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1 EXAME FÍSICO, CITOLOGIA E COLPOSCOPIA

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TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
1. EXAME FÍSICO, 
CITOLOGIA E 
COLPOSCOPIA 
a) Exame de Vulva 
 
- a vulva é delimitada superiormente pelo monte de 
púbis (monte de Vênus), lateralmente pelas comissuras 
inguinocrurais e inferiormente pela parte posterior que 
é a comissura posterior 
- qualquer lesão nesse local delimitado pela região da 
vulva deve ser descrita 
 
 
 
 
- nas regiões a 5h e a 7h da vulva a mulher possui as 
glândulas de Bartolin, cuja função é a lubrificação da 
mulher e quando entopem causam uma patologia 
importante, denominada Bartolinite > podem se 
apresentam como nodulações dolorosas no vestíbulo da 
vagina 
 
 
 
 
- obs: em mulheres que não tiveram relações sexuais o 
vestíbulo da vagina é menor devido à presença do 
hímen, por vezes, pode não ter diâmetro suficiente para 
passagem do espéculo pelo vestíbulo da vagina 
- obs: em mulheres que já tiveram relação sexual há os 
restos himenais 
- obs: em mulheres que já tiveram um parto vaginal há 
as carcúnculas himenais, que são resquícios do hímen 
> o que descrever no exame da vulva? 
> lesões 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
 
A. Lesão encontrada em região de fúrcula e 
períneo, lesão com aproximadamente 3 a 4cm 
em espelho, regular, descamante 
B. Lesão vermelha, irregular, com bordas 
rendadas, localizada em pequeno lábio 
esquerdo 
 
D. Câncer de vulva – lesão em alto relevo, 
avermelhada, localizada em pequeno lábio 
esquerdo 
 
b) Roturas perineais 
- muito frequentes em vitimização sexual e em 
obstetrícia em partos vaginais 
 
- no Grau 2 haverá rompimento principalmente 
até o músculo bulbo esponjoso 
 
c) Exames dos órgãos internos – vagina 
1. exame especular: exame para avaliação da vagina é 
denominado 
- utiliza-se espéculo para sua realização, que deve ser 
introduzido e aberto no interior da vagina para que ela e 
o colo do útero possam ser visualizados e avaliados 
- exame de vagina e de colo de útero 
 
- a borboleta do espéculo sempre deve estar voltada 
para baixo 
- o espéculo deve ser introduzido em 45º ou com o eixo 
do espéculo paralelo ao eixo vaginal 
- após a introdução, o espéculo deve ser vagarosamente 
girado até o fundo da vagina 
- o espéculo deve ser inserido totalmente na vagina 
- quando se coloca o espéculo, deve-se afastar bem os 
pequenos lábios para que eles não entrem juntamente 
ao espéculo e sejam lesados 
- uma vez já inserido o espéculo, pode-se girar a 
borboletinha para abrir o espéculo 
 
- essa é a visão encontrada: vagina e colo uterino 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
 
 
> para descrever lesões (na vagina agora) 
 
- descrever localização, lesão verrugosa, 
esbranquiçada, sugestiva de condiloma 
 
- Obs: o colo uterino também é dividido em horas 
2. toque vaginal: 
 
- não é um exame que se faz para todas as pacientes 
- trata-se de um exame limitado a pacientes que 
possuem queixas de dores em relações sexuais, de 
massas pélvicas 
- faz-se um “revólver” com os dedos da mão direita, 
usando dedo indicador e médio 
- com os dedos polegar e indicador da mão esquerda 
abre-se os pequenos lábios 
- em seguida deve-se introduzir os dedos indicador e 
médio da mão direita e tentar mobilizá-los para mover o 
colo do útero, perceber se há alguma massa palpável ou 
alguma lesão vaginal ao redor 
- para avaliar o tamanho do útero e dos ovários e 
perceber massas palpáveis: uma das mãos deve ficar 
sobre o abdome da paciente (denominado toque 
bimanual) 
- deve-se palpar o fundo do útero com uma das mãos e 
com a outra mão tentar mobilizar o colo uterino 
- deve-se palpar ainda região de bexiga e de reto 
 
 
 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
d) Exames complementares: 
I) Exame a fresco 
- exame do conteúdo vaginal utilizando um microscópio 
e passando o conteúdo em uma lâmina (colhe com uma 
espátula) 
 
- há vários tipos de secreções vaginais, as 3 principais 
são: 
 i. conteúdo de aspecto de leite talhado, com 
grumos, esbranquiçado – característico de candidíase, 
que pode dar prurido, inflamação, disúria, conteúdo 
inodoro 
 ii. conteúdo esverdeado, bolhoso – sugestivo de 
tricomoníase, que pode dar prurido, ardência, disúria, 
com odor fétido 
 iii. conteúdo acinzentado, bolhoso, - 
característico da vaginose bacteriana (gardinerela), que 
pode dar prurido, pode ter odor ruim 
>> obs: candidíase e gardinerela não são transmissíveis 
sexualmente, são causadas por agentes normais da 
vagina da mulher; a candidíase ocorre quando há 
aumento exponencial da quantidade de fungos (Candida) 
ou de bactérias (Gardinerela – 20 a 30% das mulheres 
possuem a bactéria na FN) na vagina feminina 
>> tricomoníase é uma doença sexualmente 
transmissível – é necessário que sejam a paciente e o 
parceiro tratados 
- produção da lâmina e visualização no microscópio: 
 
