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Sangramento Uterino 
Anormal
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
ESCOLA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE 
CIRURGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA E 
PROPEDÊUTICA
Disciplina: CGP016 - Internato Ambulatorial e 
Hospitalar em Ginecologia e Obstetrícia 
Preceptora: Marcella Tropia 
Discente: Kenya Menezes Brasileiro
Sumário
Introdução
> Definição 
Diagnóstico
> Anamnese 
> Exame físico
Etiologias
> PALM COEIN
> SUA ≠ SUD
Tratamento
> Causas estruturais 
> Causas não estruturais 
> SUA agudo
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Indrodução
Definição 
● O sangramento uterino anormal (SUA) é um distúrbio agudo ou crônico em 
que um ou mais dos parâmetros do sangramento uterino normal está 
alterado: 
○ quantidade, 
○ duração, 
○ frequência.
● Apresenta repercussões físicas, emocionais, sociais e materiais na 
qualidade de vida da mulher, que podem ocorrer isoladamente ou em 
combinação com outros sintomas.
● Afeta até 40% das mulheres no mundo, impacta negativamente sobre a 
qualidade de vida das mulheres, sendo a vida social e os relacionamentos 
prejudicados em quase dois terços dos casos.
Definição 
● Duração > 8 dias
● Frequência < 24 dias
● Volume que interfere na 
qualidade de vida física, social, 
emocional e/ou material do 
paciente.
SUA
Termos não utilizados — Há consenso de que alguns termos 
tradicionais devem ser abandonados por serem confusos e/ou mal 
definidos. Esses termos incluem: menorragia, metrorragia, 
polimenorreia, hipermenorreia, oligomenorreia e sangramento 
uterino disfuncional.
Etiologias 
Classificações 
Sangramento genital
Menstruação Sangramento anormal 
Disfuncional 
(diagnóstico de exclusão)
Orgânico 
SUA ≠ SUD
SUD (Sangramento Uterino Disfuncional) - ação anormal hormonal no 
endométrio ⇨ diagnóstico de exclusão
- Ocorre nos extremos da vida reprodutiva 
- Aproximadamente 20% das pacientes são adolescentes nos 2 
primeiros anos após a menarca 
- 50% dos casos situam-se entre 40 e 50 anos, proximo ao periodo 
de menopausa.
Etiologias 
Etiologias SUA
Causas estruturais - PALM Causas não estruturais - COEIN 
Pólipos
Adenomiose
Leiomioma
Malignidade ou lesões precursoras 
Coagulopatias 
Ovulopatias 
Endométrio (ex endometrites 
decorrentes de DIP) 
Iatrogênicas (ex sangramento 
causado por DIU)
Não classificadas (ex sangramento 
causado por alteração mulleriana)
Diagnóstico
Anamnese e exame físico 
> Anamnese
● Historia menstrual (atrasos? Ciclicidade?)
● Uso de medicações
● Doenças associadas (coagulopatias?)
● Última colpocitologia
> Exame físico
● Mamas (galactorreia?
● Vulva (úlceras?)
● Vagina (lacerações? Corpo estranho?
● Colo (lesões?)
● Ânus? uretra ?
● Toque bimanual (volume uterino/ anexos)
● Insp. geral (obesidade? Hiperandrogenismo: fáscies 
típicas? 
● Sinais vitais/ nível de consciência → avaliação da 
estabilidade hemodinâmica 
Exames complementares 
> Principais 
● Hemograma completo
● Beta- hCG
● Ultrassonografia transvaginal 
● Colpocitologia 
● Coagulograma (PTT, TAP, Fator VIII)
● TSH/ Prolactina
● Histeroscopia com biópsia 
Propedêutica 
1) Origem - exame especular 
2) Idade - Causas por faixa etária
Neonatal Infancia Menacme Menopausa 
Privação do estrogênio 
materno
Corpo estranho 
Infecção 
Abuso sexual 
Sarcoma botríoide 
Puberdade precoce 
Tumor ovariano 
Gravidez
Doenças sistêmicas 
Anovulação 
Alterações estruturais 
(Ex miomas, CA, 
pólipos)
Uso de 
anticoncepcionais 
Desordens 
hematologicas
Atrofia endometrial 
Terapia de reposição 
hormonal 
Câncer de endometrio 
3) Sexualemnte ativa - gestação, abortamento.
4) Momento do sangramento 
5) Doença sistêmica 
Tratamento
Tratamento - Pólipos (PALM)
● Pólipos são projeções glandulares e estromais (lesões em 
relevo na cavidade uterina)
○ Características benignas e baixo potencial de 
malignização (1% com variação de 0,5% a 3%)
● Clínica 
○ Sinusorragia (pólipos cervicais) + dismenorreia 
secundária leve (se pólipos mais volumosos).
