. 
D. Pedro que assumiu o governo como regente. Com o regresso da Família Imperial, os 
nacionalistas movimentaram-se no caminho da independência. Os políticos de Portugal 
queriam que D. Pedro voltasse também, enquanto isso, nossos políticos perceberam que isto 
prejudicaria o processo de independência e através de um abaixo assinado, solenemente 
entregue, pediram ao príncipe que aqui permanecesse. Conseguiram o que pretendiam e 
este acontecimento ficou conhecido como do Dia do Fico (09/01/1822). 
 
 
 
 
20 
 
 
 
D. Pedro proclamou a Independência do Brasil, às margens do Riacho Ipiranga, em 
São Paulo, no dia 07 de setembro de 1822 dando início ao Primeiro Império que durou até 
1831. 
 
Um governo necessita, além do chefe do executivo, de um ministério que atenda 
suas múltiplas necessidades específicas. O Imperador, muito jovem, era de temperamento 
intempestivo, arrojado, mas politicamente mal preparado. Por esta razão e por influência de 
D. Leopoldina, convidou José Bonifácio, político idoso, paulista, experiente, para ser o seu 
principal Ministro. 
 
Proclamada a Independência, o Imperador convocou a Assembleia Constituinte. 
Queria das ao novo país uma Constituição. Os deputados foram eleitos, a Constituinte 
instalada, porém logo se percebeu que a maioria dos deputados era contra D. Pedro, contra 
os portugueses, contra a monarquia reinante. Um impasse político foi criado. O imperador foi 
atacado política e pessoalmente. D. Pedro perdeu a paciência, e, fazendo valer seu ímpeto 
despótico, fechou a Assembleia prendendo os deputados inimigos. (Noite da Agonia – 
11/1823). 
 
Depois da Independência, o Imperador preocupou-se também, com o 
reconhecimento internacional da nossa autonomia sem o que, seria impossível governar. O 
primeiro país a reconhecer a nossa Independência foi os Estados Unidos. Depois de algumas 
providências diplomáticas, a Inglaterra também reconheceu e forçou Portugal a fazê-lo. Os 
outros países seguiram a tradição. 
 
 
D. Pedro era um libertino. Sua vida foi ponteada de romances, aventuras e 
escândalos. O Imperador, casado com D. Leopoldina, tinha muitas amantes e dentre elas, a 
preferida era Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. 
 
No ano de 1824, D. Pedro entregou ao povo a nossa primeira Constituição que ficou 
conhecida como a Carta Outorgada. Ele mesmo escreveu esta Constituição em companhia de 
alguns políticos de sua confiança. 
 
A dissolução da Assembleia Constituinte motivou revolta nas províncias. No 
Nordeste, lideradas por Pernambuco, as províncias rebelaram-se formando a Confederação 
do Equador. O movimento fracassou e seu líder intelectual, Frei Joaquim do Amor Divina 
Caneca (Frei Caneca), foi condenado à morte e executado. Este fato impopularizou D. Pedro. 
 
D. Pedro não soube governar o Brasil, sua situação política não era das melhores. 
Rompeu com José Bonifácio, perdeu a confiança e o apoio dos nacionalistas, permitiu a 
condenação de Frei Caneca, escandalizou a corte com suas amantes, fez guerra contra a 
Província Cisplatina, maltratou D. Leopoldina que acabou morrendo de parto, ficando assim, 
impossibilitando de governar. 
 
Quando viúvo, D. Pedro ficou desesperado e mandou à Europa embaixador a procura 
de uma nova esposa. Não foi fácil. Sua vida de escândalo muitos o atrapalhou. Acabou 
casando com Amélia de Leuchetenberg, filha do Príncipe Eugênio e neta da Imperatriz 
Josefina, primeira esposa de Napoleão. 
 
Politicamente, tudo ia mal. A Luta política entre nacionalista e monarquista estava 
cada vez mais acirrada. Havia uma intranquilidade social e política, principalmente nas 
províncias de Minas Gerais e de São Paulo. D. Pedro resolveu ir a Minas e tentar 
pessoalmente pacificar a província. Foi um total constrangimento. Ele foi recebido friamente 
e percebeu que seu governo estava no fim. Voltou ao Rio de Janeiro como um derrotado. 
 
Seus correligionários, na maioria portuguesa, a fim de amenizar a situação, 
preparam-lhe uma festa. Foram, entretanto impedidos pelos nacionalistas. Portugueses e 
brasileiros brigaram durante três noites. Este episódio ficou conhecido como A Noite das 
Garrafadas. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Desmoralizado não mais conseguindo dominar a situação, D. Pedro resolveu, num 
ato que surpreendeu a todos, abdicar a favor do príncipe herdeiro, D. Pedro de Alcântara, 
que tinha apenas cinco anos de idade. Isto aconteceu no dia 07 de Abril de 1831 e o Brasil, 
por esta razão, passou a ser governado por uma Regência. 
 
A Regência durou até 1840, neste período destacaram-se: Padre Feijó, Araújo Lima e 
o legislador Antonio Carlos, irmão de José Bonifácio, que encabeçou o movimento da 
maioridade. 
 