 
 
- o reagente utilizado para avaliação da gardinerela é a 
tintura de gram > são encontradas clue cells, que 
possuem vários “pontinhos” ao seu redor, que tratam-se 
das inclusões bacterianas na membrana da célula 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
- o reagente utilizado para avaliação da candidíase é o 
KOH > são utilizados para lisar as hifas e permitir 
visualização dos fungos – aparência de fios de cabelos 
na lâmina evidencia os fungos 
 
- o reagente utilizado para avaliação da tricomoníase é o 
soro fisiológico > as pequenas elipses evidenciam os 
trichomonas 
II) Papanicolau (coleta de citologia oncológica) 
- única função do PPN: rastreio de CA de colo de útero; 
não tem função de evidenciar DST’s 
- tentativa de diminuir a mortalidade por CA colo uterino 
- quando há encontro de outras doenças no exame, são 
apenas achados de exames por consequência do PPN, 
mas não é o objetivo primário 
- quando a mulher apresenta prurido e secreções 
anormais vaginais é contraindicado a coleta do PPN >> o 
ideal é colher o exame a fresco, analisar, tratar a 
paciente e depois ela retornar para colher o PPN 
 
 
 
- utilizada a espátula de ayre, que possui duas partes 
 
- após realizar a abertura do canal vaginal com o 
espéculo, insere-se a espátula de ayre com a parte que 
se parece com uma lixa de unha e deve-se raspar o 
conteúdo próximo ao colo do útero na parede vaginal e 
raspar o conteúdo em uma lâmina de vidro (de cima pra 
baixo) 
- na segunda parte do exame deve-se utilizar a parte 
parecida com um coração, aloja-se a espátula e deve-se 
rodá-la 360º, em seguida, deve-se raspar o conteúdo em 
uma lâmina de vidro em direção latero-lateral 
- realizar descarte da espátula 
- em seguida, inserir a escovinha no introito do colo do 
útero e rodá-la 360º, em seguida, raspar o conteúdo em 
uma lâmina de vidro, rodando a escovinha pela lâmina 
III) Colposcopia 
 
- Realizado quando há alterações no PPN 
>> em áreas normais: marrom 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
>> em áreas anormais: mais amarelado 
e) Laudos de citologia (PPN) 
 
I) ASC-US (células escamosas): probabilidade 
de CA colo útero de 1/1000, sugere HPV, mas 
não confirma 
o Chances baixar de ser HPC, MS 
recomenda repetir o exame 
o Não indicado realizar colposcopia logo 
em seguida 
II) ASC-H (células escamosas): risco baixo de 
CA, de 1 a 3% de probabilidade de que a 
mulher tenha câncer 
o Não se pode arriscar com essa mulher, 
deve-se realizar já a colposcopia 
III) CGA: pode aparecer no laudo como Células 
de significado atípico e indeterminado 
possivelmente não neoplásicas do tipo 
glandular: probabilidade de 1 a 8% de câncer 
uterino 
o Deve ser realizada a colposcopia 
o O CGA demonstra alteração celular nas 
células da escovinha 
o Se houver lesão na colposcopia – 
realiza-se uma biópsia 
o Em casos de colposcopia normal: 
 Investigar o canal do colo 
uterino > inserção de cureta e 
raspagem de conteúdo do colo 
uterino >> para qualquer idade 
 US vaginal se paciente tiver 
mais 35a >> avaliação da 
cavidade endometrial por riscode CA de cavidade endometrial 
IV) LIEBG: conhecido também como NIC I (mais 
utilizado na biópsia) > risco de CA de 3/1000 
o Deve-se repetir o PPN 
V) LIEAG: Risco de 1 a 3% de CA de colo uterino, 
risco baixo 
VI) CARCINOMA: risco de CA de 70% 
 
f) Laudos das biópsias 
 
 As biópsias são guiadas pela colposcopia 
I) NIC 1: comprovação de que a paciente 
possui HPV – 1% chance de lesão evoluir 
para CA; 70% dos casos a lesão some 
sozinha 
o Mulher deve ser acompanhada 
o >25a: PPN + colposcopia de 6 em 6 
meses durante 2 anos >> se lesão 
persistir, deve ser removida por 
cauterização ou remoção de parte do 
colo do útero com bisturi elétrico ou 
com laser 
o Se entre esses 6 em 6 meses, alguma 
vez a lesão evoluir, deve ser retirada já 
o Só não seguir durante os 2 anos se, 
durante esse acompanhamento, 2 
exames consecutivos o PPN e a 
colposcopia estiverem normais >> 
paciente volta em 3 anos para colher o 
PPN normalmente 
o <25a: PPN + colpocopia de 6 em 6 meses 
até que a paciente complete 25a 
o Se normal em 2 exames consecutivos, 
paciente recebe alta de 
acompanhamento e ela retorna com 
25a 
o Se lesão evoluir para graus maiores, 
deve ser retirada, mesmo em <25ª 
II) CARCINOMA IN SITU e sinônimos: pré CA 
risco de evoluir pra CA é 1/10 
o Lesão não pode ser cauterizada 
III) CARCINOMA INVASOR:

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