● Diagnóstico 
○ USG/ Histerossonografia 
○ Definitivo: Histeroscopia 
● Tratamento 
○ Ressecção Histeroscópica = Polipectomia histeroscópica 
○ Pólipos < 1,5 cm na menacme e s/fator de risco para CE 
=> CD: expectante é aceitável 
Tratamento - Adenomiomas (PALM)
● Adenomiose → tecido heterotópico endometrial (glandular e estroma) 
na intimidade do miométrio
● Clinica: Aumento do fluxo, dismenorreia, amoleciemnto e aumento 
uterino, dispareunia e dor pélvica crônica. 
● Classificação:
○ Focal (conjunto focal circunscrito) - Ocorre junto com a 
dismenorréia 
○ Difusa (distribuição por todo o miométrio) - Mais comum 
● Tratamento:
○ Sem desejo de gestação atual: SIU de P4
○ Inférteis: análogos de GnRH ou SIU DE P4 por 6 meses. 
○ Prole constituida: histerectomia 
Tratamento - Leiomiomas (PALM)
● Leiomiomas são tumores benignos formados por fibras musculares 
lisas do útero + estroma de tecido conjuntivo em proporções variáveis 
● Classificação: 
Tratamento - Leiomiomas (PALM)
● Clínica: 
Tratamento - Leiomiomas (PALM)
● Conduta expectante: mulheres assintomática ou tumores pequenos na 
perimenopausa 
● Medicamentos: ACO, DIU hormonal, AINE, analógos de GnRh
○ Melhora de anemia e redução do tumor 
○ Indicada Risco cirúrgico proibitivo 
● Miomectomía histeroscópica: deseja engravidar + mioma submucoso 
● Miomectomia laparoscopica/ laparotomica: desejo de engravidar + 
mioma subseroso 
● Embolização de arteria uterina: sintomáticas + múltiplos miomas não 
pediculados + desejo de preservar o útero 
● Histerectomia: prole constituida + sintomas importantes 
○ Via vaginal se útero < 300 cm3 
Tratamento - Malignidades (PALM)
● Tratamento: As alterações 
neoplásicas e pré-neoplásicas do 
endométrio têm grande 
importância como diagnóstico 
diferencial, porém têm conduta 
particularizada
Fatores de risco para câncer de 
endométrio
Tratamento - COEIN
> Hormonal:
● Contraceptivos combinados contendo estrogênio e progestagênio:
○ Reduzem a perda sanguínea menstrual em 35% a 72%, sendo uma 
opção terapêutica para a maioria das causas de SUA sem 
alteração estrutural. 
○ A formulação contendo dienogeste associado ao valerato de 
estradiol mostrou redução do sangramento menstrual, tendo sua 
indicação para essa finalidade
● Progestagênios:
○ Seu uso é particularmente relevante para as que apresentam 
contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. 
○ Há diferentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e 
doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou via 
intrauterina. 
Tratamento - COEIN
> Não hormonal:
● Antifibrinolíticos ou de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE).
○ Está particularmente indicado para mulheres que não desejam ou 
que tenham contraindicação ao uso de hormônios, além de 
mulheres com desejo de gestação. 
○ O ácido tranexâmico (Lysteda: 1,3 g 3 vezes ao dia por até 5 dias 
durante a menstruação mensal) : → Contraindicado em HPP de 
tromboembolismo e de insuficiência renal. 
○ Ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas ou Ibuprofeno 600 mg a 
800 mg de 8/8 horas (AINE) → Usado durante a menstruação e 
apresenta o benefício da redução da dismenorreia. 
> Cirurgico:
● Indicado quando há falha do tratamento clínico. Ex. ablação do 
endométrio e a histerectomia.
Tratamento - SUA agudo 
Tratamento medicamentoso
Referências 
● UPTODATE (comp.). Abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age 
patients: Terminology, evaluation, and approach to diagnosis. Disponível em: 
https://www.uptodate.com/contents/abnormal-uterine-bleeding-in-nonpregnant-r
eproductive-age-patients-terminology-evaluation-and-approach-to-diagnosis?se
arch=sangramento%20uterino%20anormal&source=search_result&selectedTitle=1~1
50&usage_type=default&display_rank=1#. Acesso em: 22 jul. 2023.
● FEBRASGO (comp.). Sangramento uterino anormal. Disponível em: 
file:///C:/Users/kenya/Desktop/n42---G---Sangramento-uterino-anormal.pdf. 
Acesso em: 22 jul. 2023.

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