Em 1840, D. Pedro II, com apenas 15 anos de idade, ocupou o governo. Ficou 49 
anos no poder, isto é, atéa Proclamação da República, em 1889. 
 
Na segunda metade do século XIX, o Brasil assistiu a uma Campanha Republicana, 
nela se envolveram intelectuais, religiosos, militares, fazendeiros e políticos liberais. Foi, 
entretanto, Deodoro liderando os militares, que pela força derrubou o último gabinete 
imperial encabeçado pelo Visconde de Ouro Preto. Deodoro proclamou, no Rio de Janeiro, a 
República brasileira. Isto aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. 
 
Deodoro, na verdade, não era um republicado autêntico. Era isto sim, um desgostoso 
com o governo imperial. Ao liderar o movimento revolucionário que derrubou a monarquia, 
acabou por assumir o governo provisório republicano, que então se instalou. Dois anos 
depois, em 1891, numa eleição discutível, foi eleito o Presidente da República para o 
primeiro quatriênio. Não era um democrata, não era um liberal e não soube governar 
juntamente com o poder legislativo. Foi um ditador, enfrentou uma revolução da marina e 
não conseguindo resolver a crise política, mesmo fechando o Congresso, resolveu renunciar 
ficando apenas sete meses no governo. Foi o primeiro presidente eleito e o primeiro a 
renunciar. 
 
Muitos foram os presidentes da chamada República Velha ou Primeira República. 
Depois de Deodoro veio Floriano, depois Prudente de Moraes que foi sucedido por Campos 
Sales. Prudente e Campos Sales foram os dois primeiros presidentes civis, paulistas e 
republicanos autênticos. 
 
Rodrigues Alves, também paulista e civil, foi quem sucedeu Campos Sales. Sales 
havia recuperado as finanças do país e de a Rodrigues Alves, a oportunidade de remodelar a 
cidade do Rio de Janeiro, bem como sanea-la. Foi o sanitarista Oswaldo Cruz quem 
desempenhou este papel. Na ocasião, o governo decretou o uso obrigatório da vacina. Foi o 
bastante para que os inimigos do governo tentassem, envolvendo o povo, derrubar 
Rodrigues Alves do poder, liderou então, a Revolução da Vacina que felizmente fracassou. 
 
A partir de 1930, o país foi governado por Getúlio Vargas, caudilho, ditador, que 
chegou ao governo com a Revolução de 1930. Impôs sua vontade, fez a sua lei, derrubou o 
governo de Washington Luis e em 1932 venceu a Revolução. Constitucionalista de São Paulo, 
em 1934 deu ao país uma Constituição que ele próprio não respeitou. No ano de 1937, 
através de um golpe de Estado, fechou o Congresso instituindo o Estado Novo – período 
mais forte de sua Ditadura. 
 
De 1939 a 1945, aconteceu a Segunda Guerra Mundial, o Brasil entrou na guerra a 
favor dos aliados A.F.E.B. – Força Ária Brasileira desenvolveu suas atividades bélicas na 
Itália. 
A Segunda Guerra terminou em 1945, Hitler suicidou-se e Getúlio perdeu o poder. O 
Brasil voltou a ordem democrática. Eurico Gaspar Dutra foi eleito Presidente da República, 
entretanto, no ano de 1950, quando da eleição sucessória, os políticos foram procurar 
novamente Getúlio Vargas, que desta vez, foi eleito pelo povo. Estando velho e já não 
possuindo a mesma disposição política, deixou-se envolver por negociatas e escândalos, 
acabando por suicidar-se. Era o ano de 1954. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 Depois de contornada a crise política que o suicídio desencadeou, foi eleito o 
presidente, o governador mineiro Juscelino Kubitschek de Oliveira. O país passou então por 
um período de grande desenvolvimento, industrialização e Democracia plena. Juscelino 
assumiu o poder no Catete, no Rio de Janeiro e terminou o seu mandato na Nova Capital, 
que ele mandou construir: Brasília. 
 
 O sucessor de Juscelino foi o presidente Jânio Quadros, político intempestivo, 
populista ditatorial que, não tendo maioria no Congresso, acabou por renunciar. Este ato 
surpreendeu o país que mergulhou na maior crise política de sua história. João Goulart, vice-
presidente, mesmo contra a vontade dos militares, assumiu a presidência. Durou pouco, pois 
uma revolução no ano de 1964 acabou por derruba-lo. 
 
 Nasceu da ditadura militar que mandou neste país durante 20 anos, Figueiredo foi o 
último presidente, último ditador militar. Foi pressionado pela oposição e pelos trabalhistas, 
permitiu a eleição de um civil. 
 
 Tancredo Neves foi o eleito, mas morreu antes da posse. O vice-presidente José 
Sarney assumiu a presidência, levando o país à redemocratização plena. Foi substituído pelo 
presidente Collor – tragédia nacional. Imaturo, arrogante, sem apoio político, envolve-se em 
negociatas e acabou sofrendo um processo de cassação. Renunciou para não ser cassado, 
mas de nada adiantou, pois o Congresso, numa atitude discutível, acabou concluindo o 
processo e casando-o. 
 
 Itamar Franco, vice-presidente, teve sua vez. Terminou o mandato Collor, colocou 
como Ministro da Fazendo Fernando Henrique Cardoso que conseguiu a aventura de acabar 
com a inflação. Fernando Henrique escudado no Plano Real foi eleito Presidente da República 
do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
 
24 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL 
HISTÓRIA é a ciência que estuda o passado das sociedades humanas. Procura 
compreender as transformações da humanidade e ajuda a explicar nossas realidades 
econômicas, sociais, políticas e culturais. 
Para melhor entendê-las, os historiadores a dividiram em 4 períodos, a saber: 
IDADE ANTIGA: de 4.000 a.C. (origem da escrita) a 476 (queda de Roma); 
IDADE MEDIEVAL: de 476 a 1453 (queda de Constantinopla); 
IDADE MODERNA: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa); 
IDADE CONTEMPORÂNEA: de 1789 até hoje. 
 Todo período anterior a 4.00 a.C. é chamando PRÉ-HISTÓRIA e baseia-se nos estudos dos 
fósseis, cavernas, restos de fogueiras, ossos, instrumentos e desenhos que nossos ancestrais 
deixaram. 
 
 O estudo da HISTÓRIA ANTIGA abrange várias civilizações, como: 
I – Na Mesopotâmia (hoje Iraque, região entre os rios Tigre e Eufrates), destacam-se 3 
civilizações: 
a) Os SUMÉRIOS (ao sul): fundaram cidades-reinos (Ur, Nipur, Uruk), criaram a escrita 
cuneiforme marcada sobre tabletes de argila. De Ur saiu Abraão, patriarca dos hebreus 
(judeus). 
b) Os BABILÔNIOS (ao centro): seus maiores soberanos foram Hamurábi, que organizou o 
primeiro código de leis escritas do mundo (Código de Hamurábi) e Nabucodonosor, 
responsável pela construção dos “Jardins Suspensos” e da “Torre de Babel”. 
c) Os ASSÍRIOS (ao norte): cruéis por suas guerras, conquistas e massacres, como Sargão 
II, Assurbanípal e Nabopolassar. Suas capitais foram Assur e Nínive, foram os primeiros a 
usar cavalaria. 
Os mesopotâmios, cuja economia era agrícola, eram politeístas. Criaram os horóscopos, 
o calendário, dividiram o dia em 24 horas, a hora em minutos e os minutos em segundos. 
Desenvolveram as quatro operações aritméticas, cálculos de raiz quadrada e cúbica, usavam 
plantas medicinais, contratos, cartas de crédito, empréstimos a juros. Deixaram lendas sobre 
a Criação e o Dilúvio, tinha escolas públicas e água encanada. Construíram zigurates 
(pirâmides escalonadas). O cuneiforme foi decifrado por Henrique Hawlinson. 
 
II – Às margens do Rio Nilo florescer a civilização EGÍPCIA, famosíssima por suas pirâmides 
e templos monumentais. O poder dos seus reis, os “faraós” eram teocráticos (governavam 
com deuses). Destacaram-se Menés (unificador territorial), Quéops e Quéfren (construtores 
de pirâmides), Thotmés III (levou as fronteiras até o Rio Eufrates) e Ramsés II (o maior de 
todos eles). Dedicaram-se À agricultura, técnicas de irrigação e drenagem, geometria e 
astronomia. Eram politeístas (Osíris, Ísis, Hórus, Amon, Rá) e mumificavam seus mortos: 
acreditavam na vida após a morte e seus túmulos são verdadeiros “poemas líricos”. 
Inventaram o papiro (papel) e sua escrita hieroglífica foi decifrada, em 1822, pelo sábio 
francês Champollion. 
 
III – Entreo Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo localizaram-se: 
a) Os FENÍCIOS (atual Líbano): construíram as cidades reinos de Ugorit, Biblos, Sidon e 
Tiro. Dedicaram-se à agricultura, ao comércio marítimo e pirataria. Fundaram feitorias e 
colônias em toda a bacia mediterrânea. A mais famosa foi Cartago (no norte da África). 
Vendiam objetos de cobre, ouro, marfim, artesanato, cerâmica, tecidos de lã, joias, vidro e 
escravos. Inventaram um alfabeto com o som das consoantes. Difundiram armas de ferro e 
bronze, alem de ideias e culturas entre povos diferentes. 
b) Os HEBREUS: saldos de Ur, liderados pelo patriarca Abraão (contemporâneo de 
Hamurábi) emigram para a Palestina e, por causa das secas, fixam-se no Egito, onde são 
reduzidos à escravidão. Foi o único povo monoteísta da Antiguidade seu deus Javé outorgou 
a Moisés, líder do Êxodo (Fugas do Egito) às tábuas com o Decálogo (10 Mandamentos) no 
Monte Sinais. As 12 tribos hebraicas conquistam a Palestina sob o comando de Josué e após 
sua morte perdem a unidade, sendo governados por juízes (Gedeão, Jefté, Sansão, Samuel, 
etc.). Salomão (ergueu o Templo de Jerusalém, organizou o culto e as festas religiosas). Sob 
o sucesso, Robão, o reino se divide é o Cisma: - Reino de Israelvai ser destruído pelos 
assírios. 
- Reino de Judá que será escravizado e levado por Nabucodonosor à Mesopotâmia, onde 
permanecerão 50 anos, até ser libertado por Ciro, rei dos persas. 
Retornados à Palestina reorganizam-se, mas no ano 70 serão dispersos (Diáspora) no mundo 
pelo imperador romano Adriano. A religião judaica sobrevive até hoje. A reunião dos livros 
que descrevem todas estas histórias chama-se Bíblia. 
JESUS CRISTO nasceu entre os judeus, durante o domínio romano. 
 
25 
 
 
 
 
 
 
IV – Os PERSAS (Atual Irã): também formaram um imenso império, sob Ciro, Cambises e 
Dario. Cunharam moedas (dáricas), construíram estradas pavimentadas, inventaram os 
azulejos e aperfeiçoaram o sistema de correios. O sacerdote Zoroastro criou o Masdeísmo: 
religião que predizia a vinda de um Messias, a ressurreição dos mortos, um purgatório e um 
juízo final. 
 
V – Gutis, amoritas, hilitas, cassitas, mitanos, medas, líbios, núbios, cananeus, filisteus, 
amalecitas, edomitas, moabitas, arameus, árias, hindus, mongóis, chineses e japoneses 
foram outros tantos povos da Antiguidade. 
 
VI – No Sul da Europa, na Península Balcânica (banhada pelos mares Jônios, Egeu e 
Mediterrâneo) e na Península Itálica (circundada pelo Adriático, Jônio, Mediterrâneo e 
Tirreno), floresceram outras duas civilizações que são conhecidas pelo nome “clássicas”: a 
grega e a romana. 
 
Antes dos gregos surgirem, as ilhas do Mar Egeu era habitado pelos CRETENSES, 
com suas belas cidades de nossos (na ilha de Creta) e Tróia (no estreito que leva ao Mar 
Negro). 
Pelos anos 2.00 a.C., aqueus, eólios, jônios e dórios, sucessivamente, invadem a 
Península Balcânica formando os GREGOS, que se organizaram em várias “polis” (cidades-
reinos). Duas delas se projetarão: Esparta, preocupada com a disciplina militar, castigos 
corporais e exercícios físicos para formar bons guerreiros; Atenas, preocupada em formar 
bons cidadãos – um dos maiores privilégios sociais. Os atenienses aperfeiçoaram sua forma 
de governo em vários sistemas (Monarquia, Ar contado, Tirania) até chegarem à Democracia 
– uma exclusividade dos homens livres. O povo, os estrangeiros e escravos eram excluídos 
dela. Mesmo assim foram excepcionais: imaginaram seus deuses olímpicos (Zeus, Apolo, 
Afrodite, Hermes, etc.) como seres humanos, porém, imortais. Criaram as competições 
olímpicas entre as cidades, expandiram-se criando colônias por todo o Mediterrâneo, as 
crianças frequentavam escolas desde os 7 anos e aprendiam música, literatura, matemática, 
poesia, oratória, história, medicina e filosofia (Sócrates, Platão, Aristóteles. Adoravam 
Teatro, maravilhavam-se com a beleza estética. 
Os gregos foram atacados três vezes pelos persas e também guerrearam entre si, o 
que possibilitou sua conquista por Filipe da MACEDÔNIA, cujo filho, Alexandre Magno 
espalhou a cultura grega por todo o mundo, casando-a com a de outros povos: a isto se 
chamou “HELENISMO”. 
 
 
 
Gauleses, etruscos, italiotas e gregos ocupavam a Itália. As margens do Rio Tibre, os 
latinos fundaram ROMA (há a lenda de Rômulo e Remo), cuja evolução política apresentou 
três períodos: Realeza (com sete reis), República (marcada pelas conquistas militares na 
península e com Cartago) e Império (quando se apoderam de toda a bacia mediterrânea, 
Espanha, Gália e Bretanha). 
Lutas internas também ocorreram: a dos plebeus por igualdade de direitos e dos 
escravos por liberdade. 
Augusto, Tibério, Calígula, Nero, Marco Aurélio, Cômodo – foram alguns dos 
imperadores. Constantino mudou a capital para Constantinopla e Teodósio dividiu o império 
em duas partes: 
- Império Romano do Ocidente – capital: Roma (será invadida e dominada pelos 
bárbaros em 476); 
- Império Romano do Oriente ( ou Império Bizantino) – capital: Constantinopla (irá 
perdurar até 1453, quando cairá em poder dos turcos otomanos). 
O espírito enérgico e político romano orientaram-nos para a Política, o Direito, as 
Artes e as Letras. Não se destacaram nas ciências e na Filosofia. 
Em todas essas civilizações, predominou o modo de produção escravista. Os reis ou 
imperadores eram donos da força de trabalho (escravos), dos meios de produção (terras), 
dos instrumentos (ferramentas) e do produto do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
Os chamados “povos bárbaros” (visigodos, ostrogodos, vândalos, francos, hérulos, 
anglos, saxões, russos, checos, hunos, turcos, etc.) desintegraram o Império Romano do 
Ocidente, com seus movimentos migratórios da Ásia. Suas tribos fixam-se em várias regiões 
europeias formando reinos. São politeístas, mas muitos se convertem ao cristianismo. As 
tradições bárbaras mescladas aos costumes e sistema romano originam uma nova 
organização sócio-política-econômica na Europa: a IDADE FEUDAL. 
Feudo é a propriedade rural pertencente a um senhor (vassalo) por doação do rei 
(suserano), nele moram e trabalham os servos, produzindo tudo para a manutenção desse 
sistema administrativo chamado feudalismo, da hierarquia social e do grande poder espiritual 
da Igreja, que se organiza como instituição e chega a ser dona de 2/3 da Europa. O Papa é o 
sucessor de São Pedro. O clero rezava, pregava e copiava livros à mão nos mosteiros: uma 
grande empresa econômica e que preservou a cultura clássica. 
O poder real enfraqueceu senhores e cavaleiros nobres vestidos com armaduras de 
metal, escudo, lança e espada, guerreia e faz torneios. 
A economia baseia-se na agricultura e no comércio à base de troca. 
O IMPÉRIO BIZANTINO, sob o reinado de Justiniano, atinge o apogeu como centro 
econômico e cultural. 
 
 
Enquanto isso, em Meca, na Arábia, surge a religião muçulmana criada pelo profeta 
Mohamed, que conseguiu reunir religiosa e politicamente as guerreiras tribos beduínas. 
Através da “Guerra Santa”, estende-se pelo Oriente próximo, o Norte da África e até a 
Espanha, criando califados. Tonam-se inventores, divulgadores das artes, ciências, comércio 
e agricultura. 
Atendendo o apelo do Papa, os cristãos organizam expedições militares, as 
CRUZADAS, para a retomada dos lugares santos. Barões, reis (como Frederico Barba Roxa, 
Ricardo Coração de Leão e Felipe Augusto), cavaleiros, gente do povo e até crianças 
participam das oito expedições. Graças a elas renasce o comércio de produtos orientais. 
Gênova, Veneza, Florença, cidades italianas, praticamente controlam o Mediterrâneo, 
enquanto Bremen, Hamburgo e Lubeck dominam o Mar do Norte e o Báltico. 
Surgem feiras, confrarias, corporações de comerciantes e de ofícios, bancos, cheque, 
letras de câmbio e o capitalismo comercial. A nova classe burguesa faz-se poderosa e rica. 
Para derribar a nobreza feudal e tornarem-se senhoresabsolutistas, os reis fazem alianças 
com a burguesia, propiciando a formação de monarquias nacionais como o Sacro Império 
Romano-Germânico e as Monarquias Francesa e Inglesa. Os reis retomam sua força militar, 
controlam a justiça e a riqueza nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma guerra entre Inglaterra e França, por razões sucessórias, prolonga-se por 100 
anos (1337 – 1453) e dela participa a donzela-guerreira Joana d’Arc, que morreu queimada 
em Rouen, acusada de bruxaria pelos partidários ingleses. Entre 1455 e 85, as famílias 
Lancaster e York lutam pela coroa da Inglaterra e só terminam quando Henrique VII, um 
Tudor (descendente dos Lancaster) se casa com a herdeira dos York. 
As guerras desorganizaram a produção e provocaram crises de fome e epidemia 
como a peste negra, que matou 1/3 da população europeia. 
Em 1453 a célebre Constantinopla, ponto final das rotas das caravanas comerciais 
afro-orientais, é sitiada e conquistada barbaramente pelo sultão turco Mohamed II, 
muçulmano. O comércio no Mediterrâneo passa para suas mãos. A Idade Média se finda em 
1453. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
LINHA DO TEMPO 
 
 
PRÉ-HISTÓRIA - descoberta do fogo 
 - origem da agricultura 
 - descoberta dos metais 
 
 
4.000 a.C. origem da escrita. 
 
 - Civilizações: 
 Sumérios 
 Egípcios 
 Babilônios 
 Assírios 
 Hebreus (monoteísmo) 
 Fenícios 
 
 Persas 
 Hindus 
 Chineses 
 Japoneses 
 Cretenses 
 Gregos/Helenismo 
 Romanos 
 (outras...) 
 Invasões bárbaras na Europa 
 
 
476 Queda de Roma 
 
 Império Bizantino 
 Reinos Bárbaros / Feudalismo 
 Domínio da Igreja 
 Islamismo (Maomé) e Império Árabe 
 As Cruzadas 
 A Burguesia:- renascimento comercial e urbano. 
- corporações/ hansas/ feiras 
- Gênova, Veneza, Pisa /Lubeck, 
Hamburgo. 
- Capitalismo comercial. 
 Monarquias Nacionais 
 Guerra dos 100 anos 
 
 
 
1453 Queda de Constantinopla 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
ANTIGA 
CRISTO 
 
HISTÓRIA 
MEDIEVAL 
 
28 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
 
29 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
NAVEGAÇÕES: Os principais acontecimentos do início da Idade Moderna foram as viagens 
marítimas e o descobrimentos de novos continentes, graças ao invento da caravela, da 
bússola, do astrolábio, das armas de fogo. O príncipe D. Henrique fundara uma escola de 
navegantes em Sagres: os portugueses iniciaram a exploração do litoral africano, a 
escravidão negra e a descoberta do caminho marítimo para a Índia, realizada por Vasco da 
Gama. 
 Em 1492, Colombo (um genovês a serviço da Espanha) “descobriu” a América 
procurando chegar à Índia pelo ocidente, baseado no principio da esfericidade da Terra. 
Fernão de Magalhães (português à serviço da Espanha) iniciou a primeira viagem de 
circunavegação (1519/22), que foi completada por Sebastião Elcano. Ingleses, franceses e 
holandeses concorreram com os ibéricos na colonização do mundo desconhecido. 
 
RENASCIMENTO/HUMANISMO: O comércio, o crescimento das cidades, as navegações e 
o contato com regiões e povos distantes despertou novos sentimentos e ideias nos artistas, 
cientistas e pensadores europeus. Tal movimento foi chamado Renascimento e surgiu na 
Itália: valorizou a cultura clássica Greco-romana e buscou uma exaltação da razão, 
personalidade, otimismo e individualismo. Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Botticelli, 
Shakespeare, Velásquez, El Greco e Camões foram os grandes destaques, além de Kepler e 
Copérnico (Heliocentrismo). Newton e Galileu (descobriu os anéis de Saturno e as manchas 
do Sol). 
 O Humanismo foi essa valorização do homem tornando-o o centro de todas as coisas. 
No século XV, ocorreu também uma revolução profunda e radical na economia europeia, 
marcando o aparecimento do capitalismo e de companhias comerciais, do desenvolvimento 
do sistema bancário e do Mercantilismo: uma série de medidas onde cada país defendeu sua 
produção e seu comércio e assim, fortalecer o absolutismo real e a prosperidade do estado. 
 
ABSOLUTISMO: Denomina-se “absolutismo” o regime político no qual os reis e ministros 
tinham todos os poderes: decidiam sobre todos os assuntos. Nicolau Maquiavel, Thomas 
Hobbes e Jacques Bossuet procuraram explicar e justificar o sistema alegando que os reis 
governavam por “direito divino ” e só a Deus deviam prestar contas de seus atos. 
 
REFORMA: a Alemanha do Imperador Carlos V foi o palco de um grande movimento 
religioso-político-econômico que provocou uma divisão nos católicos europeus: a origem do 
Protestantismo (ou Reforma). O objetivo de seu líder, o padre Martinho Lutero, era 
restabelecer a simplicidade e pureza da fé cristã, rejeitando a tradição ensinada pela igreja, 
a imoralidade do clero, o comércio de coisas sagradas e indulgências (perdão dos pecados 
mediante pagamento). Excomungado pelo Papa e condenado pelo Imperador à fogueira, 
refugiou-se no castelo do Príncipe Frederico onde traduziu a Bíblia para o alemão, 
possibilitando a qualquer pessoa entender a palavra de Deus. Para ele a salvação estava na 
fé. 
O governo convocou as Diretas (assembleias) de Spira e Worms para discutir o 
assunto, finalmente a Paz de Augsburgo (1555) acabou com o movimento reformista na 
Alemanha, concedendo liberdade de culto. 
Os protestantes dividiram-se em várias seitas, até rivais. Na Alemanha, Suécia e 
Dinamarca predominou o Luteranismo, em Genebra (Suíça) nasceu o Calvinismo de João 
Calvino que alegava “só tem fé quem Deus predestinar a salvação”. Suas ideias difundem-se 
na Holanda, França e Escócia. Guerras de religião assolaram toda a Europa. Até Henrique 
VIII, rei da Inglaterra e “Defensor da Fé” rompeu com o Papa, pois lhe pedira o divórcio de 
Catarina de Aragão para desposar a amante Ana Bolena. Furioso pela negação, ele próprio se 
divorcia e responde à excomunhão criando o Anglicanismo. Fechou conventos, confiscou 
terras e tesouros, fez-se Papa na Inglaterra. 
 
CONTRARREFORMA: A Igreja contra-atacou a Reforma com a convocação do Concílio de 
Trento (1545) que corrigiu abusos nela existentes e se disciplinou. Crio seminários, o 
catecismo, reafirmou os seus dogmas, a autoridade papal, o culto aos santos e a Maria e o 
celibato (ausência de casamento do clero). Reorganizou a Inquisição (que queimava pessoas 
“demoníacas”). Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus – ordem jesuítica que 
recuperou o catolicismo em grande parte da Europa catequizou o Japão, a Índia e a América 
do Sul. 
 
30 
 
 
 
 
 
 
ILUMINISMO E DESPOTISMO ESCLARECIDO: Iniciado na Inglaterra (séc. XVII) e 
atingindo seu apogeu na França, no início da Idade Contemporânea, o Iluminismo foi o 
movimento intelectual que combateu o Absolutismo, a intolerância, a desigualdade social, a 
política mercantilista e defendia o predomínio da razão como cria da sabedoria. Filósofos 
como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e o economista Adam Smith defendiam o governo 
exercido pelo povo, a igualdade social, a liberdade de culto e de expressão, a liberdade 
econômica. 
 Para impedir desordens e revoluções dos descontentes, alguns governantes 
promoveram reformas em seus Estados, sem, contudo, destruir o Absolutismo - seus 
métodos ficaram conhecidos como “Despotismo Esclarecido”. Os principais déspotas foram 
Catarina II da Rússia, Frederico II da Prússia, José II da Áustria, Carlos III da Espanha e o 
português Marquês de Pombal. 
 
INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS: Após as tentativas de Sir Walter Raleigh 
fundar a colônia da Virginia, foram os peregrinos do navio Mayflower, fugidos das guerras 
religiosas, que deram início à colonização da América do Norte. Com o passar do tempo, 
forma 13 colônias, nas do Norte, predominou o comércio, a indústria artesanal e o trabalho 
assalariado. Nas do Sul, latifúndios (grandes propriedades), monoculturade algodão e 
escravagismo negro. Apesar dos monopólios e restrições comerciais, os colonos eram fiéis à 
Inglaterra. Porém, a elevação dos impostos, abusivamente e as doutrinas do Iluminismo 
despertam a consciência de libertação. A cidade de Filadélfia sedia dois congressos pela 
Independência, que é proclamada a 4 de julho de 1776. Lutam ainda 7 anos para 
conseguirem o reconhecimento inglês pelos “Estados Unidos da América”. Sua Constituição 
democrática, a primeira do mundo, saiu em 1787: Federalismo, 3 Poderes independentes, 
liberdade de religião, reunião, pensamento e associação – democracia, só para brancos, 
exclusão para negros e índios. George Washington foi eleito primeiro Presidente. 
 
REVOLUÇÃO FRANCESA: Em 1789, a França está arruinada por guerras, falências, 
desemprego, altíssimo custo de vida, total miséria e fome para 96% do povo, que é obrigado 
a sustentar o clero e a nobreza. O Absolutismo de Luís XVI se mantinha pela repressão e 
regras políticas. Inflamados por “liberdade, igualdade e fraternidade” o povo, manobrado 
pela burguesia, ataca e invade uma tenebrosa fortaleza – prisão onde apodreciam criminosos 
e adversários políticos: é o dia 14 de julho. A Revolução se alastra: invade, queima castelos, 
assalta cartórios, desaparece com títulos de propriedade ao som da “Marselhesa”. Uma 
Assembleia Constituinte aprova a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” e a 
Constituição de 1791. Os reis são guilhotinados, Danton, Marat e Robespierre agitam os 
partidos políticos com suas ideias e discursos. A guilhotina não para. Por fim, a burguesia 
abraça o Poder e Napoleão Bonaparte coroa-se Imperador. 
 
CONGRESSO DE VIENA E SANTA ALIANÇA: Notável administrador, Napoleão reergue a 
França, conquista, anexa, cria reinos, decreta o Bloqueio Continental para enfraquecer a 
Inglaterra. Amedrontadas, outras potências se coligam para derrotá-lo. Invade a Rússia e 
retorna vencido pelo inverno. Sofre invasão, abdica, foge do exílio de Elba e retoma o poder. 
É derrotado em Waterloo (Bélgica), abdica, tenta fugir e morre prisioneiro inglês na ilha de 
Santa Helena (1821). Reis e representantes das nações vitoriosas redefinem o mapa político 
europeu no Congresso de Viena e criam a Santa Aliança para reprimir qualquer movimento 
pelas liberdades. Em 1823, o presidente James Monroe dos Estados Unidos dizia considerar 
ato de agressão ao seu país qualquer tentativa de interferência europeia nos problemas 
americanos, era a DOUTRINA MONROE. 
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Ela eclodiu na Inglaterra, a partir de 1760. Indústria significa 
iniciativa, investimento, rapidez de produção, assiduidade de operários, o uso de máquinas 
movidas a energia (primeiro a vapor, depois elétrica). Exige fornecimento de matérias 
primas, aumento da população urbana, mercados consumidores, expansão do capitalismo. 
Significa também REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, onde se expandem lâmpada, telégrafo, 
fotografia, morto a explosão, petróleo, aço, ferro, rádio, avião, locomotiva, cimenta, etc.. 
 Organizam-se monopólios controlados por danos de capitais bancários. Os volumosos 
negócios transbordam dos países desenvolvidos para o NEOCOLONIALISMO da África e Ásia: 
esses continentes são divididos pelas potências e a America do Norte. 
 
 
 
 
 
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DOUTRINAS SOCIAIS: Enquanto isso, a péssima situação do operário (mal remunerado, 
sem moradia, sem direitos trabalhistas) preocupa alguns pensadores que conceberam 
algumas doutrinas sociais e econômicas. Dois deles, Karl Marx e Engels pregaram a união e 
luta armada dos trabalhadores contra o capitalismo, se quisessem cria uma sociedade sem 
injustiças, desigualdades e pobreza. A Igreja pedia reformas em bases cristãs. 
 
NACIONALISMO E UNIFICAÇÕES: Uma onde de movimentos rebenta em diferentes 
lugares da Europa no século XIX. Os povos buscam o direito de viver num território unificado 
por laços étnicos, linguísticos, culturais e, sobretudo independentes como Nação. Exemplo: A 
Itália achava-se fragmentada em diversos Estados desde a Idade Média, sua unificação foi 
um árduo trabalho do qual participaram o conde Camilo diCavour e o revolucionário José 
Garibaldi (que lutou aqui no Brasil na Guerra dos Farrapos). Na Alemanha, o primeiro passo 
foi dado pela criação do Zolverein união aduaneira que aboliu os impostos alfandegários, 
facilitando o intercâmbio entre os diversos Estados alemães. Foi o primeiro ministro Otto Von 
Bismarcko planejador e executor da unificação alemã, possibilitando a proclamação de 
Guilherme I (em 1871) como “Kaiser” do novo Império Alemão. 
 
1ª GUERRA MUNDIAL: No começo do século XX as relações entre as potências europeias 
não eram sinceras e cordiais, mas resultado de um trabalho que continham desconfianças, 
interesses econômicos e imperialistas. Havia um espírito de competição, orgulho nacional e 
rivalidades. Até que em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco 
Ferdinando, herdeiro do Império austro-húngaro, em Saravejo (Capital da Bósnia), deu início 
a 1ª Guerra Mundial: 1914 a 1918. Dois grupos, a Tríplice Aliança (Alemanha, Império 
Austro Húngaro, Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia) deixaram um saldo 
de 20 milhões de mortos e uma Alemanha vencida, extorquida e humilhada pelo tratado de 
Versalhes, outros tratados recaíram sobre os demais perdedores. 
 Por sugestão do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, criou-se a Liga das 
Nações, destinada a resolver, pacificamente, as questões internacionais. 
 
ENTRE GUERRA: A Primeira Guerra Mundial não solucionou problemas, apareceram outros, 
impérios caíram, repúblicas surgiram. 
 Ainda em 1917, na Rússia, uma revolução proletária derrubou o Czar Nicolau II e, 
sob a posterior liderança de Lênin, implantou o primeiro regime socialista do mundo e criou-
se a União das Repúblicas Soviéticas (1922) uma nova potência. 
 Na Europa surgem outros sistemas que defendem o poder total do Estado, um 
nacionalismo agressivo e expansionista, como o Fascismo, na Itália e o Nazismo na 
Alemanha, que abandonaram os ideais liberais e democráticos. Benito Mussolini, o “Duce”, 
Adolf Hitler, o “Fuhrer” e o poderio militar do Japão na Ásia, aliados à crise econômica 
mundial de 1929, prepararam os caminhos para outro confronto mundial. 
 
 
 
2ª GUERRA MUNDIAL: A política Imperialista do EIXO (Alemanha, Itália e Japão) entrou 
em choques com os interesses dos ALIADOS (Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos). O 
inconformismo e ódios da Alemanha com a perda de territórios impostos no Tratado de 
Versalhes fez Hitler iniciar reconquistas, invadindo a Polônia em 1 de setembro de 1939. 
Estava iniciando outro conflito mundial. A arte de matar, dominar, controlar e exterminar foi 
aperfeiçoada, ataques e contra-ataques, bombardeamentos, assaltos, fome, miséria, 
destruição, ruínas. Milhares de judeus sofreram horrores dos campos de concentração, das 
câmaras de gás, das experiências científicas, etc.. Duas bombas atômicas atiradas, sobre 
civis em Hiroshima e Nagasaki. Milhões de mortos e vitória dos Aliados. 
 Até o Brasil foi envolvido no conflito, enviando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) 
para lutar na Itália. Os “pracinhas” lá caídos descansam no cemitério de Pistóia. Outros, no 
mausoléu no Rio de Janeiro. 
 Finda a guerra com a derrota dos regimes totalitários, cria-se a ONU (Organização 
das Nações Unidas), com o objetivo de manter a paz mundial, fomentar as amizades e 
cooperações internacionais buscando soluções para os problemas humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATUALIDADE: A supremacia internacional passar a ser disputada por um conflito ideológico 
entre Socialismo e Capitalismo, entre a URSS e os Estados Unidos, uma “Guerra Fria”. Outra 
marca significativa da nova mudança internacional é a luta pela independência nas colônias 
afro asiática e o surgimento de novas nações. Esses países não desenvolvidos costumam ser 
designados

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